quarta-feira, 1 de outubro de 2014

382-Por um Brasil melhor

Deixar-se levar por interesses próprios e mesquinhos, acreditando nas promessas de políticos, é alimentar a fonte de corrupção instalada neste governo.

O Brasil necessita de políticos que tenham intenções voltadas realmente para modificar o status quo e resgatar a credibilidade junto ao povo e às comunidades internacionais. O descrédito neles é geral e somente as urnas poderão refletir esse sentimento. A cumplicidade está em jogo!

As lembranças das manifestações de rua, de junho 2013, que trouxeram ares de esperança ao povo brasileiro para que o Brasil voltasse aos trilhos da prosperidade socioeconômica, permitem concluir que elas não foram suficientes para ao menos intimidar os governantes desse trem louco, desgovernado e resguardado pela maior base aliada do mundo. Houve muito estardalhaço para pouco resultado. O governo fez-se de mouco, encastelou-se em sua arrogância e levou adiante seus propósitos nada democráticos, enquanto a voz silenciosa prevalece nas ruas. Então, comprovadamente, o gigante não adormeceu. Ele morreu, foi cremado e suas cinzas lançadas no esgoto.

Dentre as reivindicações surgidas dos protestos, uma foi a exigência de respeito à democracia. Tudo inutilmente. Os escândalos de corrupção continuam aparecendo, envolvendo a cúpula petista e do governo, sem que se veja alguma atitude séria da governanta toda poderosa. Palavrórios não resolvem!

As políticas de interesse do país e do povo sumiram de cartaz, perderam o rumo, enfim, motivos não faltam. Em outras épocas, por muito menos, o povo cobrou impeachment do presidente.

Com a chegada das eleições, e sem que tenha havido outra manifestação do povo nas ruas, das duas, uma faz sentido: ou o governo da presidente vem satisfazendo os anseios de grande parte da população brasileira, conforme resultados crescentes das pesquisas - e por isso merece ser reeleita -, ou, então, o povo prefere demonstrar a sua insatisfação no silêncio das urnas. Talvez este seja o caminho mais democrático, sem a interferência dos black blocs!

O mais importante no dia 5 de outubro é que o resultado reflita realmente a preferência dos eleitores pelos seus candidatos, já que todos têm a oportunidade de votar de forma livre e consciente. O cuidado deve ser grande com as indecentes promessas, tipo construir mais portos em Cuba, trem bala ou transposição do São Francisco. E também muita atenção para não se deixar levar pela emoção ou sentimentalismo externado por alguns candidatos. Ou mesmo pela empolgação, não se deixando vender por uma dentadura!

O que conta, nesse momento, não são os interesses próprios de um eleitor, mas a possibilidade de realização das propostas anunciadas, levando em consideração o que diz respeito ao crescimento do país de uma forma geral e aos benefícios que poderão chegar ao povo brasileiro. Os avanços não podem ficar limitados apenas aos bolsos dos corruptos.   

Feliz a nação cujo povo sabe votar e se sente verdadeiramente representado por políticos honestos!

Celso Pereira Lara 

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