O que significaria a
greve de 11 de julho?
As centrais sindicais já
anunciaram que a greve geral, marcada para o dia 1º de julho, nada tem a ver
com as suas programações e que essa greve não passa de um boato. Entretanto,
com o objetivo de reafirmar suas bandeiras, a classe trabalhadora, através de
seus sindicatos e centrais, bem como os movimentos sociais, convoca para o dia
11 de Julho um Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações. Dentre as
bandeiras que serão balançadas está a luta pelos 10% do PIB para a saúde; 10%
do PIB para educação; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem
prejuízo para os salários; valorização das aposentadorias; transporte público
de qualidade; reforma agrária; mudanças nos leilões do petróleo; rejeição do PL
4330 que escancara a terceirização; plebiscito popular sobre a reforma
política, reforma urbana e democratização dos meios de comunicação. Esses itens
representam as falhas do próprio governo do Partido dos Trabalhadores, pasmem!
Assim como a presidente anunciou em seu discurso, que "os anseios das ruas
eram os mesmos do seu governo". Esse governo, que ainda anseia por
mudanças, governa o país há dez anos! Estranho, não? As centrais sindicais, que
estavam no anonimato há um decênio, do nada resolvem sair do armário direto
para as ruas, puxando uma greve geral dos trabalhadores. Se já estava difícil
entender o porquê das manifestações de protestos em todo o país, como explicar
agora que o balaio de gatos ficou maior. A anarquia é total, quanto mais complicado melhor. Sindicatos
petistas protestam contra o governo petista. Algo inédito na história do PT.
Haja criatividade! Mas não é só isso. O que, realmente, haveria por trás disso
tudo?
Celso Pereira Lara
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