A
cotação do voto dispara a cada divulgação de resultado das pesquisas pelos
institutos especializados, principalmente por conta do DatafAlha  
Apesar de ter
reflexos imediatos na Bolsa de Valores, na cotação do dólar e no Bolsa Família,
os resultados das pesquisas influenciam também na alta do preço do voto ou na
sua valorização. O temor é a principal causa. 
Mais do que escolher
um candidato ou partido político, o que está em jogo mesmo é que tipo de Brasil
nós queremos. E que seja uma ótima escolha e para sempre! Estamos a três dias
do pleito mais decisivo da nossa história política. Mais decisivo porque as
circunstâncias não são as mesmas das eleições anteriores, quando a derrota ou a
vitória de um candidato pouco fazia diferença. Diferentemente, e muito
diferente mesmo, é a atual situação em que se encontra o país, onde muitos
brasileiros estão à beira de um ataque de nervos. E o próximo dia 26 representa
um puxar de descarga para levar para o inferno o entulho governamental que está
fétido há muito tempo. 
O voto nas urnas
decide o que queremos fazer do Brasil: um país socialista nos moldes do
bolivarianismo da Venezuela ou de Cuba, ou pretendemos continuar a fazer parte
dos países em desenvolvimento, lembrando que chegamos a ocupar a sexta posição com
muito orgulho.
Atualmente, o Brasil representa
a sétima maior economia do mundo. Estamos diante de uma decisão da maior
importância, por isso os votos nunca foram tão valorizados, estando fora da
meta. 
Lula, parecendo um alucinado
e faminto pela permanência no poder, sai vociferando estultices pelos palanques
da vida, em defesa da reeleição de sua estátua. Neste momento vale tudo:
palavrões, mentiras, ofensas, baixarias ao extremo. A ordem é atropelar o
adversário a qualquer custo, e fazer o diabo para justificar os fins. É a
campanha de nível mais baixo da história deste país, talvez do mundo. 
Do programa de
governo de Dilma, ou do projeto petista, três pontos deverão ser implantados,
caso reeleita, e merecem destaque: 
1) Lutar para mudar a
Constituição ao introduzir as intituladas consultas populares e plebiscitos,
enfiando os chamados "movimentos sociais" na estrutura do estado. 
2) Lutar para mudar o
sistema jurídico, para os casos em que uma propriedade privada tiver sido
invadida, ela só poderá ser recuperada depois de ouvir os "movimentos
sociais". 
3) Lutar pelo
controle popular dos meios de comunicação, para impedir as TVs, rádios e
jornais de se auto organizarem, da mesma maneira praticada na politica
argentina, com a atual presidente Cristina. 
Somente esses três
pontos maquiavélicos do projeto de governo são suficientes para esclarecer as
reais intenções do petismo. A decisão, portanto, está em nossas mãos. Se de
fato preferirmos que o Brasil volte a crescer e ocupar a sexta maior economia
do mundo, com democracia plena (liberdade de imprensa ou expressão) e sem
aparelhamentos, então não devemos votar no PT nem fazer um protesto burro, anulando
o voto. 
O caráter inercial da
reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo, pois se não há
interesse em reconhecer os erros, muito menos em aprender com eles. O que se pode
concluir é que, caso reeleita, o próximo mandato seria totalmente desastroso
para o país e para os brasileiros. Definitivamente, eu não quero isso! 
Celso Pereira Lara
Nenhum comentário:
Postar um comentário