quarta-feira, 22 de outubro de 2014

386-A valorização do voto

A cotação do voto dispara a cada divulgação de resultado das pesquisas pelos institutos especializados, principalmente por conta do DatafAlha  

Apesar de ter reflexos imediatos na Bolsa de Valores, na cotação do dólar e no Bolsa Família, os resultados das pesquisas influenciam também na alta do preço do voto ou na sua valorização. O temor é a principal causa.

Mais do que escolher um candidato ou partido político, o que está em jogo mesmo é que tipo de Brasil nós queremos. E que seja uma ótima escolha e para sempre! Estamos a três dias do pleito mais decisivo da nossa história política. Mais decisivo porque as circunstâncias não são as mesmas das eleições anteriores, quando a derrota ou a vitória de um candidato pouco fazia diferença. Diferentemente, e muito diferente mesmo, é a atual situação em que se encontra o país, onde muitos brasileiros estão à beira de um ataque de nervos. E o próximo dia 26 representa um puxar de descarga para levar para o inferno o entulho governamental que está fétido há muito tempo.

O voto nas urnas decide o que queremos fazer do Brasil: um país socialista nos moldes do bolivarianismo da Venezuela ou de Cuba, ou pretendemos continuar a fazer parte dos países em desenvolvimento, lembrando que chegamos a ocupar a sexta posição com muito orgulho.
Atualmente, o Brasil representa a sétima maior economia do mundo. Estamos diante de uma decisão da maior importância, por isso os votos nunca foram tão valorizados, estando fora da meta.

Lula, parecendo um alucinado e faminto pela permanência no poder, sai vociferando estultices pelos palanques da vida, em defesa da reeleição de sua estátua. Neste momento vale tudo: palavrões, mentiras, ofensas, baixarias ao extremo. A ordem é atropelar o adversário a qualquer custo, e fazer o diabo para justificar os fins. É a campanha de nível mais baixo da história deste país, talvez do mundo.

Do programa de governo de Dilma, ou do projeto petista, três pontos deverão ser implantados, caso reeleita, e merecem destaque:
1) Lutar para mudar a Constituição ao introduzir as intituladas consultas populares e plebiscitos, enfiando os chamados "movimentos sociais" na estrutura do estado.
2) Lutar para mudar o sistema jurídico, para os casos em que uma propriedade privada tiver sido invadida, ela só poderá ser recuperada depois de ouvir os "movimentos sociais".
3) Lutar pelo controle popular dos meios de comunicação, para impedir as TVs, rádios e jornais de se auto organizarem, da mesma maneira praticada na politica argentina, com a atual presidente Cristina.

Somente esses três pontos maquiavélicos do projeto de governo são suficientes para esclarecer as reais intenções do petismo. A decisão, portanto, está em nossas mãos. Se de fato preferirmos que o Brasil volte a crescer e ocupar a sexta maior economia do mundo, com democracia plena (liberdade de imprensa ou expressão) e sem aparelhamentos, então não devemos votar no PT nem fazer um protesto burro, anulando o voto.

O caráter inercial da reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo, pois se não há interesse em reconhecer os erros, muito menos em aprender com eles. O que se pode concluir é que, caso reeleita, o próximo mandato seria totalmente desastroso para o país e para os brasileiros. Definitivamente, eu não quero isso!
      

Celso Pereira Lara

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