O PSDB está com os seus
dias contados. OU permanece oposição de fato ou cairá na Rede e será sugado pelas
rédeas do poder.
Salvo
algum outro caso inesperado que venha a ocorrer até o dia fatal, por enquanto
está bem claro que Marina e Dilma estarão no segundo turno das eleições presidenciais.
Isso é um ponto. A questão é que Marina necessita de apoio dos tucanos para
conquistar a presidência. Aécio jamais apoiaria Dilma. Marina nunca apoiaria
Aécio. Dilma jamais apoiaria Aécio. Então quer dizer que no momento das
necessidades esquece-se o passado e tudo quanto foi dito contra os tucanos, e
assim começa a formação da nova aliança de sustentação do governo. A conquista
pelo poder vale muito mais do que qualquer desavença. Basta ver os exemplos de alianças
espúrias formadas pelo PT. Os interesses do presente momento falam mais alto em
nome da governabilidade.
Se
de fato isso acontecer, Aécio pedindo votos em apoio a Marina, ainda assim a
vitória dela não estaria garantida, pois existe a possibilidade de ocorrer uma
grande quantidade de votos nulos. A situação ficaria muito delicada nesse
momento, mesmo com todo empenho do tucano ao pedir votos para ela.
Por
outro lado, ninguém aguenta mais o governo petista, e a oportunidade para
tirá-lo do poder seria neste momento. Então, todos teriam, por “obrigação”, que
apoiar Marina no segundo turno, mesmo não concordando, mesmo sabendo que a
mudança poderia ser insignificante, ou que no fundo mesmo seria modificar tudo
para ficar do mesmo jeito. Contudo, tirar o PT de cena é uma questão de honra!
Caso
Marina venha a ser eleita, o governo ficaria dividido com os tucanos e com os
petistas, pois Marina tinha declarado apoio a Dilma. Além do mais, ela carrega
o petismo em seu coração e em sua carga genética. E dessa forma, acaba-se de
uma vez por todas a chamada oposição, e tudo se transforma numa verdadeira torre
de babel governamental. O aparelhamento de estado vai permanecer, e com o possível
aumento pelos tucanos e redistas. O governo, enfim, estará pronto para fazer o
que quiser à sua maneira, e seguindo as ordens do Foro de São Paulo, revezando-se
no poder entre o PT e a REDE.
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