Deixar-se levar por
interesses próprios e mesquinhos, acreditando nas promessas de políticos, é
alimentar a fonte de corrupção instalada neste governo.
O
Brasil necessita de políticos que tenham intenções voltadas realmente para
modificar o status quo e resgatar a credibilidade junto ao povo e às
comunidades internacionais. O descrédito neles é geral e somente as urnas
poderão refletir esse sentimento. A cumplicidade está em jogo! 
As
lembranças das manifestações de rua, de junho 2013, que trouxeram ares de
esperança ao povo brasileiro para que o Brasil voltasse aos trilhos da
prosperidade socioeconômica, permitem concluir que elas não foram suficientes
para ao menos intimidar os governantes desse trem louco, desgovernado e
resguardado pela maior base aliada do mundo. Houve muito estardalhaço para
pouco resultado. O governo fez-se de mouco, encastelou-se em sua arrogância e
levou adiante seus propósitos nada democráticos, enquanto a voz silenciosa
prevalece nas ruas. Então, comprovadamente, o gigante não adormeceu. Ele
morreu, foi cremado e suas cinzas lançadas no esgoto. 
Dentre
as reivindicações surgidas dos protestos, uma foi a exigência de respeito à
democracia. Tudo inutilmente. Os escândalos de corrupção continuam aparecendo,
envolvendo a cúpula petista e do governo, sem que se veja alguma atitude séria da
governanta toda poderosa. Palavrórios não resolvem!
As
políticas de interesse do país e do povo sumiram de cartaz, perderam o rumo,
enfim, motivos não faltam. Em outras épocas, por muito menos, o povo cobrou
impeachment do presidente. 
Com
a chegada das eleições, e sem que tenha havido outra manifestação do povo nas
ruas, das duas, uma faz sentido: ou o governo da presidente vem satisfazendo os
anseios de grande parte da população brasileira, conforme resultados crescentes
das pesquisas - e por isso merece ser reeleita -, ou, então, o povo prefere
demonstrar a sua insatisfação no silêncio das urnas. Talvez este seja o caminho
mais democrático, sem a interferência dos black blocs! 
O
mais importante no dia 5 de outubro é que o resultado reflita realmente a
preferência dos eleitores pelos seus candidatos, já que todos têm a
oportunidade de votar de forma livre e consciente. O cuidado deve ser grande
com as indecentes promessas, tipo construir mais portos em Cuba, trem bala ou
transposição do São Francisco. E também muita atenção para não se deixar levar
pela emoção ou sentimentalismo externado por alguns candidatos. Ou mesmo pela
empolgação, não se deixando vender por uma dentadura! 
O
que conta, nesse momento, não são os interesses próprios de um eleitor, mas a
possibilidade de realização das propostas anunciadas, levando em consideração o
que diz respeito ao crescimento do país de uma forma geral e aos benefícios que
poderão chegar ao povo brasileiro. Os avanços não podem ficar limitados apenas
aos bolsos dos corruptos.   
Feliz a nação cujo povo sabe votar e se sente verdadeiramente
representado por políticos honestos!
Celso Pereira Lara 
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