quarta-feira, 25 de setembro de 2013

265-A purificação do PSB

A faxina de que o partido precisava já aconteceu

A decisão de Eduardo Campos de desembarcar do governo petista não agradou nem a alguns membros do partido, que a partir de agora é de oposição. Mas o PSB, por isso, vai ficar mais leve e confiável. É que, com a renúncia coletiva e desfiliação de Cid Gomes (governador do Ceará) , Ciro Gomes (nomeado secretário da Saúde, no Ceará, pelo seu irmão Cid) e Leônidas Cristiano (ministro dos Portos), o partido passaria a ganhar mais transparência e, consequentemente, aumento de credibilidade. A saída em conjunto, que ocorreu por livre e espontânea vontade de seus integrantes, colocou o partido em melhores condições de concorrer às eleições em 2014. Na realidade, eram expressivos pontos negativos que vinham pesando na credibilidade do PSB. O grupo dissidente acertou seu ingresso no PROS, partido de apoio ao governo petista, cuja autorização para funcionamento foi dada ontem pela Justiça Eleitoral. Um dos motivos da dissidência coletiva foi o fato de Campos ter deixado o governo, de forma surpreendente, sinalizando que seria inevitável a candidatura própria para levar adiante seu projeto político. Por outro lado, não faria sentido a permanência do grupo dentro do partido, considerando que os dissidentes fizeram parte do projeto de eleição da presidente Dilma. Mas no fundo, mesmo, revela-se oportunismo desmedido. Por que, então, não se filiaram ao PT, logo que a presidente foi eleita? E por que se filiarem, agora, ao PROS, para defender o apoio à reeleição do PT? Esses são os políticos que ficam rondando as sombras do poder! Com a renovação do PSB, as chances de uma subida nas pesquisas aumentariam consideravelmente.  

Celso Pereira Lara

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