quinta-feira, 29 de novembro de 2012

129-Cadê a transparência do governo?

O governo não sabe quem indicou 
a ex-chefe de gabinete!
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Quer dizer que não foi ninguém que indicou a Rosemary, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, para ocupar o cargo no governo! Então, ela caiu de paraquedas. Talvez tenha sido o... ou... não, restou comprovado que não foi ninguém. E o governo ainda cria o 39º ministério com 66 cargos em comissão e acaba de criar também 90 cargos de confiança no Planalto, com o principal objetivo de fortalecer a estrutura presidencial. É possível que ninguém indique ninguém para ocupar os novos cargos. Não sei de nada, não vi nada. Cadê a transparência? As indicações políticas, para os cargos de confiança, têm que ser registradas em Ata e devidamente guardadas na Câmara. Esse governo criou a Lei de Transparência para os servidores públicos, mas não é transparente em suas atitudes. Bom exemplo a ser seguido! Por que não se cria um projeto de lei em que as nomeações de funcionários, concursados ou não, tenham que ser publicadas em Diário Oficial, obrigatoriamente com os nomes de quem indicou? Isso, sim, é transparência. Porque, quando acontecer outro caso desses, não haverá necessidade de investigações ou ilações. A lei de transparência só serve para mostrar, à sociedade, os salários dos funcionários de carreira e criar dificuldades no momento da negociação salarial. E isso foi intencional. Entretanto, exigir transparência dos outros é uma coisa; mostrar-se transparente é outra. A nomeação para cargos de confiança no governo não pode ser mais sigilosa. Há que se cobrar responsabilidade pela indicação. A propósito, tratando-se de transparência, e os casos de nepotismo no governo, quando serão investigados?

Celso Pereira Lara



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