O que é bom para um, nem sempre é bom para o outro
A retirada, numa primeira etapa, de 14 traffic calming (elevações que funcionam como
quebra-molas) das ruas e avenidas do centro da cidade de Juiz de Fora é o
cumprimento do que foi prometido em campanha pelo novo prefeito. Na época das
instalações, a insatisfação da população foi muito grande, por dois motivos:
causou lentidão no trânsito (aumentando o caos) e prejudicou muito a manutenção
dos veículos, na parte de balanceamentos e amortecedores (suspensão). Dessa
forma, houve uma cobrança muito grande ao candidato a Prefeito, que acenou com
a possibilidade de retirar os obstáculos. Prometeu e está cumprindo,
considerando, ainda, que estudos realizados comprovaram a ineficácia dos equipamentos
em determinados locais. Qualquer redutor de velocidade é sempre malvisto pelos
proprietários de veículos de passeio, táxi, ônibus, caminhões, motos etc, ainda
mais quando o quebra-molas é alto, o que prejudica os veículos e o tempo para
percorrer as ruas e avenidas do Centro. Observa-se que os próprios pedestres,
que também são passageiros de ônibus e de táxi, reclamam do tempo que se gasta para
chegar ao destino e dos saltos e saculejos no interior dos veículos. Essa
questão é muito polêmica, é muito dividida, na medida em que o que favorece a
um prejudica ao outro. Acidentes também aconteceram após as colocações dos
redutores. E os que vierem a acontecer após as retiradas possivelmente
culpariam injustamente o prefeito por ter desfeito os serviços da administração
anterior. O que agrada aos pedestres não agrada aos motoristas e vice-versa. O
povo gostaria que existisse em cada esquina um sinal para os pedestres
atravessarem as ruas, mas isso tornaria o trânsito de veículos inviável. O que
os pedestres precisam mesmo é de paciência e prudência ao atravessarem as ruas.
Da mesma forma, os motoristas ao conduzirem seus veículos. Tudo se resume em
educação no trânsito!
Celso
Pereira Lara
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