Ainda nem terminou o julgamento do mensalão petista, as
armas já se voltam em direção ao mensalão tucano, do governo do PSDB de
Fernando Henrique. E não é para menos, pois o clima é favorável a que se dê
continuidade e visibilidade a esse tipo de julgamento, atendendo ao clamor da
sociedade por justiça. À medida que novas denúncias aparecem, aumenta o número
de pedido de proteção à vida. É caso do advogado Miraglia que, após peticionar
ao Supremo para que estabeleça a conexão entre o caso conhecido como ‘lista de
Furnas’ e o ‘mensalão tucano’, pediu proteção à sua vida e a de seu cliente,
Nilton. O fato da ‘lista de Furnas’, contido no inquérito 3530 do STF, acusa
tucanos de peso, entre eles Azeredo, Clesio e Walfrido, de crimes como
assassinato, explosões, incêndios, perseguições e até o suborno de magistrados
da própria Corte Suprema. A compra de votos, no caso, seria o menor dos pecados
cometidos pela quadrilha mineira. Miraglia também disse que fitas transcritas
do depoimento de outro advogado,  Engler,
“comprovam o esquema montado para abafar o mensalão mineiro", na tentativa
de calar o denunciante do mensalão tucano, Nilton Monteiro. Segundo Miraglia,
Minas está em polvorosa, porque a AP 536, após a juntada do inquérito 3530,
transforma-se em um vendaval, capaz de revelar em detalhes toda a corrupção e
demais crimes cometidos pelo alto escalão da República, na época do governo do
presidente Fernando Henrique Cardoso. Além de tudo, Valério ainda tem muitas revelações a fazer, pois ele também está envolvido nesse esquema.
Celso Pereira Lara
Celso Pereira Lara
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