terça-feira, 23 de dezembro de 2014

domingo, 21 de dezembro de 2014

395-O desembargo a Cuba

Raul Castro pretende manter o comunismo em Cuba, mesmo aceitando ajuda dos yankees, através da abertura do embargo econômico proposta por Obama. Trata-se de ajuda oferecida pelo governo americano, principal rival do governo cubano.

A manutenção da forma de governo em Cuba é algo inegociável, pelo menos é o que se sabe de seus ditadores. Governo que tem em essência o comunismo, fruto da revolução de 1959, liderada por Fidel Castro, não deve ser extinto tão facilmente pelos americanos, os quais determinaram o bloqueio econômico desde 1962.

Por que, então, o ditador cubano não foi capaz de recusar categoricamente a ajuda que seu rival tem a propor: o desembargo econômico? Ao aceitar, fica claro que o comunismo não subsiste sozinho. Ele não prospera, sucumbe ao longo do tempo, conforme Rússia e China. Na realidade, Cuba tem sobrevivido a duras penas com ajuda dos países socialistas e capitalistas, principalmente os da América Latina. Um grande exemplo de país que se preocupa com a ditadura cubana é o Brasil, através da realização de grandes obras de retorno financeiro para a ilha do Caribe. A isso, o Brasil chama de investimentos no exterior. 

Mesmo que haja a retomada das relações diplomáticas com os Estados Unidos, Cuba não renunciará ao comunismo, que foi conquistado com muitas mortes. Raul Castro deixou claro: "Dá mesma forma que nunca propusemos aos EUA para que mudem seu sistema político, exigimos respeito em relação ao nosso". Castro aceita encerrar o embargo econômico norte-americano que perdura há mais de 50 anos, mas não abre mão de sua ideologia, razão de viver dos tiranos de Cuba. Assim, teremos o surgimento do novo socialismo-capitalista-comunista em Cuba. Coisas do gênero só podem acontecer naquela ilha.

No regime comunista não pode haver prosperidade do povo, porque o governo é o maior provedor, o que torna a população totalmente dependente. O restabelecimento das relações diplomáticas, por mais que possam parecer eleitoreiras, tem um caráter humanitário, considerando que grande parte da população do Caribe passa necessidades.

No caso de haver acerto na diplomacia, a chance de o povo gostar do formato capitalista do governo americano é muito grande, e isso poderia levar os cubanos, em pouco tempo, a se rebelarem contra o governo do ditador Raul Castro, provocando manifestações de rua e causando desestabilização, devido aos clamores pelo fim do comunismo em Cuba.

Daí a importância de Obama tentar costurar a diplomacia na ilha - quem sabe, dotado de boas intenções -, para que, através de uma nova revolução, possa transformar Cuba num país de regime democrático e próspero?


Celso Pereira Lara

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

394-Feliz Natal e Ano Novo

No Brasil, nem tudo está como gostaríamos. 
Entretanto, há aqueles que gostam do jeito como tudo está, e não adianta tentar o convencimento.

Ontem, fui para a cama cedo, tranquilidade a toda prova, pensando em sonhar com anjinhos. Como de costume, logo adormeci... Ao acordar no primeiro dia de 2015, eu gostaria de ter tido um pesadelo, por acreditar cegamente que tudo o que aconteceu em 2014 teria sido elucubração minha. Acreditar que não houve Petrolão nem Mensalão. Que o PL 36/14 não foi aprovado por unanimidade, apesar do Natalão a todos os congressistas (projeto de lei que altera o cálculo do superávit primário e desobriga o governo de cumprir a atual meta fiscal estipulada, e isenta a presidente de ter cometido crime de responsabilidade fiscal). Que a inflação é a menor do mundo e sempre atinge o centro da meta. Que o PIB deslanchou de vez. Que as contas públicas não mais precisam da contabilidade criativa, e que, por isso, os investidores estrangeiros passaram a acreditar na economia brasileira. Que todas as promessas de campanha foram cumpridas, acabando com a miséria e extinguindo o programa "Bolsa família" e outros. Que o STF condenou a quadrilha a cumprir pena no presídio. Que a existência do triplex de Lula, com elevador particular e frente para a praia, é boato da elite branca. Que a compra da refinaria de Pasadena foi um “bom negócio”, apesar de a CGU não concordar. Que a operação "Lava jato" envolveu a Petrobras no maior escândalo de corrupção do Brasil (talvez do mundo!), e que a presidente da estatal e toda a diretoria teriam pedido demissão, atitude com a qual a presidente concordou imediatamente. Que o BNDES disponibilizou para consulta todos os empréstimos sigilosos, pois o dinheiro é do povo. Que todos os médicos cubanos possuem diploma e passaram no Revalida. Que não existe o Foro de São Paulo, porque o comunismo só faz sentido em Cuba. Que o Bacen acertou todas as dívidas trabalhistas com os funcionários. Enfim, acordei assustado, ainda de madrugada, caído no chão, pingando de suor, de tanto assistir a cenas de barbaridade. Garanto que não foi elucubração... Nem pesadelo. Que Deus nos ajude em 2015!

Tenha um Feliz Natal  e  Próspero Ano Novo

Ofereço essa bela música para aliviar a nossa dor. 
Eric Carmen "All by myself" live (1975)
Assista:
https://www.youtube.com/watch?v=xejaiXsbrC0

Celso Pereira Lara

393-Projeto "Olho vivo" - JF


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

389-Não se deve condenar ninguém

É muito fácil apontar, criticar, julgar ou condenar os outros.
Difícil, mesmo, é olhar para o nosso interior!

Mesmo que uma pessoa esteja errada ao apresentar suas ideias, o que pode ser rebatido por terceiros deve ficar apenas no campo das ideias, não no campo da desconstrução do personagem. Atacar a moral de uma pessoa é querer se mostrar um “ser superior”, acima do bem e do mal, coisa que é impossível a qualquer ser humano. 

Quantas vezes cometemos injustiças ao criticar outras pessoas? Só o ato de julgar alguém já é uma transgressão, algo condenável. Nós somos criaturas, hoje, inteligentes, racionais, capazes de discernir. Se nós não pudermos discernir, não convém nem nada! 

Na leitura de um texto, o que não presta, em parte ou no todo, deleta-se ou levanta-se a questão com o objetivo de esclarecer ou complementar o assunto tratado, mas não há necessidade de desqualificar ou mesmo condenar o autor pelo que ele pensa ou menciona de forma supostamente errada. Ou seja, para recusar uma ideia ou conceito não é preciso destruir uma pessoa, para provar que o seu é o mais inteligente ou verdadeiro!

A educação e a ética fazem parte da convivência na sociedade, e devem ser preservadas ad eternum. Caráter e respeito não se diz que tem; mostra-se com atitudes.  Há aqueles que preferem humilhar o adversário, antes mesmo de apresentar os argumentos contrários. Esses são, em essência, considerados arrogantes, pois não são gentis nem amáveis. Outros preferem complementar para enriquecer o assunto. E há aqueles que preferem nem dar palpites, mesmo discordando. Nesses dois últimos casos, prevalece a questão da educação, da humildade e do respeito. 

      A humanidade é bastante criativa na ação de humilhar. É o que mais se observa no dia-a-dia. E quando se discute futebol, então, o circo pega fogo: humilhações pra todo lado!

    As discussões sobre política também têm o seu lado perverso. Há os que defendem o seu partido (que não está nem aí para eles nem ninguém) como se estivesse conectado com a Fonte Divina.

Os petistas são os criadores e mestres desse tipo de ataque. Primeiro, ofendem o adversário, para depois tentar argumentar. Essa é uma prática que vem crescendo entre eles, quando o assunto é política. É como se quisesse vencer o opositor logo no primeiro round, sem dar chance a uma defesa. Utilizar-se dessa técnica é pedir para encerrar um assunto que ainda nem começou!

Segundo Freud, "os homens não são criaturas gentis e amáveis, e sim dotados de uma poderosa cota de agressividade". Se os homens são agressivos por natureza, então, a educação, a cultura, o equilíbrio mental e a fé ajudam muito no comportamento sadio e na convivência pacífica em uma sociedade.

Para que serve atacar outrem, valendo-se de ofensas escritas, quando na realidade o assunto nem lhe diz respeito? Ou será que o assunto não está escrito do jeito que ele gostaria de ler? 


Celso Pereira Lara

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

387-Vitória questionável

A vitória apertada do PT na eleição para a Presidência da República não representa a vontade do povo. A legitimidade da vitória de Dilma é questionável.

Um governo marcado por corrupções; que não cumpre o que promete; que se preocupa muito mais com os países socialistas, como Venezuela e Cuba, ajudando-os com recursos bilionários e sigilosos; que produz decretos bolivarianos para governar; que tem o Estado aparelhado; que foi delatado pelo doleiro Youssef na operação Lava-Jato; que foi eleito com as urnas eletrônicas sob suspeitas; com pedidos de impeachment em andamento. Enfim, um governo eleito apenas pelos beneficiários do Bolsa Família!

Temos que resistir, novamente. O cenário parece se repetir. Não podemos concordar com o diálogo proposto pela presidente, porque não concordamos com a forma com que os governantes petistas conduziram este país nestes doze anos. Não podemos admitir cumplicidade, se não aprovamos os métodos bolivarianos praticados aqui. Não podemos fingir que está tudo bem, quando tudo vai de mal a pior. Não acreditamos em mudança, pois o tempo foi suficiente e nada foi feito. A governabilidade está inviável.

A aprovação nas urnas não reflete as reais intenções de voto da população. Não representa verdadeiramente a vontade popular. O que se viu foi uma expressiva votação praticada pelos beneficiários do Bolsa Família, programa de transferência de renda muito bem alimentado pelos governos do PT. A utilização da máquina pública foi o ponto alto durante a campanha, e o resultado nas urnas não poderia ser diferente.

O surgimento de notícias sobre fraudes nas urnas, a partir do dia 26, não causa surpresa, pois já havia acontecido caso semelhante no primeiro turno. As urnas eletrônicas brasileiras colocam em xeque a credibilidade do resultado das eleições, isto porque surgiram muitas denúncias de que o voto já havia sido registrado por alguém, antes mesmo de o eleitor passar pelo mesário, assim como veio à tona o registro de 30 votos para um título cujo eleitor ainda não havia votado.  Também houve casos em que as urnas foram repassadas aos mesários já contendo uma boa quantidade de votos registrados em favor de Dilma. Com um histórico de polêmicas, a segurança nas urnas eletrônicas já foi apontada por inúmeros especialistas como questionável. Graves denúncias de ex-funcionário da fabricante das urnas eletrônicas brasileiras aumentam o descrédito na vitória de Dilma. A desconfiança é o tema em todas as conversas sobre política.

Por outro lado, o candidato da oposição se viu prejudicado na campanha, quando os correios deixaram de entregar milhares de correspondências solicitando votos para ele.

Uma auditoria completa do processo eleitoral eletrônico é uma reivindicação de 50% dos eleitores brasileiros, os quais estão inconformados com a série de notícias sobre fraudes nas urnas, e por causa de haver uma diferença muito pequena na contagem dos votos.

Por ser considerado um resultado duvidoso, a transparência se faz necessária e ajuda a fortalecer a confiabilidade nas eleições. Por isso, uma recontagem de votos, quando solicitada por motivos justificados, merece respeito das instituições democráticas, e o atendimento consolida o regime democrático.


Celso Pereira Lara 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

386-A valorização do voto

A cotação do voto dispara a cada divulgação de resultado das pesquisas pelos institutos especializados, principalmente por conta do DatafAlha  

Apesar de ter reflexos imediatos na Bolsa de Valores, na cotação do dólar e no Bolsa Família, os resultados das pesquisas influenciam também na alta do preço do voto ou na sua valorização. O temor é a principal causa.

Mais do que escolher um candidato ou partido político, o que está em jogo mesmo é que tipo de Brasil nós queremos. E que seja uma ótima escolha e para sempre! Estamos a três dias do pleito mais decisivo da nossa história política. Mais decisivo porque as circunstâncias não são as mesmas das eleições anteriores, quando a derrota ou a vitória de um candidato pouco fazia diferença. Diferentemente, e muito diferente mesmo, é a atual situação em que se encontra o país, onde muitos brasileiros estão à beira de um ataque de nervos. E o próximo dia 26 representa um puxar de descarga para levar para o inferno o entulho governamental que está fétido há muito tempo.

O voto nas urnas decide o que queremos fazer do Brasil: um país socialista nos moldes do bolivarianismo da Venezuela ou de Cuba, ou pretendemos continuar a fazer parte dos países em desenvolvimento, lembrando que chegamos a ocupar a sexta posição com muito orgulho.
Atualmente, o Brasil representa a sétima maior economia do mundo. Estamos diante de uma decisão da maior importância, por isso os votos nunca foram tão valorizados, estando fora da meta.

Lula, parecendo um alucinado e faminto pela permanência no poder, sai vociferando estultices pelos palanques da vida, em defesa da reeleição de sua estátua. Neste momento vale tudo: palavrões, mentiras, ofensas, baixarias ao extremo. A ordem é atropelar o adversário a qualquer custo, e fazer o diabo para justificar os fins. É a campanha de nível mais baixo da história deste país, talvez do mundo.

Do programa de governo de Dilma, ou do projeto petista, três pontos deverão ser implantados, caso reeleita, e merecem destaque:
1) Lutar para mudar a Constituição ao introduzir as intituladas consultas populares e plebiscitos, enfiando os chamados "movimentos sociais" na estrutura do estado.
2) Lutar para mudar o sistema jurídico, para os casos em que uma propriedade privada tiver sido invadida, ela só poderá ser recuperada depois de ouvir os "movimentos sociais".
3) Lutar pelo controle popular dos meios de comunicação, para impedir as TVs, rádios e jornais de se auto organizarem, da mesma maneira praticada na politica argentina, com a atual presidente Cristina.

Somente esses três pontos maquiavélicos do projeto de governo são suficientes para esclarecer as reais intenções do petismo. A decisão, portanto, está em nossas mãos. Se de fato preferirmos que o Brasil volte a crescer e ocupar a sexta maior economia do mundo, com democracia plena (liberdade de imprensa ou expressão) e sem aparelhamentos, então não devemos votar no PT nem fazer um protesto burro, anulando o voto.

O caráter inercial da reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo, pois se não há interesse em reconhecer os erros, muito menos em aprender com eles. O que se pode concluir é que, caso reeleita, o próximo mandato seria totalmente desastroso para o país e para os brasileiros. Definitivamente, eu não quero isso!
      

Celso Pereira Lara

domingo, 19 de outubro de 2014

385-A vitória será do Brasil

Um país sufocado pelos grandes escândalos de corrupção, causados principalmente pelo aparelhamento da máquina pública, e pela incapacidade dos governantes em promover o crescimento econômico e o controle das contas públicas.

Ainda faltam sete longos dias para este país comemorar a tão desejada libertação das garras do poder petista. Foram três governos consecutivos, em que muitos membros do partido abandonaram a militância, por discordarem da forma como estavam sendo conduzidas as práticas políticas neste país. Desvirtuado dos propósitos originais, o partido concentrou-se apenas em levar adiante os ideais marxistas para garantir a permanência no poder. Essa foi uma das causas do enfraquecimento do governo do PT. Não houve oxigenação na governança, e, em função disso, as dificuldades começaram a surgir.

De longa data, resiste a defesa do mote petista de transformar o Brasil num país dos sonhos, onde poderia imperar o socialismo democrático, para a transformação de uma sociedade mais justa. Um país sem desigualdades e um povo vivendo as maiores felicidades. A maioria da população acreditou e espera até hoje morar nesse país da fantasia petista. Pura ilusão tentar convencer os defensores dos ideais democráticos, apresentando um silogismo hipotético. O socialismo é cruel, assassino e inimigo da liberdade; a democracia é a maior forma de expressão da liberdade entre todos os regimes de governo do mundo, e a sua soberania é exercida pelo povo. Portanto, o socialismo democrático não pode servir de modelo político no Brasil, pois são vertentes antagônicas em essência. E não se pode negar que o PT, inicialmente, lutou pela liberdade de expressão, pela democracia e contra a corrupção neste país. Se as suas reais intenções eram outras, grande parte do povo até hoje não acredita. Ou finge não ver que foi traído e não ouve o que os outros falam. Não aceita a realidade dos fatos e prefere seguir petista até sabe-se lá quando!

Os casos surgidos, ultimamente, que favorecem o governo podem ser considerados como avanços. Na quinzena que antecedeu as eleições, os agentes dos Correios foram vistos distribuindo cinco milhões de panfletos da candidata à reeleição pelas cidades da Grande São Paulo e interior do Estado. Os Correios consideraram uma ação de caráter excepcional, pois o material não estava identificado como parte de uma postagem oficial, ou seja, sem a menor identificação do remetente. Isso só ocorre no país de governo do PT.

Outro caso sugerindo aparelhamento veio à tona recentemente, a dez dias da eleição do segundo turno. Trata-se de proibição da publicação de um estudo técnico com dados sobre miséria social no Brasil. Isso gerou enorme desconforto na diretoria colegiada do Ipea, porque um diretor discordou do veto e gostaria que fosse feita a publicação, independente de estar em período eleitoral. Por causa disso, ele colocou o seu cargo à disposição do órgão, mas não por acaso o estudo revela o crescimento da pobreza e da miséria no Brasil.

Assim como na Petrobras, IBGE, Embrapa, Eletrobras, Correios e Ipea, outras instituições de poder decisório na justiça também sofrem de influências do aparelhamento perverso desse governo. Os tentáculos do petismo tomaram conta do Estado nacional, para levar adiante o seu projeto totalitário ditado pelo Foro de São Paulo.

Não só isso, mas outros casos também geram indignação na sociedade. "irmão de Dilma é funcionário fantasma do PT de Minas desde 2003, ganhando sem trabalhar". O povo não sabia e essa revelação aconteceu no debate do segundo turno. Falta de palavra e mentiras sobressaíram nessas eleições. "Dilma se recusa a assinar carta com compromisso de combater a corrupção". Muito divulgado em suas campanhas a afirmativa de que não dará trégua no combate à corrupção, mas na hora de assinar esquiva-se. Estão fazendo o diabo, cumprindo uma promessa!

Sem contar o descontrole em seus programas exibidos como vitrine, como no caso do Pronatec. A CGU, em seu relatório, aponta descontrole dos gastos públicos porque os alunos desistentes continuam sendo contabilizados, gerando remuneração às instituições, já que "não existe processo de prestação de contas nem análise e aprovação do cumprimento das vagas pactuadas com os ofertantes". Da mesma forma, ocorre no Bolsa Família e afins. Um governo descontrolado.

Os fatos comprovam que a era petista chegou ao fim, sucumbiu para desespero de Lula e seus fiéis seguidores. Podemos dizer, sem medo de errar, que tudo o que foi bom para o PT foi ruim para o país. Lembrando que roubar em nome da causa é uma justificativa inadmissível, pelo menos numa democracia legítima.

Para alívio do povo brasileiro, o PSDB, apesar dos pesares, ainda é um partido genuinamente de oposição, e devemos atribuir uma grande importância a isso, para que ele não venha a seguir os passos do PMDB. Tanto é verdade que, neste momento, votar num candidato do PSDB, qualquer que seja ele - sem entrar no mérito das qualidades do político Aécio - é uma obrigação do eleitor que deseja o melhor para o país e pretende se livrar das amarras tirânicas do petismo.

Assim considerando, votar em Aécio é depositar a confiança nesse candidato, para que consiga ser eleito e trazer de volta a paz que a população deste país tanto sonha. É dar poderes para que ele consiga acabar com o medo que aterroriza os brasileiros mais atentos. Votar em Aécio é ter a esperança de rever o Brasil moralizado, e principalmente significa a verdadeira expressão de repúdio à impunidade e à roubalheira que tomou conta desse país durante os três governos petistas. Se Aécio for eleito Presidente, a vitória será do Brasil com as suas cores originais na bandeira e no centro o lema Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes. Viva o nosso Brasil democrático!


Celso Pereira Lara

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

384- A oportunidade de restaurar a democracia

Agora não dá mais para inventar. As promessas de 2010 não foram cumpridas e prometer de novo não convence a ninguém.


A política do PT é comprovadamente uma doença degenerativa, pois está acabando lentamente com as estruturas do país. O remédio para estancar esse mal está na digitação e confirmação de dois algarismos na hora do voto. O Brasil não quer mais essa sigla que há muito está ultrapassada como partido político, indecente por natureza. O prazo já expirou, a estrela se apagou, a cor se desbotou e tudo ficou nebuloso. É assim que o PT é visto pela maioria dos brasileiros no presente momento. O que deixou de ser feito não foi por falta de tempo. Afinal, doze anos é tempo bastante para a realização de muitas das promessas. O que deixou de ser feito também não foi por falta de dinheiro. Afinal, alguns bilhões foram enviados secretamente para países comunistas.

       O Brasil já repassou 6 bilhões de dólares às ditaduras comunistas de Cuba e Angola. O atual governo financiou estradas na Bolívia, metrô na Venezuela, reforma em aeroporto de Cuba e perdoou uma dívida de quase 2 bilhões de reais de países africanos. Alguém tem dúvida que o Brasil vai amargar esses calotes? A preocupação maior do governo petista foi com os companheiros socialistas, esquecendo-se das necessidades mais importantes do Brasil. O que será da ilha dos irmãos Castros, se não houver a reeleição petista? Ainda bem que mensalmente eles recebem do Brasil quase 80% dos pagamentos pelos serviços prestados ao Mais Médicos, o que não deixa de ser uma excelente contribuição para eles e uma condenada escravidão aos médicos, um grande legado do governo petista, que deve ser corrigido pelo próximo governo. Afinal, Cuba vive da exploração e da exportação de médicos cubanos para os países socialistas da América Latina. O Brasil é exceção.

     Também não foi por falta de dinheiro porque as notícias de corrupção estão aí mesmo para mostrar a enorme quantidade de recursos desviados dos cofres públicos. Não há como discordar da incapacidade gerencial do governo, ao longo desses doze anos. Foi um desastre monumental nunca antes visto na história deste país! São imperdoáveis os "malfeitos" praticados por membros da cúpula do PT durante os três governos seguidos. Agora, a candidata à reeleição faz questão de divulgar em sua campanha, numa imagem onde Collor posa sorridente ao seu lado, que o seu governo vai combater "sem trégua" a corrupção. Dá pra entender?

     Com o aumento do nível de preços dos produtos e serviços, com um crescimento econômico chegando ao patamar zero, sem perspectivas de mudanças em curto prazo, o governo do PT chega ao fim do mandato quase que pedindo pra sair. Caso a presidente venha a ser reeleita, 2015 será um ano trágico para os brasileiros e para o país. Ninguém escapa. No momento, a recomendação do governo à população é substituir carne por ovo, num claro reconhecimento de que os preços dos alimentos voltaram a subir sem controles, e que os mais prejudicados são sempre os mais pobres. Afinal, não estaríamos muito longe de nos tornarmos uma Venezuela, se considerarmos as aprovações de várias medidas de caráter totalitário, próprias do socialismo bolivariano, além da invasão silenciosa de militares no programa Mais Médicos. Exagero ou não, tudo que vem acontecendo neste governo salta aos olhos dos mais atentos e a indignação e o medo passam a fazer parte do cotidiano.

     Entretanto, a maior parte do povo é desinformada, sem alcance para compreender o que se passa no meio político, e alienada das verdadeiras informações contidas nos blogs e revistas. Essa percepção é nítida quando se ouve uma conversa sobre política na condução ou nas ruas. Os indicadores econômicos e sociais apontam para um horizonte sombrio. As expectativas de mudanças na política fazem com que os grandes investidores fiquem atentos às eleições no Brasil. A confiança no novo presidente eleito é a principal causa para que eles voltem a investir neste país.

    O dia 26 de outubro será marcado pela única oportunidade capaz de reverter o atual quadro. A cumplicidade está em jogo e o eleitor não poderá dizer que não sabia. O PT vem tentando a todo custo tornar o Brasil um país socialista, onde predomina a anarquia e a corrupção. Definitivamente, não é isso que os brasileiros estão querendo. A democracia ainda é a melhor forma de governo para um povo que deseja liberdade de expressão, sem as atuais perseguições a jornalistas. É chegado o momento de decidir pelo destino do país, votando no candidato que seja capaz de apresentar as mudanças necessárias ao crescimento do país em todos os sentidos. E o que se espera é que voltemos a comer carnes e ovos, um bom "bife a cavalo". Vale lembrar uma citação encontrada na internet: "Aceitar as atrocidades do governo do PT só porque ele tem alguns programas voltados aos pobres é como uma mulher aceitar apanhar do marido porque ele coloca alguma comida na mesa".

    O Brasil necessita de uma formatação e instalação de um sistema operacional mais inteligente. O governo do PT quebrou todas as regras éticas e morais, fundamentais para a sustentação dos pilares da democracia. Votar nulo não isenta ninguém da cumplicidade com os atos insanos praticados pelo atual governo.


     No segundo turno dessas eleições, cumprindo um dever cívico, comparecerei às urnas para mais uma vez registrar o meu voto. A necessidade de mudanças impõe que eu confirme um número válido para presidente. Posso garantir que, com o PT no governo, não dá mais!

Celso Pereira Lara


sábado, 11 de outubro de 2014

383-Aceitar ou não, eis a questão!

Entre cair no canto da sereia e confiar na raposa dentro do galinheiro não existe diferença. Melhor seria se afastar dos dois.

O país está totalmente cupinizado (ou pt-tizado), podre em suas estruturas. Nas estatais, quanto mais mexe, mais corrupção aparece. No caso da Petrobras, os petistas afirmam que não houve petrolão, assim como não houve mensalão, não houve operação Lava-Jato, nem superfaturamento na Abreu e Lima. Nos Correios, cujo presidente foi flagrado fazendo campanha pela reeleição da presidente, os santinhos - quase cinco milhões de panfletos pedindo votos para Dilma - foram distribuídos sem remetente e sem registro obrigatório da chancela ou estampa digital, com filmagens dessa distribuição. O Ministério Público Federal, atendendo a denúncias da oposição, concedeu um prazo de trinta dias para que a presidenciável e o presidente dos Correios se explicassem. Ambos negaram irregularidades! Para a presidente petista, a denúncia foi um "equívoco monumental". Portanto, para ela, não houve improbidade administrativa. Assim considerando, é normal utilizar-se da máquina pública para fazer campanha do governo.

A certeza da impunidade pelo TSE é um padrão dos políticos governistas. No entendimento dos petistas, o caso dos Correios não passa de um factóide criado pela oposição para prejudicar a campanha eleitoral da presidenciável. O surgimento de um factóide com todas as provas ao alcance da população e da Justiça é uma rotina no atual governo. Dilma diz que a oposição usa o caso Petrobras para dar golpe no país. Isso é uma declaração muito genial, de sua lavra! A cada dia, ela não só surpreende a todos como também a si própria. O governo acusa a oposição daquilo que vem praticando há tempos, e a sua campanha está muito focada nos temas impunidade e combate a corrupção. Pasmem!

Os avanços acabaram ficando comprometidos. O governo petista concentrou seus esforços apenas nos programas garantidores de poder. A politicagem praticada com os países comunistas foi a única meta atingida deste governo, esquecendo-se de que os problemas internos estavam crescendo a passos largos, e conduzindo o país ao caos econômico, social e político. Os avanços ficaram por conta de programas assistencialistas mal geridos, repletos de desvio de recursos públicos, hoje considerados fracassados. A inflação, sem dúvida, foi uma grande conquista do governo Dilma. Estamos falando do retorno.

Na atual campanha eleitoral, a candidata Dilma não tem nada novo a apresentar ou prometer, assim como não tem nada a comemorar de seus feitos. Os itens da lista de malfeitos não param de crescer, e já passam dos cem. As novidades surgidas recentemente são dignas de risadas, pois são cômicas e não passam de piadas para aqueles que acompanham as notícias. A primeira delas, a presidente diz que o combate à corrupção é prioridade em seu governo. Ela afirma que não há ninguém que não seja corrupto. Dilma tem tolerância zero para com a corrupção!  A outra, ela pediu mudanças na legislação para permitir o fim da impunidade. São ou não piadas para provar que o povo, ou o seu eleitorado, é realmente alienado, e que acredita cegamente em tais promessas? Agora, em horário eleitoral de TV, do nada Dilma acusa o governo FHC de haver aparelhado o Ministério Público, ofendendo toda uma categoria de servidores concursados do Estado. Ela está totalmente perdida, despreparada, e desesperada com a possível derrota do PT. Justo nesta campanha tais fatos acabam virando excelente combustível para o opositor. O que o PT mais sabe fazer é criticar os governos, daí ter surgido a sua ascensão ao poder.  Como o governo petista já está no seu terceiro mandato, quais argumentos teriam seus governantes para condenar os anteriores, se eles próprios estão há doze anos no poder? Por causa disso, a presidenciável não tem o que criticar, para justificar o fracasso de seu governo. Ficou demonstrado que o país foi muito mal administrado em todo esse período. E nesse caso não cabe imputar a culpa a terceiros, até porque a base aliada estava lá para facilitar a governabilidade. Isso tudo justifica o fracasso nas eleições.

Por outro lado, Marina corre o risco de afundar de vez, a menos que ela corra para os braços aconchegantes do PT. Todos sabem que em suas veias corre muito sangue petista, e que também ao final das contas ela vai se aliar a Dilma. Isso é previsível e inevitável. Nem a Rede nem Marina confirmaram apoio a Aécio. O grupo político de Marina recomenda aos seus militantes o voto em branco, nulo ou no candidato do PSDB. Portanto, seria uma posição pessoal e não de caráter partidário. Então, a Rede, ainda não registrada, não está negociando suas posições com a candidatura Aécio, e Marina deve agir conforme sua consciência. As exigências de Marina em troca de apoio a Aécio são de lascar. Ela empurra para cima dele os principais pontos do programa dela, forçando o PSDB a dar uma guinada bem mais para a esquerda, onde todos se confundem: PT e REDE.

Marina encontrou facilidade em apoiar Campos do PSB por causa das proximidades de seus programas e da certeza de que poderia ocupar o posto de vice na chapa. Mas no caso de Aécio, não existe essa proximidade de programa nem a possibilidade de vir a ocupar a Vice-presidência. Na realidade, Marina está blefando com o tucano. Ela está fazendo uma imposição inaceitável, visando sair-se bem diante do povo, e colocando Aécio como egoísta ou mau negociador, o que poderia justificar uma corrida de votos para Dilma. Entretanto, é lógico que o candidato tucano não vai aceitar tal proposta, vai sair sem o apoio dela, e Marina novamente ficará a ver navios. Mas, como ex-petista que ainda tem muito sangue do PT correndo em suas veias, ela não vai deixar escapar a oportunidade de se aliar à candidata Dilma. Até aí nenhuma novidade.

Para o PT e a REDE, o problema maior está na possível vitória do tucano, mesmo sem o declarado apoio de Marina. Isso significa o fortalecimento do PSDB, como sendo o partido que representa a vontade popular, e que tem um programa de governo palpável. Deve-se considerar, ainda, que a Presidência da República poderá ser ocupada por um político que reúne as qualidades essenciais para o cargo, e com possibilidades de restabelecer a credibilidade do Brasil no exterior, através das políticas econômicas e sociais previstas em seu programa de governo.

Celso Pereira Lara

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

382-Por um Brasil melhor

Deixar-se levar por interesses próprios e mesquinhos, acreditando nas promessas de políticos, é alimentar a fonte de corrupção instalada neste governo.

O Brasil necessita de políticos que tenham intenções voltadas realmente para modificar o status quo e resgatar a credibilidade junto ao povo e às comunidades internacionais. O descrédito neles é geral e somente as urnas poderão refletir esse sentimento. A cumplicidade está em jogo!

As lembranças das manifestações de rua, de junho 2013, que trouxeram ares de esperança ao povo brasileiro para que o Brasil voltasse aos trilhos da prosperidade socioeconômica, permitem concluir que elas não foram suficientes para ao menos intimidar os governantes desse trem louco, desgovernado e resguardado pela maior base aliada do mundo. Houve muito estardalhaço para pouco resultado. O governo fez-se de mouco, encastelou-se em sua arrogância e levou adiante seus propósitos nada democráticos, enquanto a voz silenciosa prevalece nas ruas. Então, comprovadamente, o gigante não adormeceu. Ele morreu, foi cremado e suas cinzas lançadas no esgoto.

Dentre as reivindicações surgidas dos protestos, uma foi a exigência de respeito à democracia. Tudo inutilmente. Os escândalos de corrupção continuam aparecendo, envolvendo a cúpula petista e do governo, sem que se veja alguma atitude séria da governanta toda poderosa. Palavrórios não resolvem!

As políticas de interesse do país e do povo sumiram de cartaz, perderam o rumo, enfim, motivos não faltam. Em outras épocas, por muito menos, o povo cobrou impeachment do presidente.

Com a chegada das eleições, e sem que tenha havido outra manifestação do povo nas ruas, das duas, uma faz sentido: ou o governo da presidente vem satisfazendo os anseios de grande parte da população brasileira, conforme resultados crescentes das pesquisas - e por isso merece ser reeleita -, ou, então, o povo prefere demonstrar a sua insatisfação no silêncio das urnas. Talvez este seja o caminho mais democrático, sem a interferência dos black blocs!

O mais importante no dia 5 de outubro é que o resultado reflita realmente a preferência dos eleitores pelos seus candidatos, já que todos têm a oportunidade de votar de forma livre e consciente. O cuidado deve ser grande com as indecentes promessas, tipo construir mais portos em Cuba, trem bala ou transposição do São Francisco. E também muita atenção para não se deixar levar pela emoção ou sentimentalismo externado por alguns candidatos. Ou mesmo pela empolgação, não se deixando vender por uma dentadura!

O que conta, nesse momento, não são os interesses próprios de um eleitor, mas a possibilidade de realização das propostas anunciadas, levando em consideração o que diz respeito ao crescimento do país de uma forma geral e aos benefícios que poderão chegar ao povo brasileiro. Os avanços não podem ficar limitados apenas aos bolsos dos corruptos.   

Feliz a nação cujo povo sabe votar e se sente verdadeiramente representado por políticos honestos!

Celso Pereira Lara 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

380-O eleitor na encruzilhada

O que deveria causar queda, inexplicavelmente eleva os índices da pesquisa a favor da candidata à reeleição.

No pleito de 5 de outubro, que vença o escolhido pelo povo. Que seja feita a vontade popular pelo voto nessas eleições, em nome da democracia.

Os candidatos à Presidência da República compareceram a diversos debates nas redes de TV, responderam a perguntas dos concorrentes e dos jornalistas, trocaram farpas entre si, enfim, tiveram a oportunidade de mostrar seus argumentos e suas pretensões à população brasileira. Alguns, mais objetivos. Outros, mais evasivos.

Nesse balaio de oferta de candidatos, o eleitor tenta com muito esforço selecionar o “menos pior”, aquele que de fato poderia trazer melhorias para o país e salvar o Brasil de uma forma geral. Se a escolha está sendo muito difícil, porque nenhum candidato merece crédito para ocupar o Planalto, aí o problema já atingiu outro patamar. Anular o voto por essa razão, até que ponto essa atitude está sendo útil à Nação? Não votar em nenhum candidato como forma de protesto contra a atual situação político-econômica do país não seria a melhor decisão do eleitor, pois isso não resolve, pelo contrário, pode até complicar ainda mais.

No momento, o Brasil encontra-se mergulhado de ponta cabeça no lamaçal da sem-vergonhice, sem a menor perspectiva de vir à tona. O escárnio demonstrado pelos políticos diante dos casos de corrupção revela que eles estão respaldados pelo povo que os elegeram, principalmente pelos eleitores dependentes de bolsas e outras benesses do governo, como o aparelhamento das instituições. Temos, então, um governo que pode fazer o que quiser contra a sociedade, mas tudo em nome da democracia, inclusive injetar bilhões de reais na ajuda a países comunistas, ou mesmo quebrar a Petrobras. Um governo onde tudo pode, e o povo assiste em cumplicidade. As ruas esvaziaram-se para sempre!

O povo, do alto de sua alienação ou incapacidade política, ou mesmo por falta de tempo e muito preocupado com os seus compromissos, não consegue perceber o que se passa nos meandros da governança. Na presente conjuntura, a presidente vem subindo nas pesquisas, na medida em que novos casos de desvio de dinheiro público surgem nos noticiários. É algo surreal, tupiniquim, de fazer qualquer cientista político rever seus conceitos.

Contribui também para o crescimento nas pesquisas o fato de a presidente vir fracassando nos debates na TV e, por último, de ter condenado os ataques aéreos aos terroristas islâmicos. Na ONU, enquanto Dilma deixava claro o posicionamento do Brasil, no sentido de manter exaustivo diálogo com os terroristas, Obama pedia reforço à coalizão para o combate à nova ameaça terrorista.

Se esses acontecimentos não bastam para influenciar as pesquisas, negativamente, o que mais se pode esperar?  


Celso Pereira Lara 

sábado, 27 de setembro de 2014

379-Nuances políticas

O PSDB está com os seus dias contados. OU permanece oposição de fato ou cairá na Rede e será sugado pelas rédeas do poder.


Dentre os muitos casos inusitados, acontecidos nesse períodoeleitoral, mais alguns merecem destaque.

Salvo algum outro caso inesperado que venha a ocorrer até o dia fatal, por enquanto está bem claro que Marina e Dilma estarão no segundo turno das eleições presidenciais. Isso é um ponto. A questão é que Marina necessita de apoio dos tucanos para conquistar a presidência. Aécio jamais apoiaria Dilma. Marina nunca apoiaria Aécio. Dilma jamais apoiaria Aécio. Então quer dizer que no momento das necessidades esquece-se o passado e tudo quanto foi dito contra os tucanos, e assim começa a formação da nova aliança de sustentação do governo. A conquista pelo poder vale muito mais do que qualquer desavença. Basta ver os exemplos de alianças espúrias formadas pelo PT. Os interesses do presente momento falam mais alto em nome da governabilidade.

Se de fato isso acontecer, Aécio pedindo votos em apoio a Marina, ainda assim a vitória dela não estaria garantida, pois existe a possibilidade de ocorrer uma grande quantidade de votos nulos. A situação ficaria muito delicada nesse momento, mesmo com todo empenho do tucano ao pedir votos para ela.

Por outro lado, ninguém aguenta mais o governo petista, e a oportunidade para tirá-lo do poder seria neste momento. Então, todos teriam, por “obrigação”, que apoiar Marina no segundo turno, mesmo não concordando, mesmo sabendo que a mudança poderia ser insignificante, ou que no fundo mesmo seria modificar tudo para ficar do mesmo jeito. Contudo, tirar o PT de cena é uma questão de honra!

Caso Marina venha a ser eleita, o governo ficaria dividido com os tucanos e com os petistas, pois Marina tinha declarado apoio a Dilma. Além do mais, ela carrega o petismo em seu coração e em sua carga genética. E dessa forma, acaba-se de uma vez por todas a chamada oposição, e tudo se transforma numa verdadeira torre de babel governamental. O aparelhamento de estado vai permanecer, e com o possível aumento pelos tucanos e redistas. O governo, enfim, estará pronto para fazer o que quiser à sua maneira, e seguindo as ordens do Foro de São Paulo, revezando-se no poder entre o PT e a REDE.

Celso Pereira Lara 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

378-Semana do trânsito - JF

A campanha só faz sentido com a participação dos envolvidos.  A presença física do agente de trânsito nos sinais e faixas vermelhas, orientando motoristas e pedestres, é um grande inibidor de infrações e acidentes.

Os agentes de trânsito fiscalizam, orientam e monitoram o trânsito, podendo, inclusive, autuar. No que compete a orientar ou educar, o serviço deles poderia ter maior visibilidade e ser mais bem proveitoso, da mesma forma que as pretensões da campanha “Semana Nacional do Trânsito”. O que se tem visto é que os agentes costumam ficar entrincheirados, nas proximidades dos sinais e faixas vermelhas, apenas autuando os infratores, numa tarefa típica de agente secreto, ao invés de exercerem verdadeiramente a função de orientadores a serviço do povo.

Mudança de cultura se concretiza quando há cooperação de todos os envolvidos no trânsito em vias públicas. Da mesma forma que um guarda na porta de colégio, o agente posicionado de forma visível nos sinais ou nas faixas vermelhas denota a participação da autoridade no trânsito para orientar os motoristas e pedestres. Essa, sim, é a essência do papel fiscalizador, ao impor respeito pela presença e orientação a todos. Ao ficarem simplesmente anotando placas, em locais estratégicos, não estão educando nem orientando, muito menos advertindo, apenas multando.

A aplicação de multa pecuniária não é bastante para solucionar a questão. O verdadeiro exercício da função do agente de trânsito é no sentido pedagógico, para evitar que aconteçam atropelamentos e batidas de veículos, além de outras funções que lhe são atribuídas. Quantos acidentes ou infrações poderiam ter sido evitados, se o agente estivesse se posicionado de forma visível? A figura do agente poderia ser vista de outra forma pelo povo nas ruas da cidade, pois, afinal, desempenha um serviço de utilidade pública.

Os apelos para colocação de radares e sinais inteligentes mostraram o desespero da população por mais segurança, entretanto, restou constatado que as multas, por si só, mesmo “doendo no bolso” dos motoristas, não diminuíram os acidentes, conforme esperado. Tanto é que, recentemente, a Prefeitura se viu pressionada pela campanha, como alternativa para o enfrentamento do problema. Daí a conclusão de que a autuação por mecanismos eletrônicos ou manuscritos não se basta. É preciso que o poder público tenha presença ativa no trânsito, fazendo o trabalho de orientação e advertência, tanto para motoristas quanto para pedestres, ciente de que os resultados virão em longo prazo, e levando em consideração que a campanha deve ter, no mínimo, a frequência de uma semana por mês. Desistir, prematuramente, é declarar descrédito nessa iniciativa, a qual representa a única esperança de se viver em harmonia no trânsito.

Celso Pereira Lara 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

375-As misérias brasileiras

A miséria no Brasil não é um problema novo, nem foi o PT quem a descobriu. Mas foi esse partido quem fez da miséria o mote para a sua ascensão e permanência no poder.

É notório que grande parte da massa mais miserável da população brasileira é comprada com assistencialismo governamental. Um exemplo marcante é o Bolsa Família, um programa criado para o combate à fome. Isso não significa que o governo tenha retirado as famílias de suas condições anteriores. As condições de pobreza extrema ou miséria acentuada entre eles, de certa forma, continuam se não houver outros tipos de assistência, principalmente quanto a investimentos para criação de emprego e renda. Para o PT, o Brasil é um país sem miséria, pois Lula faz questão de dizer para o mundo inteiro que o seu governo acabou com ela. Uma concepção petista.

A miséria "fome", assistida em forma de bolsa, serve muito bem para finalidades eleitoreiras, porque é um programa garantidor de votos. Atualmente, com uma assistência estendida a 46 milhões de pessoas, e mesmo se chegar a 70 milhões (1/3 da população brasileira), ainda assim não acabaria com a miséria, mas com certeza estaria garantindo o poder perpétuo do PT no governo. O programa Bolsa não acabou e talvez não consiga acabar com a miséria no país, porque o Brasil nos últimos anos teve um crescimento econômico ridículo, vinculado a um comportamento de alta da inflação, o que dificulta a geração de renda e emprego no país, tão necessária para reduzir a expansão da miséria. O crescimento demográfico sempre foi maior nas camadas mais pobres, porque cada núcleo familiar tem em média seis pessoas, e o controle da natalidade para eles é uma grande dificuldade, até por falta de esclarecimentos. E isso é o grande empecilho para promover o bem-estar dessa classe. Com menos crescimento e mais inflação, a miséria tende a caminhar a passos largos, e quase que anulando os efeitos do Bolsa. Essa é uma parte desastrosa da economia desgovernada.

Mas não é só esse tipo de miséria que existe no Brasil. A miséria "educação" conduz o povo, no mínimo, à decadência cultural e à alienação política; a miséria "saúde" conduz o povo ao sofrimento e a viver menos. A miséria "segurança" conduz a população a viver insegura nas ruas e em suas próprias casas, e também conduz ao sofrimento e a viver menos, pois onde não há estado de direito, resta o poder paralelo; a miséria "transportes urbanos", que conduz o povo ao sofrimento pelo cansaço antes e após o período de trabalho; a miséria "água", que não chega à população do interior das regiões nordestinas; a miséria "saneamento básico", tão necessário aos pobres e miseráveis, mas os governantes não gostam muito de investir nesse setor, considerando que as obras não ficam tão evidentes quanto às de prédios e pontes. Enfim, é tudo pelo interesse político, não pelo interesse social. O Brasil da hipocrisia mastodôntica.

Há também outros tipos de miséria, que não se combatem com programas. Por exemplo, a miséria “transparência” é uma lei criada pelo governo petista, cujos efeitos não servem para os atos dos governantes: “Governo proíbe acesso a informações sobre gastos de Dilma em viagens ao exterior”; a miséria “carimbos sigilosos” foi muito utilizada nas ajudas a países comunistas e em outras operações bancadas pelo BNDES; a miséria “contabilidade criativa”, um artifício que melhora os índices e as contas do governo, logo foi revelado pelos jornais, fazendo com que a credibilidade e os investimentos de países estrangeiros no Brasil ficassem abalados; a miséria "salário” dos professores do ensino público, que lecionam desmotivados, sem perspectivas de crescimento, cujas consequências recaem sobre o ensinamento aos alunos; a miséria “salário” dos aposentados pelo INSS, que vai sendo corroído, sistematicamente, ao longo do tempo, obrigando o segurado a recorrer à justiça para que haja uma revisão do teto; a miséria "funcionários públicos", que tiveram os seus salários arrochados e seus direitos tungados de tudo que é maneira: perderam a aposentadoria integral, a paridade entre ativos e inativos, e passaram a contribuir, novamente, para a Previdência; a miséria “corrupção”, que produz um incansável saqueamento aos cofres públicos, presente em todas as instâncias de governo, não teve os efeitos de combate desejados e tão prometidos durante as campanhas do PT. Ao contrário, a expansão da corrupção vem acontecendo em proporções geométricas. O Brasil é um país de misérias em plena fase de crescimento. Imbatível.

Merece destaque especial a miséria "democracia", pois é a maior de todas, ocorrida durante os doze últimos anos, e quanto maior for a pobreza democrática, melhor será para levar adiante o projeto petista. A democracia vem sendo trabalhada constantemente, de forma a ficar dilapidada em toda a sua estrutura. Atualmente, presenciamos com clareza uma falsa democracia em todas as suas dimensões, mas enquanto o povo não acordar ou sair dessa letargia política, o petismo vai se perpetuando no poder que, por sua vez, se fortalece mais ainda, devido ao aparelhamento de estado. Se as instâncias de poder já estão dominadas e o Decreto 8.243 – vide explicações sobre o decreto do golpe http://www.libertar.in/2014/05/explicando-o-golpe-o-que-e-o-decreto.html – já está em vigor, então, podemos dizer que estamos a um passo da implantação da ditadura, com grandes possibilidades de vir a se concretizar no próximo governo, caso o candidato tucano seja derrotado nessas eleições.

Afinal de contas, que democracia moderna é essa que só se faz representar pelo voto nas urnas, mas na prática submete o povo aos caprichos dos governantes? Uma democracia que só serve aos desígnios do partido, para abrigar os malfeitos e os malfeitores. Hoje vivemos uma ditadura bolivariana travestida de democracia. Uma democracia literalmente na miséria, protagonizada e alimentada pela pobreza política do PT.


Celso Pereira Lara

sábado, 6 de setembro de 2014

374-O 'volta Lula' em xeque

A queda de Dilma, nas pesquisas, era previsível, porque ela não tem nada a seu favor. O seu governo, da mesma forma que os anteriores, foi marcado por uma série de escândalos de corrupção e pelo povo nas ruas clamando por mudanças.

       O 'Plano B' do PT poderia se concretizar a qualquer instante, com prazo até o dia 15 de setembro. Não haveria mais o que esperar, porque a atual presidente teve o seu grau de satisfação bem reduzido no conceito do povo. Basta verificar nas redes sociais da internet. Ficou evidente que Dilma não teria cacife para enfrentar um novo debate presidencial, tanto é que ela nem compareceu, no dia 2 de setembro, ao Jornal da Globo. Vergonha! Sequer apresentou razões pela sua falta. Não vou porque não quero, poderia ao menos ter dito. O Planalto simplesmente comunicou que Dilma não iria. Ponto final. O PT já tem a certeza de que sua candidata será derrotada nas urnas. Logo após a confirmação oficial de que Marina seria a candidata pelo PSB, os resultados das pesquisas se modificaram, trazendo dor de cabeça para Dilma e o PT. O crescimento de Marina foi surpresa inclusive para ela, que esperava, mas nem tanto.  
       
       Em evento realizado pelo PT, em 4 de setembro, na Bahia, em que só havia militantes petistas, Lula pedia votos para Dilma e para o partido. Bem no início do discurso, Lula tombou literalmente na beira do palco. No comício, o ex-presidente, mostrando-se homem do povo, resolveu cumprimentar um grupo de militantes que estava logo abaixo do palco. Para sua surpresa, desequilibrou-se e foi amparado por alguns, o que evitou um acidente maior. Teria sido um presságio a queda do petista-mor? A caída de Lula foi entendida como uma "praga" ou "olho grande" da oposição. Isto porque, logo em seguida, ele soltou um torpedo: 'Eles devem se preparar porque eu vou estar vivo', referindo-se às eleições de 2018, com os seus 72 anos de idade. 

       Nessa campanha presidencial, marcada pela total indecisão dos eleitores e porque a cada semana surge um fato novo, a população fica com mais dúvida na escolha de um candidato. Pelo visto, já está em prática a nova política, que seria uma ideia de Marina para governar o país. É que, para agradar a gregos e troianos, Marina vai mudando de ideia sempre que necessário. E já mudou várias vezes, mas, afinal, que programa de governo é esse, que varia ao sabor dos ventos até as eleições? Mudar de ideia pode, só não pode é deixar de cumpri-las, se eleita. Na outra ponta, Dilma promete mudanças na equipe de governo: ‘governo novo, equipe nova’. Acreditem!

       Em março, durante cerimônia de entrega de um conjunto habitacional em João Pessoa, Dilma exagera em seu discurso: 'Nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição'. Lógico, pois é uma característica do petismo. O próprio fato de não comparecer ao debate na Globo já é sinal de que o diabo entrou em cena. 

       A menos de um mês das eleições, a campanha promete esquentar muito. Não vão faltar motivos para acusações ao adversário. O que imaginavam que poderia acontecer em 2015 acabou sendo antecipado. Trata-se da delação premiada feita pelo ex-diretor da Petrobras, em que acusa uma verdadeira quadrilha de participar do esquema de corrupção na estatal. Ele citou três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais – todos os envolvidos são membros dos partidos PT, PMDB e PP –, nomes de executivos de grandes empresas e até mesmo de empreiteiros, além do envolvimento de parte do corpo técnico da estatal. Evidente que a cúpula do PT está preocupada, assim como no meio político em Brasília, pelo fato de que o escândalo vai acabar de vez com as chances de reeleição da candidata petista e poderá ser a pá de cal no enterro do partido. Nada a ver com desafio, mas foi um balde de água gelada! 

       O governo do PT recebe de presente, pelos doze anos de mau governo, a notícia do escândalo de corrupção que envolve bilhões de reais, com repercussão nos jornais internacionais, mostrando, assim, a verdadeira imagem do Brasil. É a prova de que o aparelhamento da empresa petrolífera só serviria mesmo para a prática de desvios de recursos dos seus cofres, assim como nas demais estatais. 

       A crise no governo petista vem acontecendo em escala crescente, causada pelos atos de corrupção e desvios ou má gestão de recursos públicos. Nunca antes na história desse país se viu tanta desordem governamental. O país está sangrando e necessita de um atendimento urgente para um checkup completo. A principal doença já está diagnosticada! 

       A candidata Dilma, que declarou fazer o diabo nessas eleições, encontra-se agora num verdadeiro inferno, onde os seus votos estão sendo queimados. O retorno de Lula era dado como certo, até o dia 15.  Mas, com a delação dos envolvidos em desvios de recursos financeiros da Petrobras, justamente na primeira quinzena de setembro, será que Lula teria a coragem de entrar em campo para substituir Dilma?

Celso Pereira Lara