terça-feira, 23 de dezembro de 2014
domingo, 21 de dezembro de 2014
395-O desembargo a Cuba
Raul Castro pretende manter o comunismo em Cuba, mesmo
aceitando ajuda dos yankees, através da abertura do embargo econômico proposta
por Obama. Trata-se de ajuda oferecida pelo governo americano, principal rival
do governo cubano.
A manutenção da forma
de governo em Cuba é algo inegociável, pelo menos é o que se sabe de seus ditadores.
Governo que tem em essência o comunismo, fruto da revolução de 1959, liderada
por Fidel Castro, não deve ser extinto tão facilmente pelos americanos, os
quais determinaram o bloqueio econômico desde 1962. 
Por que, então, o
ditador cubano não foi capaz de recusar categoricamente a ajuda que seu rival tem
a propor: o desembargo econômico? Ao aceitar, fica claro que o comunismo não
subsiste sozinho. Ele não prospera, sucumbe ao longo do tempo, conforme Rússia
e China. Na realidade, Cuba tem sobrevivido a duras penas com ajuda dos países
socialistas e capitalistas, principalmente os da América Latina. Um grande
exemplo de país que se preocupa com a ditadura cubana é o Brasil, através da realização
de grandes obras de retorno financeiro para a ilha do Caribe. A isso, o Brasil
chama de investimentos no exterior.  
Mesmo que haja a retomada
das relações diplomáticas com os Estados Unidos, Cuba não renunciará ao comunismo,
que foi conquistado com muitas mortes. Raul Castro deixou claro: "Dá mesma
forma que nunca propusemos aos EUA para que mudem seu sistema político, exigimos
respeito em relação ao nosso". Castro aceita encerrar o embargo econômico
norte-americano que perdura há mais de 50 anos, mas não abre mão de sua
ideologia, razão de viver dos tiranos de Cuba. Assim, teremos o surgimento do
novo socialismo-capitalista-comunista em Cuba. Coisas do gênero só podem acontecer
naquela ilha. 
No regime comunista não pode
haver prosperidade do povo, porque o governo é o maior provedor, o que torna a
população totalmente dependente. O restabelecimento das relações diplomáticas,
por mais que possam parecer eleitoreiras, tem um caráter humanitário,
considerando que grande parte da população do Caribe passa necessidades. 
No caso de haver
acerto na diplomacia, a chance de o povo gostar do formato capitalista do
governo americano é muito grande, e isso poderia levar os cubanos, em pouco
tempo, a se rebelarem contra o governo do ditador Raul Castro, provocando manifestações
de rua e causando desestabilização, devido aos clamores pelo fim do comunismo
em Cuba. 
Daí a importância de
Obama tentar costurar a diplomacia na ilha - quem sabe, dotado de boas
intenções -, para que, através de uma nova revolução, possa transformar Cuba num país de regime democrático e próspero?
Celso Pereira Lara
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
394-Feliz Natal e Ano Novo
No Brasil, nem tudo está como gostaríamos. 
Entretanto,
há aqueles que gostam do jeito como tudo está, e não adianta tentar o convencimento.
Ontem, fui para a
cama cedo, tranquilidade a toda prova, pensando em sonhar com anjinhos. Como de
costume, logo adormeci... Ao acordar no primeiro dia de 2015, eu gostaria de
ter tido um pesadelo, por acreditar cegamente que tudo o que aconteceu em 2014 teria
sido elucubração minha. Acreditar que não houve Petrolão nem Mensalão. Que o PL
36/14 não foi aprovado por unanimidade, apesar do Natalão a todos os
congressistas (projeto de lei que altera o cálculo do superávit primário e
desobriga o governo de cumprir a atual meta fiscal estipulada, e isenta a
presidente de ter cometido crime de responsabilidade fiscal). Que a inflação é
a menor do mundo e sempre atinge o centro da meta. Que o PIB deslanchou de vez.
Que as contas públicas não mais precisam da contabilidade criativa, e que, por
isso, os investidores estrangeiros passaram a acreditar na economia brasileira. Que
todas as promessas de campanha foram cumpridas, acabando com a miséria e
extinguindo o programa "Bolsa família" e outros. Que o STF condenou a quadrilha a
cumprir pena no presídio. Que a existência do triplex de Lula, com elevador
particular e frente para a praia, é boato da elite branca. Que a compra da
refinaria de Pasadena foi um “bom negócio”, apesar de a CGU não concordar. Que
a operação "Lava jato" envolveu a Petrobras no maior escândalo de corrupção do
Brasil (talvez do mundo!), e que a presidente da estatal e toda a diretoria
teriam pedido demissão, atitude com a qual a presidente concordou imediatamente.
Que o BNDES disponibilizou para consulta todos os empréstimos sigilosos, pois o
dinheiro é do povo. Que todos os médicos cubanos possuem diploma e passaram no
Revalida. Que não existe o Foro de São Paulo, porque o comunismo só faz sentido
em Cuba. Que o Bacen acertou todas as dívidas trabalhistas com os funcionários.
Enfim, acordei assustado, ainda de madrugada, caído no chão, pingando de suor,
de tanto assistir a cenas de barbaridade. Garanto que não foi elucubração... Nem pesadelo. Que Deus nos ajude em 2015! 
Tenha
um Feliz Natal  e  Próspero Ano Novo
Ofereço
essa bela música para aliviar a nossa dor. 
Eric
Carmen "All by myself" live (1975)
Assista:
https://www.youtube.com/watch?v=xejaiXsbrC0Celso Pereira Lara
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
389-Não se deve condenar ninguém
É
muito fácil apontar, criticar, julgar ou condenar os outros.
Difícil,
mesmo, é olhar para o nosso interior!
Mesmo que uma pessoa
esteja errada ao apresentar suas ideias, o que pode ser rebatido por terceiros deve
ficar apenas no campo das ideias, não no campo da desconstrução do personagem.
Atacar a moral de uma pessoa é querer se mostrar um “ser superior”, acima do
bem e do mal, coisa que é impossível a qualquer ser humano. 
Quantas vezes
cometemos injustiças ao criticar outras pessoas? Só o ato de julgar alguém já é
uma transgressão, algo condenável. Nós somos criaturas, hoje, inteligentes,
racionais, capazes de discernir. Se nós não pudermos discernir, não convém nem
nada! 
Na leitura de um
texto, o que não presta, em parte ou no todo, deleta-se ou levanta-se a questão
com o objetivo de esclarecer ou complementar o assunto tratado, mas não há
necessidade de desqualificar ou mesmo condenar o autor pelo que ele pensa ou
menciona de forma supostamente errada. Ou seja, para recusar uma ideia ou
conceito não é preciso destruir uma pessoa, para provar que o seu é o mais
inteligente ou verdadeiro!
A educação e a ética
fazem parte da convivência na sociedade, e devem ser preservadas ad eternum. Caráter
e respeito não se diz que tem; mostra-se com atitudes.  Há aqueles que preferem humilhar o
adversário, antes mesmo de apresentar os argumentos contrários. Esses são, em
essência, considerados arrogantes, pois não são gentis nem amáveis. Outros
preferem complementar para enriquecer o assunto. E há aqueles que preferem nem
dar palpites, mesmo discordando. Nesses dois últimos casos, prevalece a questão
da educação, da humildade e do respeito. 
A humanidade é bastante criativa na ação de humilhar. É o que mais se observa no dia-a-dia. E quando se discute futebol, então, o circo pega fogo: humilhações pra todo lado!
As discussões sobre política também têm o seu lado perverso. Há os que defendem o seu partido (que não está nem aí para eles nem ninguém) como se estivesse conectado com a Fonte Divina.
A humanidade é bastante criativa na ação de humilhar. É o que mais se observa no dia-a-dia. E quando se discute futebol, então, o circo pega fogo: humilhações pra todo lado!
As discussões sobre política também têm o seu lado perverso. Há os que defendem o seu partido (que não está nem aí para eles nem ninguém) como se estivesse conectado com a Fonte Divina.
Os petistas são os
criadores e mestres desse tipo de ataque. Primeiro, ofendem o adversário, para depois
tentar argumentar. Essa é uma prática que vem crescendo entre eles, quando o
assunto é política. É como se quisesse vencer o opositor logo no primeiro
round, sem dar chance a uma defesa. Utilizar-se dessa técnica é pedir para
encerrar um assunto que ainda nem começou!
Segundo Freud,
"os homens não são criaturas gentis e amáveis, e sim dotados de uma
poderosa cota de agressividade". Se os homens são agressivos por natureza,
então, a educação, a cultura, o equilíbrio mental e a fé ajudam muito no
comportamento sadio e na convivência pacífica em uma sociedade.
Para que serve atacar
outrem, valendo-se de ofensas escritas, quando na realidade o assunto nem lhe
diz respeito? Ou será que o assunto não está escrito do jeito que ele gostaria
de ler?  
Celso Pereira Lara
domingo, 2 de novembro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
387-Vitória questionável
A
vitória apertada do PT na eleição para a Presidência da República não
representa a vontade do povo. A legitimidade da vitória de Dilma é
questionável.
Um governo marcado
por corrupções; que não cumpre o que promete; que se preocupa muito mais com os
países socialistas, como Venezuela e Cuba, ajudando-os com recursos bilionários
e sigilosos; que produz decretos bolivarianos para governar; que tem o Estado
aparelhado; que foi delatado pelo doleiro Youssef na operação Lava-Jato; que
foi eleito com as urnas eletrônicas sob suspeitas; com pedidos de impeachment
em andamento. Enfim, um governo eleito apenas pelos beneficiários do Bolsa
Família! 
Temos que resistir,
novamente. O cenário parece se repetir. Não podemos concordar com o diálogo
proposto pela presidente, porque não concordamos com a forma com que os
governantes petistas conduziram este país nestes doze anos. Não podemos admitir
cumplicidade, se não aprovamos os métodos bolivarianos praticados aqui. Não
podemos fingir que está tudo bem, quando tudo vai de mal a pior. Não
acreditamos em mudança, pois o tempo foi suficiente e nada foi feito. A
governabilidade está inviável.
A aprovação nas urnas
não reflete as reais intenções de voto da população. Não representa
verdadeiramente a vontade popular. O que se viu foi uma expressiva votação praticada
pelos beneficiários do Bolsa Família, programa de transferência de renda muito
bem alimentado pelos governos do PT. A utilização da máquina pública foi o
ponto alto durante a campanha, e o resultado nas urnas não poderia ser
diferente. 
O surgimento de
notícias sobre fraudes nas urnas, a partir do dia 26, não causa surpresa, pois
já havia acontecido caso semelhante no primeiro turno. As urnas eletrônicas
brasileiras colocam em xeque a credibilidade do resultado das eleições, isto
porque surgiram muitas denúncias de que o voto já havia sido registrado por
alguém, antes mesmo de o eleitor passar pelo mesário, assim como veio à tona o registro
de 30 votos para um título cujo eleitor ainda não havia votado.  Também houve casos em que as urnas foram repassadas
aos mesários já contendo uma boa quantidade de votos registrados em favor de
Dilma. Com um histórico de polêmicas, a segurança nas urnas eletrônicas já foi
apontada por inúmeros especialistas como questionável. Graves denúncias de
ex-funcionário da fabricante das urnas eletrônicas brasileiras aumentam o
descrédito na vitória de Dilma. A desconfiança é o tema em todas as conversas
sobre política. 
Por outro lado, o
candidato da oposição se viu prejudicado na campanha, quando os correios deixaram
de entregar milhares de correspondências solicitando votos para ele. 
Uma auditoria completa
do processo eleitoral eletrônico é uma reivindicação de 50% dos eleitores
brasileiros, os quais estão inconformados com a série de notícias sobre fraudes
nas urnas, e por causa de haver uma diferença muito pequena na contagem dos
votos. 
Por ser considerado
um resultado duvidoso, a transparência se faz necessária e ajuda a fortalecer a
confiabilidade nas eleições. Por isso, uma recontagem de votos, quando
solicitada por motivos justificados, merece respeito das instituições
democráticas, e o atendimento consolida o regime democrático.
Celso Pereira Lara 
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
386-A valorização do voto
A
cotação do voto dispara a cada divulgação de resultado das pesquisas pelos
institutos especializados, principalmente por conta do DatafAlha  
Apesar de ter
reflexos imediatos na Bolsa de Valores, na cotação do dólar e no Bolsa Família,
os resultados das pesquisas influenciam também na alta do preço do voto ou na
sua valorização. O temor é a principal causa. 
Mais do que escolher
um candidato ou partido político, o que está em jogo mesmo é que tipo de Brasil
nós queremos. E que seja uma ótima escolha e para sempre! Estamos a três dias
do pleito mais decisivo da nossa história política. Mais decisivo porque as
circunstâncias não são as mesmas das eleições anteriores, quando a derrota ou a
vitória de um candidato pouco fazia diferença. Diferentemente, e muito
diferente mesmo, é a atual situação em que se encontra o país, onde muitos
brasileiros estão à beira de um ataque de nervos. E o próximo dia 26 representa
um puxar de descarga para levar para o inferno o entulho governamental que está
fétido há muito tempo. 
O voto nas urnas
decide o que queremos fazer do Brasil: um país socialista nos moldes do
bolivarianismo da Venezuela ou de Cuba, ou pretendemos continuar a fazer parte
dos países em desenvolvimento, lembrando que chegamos a ocupar a sexta posição com
muito orgulho.
Atualmente, o Brasil representa
a sétima maior economia do mundo. Estamos diante de uma decisão da maior
importância, por isso os votos nunca foram tão valorizados, estando fora da
meta. 
Lula, parecendo um alucinado
e faminto pela permanência no poder, sai vociferando estultices pelos palanques
da vida, em defesa da reeleição de sua estátua. Neste momento vale tudo:
palavrões, mentiras, ofensas, baixarias ao extremo. A ordem é atropelar o
adversário a qualquer custo, e fazer o diabo para justificar os fins. É a
campanha de nível mais baixo da história deste país, talvez do mundo. 
Do programa de
governo de Dilma, ou do projeto petista, três pontos deverão ser implantados,
caso reeleita, e merecem destaque: 
1) Lutar para mudar a
Constituição ao introduzir as intituladas consultas populares e plebiscitos,
enfiando os chamados "movimentos sociais" na estrutura do estado. 
2) Lutar para mudar o
sistema jurídico, para os casos em que uma propriedade privada tiver sido
invadida, ela só poderá ser recuperada depois de ouvir os "movimentos
sociais". 
3) Lutar pelo
controle popular dos meios de comunicação, para impedir as TVs, rádios e
jornais de se auto organizarem, da mesma maneira praticada na politica
argentina, com a atual presidente Cristina. 
Somente esses três
pontos maquiavélicos do projeto de governo são suficientes para esclarecer as
reais intenções do petismo. A decisão, portanto, está em nossas mãos. Se de
fato preferirmos que o Brasil volte a crescer e ocupar a sexta maior economia
do mundo, com democracia plena (liberdade de imprensa ou expressão) e sem
aparelhamentos, então não devemos votar no PT nem fazer um protesto burro, anulando
o voto. 
O caráter inercial da
reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo, pois se não há
interesse em reconhecer os erros, muito menos em aprender com eles. O que se pode
concluir é que, caso reeleita, o próximo mandato seria totalmente desastroso
para o país e para os brasileiros. Definitivamente, eu não quero isso! 
Celso Pereira Lara
domingo, 19 de outubro de 2014
385-A vitória será do Brasil
Um
país sufocado pelos grandes escândalos de corrupção, causados principalmente
pelo aparelhamento da máquina pública, e pela incapacidade dos governantes em
promover o crescimento econômico e o controle das contas públicas.
Ainda faltam sete
longos dias para este país comemorar a tão desejada libertação das garras do
poder petista. Foram três governos consecutivos, em que muitos membros do
partido abandonaram a militância, por discordarem da forma como estavam sendo
conduzidas as práticas políticas neste país. Desvirtuado dos propósitos
originais, o partido concentrou-se apenas em levar adiante os ideais marxistas
para garantir a permanência no poder. Essa foi uma das causas do
enfraquecimento do governo do PT. Não houve oxigenação na governança, e, em
função disso, as dificuldades começaram a surgir. 
De longa data,
resiste a defesa do mote petista de transformar o Brasil num país dos sonhos,
onde poderia imperar o socialismo democrático, para a transformação de uma
sociedade mais justa. Um país sem desigualdades e um povo vivendo as maiores
felicidades. A maioria da população acreditou e espera até hoje morar nesse
país da fantasia petista. Pura ilusão tentar convencer os defensores dos ideais
democráticos, apresentando um silogismo hipotético. O socialismo é cruel,
assassino e inimigo da liberdade; a democracia é a maior forma de expressão da
liberdade entre todos os regimes de governo do mundo, e a sua soberania é
exercida pelo povo. Portanto, o socialismo democrático não pode servir de modelo
político no Brasil, pois são vertentes antagônicas em essência. E não se pode
negar que o PT, inicialmente, lutou pela liberdade de expressão, pela
democracia e contra a corrupção neste país. Se as suas reais intenções eram
outras, grande parte do povo até hoje não acredita. Ou finge não ver que foi
traído e não ouve o que os outros falam. Não aceita a realidade dos fatos e
prefere seguir petista até sabe-se lá quando! 
Os casos surgidos,
ultimamente, que favorecem o governo podem ser considerados como avanços. Na
quinzena que antecedeu as eleições, os agentes dos Correios foram vistos
distribuindo cinco milhões de panfletos da candidata à reeleição pelas cidades
da Grande São Paulo e interior do Estado. Os Correios consideraram uma ação de
caráter excepcional, pois o material não estava identificado como parte de uma
postagem oficial, ou seja, sem a menor identificação do remetente. Isso só
ocorre no país de governo do PT. 
Outro caso sugerindo
aparelhamento veio à tona recentemente, a dez dias da eleição do segundo turno.
Trata-se de proibição da publicação de um estudo técnico com dados sobre
miséria social no Brasil. Isso gerou enorme desconforto na diretoria colegiada
do Ipea, porque um diretor discordou do veto e gostaria que fosse feita a
publicação, independente de estar em período eleitoral. Por causa disso, ele
colocou o seu cargo à disposição do órgão, mas não por acaso o estudo revela o crescimento
da pobreza e da miséria no Brasil. 
Assim como na
Petrobras, IBGE, Embrapa, Eletrobras, Correios e Ipea, outras instituições de
poder decisório na justiça também sofrem de influências do aparelhamento
perverso desse governo. Os tentáculos do petismo tomaram conta do Estado
nacional, para levar adiante o seu projeto totalitário ditado pelo Foro de São
Paulo.
Não só isso, mas
outros casos também geram indignação na sociedade. "irmão de Dilma é
funcionário fantasma do PT de Minas desde 2003, ganhando sem trabalhar". O
povo não sabia e essa revelação aconteceu no debate do segundo turno. Falta de
palavra e mentiras sobressaíram nessas eleições. "Dilma se recusa a
assinar carta com compromisso de combater a corrupção". Muito divulgado em
suas campanhas a afirmativa de que não dará trégua no combate à corrupção, mas
na hora de assinar esquiva-se. Estão fazendo o diabo, cumprindo uma promessa!
Sem contar o
descontrole em seus programas exibidos como vitrine, como no caso do Pronatec.
A CGU, em seu relatório, aponta descontrole dos gastos públicos porque os
alunos desistentes continuam sendo contabilizados, gerando remuneração às
instituições, já que "não existe processo de prestação de contas nem
análise e aprovação do cumprimento das vagas pactuadas com os ofertantes".
Da mesma forma, ocorre no Bolsa Família e afins. Um governo descontrolado.
Os fatos comprovam que
a era petista chegou ao fim, sucumbiu para desespero de Lula e seus fiéis seguidores.
Podemos dizer, sem medo de errar, que tudo o que foi bom para o PT foi ruim
para o país. Lembrando que roubar em nome da causa é uma justificativa inadmissível,
pelo menos numa democracia legítima. 
Para alívio do povo
brasileiro, o PSDB, apesar dos pesares, ainda é um partido genuinamente de
oposição, e devemos atribuir uma grande importância a isso, para que ele não
venha a seguir os passos do PMDB. Tanto é verdade que, neste momento, votar num
candidato do PSDB, qualquer que seja ele - sem entrar no mérito das qualidades
do político Aécio - é uma obrigação do eleitor que deseja o melhor para o país
e pretende se livrar das amarras tirânicas do petismo. 
Assim considerando,
votar em Aécio é depositar a confiança nesse candidato, para que consiga ser
eleito e trazer de volta a paz que a população deste país tanto sonha. É dar
poderes para que ele consiga acabar com o medo que aterroriza os brasileiros mais
atentos. Votar em Aécio é ter a esperança de rever o Brasil moralizado, e principalmente
significa a verdadeira expressão de repúdio à impunidade e à roubalheira que
tomou conta desse país durante os três governos petistas. Se Aécio for eleito
Presidente, a vitória será do Brasil com as suas cores originais na bandeira e
no centro o lema Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes. Viva o nosso Brasil
democrático!
Celso Pereira Lara
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
384- A oportunidade de restaurar a democracia
Agora não dá
mais para inventar. As promessas de 2010 não foram cumpridas e prometer de novo
não convence a ninguém.
A
política do PT é comprovadamente uma doença degenerativa, pois está acabando
lentamente com as estruturas do país. O remédio para estancar esse mal está na
digitação e confirmação de dois algarismos na hora do voto. O Brasil não quer
mais essa sigla que há muito está ultrapassada como partido político, indecente
por natureza. O prazo já expirou, a estrela se apagou, a cor se desbotou e tudo
ficou nebuloso. É assim que o PT é visto pela maioria dos brasileiros no
presente momento. O que deixou de ser feito não foi por falta de tempo. Afinal,
doze anos é tempo bastante para a realização de muitas das promessas. O que
deixou de ser feito também não foi por falta de dinheiro. Afinal, alguns
bilhões foram enviados secretamente para países comunistas.
 
     O Brasil já repassou 6 bilhões de dólares às ditaduras
comunistas de Cuba e Angola. O atual governo financiou estradas na Bolívia,
metrô na Venezuela, reforma em aeroporto de Cuba e perdoou uma dívida de quase
2 bilhões de reais de países africanos. Alguém tem dúvida que o Brasil vai
amargar esses calotes? A preocupação maior do governo petista foi com os
companheiros socialistas, esquecendo-se das necessidades mais importantes do
Brasil. O que será da ilha dos irmãos Castros, se não houver a reeleição
petista? Ainda bem que mensalmente eles recebem do Brasil quase 80% dos
pagamentos pelos serviços prestados ao Mais Médicos, o que não deixa de ser uma
excelente contribuição para eles e uma condenada escravidão aos médicos, um
grande legado do governo petista, que deve ser corrigido pelo próximo governo.
Afinal, Cuba vive da exploração e da exportação de médicos cubanos para os
países socialistas da América Latina. O Brasil é exceção.
 
   Também não foi por falta de dinheiro porque as notícias de corrupção
estão aí mesmo para mostrar a enorme quantidade de recursos desviados dos
cofres públicos. Não há como discordar da incapacidade gerencial do governo, ao
longo desses doze anos. Foi um desastre monumental nunca antes visto na
história deste país! São imperdoáveis os "malfeitos" praticados por
membros da cúpula do PT durante os três governos seguidos. Agora, a candidata à
reeleição faz questão de divulgar em sua campanha, numa imagem onde Collor posa
sorridente ao seu lado, que o seu governo vai combater "sem trégua" a
corrupção. Dá pra entender?
 
   Com o aumento do nível de preços dos produtos e serviços, com um
crescimento econômico chegando ao patamar zero, sem perspectivas de mudanças em
curto prazo, o governo do PT chega ao fim do mandato quase que pedindo pra
sair. Caso a presidente venha a ser reeleita, 2015 será um ano trágico para os
brasileiros e para o país. Ninguém escapa. No momento, a recomendação do
governo à população é substituir carne por ovo, num claro reconhecimento de que
os preços dos alimentos voltaram a subir sem controles, e que os mais
prejudicados são sempre os mais pobres. Afinal, não estaríamos muito longe de
nos tornarmos uma Venezuela, se considerarmos as aprovações de várias medidas
de caráter totalitário, próprias do socialismo bolivariano, além da invasão
silenciosa de militares no programa Mais Médicos. Exagero ou não, tudo que vem
acontecendo neste governo salta aos olhos dos mais atentos e a indignação e o
medo passam a fazer parte do cotidiano.
 
   Entretanto, a maior parte do povo é desinformada, sem alcance para
compreender o que se passa no meio político, e alienada das verdadeiras
informações contidas nos blogs e revistas. Essa percepção é nítida quando se
ouve uma conversa sobre política na condução ou nas ruas. Os indicadores
econômicos e sociais apontam para um horizonte sombrio. As expectativas de
mudanças na política fazem com que os grandes investidores fiquem atentos às
eleições no Brasil. A confiança no novo presidente eleito é a principal causa
para que eles voltem a investir neste país.
 
  O dia 26 de outubro será marcado pela única oportunidade capaz de
reverter o atual quadro. A cumplicidade está em jogo e o eleitor não poderá
dizer que não sabia. O PT vem tentando a todo custo tornar o Brasil um país
socialista, onde predomina a anarquia e a corrupção. Definitivamente, não é
isso que os brasileiros estão querendo. A democracia ainda é a melhor forma de
governo para um povo que deseja liberdade de expressão, sem as atuais
perseguições a jornalistas. É chegado o momento de decidir pelo destino do
país, votando no candidato que seja capaz de apresentar as mudanças necessárias
ao crescimento do país em todos os sentidos. E o que se espera é que voltemos a
comer carnes e ovos, um bom "bife a cavalo". Vale lembrar uma citação
encontrada na internet: "Aceitar as atrocidades do governo do PT só porque
ele tem alguns programas voltados aos pobres é como uma mulher aceitar apanhar
do marido porque ele coloca alguma comida na mesa".
 
  O Brasil necessita de uma formatação e instalação de um sistema
operacional mais inteligente. O governo do PT quebrou todas as regras éticas e
morais, fundamentais para a sustentação dos pilares da democracia. Votar nulo
não isenta ninguém da cumplicidade com os atos insanos praticados pelo atual
governo.
 
   No segundo turno dessas eleições, cumprindo um dever cívico,
comparecerei às urnas para mais uma vez registrar o meu voto. A necessidade de
mudanças impõe que eu confirme um número válido para presidente. Posso garantir
que, com o PT no governo, não dá mais!
Celso
Pereira Lara
sábado, 11 de outubro de 2014
383-Aceitar ou não, eis a questão!
Entre cair no canto da
sereia e confiar na raposa dentro do galinheiro não existe diferença. Melhor
seria se afastar dos dois.
O país está
totalmente cupinizado (ou pt-tizado), podre em suas estruturas. Nas estatais,
quanto mais mexe, mais corrupção aparece. No caso da Petrobras, os petistas
afirmam que não houve petrolão, assim como não houve mensalão, não houve
operação Lava-Jato, nem superfaturamento na Abreu e Lima. Nos Correios, cujo
presidente foi flagrado fazendo campanha pela reeleição da presidente, os
santinhos - quase cinco milhões de panfletos pedindo votos para Dilma - foram
distribuídos sem remetente e sem registro obrigatório da chancela ou estampa
digital, com filmagens dessa distribuição. O Ministério Público Federal,
atendendo a denúncias da oposição, concedeu um prazo de trinta dias para que a
presidenciável e o presidente dos Correios se explicassem. Ambos negaram
irregularidades! Para a presidente petista, a denúncia foi um "equívoco
monumental". Portanto, para ela, não houve improbidade administrativa.
Assim considerando, é normal utilizar-se da máquina pública para fazer campanha
do governo. 
A certeza da impunidade
pelo TSE é um padrão dos políticos governistas. No entendimento dos petistas, o
caso dos Correios não passa de um factóide criado pela oposição para prejudicar
a campanha eleitoral da presidenciável. O surgimento de um factóide com todas
as provas ao alcance da população e da Justiça é uma rotina no atual governo.
Dilma diz que a oposição usa o caso Petrobras para dar golpe no país. Isso é
uma declaração muito genial, de sua lavra! A cada dia, ela não só surpreende a
todos como também a si própria. O governo acusa a oposição daquilo que vem
praticando há tempos, e a sua campanha está muito focada nos temas impunidade e
combate a corrupção. Pasmem! 
Os avanços acabaram ficando
comprometidos. O governo petista concentrou seus esforços apenas nos programas
garantidores de poder. A politicagem praticada com os países comunistas foi a
única meta atingida deste governo, esquecendo-se de que os problemas internos
estavam crescendo a passos largos, e conduzindo o país ao caos econômico,
social e político. Os avanços ficaram por conta de programas assistencialistas
mal geridos, repletos de desvio de recursos públicos, hoje considerados
fracassados. A inflação, sem dúvida, foi uma grande conquista do governo Dilma.
Estamos falando do retorno. 
Na atual campanha
eleitoral, a candidata Dilma não tem nada novo a apresentar ou prometer, assim
como não tem nada a comemorar de seus feitos. Os itens da lista de malfeitos
não param de crescer, e já passam dos cem. As novidades surgidas recentemente
são dignas de risadas, pois são cômicas e não passam de piadas para aqueles que
acompanham as notícias. A primeira delas, a presidente diz que o combate à
corrupção é prioridade em seu governo. Ela afirma que não há ninguém que não
seja corrupto. Dilma tem tolerância zero para com a corrupção!  A outra, ela pediu mudanças na legislação para
permitir o fim da impunidade. São ou não piadas para provar que o povo, ou o
seu eleitorado, é realmente alienado, e que acredita cegamente em tais
promessas? Agora, em horário eleitoral de TV, do nada Dilma acusa o governo FHC
de haver aparelhado o Ministério Público, ofendendo toda uma categoria de
servidores concursados do Estado. Ela está totalmente perdida, despreparada, e desesperada
com a possível derrota do PT. Justo nesta campanha tais fatos acabam virando excelente
combustível para o opositor. O que o PT mais sabe fazer é criticar os governos,
daí ter surgido a sua ascensão ao poder. 
Como o governo petista já está no seu terceiro mandato, quais argumentos
teriam seus governantes para condenar os anteriores, se eles próprios estão há
doze anos no poder? Por causa disso, a presidenciável não tem o que criticar,
para justificar o fracasso de seu governo. Ficou demonstrado que o país foi muito
mal administrado em todo esse período. E nesse caso não cabe imputar a culpa a
terceiros, até porque a base aliada estava lá para facilitar a governabilidade.
Isso tudo justifica o fracasso nas eleições. 
Por outro lado,
Marina corre o risco de afundar de vez, a menos que ela corra para os braços aconchegantes
do PT. Todos sabem que em suas veias corre muito sangue petista, e que também ao
final das contas ela vai se aliar a Dilma. Isso é previsível e inevitável. Nem
a Rede nem Marina confirmaram apoio a Aécio. O grupo político de Marina
recomenda aos seus militantes o voto em branco, nulo ou no candidato do PSDB.
Portanto, seria uma posição pessoal e não de caráter partidário. Então, a Rede,
ainda não registrada, não está negociando suas posições com a candidatura
Aécio, e Marina deve agir conforme sua consciência. As exigências de Marina em
troca de apoio a Aécio são de lascar. Ela empurra para cima dele os principais
pontos do programa dela, forçando o PSDB a dar uma guinada bem mais para a esquerda,
onde todos se confundem: PT e REDE. 
Marina encontrou
facilidade em apoiar Campos do PSB por causa das proximidades de seus programas
e da certeza de que poderia ocupar o posto de vice na chapa. Mas no caso de Aécio,
não existe essa proximidade de programa nem a possibilidade de vir a ocupar a
Vice-presidência. Na realidade, Marina está blefando com o tucano. Ela está
fazendo uma imposição inaceitável, visando sair-se bem diante do povo, e
colocando Aécio como egoísta ou mau negociador, o que poderia justificar uma
corrida de votos para Dilma. Entretanto, é lógico que o candidato tucano não
vai aceitar tal proposta, vai sair sem o apoio dela, e Marina novamente ficará
a ver navios. Mas, como ex-petista que ainda tem muito sangue do PT correndo em
suas veias, ela não vai deixar escapar a oportunidade de se aliar à candidata
Dilma. Até aí nenhuma novidade.
Para o PT e a REDE, o
problema maior está na possível vitória do tucano, mesmo sem o declarado apoio
de Marina. Isso significa o fortalecimento do PSDB, como sendo o partido que
representa a vontade popular, e que tem um programa de governo palpável. Deve-se
considerar, ainda, que a Presidência da República poderá ser ocupada por um
político que reúne as qualidades essenciais para o cargo, e com possibilidades
de restabelecer a credibilidade do Brasil no exterior, através das políticas
econômicas e sociais previstas em seu programa de governo. 
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
382-Por um Brasil melhor
Deixar-se levar por
interesses próprios e mesquinhos, acreditando nas promessas de políticos, é
alimentar a fonte de corrupção instalada neste governo.
O
Brasil necessita de políticos que tenham intenções voltadas realmente para
modificar o status quo e resgatar a credibilidade junto ao povo e às
comunidades internacionais. O descrédito neles é geral e somente as urnas
poderão refletir esse sentimento. A cumplicidade está em jogo! 
As
lembranças das manifestações de rua, de junho 2013, que trouxeram ares de
esperança ao povo brasileiro para que o Brasil voltasse aos trilhos da
prosperidade socioeconômica, permitem concluir que elas não foram suficientes
para ao menos intimidar os governantes desse trem louco, desgovernado e
resguardado pela maior base aliada do mundo. Houve muito estardalhaço para
pouco resultado. O governo fez-se de mouco, encastelou-se em sua arrogância e
levou adiante seus propósitos nada democráticos, enquanto a voz silenciosa
prevalece nas ruas. Então, comprovadamente, o gigante não adormeceu. Ele
morreu, foi cremado e suas cinzas lançadas no esgoto. 
Dentre
as reivindicações surgidas dos protestos, uma foi a exigência de respeito à
democracia. Tudo inutilmente. Os escândalos de corrupção continuam aparecendo,
envolvendo a cúpula petista e do governo, sem que se veja alguma atitude séria da
governanta toda poderosa. Palavrórios não resolvem!
As
políticas de interesse do país e do povo sumiram de cartaz, perderam o rumo,
enfim, motivos não faltam. Em outras épocas, por muito menos, o povo cobrou
impeachment do presidente. 
Com
a chegada das eleições, e sem que tenha havido outra manifestação do povo nas
ruas, das duas, uma faz sentido: ou o governo da presidente vem satisfazendo os
anseios de grande parte da população brasileira, conforme resultados crescentes
das pesquisas - e por isso merece ser reeleita -, ou, então, o povo prefere
demonstrar a sua insatisfação no silêncio das urnas. Talvez este seja o caminho
mais democrático, sem a interferência dos black blocs! 
O
mais importante no dia 5 de outubro é que o resultado reflita realmente a
preferência dos eleitores pelos seus candidatos, já que todos têm a
oportunidade de votar de forma livre e consciente. O cuidado deve ser grande
com as indecentes promessas, tipo construir mais portos em Cuba, trem bala ou
transposição do São Francisco. E também muita atenção para não se deixar levar
pela emoção ou sentimentalismo externado por alguns candidatos. Ou mesmo pela
empolgação, não se deixando vender por uma dentadura! 
O
que conta, nesse momento, não são os interesses próprios de um eleitor, mas a
possibilidade de realização das propostas anunciadas, levando em consideração o
que diz respeito ao crescimento do país de uma forma geral e aos benefícios que
poderão chegar ao povo brasileiro. Os avanços não podem ficar limitados apenas
aos bolsos dos corruptos.   
Feliz a nação cujo povo sabe votar e se sente verdadeiramente
representado por políticos honestos!
Celso Pereira Lara 
terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
380-O eleitor na encruzilhada
O que deveria causar queda,
inexplicavelmente eleva os índices da pesquisa a favor da candidata à
reeleição.
No
pleito de 5 de outubro, que vença o escolhido pelo povo. Que seja feita a
vontade popular pelo voto nessas eleições, em nome da democracia. 
Os
candidatos à Presidência da República compareceram a diversos debates nas redes
de TV, responderam a perguntas dos concorrentes e dos jornalistas, trocaram
farpas entre si, enfim, tiveram a oportunidade de mostrar seus argumentos e suas
pretensões à população brasileira. Alguns, mais objetivos. Outros, mais
evasivos. 
Nesse
balaio de oferta de candidatos, o eleitor tenta com muito esforço selecionar o “menos
pior”, aquele que de fato poderia trazer melhorias para o país e salvar o
Brasil de uma forma geral. Se a escolha está sendo muito difícil, porque nenhum
candidato merece crédito para ocupar o Planalto, aí o problema já atingiu outro
patamar. Anular o voto por essa razão, até que ponto essa atitude está sendo
útil à Nação? Não votar em nenhum candidato como forma de protesto contra a
atual situação político-econômica do país não seria a melhor decisão do eleitor,
pois isso não resolve, pelo contrário, pode até complicar ainda mais. 
No
momento, o Brasil encontra-se mergulhado de ponta cabeça no lamaçal da sem-vergonhice, sem a menor perspectiva de vir à tona. O escárnio demonstrado pelos
políticos diante dos casos de corrupção revela que eles estão respaldados pelo
povo que os elegeram, principalmente pelos eleitores dependentes de bolsas e
outras benesses do governo, como o aparelhamento das instituições. Temos, então,
um governo que pode fazer o que quiser contra a sociedade, mas tudo em nome da
democracia, inclusive injetar bilhões de reais na ajuda a países comunistas, ou
mesmo quebrar a Petrobras. Um governo onde tudo pode, e o povo assiste em cumplicidade.
As ruas esvaziaram-se para sempre!
O
povo, do alto de sua alienação ou incapacidade política, ou mesmo por falta de
tempo e muito preocupado com os seus compromissos, não consegue perceber o que
se passa nos meandros da governança. Na presente conjuntura, a presidente vem
subindo nas pesquisas, na medida em que novos casos de desvio de dinheiro público
surgem nos noticiários. É algo surreal, tupiniquim, de fazer qualquer cientista
político rever seus conceitos. 
Contribui
também para o crescimento nas pesquisas o fato de a presidente vir fracassando
nos debates na TV e, por último, de ter condenado os ataques aéreos aos
terroristas islâmicos. Na ONU, enquanto Dilma deixava claro o posicionamento do
Brasil, no sentido de manter exaustivo diálogo com os terroristas, Obama pedia
reforço à coalizão para o combate à nova ameaça terrorista. 
Se
esses acontecimentos não bastam para influenciar as pesquisas, negativamente, o
que mais se pode esperar?   
Celso Pereira Lara 
sábado, 27 de setembro de 2014
379-Nuances políticas
O PSDB está com os seus
dias contados. OU permanece oposição de fato ou cairá na Rede e será sugado pelas
rédeas do poder.
Salvo
algum outro caso inesperado que venha a ocorrer até o dia fatal, por enquanto
está bem claro que Marina e Dilma estarão no segundo turno das eleições presidenciais.
Isso é um ponto. A questão é que Marina necessita de apoio dos tucanos para
conquistar a presidência. Aécio jamais apoiaria Dilma. Marina nunca apoiaria
Aécio. Dilma jamais apoiaria Aécio. Então quer dizer que no momento das
necessidades esquece-se o passado e tudo quanto foi dito contra os tucanos, e
assim começa a formação da nova aliança de sustentação do governo. A conquista
pelo poder vale muito mais do que qualquer desavença. Basta ver os exemplos de alianças
espúrias formadas pelo PT. Os interesses do presente momento falam mais alto em
nome da governabilidade. 
Se
de fato isso acontecer, Aécio pedindo votos em apoio a Marina, ainda assim a
vitória dela não estaria garantida, pois existe a possibilidade de ocorrer uma
grande quantidade de votos nulos. A situação ficaria muito delicada nesse
momento, mesmo com todo empenho do tucano ao pedir votos para ela. 
Por
outro lado, ninguém aguenta mais o governo petista, e a oportunidade para
tirá-lo do poder seria neste momento. Então, todos teriam, por “obrigação”, que
apoiar Marina no segundo turno, mesmo não concordando, mesmo sabendo que a
mudança poderia ser insignificante, ou que no fundo mesmo seria modificar tudo
para ficar do mesmo jeito. Contudo, tirar o PT de cena é uma questão de honra! 
Caso
Marina venha a ser eleita, o governo ficaria dividido com os tucanos e com os
petistas, pois Marina tinha declarado apoio a Dilma. Além do mais, ela carrega
o petismo em seu coração e em sua carga genética. E dessa forma, acaba-se de
uma vez por todas a chamada oposição, e tudo se transforma numa verdadeira torre
de babel governamental. O aparelhamento de estado vai permanecer, e com o possível
aumento pelos tucanos e redistas. O governo, enfim, estará pronto para fazer o
que quiser à sua maneira, e seguindo as ordens do Foro de São Paulo, revezando-se
no poder entre o PT e a REDE.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
378-Semana do trânsito - JF
A campanha só faz sentido
com a participação dos envolvidos.  A presença
física do agente de trânsito nos sinais e faixas vermelhas, orientando
motoristas e pedestres, é um grande inibidor de infrações e acidentes.
Os
agentes de trânsito fiscalizam, orientam e monitoram o trânsito, podendo,
inclusive, autuar. No que compete a orientar ou educar, o serviço deles poderia
ter maior visibilidade e ser mais bem proveitoso, da mesma forma que as
pretensões da campanha “Semana Nacional do Trânsito”. O que se tem visto é que
os agentes costumam ficar entrincheirados, nas proximidades dos sinais e faixas
vermelhas, apenas autuando os infratores, numa tarefa típica de agente secreto,
ao invés de exercerem verdadeiramente a função de orientadores a serviço do
povo. 
Mudança
de cultura se concretiza quando há cooperação de todos os envolvidos no
trânsito em vias públicas. Da mesma forma que um guarda na porta de colégio, o
agente posicionado de forma visível nos sinais ou nas faixas vermelhas denota a
participação da autoridade no trânsito para orientar os motoristas e pedestres.
Essa, sim, é a essência do papel fiscalizador, ao impor respeito pela presença
e orientação a todos. Ao ficarem simplesmente anotando placas, em locais
estratégicos, não estão educando nem orientando, muito menos advertindo, apenas
multando. 
A aplicação
de multa pecuniária não é bastante para solucionar a questão. O verdadeiro
exercício da função do agente de trânsito é no sentido pedagógico, para evitar
que aconteçam atropelamentos e batidas de veículos, além de outras funções que
lhe são atribuídas. Quantos acidentes ou infrações poderiam ter sido evitados,
se o agente estivesse se posicionado de forma visível? A figura do agente
poderia ser vista de outra forma pelo povo nas ruas da cidade, pois, afinal, desempenha
um serviço de utilidade pública. 
Os
apelos para colocação de radares e sinais inteligentes mostraram o desespero da
população por mais segurança, entretanto, restou constatado que as multas, por
si só, mesmo “doendo no bolso” dos motoristas, não diminuíram os acidentes,
conforme esperado. Tanto é que, recentemente, a Prefeitura se viu pressionada
pela campanha, como alternativa para o enfrentamento do problema. Daí a
conclusão de que a autuação por mecanismos eletrônicos ou manuscritos não se
basta. É preciso que o poder público tenha presença ativa no trânsito, fazendo
o trabalho de orientação e advertência, tanto para motoristas quanto para
pedestres, ciente de que os resultados virão em longo prazo, e levando em
consideração que a campanha deve ter, no mínimo, a frequência de uma semana por
mês. Desistir, prematuramente, é declarar descrédito nessa iniciativa, a qual representa
a única esperança de se viver em harmonia no trânsito.
Celso Pereira Lara 
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
375-As misérias brasileiras
A miséria no Brasil não é
um problema novo, nem foi o PT quem a descobriu. Mas foi esse partido quem fez
da miséria o mote para a sua ascensão e permanência no poder.
É notório
que grande parte da massa mais miserável da população brasileira é comprada com
assistencialismo governamental. Um exemplo marcante é o Bolsa Família, um
programa criado para o combate à fome. Isso não significa que o governo tenha
retirado as famílias de suas condições anteriores. As condições de pobreza
extrema ou miséria acentuada entre eles, de certa forma, continuam se não
houver outros tipos de assistência, principalmente quanto a investimentos para
criação de emprego e renda. Para o PT, o Brasil é um país sem miséria, pois
Lula faz questão de dizer para o mundo inteiro que o seu governo acabou com ela.
Uma concepção petista. 
A
miséria "fome", assistida em forma de bolsa, serve muito bem para
finalidades eleitoreiras, porque é um programa garantidor de votos. Atualmente,
com uma assistência estendida a 46 milhões de pessoas, e mesmo se chegar a 70
milhões (1/3 da população brasileira), ainda assim não acabaria com a miséria,
mas com certeza estaria garantindo o poder perpétuo do PT no governo. O
programa Bolsa não acabou e talvez não consiga acabar com a miséria no país,
porque o Brasil nos últimos anos teve um crescimento econômico ridículo,
vinculado a um comportamento de alta da inflação, o que dificulta a geração de
renda e emprego no país, tão necessária para reduzir a expansão da miséria. O
crescimento demográfico sempre foi maior nas camadas mais pobres, porque cada
núcleo familiar tem em média seis pessoas, e o controle da natalidade para eles
é uma grande dificuldade, até por falta de esclarecimentos. E isso é o grande
empecilho para promover o bem-estar dessa classe. Com menos crescimento e mais
inflação, a miséria tende a caminhar a passos largos, e quase que anulando os
efeitos do Bolsa. Essa é uma parte desastrosa da economia desgovernada. 
Mas
não é só esse tipo de miséria que existe no Brasil. A miséria
"educação" conduz o povo, no mínimo, à decadência cultural e à
alienação política; a miséria "saúde" conduz o povo ao sofrimento e a
viver menos. A miséria "segurança" conduz a população a viver insegura
nas ruas e em suas próprias casas, e também conduz ao sofrimento e a viver
menos, pois onde não há estado de direito, resta o poder paralelo; a miséria
"transportes urbanos", que conduz o povo ao sofrimento pelo cansaço
antes e após o período de trabalho; a miséria "água", que não chega à
população do interior das regiões nordestinas; a miséria "saneamento
básico", tão necessário aos pobres e miseráveis, mas os governantes não
gostam muito de investir nesse setor, considerando que as obras não ficam tão
evidentes quanto às de prédios e pontes. Enfim, é tudo pelo interesse político,
não pelo interesse social. O Brasil da hipocrisia mastodôntica. 
Há
também outros tipos de miséria, que não se combatem com programas. Por exemplo,
a miséria “transparência” é uma lei criada pelo governo petista, cujos efeitos
não servem para os atos dos governantes: “Governo proíbe acesso a informações
sobre gastos de Dilma em viagens ao exterior”; a miséria “carimbos sigilosos”
foi muito utilizada nas ajudas a países comunistas e em outras operações
bancadas pelo BNDES; a miséria “contabilidade criativa”, um artifício que
melhora os índices e as contas do governo, logo foi revelado pelos jornais,
fazendo com que a credibilidade e os investimentos de países estrangeiros no
Brasil ficassem abalados; a miséria "salário” dos professores do ensino
público, que lecionam desmotivados, sem perspectivas de crescimento, cujas
consequências recaem sobre o ensinamento aos alunos; a miséria “salário” dos
aposentados pelo INSS, que vai sendo corroído, sistematicamente, ao longo do
tempo, obrigando o segurado a recorrer à justiça para que haja uma revisão do
teto; a miséria "funcionários públicos", que tiveram os seus salários
arrochados e seus direitos tungados de tudo que é maneira: perderam a
aposentadoria integral, a paridade entre ativos e inativos, e passaram a
contribuir, novamente, para a Previdência; a miséria “corrupção”, que produz um
incansável saqueamento aos cofres públicos, presente em todas as instâncias de
governo, não teve os efeitos de combate desejados e tão prometidos durante as
campanhas do PT. Ao contrário, a expansão da corrupção vem acontecendo em
proporções geométricas. O Brasil é um país de misérias em plena fase de crescimento.
Imbatível. 
Merece
destaque especial a miséria "democracia", pois é a maior de todas, ocorrida
durante os doze últimos anos, e quanto maior for a pobreza democrática, melhor
será para levar adiante o projeto petista. A democracia vem sendo trabalhada
constantemente, de forma a ficar dilapidada em toda a sua estrutura. Atualmente,
presenciamos com clareza uma falsa democracia em todas as suas dimensões, mas
enquanto o povo não acordar ou sair dessa letargia política, o petismo vai se
perpetuando no poder que, por sua vez, se fortalece mais ainda, devido ao
aparelhamento de estado. Se as instâncias de poder já estão dominadas e o
Decreto 8.243 – vide explicações sobre o decreto do golpe http://www.libertar.in/2014/05/explicando-o-golpe-o-que-e-o-decreto.html
– já está em vigor, então, podemos dizer que estamos a um passo da implantação
da ditadura, com grandes possibilidades de vir a se concretizar no próximo
governo, caso o candidato tucano seja derrotado nessas eleições. 
Afinal
de contas, que democracia moderna é essa que só se faz representar pelo voto
nas urnas, mas na prática submete o povo aos caprichos dos governantes? Uma
democracia que só serve aos desígnios do partido, para abrigar os malfeitos e
os malfeitores. Hoje vivemos uma ditadura bolivariana travestida de democracia.
Uma democracia literalmente na miséria, protagonizada e alimentada pela pobreza
política do PT. 
Celso Pereira Lara
sábado, 6 de setembro de 2014
374-O 'volta Lula' em xeque
A queda de Dilma, nas pesquisas, era previsível, porque ela não tem nada a seu favor. O seu governo, da mesma forma que os anteriores, foi marcado por uma série de escândalos de corrupção e pelo povo nas ruas clamando por mudanças.
Em evento realizado pelo PT, em 4 de setembro, na Bahia, em que só havia militantes petistas, Lula pedia votos para Dilma e para o partido. Bem no início do discurso, Lula tombou literalmente na beira do palco. No comício, o ex-presidente, mostrando-se homem do povo, resolveu cumprimentar um grupo de militantes que estava logo abaixo do palco. Para sua surpresa, desequilibrou-se e foi amparado por alguns, o que evitou um acidente maior. Teria sido um presságio a queda do petista-mor? A caída de Lula foi entendida como uma "praga" ou "olho grande" da oposição. Isto porque, logo em seguida, ele soltou um torpedo: 'Eles devem se preparar porque eu vou estar vivo', referindo-se às eleições de 2018, com os seus 72 anos de idade.
Nessa campanha presidencial, marcada pela total indecisão dos eleitores e porque a cada semana surge um fato novo, a população fica com mais dúvida na escolha de um candidato. Pelo visto, já está em prática a nova política, que seria uma ideia de Marina para governar o país. É que, para agradar a gregos e troianos, Marina vai mudando de ideia sempre que necessário. E já mudou várias vezes, mas, afinal, que programa de governo é esse, que varia ao sabor dos ventos até as eleições? Mudar de ideia pode, só não pode é deixar de cumpri-las, se eleita. Na outra ponta, Dilma promete mudanças na equipe de governo: ‘governo novo, equipe nova’. Acreditem!
Em março, durante cerimônia de entrega de um conjunto habitacional em João Pessoa, Dilma exagera em seu discurso: 'Nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição'. Lógico, pois é uma característica do petismo. O próprio fato de não comparecer ao debate na Globo já é sinal de que o diabo entrou em cena.
A menos de um mês das eleições, a campanha promete esquentar muito. Não vão faltar motivos para acusações ao adversário. O que imaginavam que poderia acontecer em 2015 acabou sendo antecipado. Trata-se da delação premiada feita pelo ex-diretor da Petrobras, em que acusa uma verdadeira quadrilha de participar do esquema de corrupção na estatal. Ele citou três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais – todos os envolvidos são membros dos partidos PT, PMDB e PP –, nomes de executivos de grandes empresas e até mesmo de empreiteiros, além do envolvimento de parte do corpo técnico da estatal. Evidente que a cúpula do PT está preocupada, assim como no meio político em Brasília, pelo fato de que o escândalo vai acabar de vez com as chances de reeleição da candidata petista e poderá ser a pá de cal no enterro do partido. Nada a ver com desafio, mas foi um balde de água gelada!
O governo do PT recebe de presente, pelos doze anos de mau governo, a notícia do escândalo de corrupção que envolve bilhões de reais, com repercussão nos jornais internacionais, mostrando, assim, a verdadeira imagem do Brasil. É a prova de que o aparelhamento da empresa petrolífera só serviria mesmo para a prática de desvios de recursos dos seus cofres, assim como nas demais estatais.
A crise no governo petista vem acontecendo em escala crescente, causada pelos atos de corrupção e desvios ou má gestão de recursos públicos. Nunca antes na história desse país se viu tanta desordem governamental. O país está sangrando e necessita de um atendimento urgente para um checkup completo. A principal doença já está diagnosticada!
A candidata Dilma, que declarou fazer o diabo nessas eleições, encontra-se agora num verdadeiro inferno, onde os seus votos estão sendo queimados. O retorno de Lula era dado como certo, até o dia 15. Mas, com a delação dos envolvidos em desvios de recursos financeiros da Petrobras, justamente na primeira quinzena de setembro, será que Lula teria a coragem de entrar em campo para substituir Dilma?
Celso Pereira Lara
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