É
muito fácil apontar, criticar, julgar ou condenar os outros.
Difícil,
mesmo, é olhar para o nosso interior!
Mesmo que uma pessoa
esteja errada ao apresentar suas ideias, o que pode ser rebatido por terceiros deve
ficar apenas no campo das ideias, não no campo da desconstrução do personagem.
Atacar a moral de uma pessoa é querer se mostrar um “ser superior”, acima do
bem e do mal, coisa que é impossível a qualquer ser humano. 
Quantas vezes
cometemos injustiças ao criticar outras pessoas? Só o ato de julgar alguém já é
uma transgressão, algo condenável. Nós somos criaturas, hoje, inteligentes,
racionais, capazes de discernir. Se nós não pudermos discernir, não convém nem
nada! 
Na leitura de um
texto, o que não presta, em parte ou no todo, deleta-se ou levanta-se a questão
com o objetivo de esclarecer ou complementar o assunto tratado, mas não há
necessidade de desqualificar ou mesmo condenar o autor pelo que ele pensa ou
menciona de forma supostamente errada. Ou seja, para recusar uma ideia ou
conceito não é preciso destruir uma pessoa, para provar que o seu é o mais
inteligente ou verdadeiro!
A educação e a ética
fazem parte da convivência na sociedade, e devem ser preservadas ad eternum. Caráter
e respeito não se diz que tem; mostra-se com atitudes.  Há aqueles que preferem humilhar o
adversário, antes mesmo de apresentar os argumentos contrários. Esses são, em
essência, considerados arrogantes, pois não são gentis nem amáveis. Outros
preferem complementar para enriquecer o assunto. E há aqueles que preferem nem
dar palpites, mesmo discordando. Nesses dois últimos casos, prevalece a questão
da educação, da humildade e do respeito. 
A humanidade é bastante criativa na ação de humilhar. É o que mais se observa no dia-a-dia. E quando se discute futebol, então, o circo pega fogo: humilhações pra todo lado!
As discussões sobre política também têm o seu lado perverso. Há os que defendem o seu partido (que não está nem aí para eles nem ninguém) como se estivesse conectado com a Fonte Divina.
A humanidade é bastante criativa na ação de humilhar. É o que mais se observa no dia-a-dia. E quando se discute futebol, então, o circo pega fogo: humilhações pra todo lado!
As discussões sobre política também têm o seu lado perverso. Há os que defendem o seu partido (que não está nem aí para eles nem ninguém) como se estivesse conectado com a Fonte Divina.
Os petistas são os
criadores e mestres desse tipo de ataque. Primeiro, ofendem o adversário, para depois
tentar argumentar. Essa é uma prática que vem crescendo entre eles, quando o
assunto é política. É como se quisesse vencer o opositor logo no primeiro
round, sem dar chance a uma defesa. Utilizar-se dessa técnica é pedir para
encerrar um assunto que ainda nem começou!
Segundo Freud,
"os homens não são criaturas gentis e amáveis, e sim dotados de uma
poderosa cota de agressividade". Se os homens são agressivos por natureza,
então, a educação, a cultura, o equilíbrio mental e a fé ajudam muito no
comportamento sadio e na convivência pacífica em uma sociedade.
Para que serve atacar
outrem, valendo-se de ofensas escritas, quando na realidade o assunto nem lhe
diz respeito? Ou será que o assunto não está escrito do jeito que ele gostaria
de ler?  
Celso Pereira Lara
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