domingo, 30 de junho de 2013

227-Greves ou boatos?

O que significaria a greve de 11 de julho?

As centrais sindicais já anunciaram que a greve geral, marcada para o dia 1º de julho, nada tem a ver com as suas programações e que essa greve não passa de um boato. Entretanto, com o objetivo de reafirmar suas bandeiras, a classe trabalhadora, através de seus sindicatos e centrais, bem como os movimentos sociais, convoca para o dia 11 de Julho um Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações. Dentre as bandeiras que serão balançadas está a luta pelos 10% do PIB para a saúde; 10% do PIB para educação; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem prejuízo para os salários; valorização das aposentadorias; transporte público de qualidade; reforma agrária; mudanças nos leilões do petróleo; rejeição do PL 4330 que escancara a terceirização; plebiscito popular sobre a reforma política, reforma urbana e democratização dos meios de comunicação. Esses itens representam as falhas do próprio governo do Partido dos Trabalhadores, pasmem! Assim como a presidente anunciou em seu discurso, que "os anseios das ruas eram os mesmos do seu governo". Esse governo, que ainda anseia por mudanças, governa o país há dez anos! Estranho, não? As centrais sindicais, que estavam no anonimato há um decênio, do nada resolvem sair do armário direto para as ruas, puxando uma greve geral dos trabalhadores. Se já estava difícil entender o porquê das manifestações de protestos em todo o país, como explicar agora que o balaio de gatos ficou maior. A anarquia é total,  quanto mais complicado melhor. Sindicatos petistas protestam contra o governo petista. Algo inédito na história do PT. Haja criatividade! Mas não é só isso. O que, realmente, haveria por trás disso tudo? 

Celso Pereira Lara


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