Quer dizer que não foi ninguém que indicou a Rosemary,
ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, para ocupar o
cargo no governo! Então, ela caiu de paraquedas. Talvez tenha sido o... ou... não,
restou comprovado que não foi ninguém. E o governo ainda cria o 39º ministério
com 66 cargos em comissão e acaba de criar também 90 cargos de confiança no
Planalto, com o principal objetivo de fortalecer a estrutura presidencial. É
possível que ninguém indique ninguém para ocupar os novos cargos. Não sei de
nada, não vi nada. Cadê a transparência? As indicações políticas, para os
cargos de confiança, têm que ser registradas em Ata e devidamente guardadas na
Câmara. Esse governo criou a Lei de Transparência para os servidores públicos,
mas não é transparente em suas atitudes. Bom exemplo a ser seguido! Por que não
se cria um projeto de lei em que as nomeações de funcionários, concursados ou
não, tenham que ser publicadas em Diário Oficial, obrigatoriamente com os nomes
de quem indicou? Isso, sim, é transparência. Porque, quando acontecer outro
caso desses, não haverá necessidade de investigações ou ilações. A lei de
transparência só serve para mostrar, à sociedade, os salários dos funcionários
de carreira e criar dificuldades no momento da negociação salarial. E isso foi
intencional. Entretanto, exigir transparência dos outros é uma coisa;
mostrar-se transparente é outra. A nomeação para cargos de confiança no governo
não pode ser mais sigilosa. Há que se cobrar responsabilidade pela indicação. A
propósito, tratando-se de transparência, e os casos de nepotismo no governo,
quando serão investigados?
Celso Pereira Lara
Celso Pereira Lara
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