domingo, 25 de novembro de 2012

126-Cargos de confiança no governo


A mudança se faz necessária para garantia da democracia

A democracia no Brasil apresenta uma grande falha ao selecionar e aprovar os detentores de cargos de confiança no governo. Não basta a indicação de um político, de um ministro ou mesmo do presidente, para que o indicado seja sabatinado no Congresso, numa aprovação formal. Há necessidade de criação de um filtro muito maior, isento de qualquer tipo de intervenção política ou até mesmo presidencial. Por que não se cria um SNI nesta democracia? Quem não deve, não teme. Qual seria o problema? Problema maior é o que vem acontecendo, em sequência, em nome de uma democracia que já ficou totalmente desmoralizada. A nossa democracia, além de preservar a liberdade, deveria ser resguardada dos princípios morais e éticos, e não deixar acontecer essa bagunça governamental, movida a orgias, com saques aos cofres públicos ou qualquer tipo de corrupção nos bastidores do governo e no Planalto. Não parece que o PT fez parte da luta contra o governo da ditadura. Ou será que a luta para conquistar a democracia era justamente para isso: assaltar os recursos do Tesouro Nacional, repartindo-os democraticamente entre a quadrilha? Não há outra explicação. Corrupção e tráfico de influência no governo deveriam ser tratados como crime hediondo. Esse seria um ótimo tratamento para esses tipos de crime. Basta criar uma PEC e submetê-la à aprovação do Congresso. Epa, aprovação do Congresso! É notório o aparecimento de escândalos nos governos, a partir do mandato de Collor. O que deveria servir de mau exemplo e motivo para as devidas correções acabou servindo de base para novas investidas no sistema de corrupção. E o fato de não haver mudança de governo, o ambiente fica ainda mais favorável à prática desses crimes, com tendência a aumentar. Por isso, os esquemas fraudulentos surgem a todo instante nos noticiários e parece que a população já está acostumada com tudo isso. É tudo normal. Deixa quieto!

Celso Pereira Lara

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