sexta-feira, 30 de agosto de 2013

252-As gafes da presidente

Nada está tão ruim que não possa piorar

A tranquilidade da presidente durou até a metade do período de seu mandato. Foi uma época sustentada pela alta popularidade e pela inflação sob controle, com discursos de propaganda do governo em palanques de candidatos petistas a Prefeituras, em 2012, enfim, um período muito festivo e tudo parecia um lindo barco seguindo comodamente por águas serenas. Mas, a partir de 2013, o cenário começou a mudar, com o pibinho aparecendo, a inflação se mostrando fora de controle e os preços de alimentos tendo que ser reajustados, inclusive as tarifas de transportes urbanos. Em junho, com as manifestações de rua, o barco passou a seguir em águas turbulentas até hoje. A popularidade despencou e o governo perdeu o rumo. Foram momentos de euforia, que se transformaram em momentos de muita tensão. E por conta do próprio estilo presidencial e da incrível incapacidade de conviver com o contraditório, a crise política se acentuou no Planalto. A presidente tem um estilo dominador e atitudes despóticas, de quem é dona da verdade, de quem não aceita opiniões divergentes e que acredita realmente que está fazendo um bom governo. É uma postura que tem irritado muita gente. O ano 2013 está sendo muito desgastante para ela, principalmente quando se trata de entrevistas ou discursos.
Em viagem ao exterior ela comentou que a "inflação um pouco maior do que o previsto não seria assim algo tão desastroso, desde que houvesse crescimento econômico". Os jornalistas que acompanhavam a comitiva, obviamente, deram destaque à sua fala, que não pegou nada bem no país. Inflação não combina com desenvolvimento. Alertada sobre a gafe e as repercussões, a presidente dirigiu-se aos jornalistas, dedo em riste, e disse que não falou o que falou e que suas reais palavras foram manipuladas, e saiu do recinto, furiosa, sem dar nenhum direito aos profissionais da imprensa de explicar porque eles passaram ao Brasil o que ouviram dela. Esse é realmente o estilo da presidente, que é bastante acentuado com a pouca ajuda de seus auxiliares diretos. Na economia, praticamente toda semana, o ministro Mantega diz coisas que não deveria e agora nas relações exteriores uma espetacular confusão da diplomacia brasileira. A fuga do senador boliviano evidenciou a fraqueza do ministro Patriota, há muito questionado, que realmente permite uma quebra de hierarquia sem precedentes, já que um de seus subordinados tomou a decisão suprema de tirar o senador da embaixada na Bolívia e trazê-lo para o Brasil em carro oficial. O fato, por si só grave, mostra certo desgoverno da presidente e também o seu destempero diante de crises. A frase de efeito da presidente “Eu sei o que é o DOI-Codi e asseguro a vocês: é tão distante o DOI-Codi da embaixada brasileira em La Paz como é distante o céu do inferno” acaba revelando muito mais do que uma simples crise diplomática com o país vizinho. Segundo Evo Morales, presidente da Bolívia, o senador Roger Pinto Molina não é um "perseguido político", mas um "delinquente" que tem processos pendentes na Bolívia. Entretanto, ele afirmou que o incidente com o Brasil vai ser resolvido.
Por último, em Campinas (SP), a presidente inverteu discursos e se confundiu ao citar programas federais logo no primeiro minuto de fala em público. Ela introduziu o tema educação, quando o previsto era comentar o “Minha Casa, Minha Vida”. Para contornar a confusão, ela acabou invertendo ainda os nomes dos programas “Bolsa Família” e Pronatec. Foram gafes em sequência, em dois minutos.
Percebe-se pelas imagens de TV e fotografias de jornais que a presidente se apresenta cansada, até mesmo estressada, pelo acúmulo de problemas de difícil solução: popularidade em baixa; movimentos reivindicatórios pelas ruas; questionamentos quanto à ilegalidade da contratação de médicos cubanos para trabalhar no Brasil; dólar ameaçando subir; o PIB, que ainda não decolou, continua em "voo de galinha"; o preço da gasolina travado e causando prejuízos à Petrobrás. Possivelmente, a tendência é piorar de vez, a qualquer momento, tanto política quanto economicamente.  Em função desse desgoverno, a presidente tem ido quase semanalmente a São Paulo para encontrar-se com Lula e buscar orientações. O interessante nesse caso é que o gabinete presidencial parece estar em São Paulo. Se Lula fosse ao gabinete, em Brasília, pouparia a presidente de passar por mais essa gafe! 

Celso Pereira Lara 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

251-MPE investiga médicos do SUS


250-Reflexões sobre Médicos cubanos - um fracasso comprovado

O que levou o governo brasileiro a insistir na importação de médicos cubanos?

A necessidade de médicos no interior do país é uma realidade secular, que só tem servido para puxar votos durante sucessivas eleições presidenciais. Nenhum governo conseguiu melhorar a Saúde no Brasil, nos últimos tempos. Entretanto, o atual Ministro da Saúde decide ousar, trazendo médicos estrangeiros para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no interior do Brasil. Mas a falta não é só de médicos. De hospitais e unidades de saúde, também. As muitas unidades ainda em atividade carecem de equipamentos e condições essenciais para que os profissionais possam exercer a medicina dignamente, não só nas longínquas regiões de pobreza do país, mas também nas grandes capitais e periferias. Por isso, pode-se dizer que a grande causa da carência médica em todo o país se deve à falta de estrutura nos postos médicos e à falta de um plano de cargos e salários. Sem dúvida que também faltam responsabilidade e comprometimento por parte desses profissionais com o serviço público. São problemas que dependem de atitudes internas, na esfera governamental, sem a necessidade de recorrer à ajuda de médicos estrangeiros. A causa permanece. Portanto, mesmo com a importação de 4 mil médicos cubanos, que seriam distribuídos pelo interior do Brasil, o problema na Saúde iria continuar pela falta de estrutura, porque o governo não repassa verba suficiente para os estados e municípios. E por fazer um investimento precário, além dos rotineiros desvios de verbas, o resultado não poderia ser diferente. Por outro lado, o acordo firmado com o governo de Cuba, intermediado pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), quanto à importação de médicos, não tem a pretensão exclusiva de resolver os problemas da Saúde no Brasil. Isso está bem claro! O objetivo principal é cumprir um pacto de socorro financeiro, para amenizar as dificuldades que o país socialista-comunista enfrenta. Cuba no momento encontra-se na maior crise de sua história, que se vem arrastando desde o fracasso do comunismo na Rússia, país que era o seu sustentáculo. São dificuldades de toda ordem. A Venezuela, por exemplo, é o maior aliado e provedor de suas necessidades, fornecendo petróleo subsidiado. A Bolívia também participa do grupo que se dispõe a socorrer a ditadura cubana. Cuba está agindo em várias frentes em relação com o exterior, inclusive com o Brasil, tentando superar suas imensas dificuldades, recorrendo a vários expedientes, entre os quais o campo do turismo. Apesar das manifestações contrárias da classe médica brasileira, presentes nas grandes capitais, a importação de médicos cubanos acabou virando realidade. Dessa forma, o governo considera que a grita dos doutores não tem legitimidade, pois não representa a voz das ruas. No Brasil, o plano já estava consolidado desde o ano passado e o cumprimento do pacto entre os governos cubano e brasileiro seria mais do que um dever: uma obrigação. Trata-se de acordo entre companheiros. Os países que abrigam esses médicos não fazem contrato diretamente com eles, e o pagamento mensal é efetuado na conta da OPAS, que se encarrega de destinar o valor ao país comunista. Cuba necessita de ajuda econômica, financeira e política, o que leva a concluir que está mesmo no CTI. Dentre os principais produtos que Cuba tem a oferecer, para garantir a sua sobrevivência, estão os médicos da ilha. É mão de obra farta, considerando que a Venezuela já está devolvendo milhares deles. São 30 mil que retornariam a Cuba, com grandes possibilidades de serem repassados ao Brasil. Está evidente que são profissionais desqualificados pela Venezuela e Bolívia, o que piora a situação de todos os países envolvidos. Cuba é um dos países mais pobres do mundo, resistindo à falência do velho regime comunista. E para não permitir que o governo dos irmãos cubanos vá pelo mesmo ralo dos países que sucumbiram ao comunismo, o governo brasileiro decide importar, para espalhar por todo o território nacional, milhares desses escravos intitulados médicos cubanos. Evidentemente que a prioridade é máxima e o fundamental é socorrer aquele país com o envio de 40 milhões mensais. O governo petista já mandou bilhões de reais para ajudar Cuba, inventou investimentos através do BNDES e até a construção de um novo aeroporto em Havana. O atual governo, que tem por trás a quadrilha do mensalão de Lula e ex-guerrilheiros, está metendo os pés pelas mãos, na tentativa de destruir de vez a democracia brasileira. A presidente até já tentou realizar um plebiscito, como parte do plano diabólico do PT. Nunca antes em tempo algum o Brasil firmou alianças com países comunistas. Socialismo é isso: corruptor em sua própria essência; e por nossa culpa ele continua promovendo corrupção! O objetivo do socialismo é criar uma nova elite ainda mais corrupta e mais opressora que os capitalistas poderosos. É a dominação ideológica, traiçoeira, macabra e assassina em andamento. Em nome da igualdade, faz-se o nivelamento por baixo. Assim se explica a insistência na importação. Essa é uma tragédia anunciada. 

Celso Pereira Lara 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

249-Médicos cubanos - um fracasso comprovado

O que levou o governo brasileiro a insistir na importação de médicos cubanos?

A importação de médicos cubanos acabou virando realidade, apesar das manifestações contrárias da classe médica brasileira, presentes nas grandes capitais. Dessa forma, o governo considera que a voz dos doutores não é a voz das ruas. O plano já estava definido e o cumprimento do acordo entre os governos cubano e brasileiro seria mais do que um dever: uma obrigação.  Trata-se de convênio entre companheiros. Cuba necessita de ajuda econômica, financeira e política. Enfim, ela está mesmo no CTI. Os principais produtos que ela tem a oferecer são os médicos da ilha. É mão de obra farta, considerando que a Venezuela já está devolvendo milhares dessa mercadoria. São produtos de má qualidade, portanto. E para o governo brasileiro não permitir que o governo dos irmãos cubanos vá pelo mesmo caminho dos países que sucumbiram ao comunismo, decidiu importar, para espalhar por todo o território nacional, milhares desses escravos denominados médicos cubanos. É evidente que a prioridade é máxima e o objetivo é socorrer aquele país com o envio de 40 milhões mensais.
 
Ministério da Saúde X Ministério da Educação - um conflito desrespeitoso no centro do poder
O Ministro da Saúde garante que os médicos estrangeiros terão avaliação durante três semanas antes de trabalhar. Para o Ministério da Educação, o Revalida é um exame nacional, criado em 2011, que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país e foi criado com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. Haveria exceção no Revalida para os médicos de Cuba?

Ministério do Trabalho e Constituição - afrontados em sua essência
O Procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) vai questionar a forma de contratação e de pagamento dos médicos cubanos para o programa Mais Médicos, por considerar que, em princípio, os procedimentos ferem as leis trabalhistas e a própria Constituição. Trabalho similar à escravidão não pode ser exercido em solo brasileiro por nativos ou por estrangeiros.


Venezuela X Cuba - petróleo subsidiado pela troca de milhares de médicos cubanos
Em seus 12 anos, como presidente da Venezuela, Chávez estabeleceu uma forte aliança com o regime comunista cubano, subsidiando a venda de petróleo ao país, em troca do envio de milhares de médicos e consultores cubanos para a Venezuela. Ele criou milícias semelhantes às existentes em Cuba para defender seu governo, e especialistas há muito tempo dizem que os serviços cubanos de inteligência treinam seguranças de Chávez. Chávez e Fidel Castro forjaram a associação estratégica entre Cuba e Venezuela, a qual teve sua expressão em instrumentos como o Convênio Integral de Cooperação assinado em outubro de 2000 e o nascimento quatro anos mais tarde da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa a América (ALBA). Em novembro de 2010, Cuba e Venezuela comemoraram sua aliança socialista de uma década, em uma cerimônia que estende formalmente o pacto de cooperação econômica e garante o fluxo regular de petróleo aos cubanos por mais dez anos.

Brasil X Cuba - pagamento em cach
O Brasil é o único país que, nos acordos com países comunistas, realiza pagamentos em dinheiro, empréstimos generosos e doações. São mesmo companheiros legítimos. Uma fidelidade a toda prova! 

Depoimentos - os resultados da importação de cubanos
O único ponto positivo é que os cubanos, de fato, foram trabalhar nos lugares mais remotos da Bolívia e da Venezuela. Fora isso, os médicos apontaram “barbeiragens”, falta de documentação que comprovasse que os cubanos eram formados em medicina e disseram que as iniciativas foram um fracasso nos dois países.
Douglas León Natera, presidente da Federação Médica Venezuelana, contou que dos seis mil módulos de assistência médica construídos pelos cubanos naquele país a partir de 2003, apenas 20% seguem em funcionamento.
“Dizem que existem 30 mil médicos cubanos na Venezuela. Nós sabemos que não se trata de médicos, só sabemos que são cubanos. Não vimos um título destes profissionais, só conseguimos ver 37 currículos. O governo venezuelano não permitiu ver mais nenhuma documentação”, disse Natera.
O programa começou em 2003, quando o então presidente venezuelano Hugo Chávez criou um programa de saúde a partir de um acordo do país com Cuba, que recebeu o nome de Barrio Adentro. Natera relata que até 1998, antes da chegada de Hugo Chávez ao poder, havia 298 hospitais e 4980 ambulatórios distribuídos em todo o território venezuelano.
De acordo com o site do programa mantido pelo governo venezuelano, nos dez primeiros meses do programa, chegaram 10 mil médicos, o que teria estabelecido a proporção de um médico para cada 250 famílias.
Atualmente, ainda de acordo com o governo venezuelano, o programa conta com mais de seis mil consultórios médicos, três mil odontológicos e 559 centros de diagnóstico integral. Os postos de saúde do Barrio Adentro, sobrados de alvenaria com 80 metros quadrados, funcionam como moradia dos médicos e posto de saúde. Natera diz, no entanto, que o projeto foi criado exclusivamente para beneficiar os cubanos, com construções superfaturadas e sem licitação.
“Ainda não sabemos quantos cubanos chegaram e quantos se foram. Levando em conta os problemas que tiveram na missão cubana, muitos deles desertaram, fugiram para a Argentina, para o Brasil e para os EUA”, disse um médico boliviano.


Celso Pereira Lara 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

247-Reflexões sobre Fora do Eixo, Mídia Ninja, Black Bloc

SEITA, ONG e GRUPO que se dizem independentes

Como explicar que estudantes universitários se deixam cooptar por esse tipo de seita?  Há algo de muito errado, assustador, sendo gerado no ventre da nossa sociedade. O medo parece tomar conta das pessoas esclarecidas, aquelas que não querem nem ouvir falar em ditadura, fascismo, comunismo ou radicalismos. Nesse cenário, para onde estamos caminhando? Nas explicações quanto ao envolvimento partidário, Capilé e Torturra saíram pela tangente, despejando vocabulário padrão petista e gerando interpretações equivocadas. Não há nenhum doutor em Economia ou Finanças, na face da Terra, que decifre a linguagem utilizada por eles para explicar o financiamento da Seita e da ONG. Outra novidade é que eles se utilizam de moeda própria (moeda paralela!) que ninguém sabe o que é ou como funciona. Para os simpatizantes, os dois representantes desses novos movimentos, na entrevista, deram um show e uma aula de comunicação (!). Os líderes fazem críticas à grande mídia e declaram que o objetivo é se transformarem em grande rede que abranja o país inteiro, entretanto esquecem-se de que assim agindo estariam ocupando o mesmo espaço da grande mídia, ou seja, uma clara tentativa de dominação jornalística no país. Decerto que isso é muito grave e preocupante, na medida em que se valem da nossa ainda débil democracia para por em prática métodos utilizados em países comunizados. É bem verdade que a Mídia Ninja foi criada juntamente com o PSOL, em fins 2005, e tem fortes laços políticos com a cúpula do partido, entretanto, não se pode desprezar o envolvimento com a cúpula petista, o que induz a acreditar que também faz parte dos projetos inconfessáveis do PT. Há registros de que a ONG Coletivo Mídia Ninja recebe ajuda dos governos federal e municipal do PT, em São Paulo. Por outro lado, Capilé afirma que não recebe financiamento do partido, porque sua ONG seria autossustentável (!). Observa-se que essas organizações nasceram no vácuo de uma geração que só conhece o PT, com a sua forma de governo e falta de ética para tratar de qualquer assunto de interesse da sociedade. Jovens universitários, que abrem mão de ambições individuais em troca de uma vida compartilhada, de uma existência coletiva em que dividem quartos, roupas, espaço, e abdicam de tempo livre em nome da construção de “algo novo”, ainda que sem receber remuneração alguma, das duas, uma: ou são inocentes, despreparados politicamente, ou o fazem pelo idealismo revolucionário impregnado nas salas de aulas e nos diretórios acadêmicos das universidades do Brasil. O que causa muito temor é o fato de que nas casas coletivas já está implantada e funcionando a ideologia marxista, levando a consciência coletiva a ficar cada vez mais dependente de seus algozes, os quais a conduzem à submissão radical, intelectual e psicológica. Não é sem motivos que os relatos das pessoas que conseguiram escapar dessas seitas são chocantes e abomináveis ao extremo. Além do mais, servem para alertar os poderes constituídos da iminente possibilidade de umGolpe Comunista 2014 no Brasil”. 

Celso Pereira Lara 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

246-Fora do Eixo, Mídia Ninja, Black Bloc

SEITA, ONG e GRUPO que se dizem independentes

Por que a mídia tradicional ainda não revelou tudo sobre essas três entidades? Ou será que estão juntando material para fazer uma reportagem bombástica num momento mais favorável?

O programa Roda Viva, da TVE, apresentou, no dia 5, uma entrevista com os convidados Pablo Capilé e Bruno Torturra, fundadores do Fora do Eixo e da Mídia Ninja. Ao final, parecia que não houve respostas aos entrevistadores, pelo fato de elas terem sido evasivas, impalpáveis, nada conclusivas. 

Fora do Eixo – uma seita
Circuito Fora do Eixo ou "Fora do Eixo" é uma rede de trabalhos formada no final de 2005 por produtores culturais que queriam estimular a circulação de bandas, o intercâmbio de tecnologia de produção e o escoamento de produtos nesta rota. Hoje, a rede ocupa 25 estados brasileiros e tem presença declarada em 200 cidades. Na prática, o Fora do Eixo é uma cooperativa de pequenos produtores de eventos. De acordo com Capilé, graças ao empreendimento que ele mesmo idealizou, 30 mil artistas conseguem sobreviver de suas próprias músicas. Os shows que eles organizam têm ingressos a preços populares e eventualmente são gratuitos. Segundo a Folha, o Fora do Eixo captou cerca de 12 milhões de reais de verbas do governo entre 2010 e 2012. A explicação sobre a administração financeira, que Capilé domina muito bem, deixou perplexos os jornalistas entrevistadores. Explicou à sua moda, numa linguagem nada convencional, o que não convenceu a todos.  Segundo relatos de dissidentes, Fora do Eixo é uma monarquia absolutista, onde é proibido questionar Pablo Capilé. "A sociedade Fora do Eixo é rigidamente hierarquizada, em que as pessoas são submetidas a uma forma moderna de escravidão. Ninguém recebe salário ou algo semelhante; no máximo, as pessoas ganham um “bônus”, uma moeda inventada por Capilé. Para sair da Casa, é preciso pedir permissão. É uma tortura morar na comunidade, submetida à ditadura de Pablo Capilé e de alguns de seus ministros". Em várias cidades há casas coletivas, onde moram e trabalham seus integrantes. Um dos depoimentos mais fortes é o da jornalista Laís Bellini, que morou no ano passado na principal casa da organização, no centro de São Paulo. Ali, conviveu com Pablo Capilé, 34 anos, fundador do Fora do Eixo, a quem chama de rei de uma ditadura monárquica, que promove o escravismo mental e financeiro da seita. Capilé chega a ser considerado um psicopata, por utilizar métodos de escravidão aos que habitam nas casas coletivas.

Fora do Eixo - uma nova sociedade
Capilé montou uma organização fascista para explorar mão de obra numa ponta e conseguir financiamento público na outra. Estatais e governos patrocinam essa organização, que age e recebe em nome de artistas, apropriando-se do trabalho deles. Relatos de dissidentes descrevem a realidade autoritária e psicológica aplicada, e o discurso imposto nas sedes da organização, que na realidade são técnicas esquerdistas, típicas de movimento revolucionário. Jovens maiores de idade, universitários, se submetem a trabalho humilhante em nome de uma “causa”, mas são iludidos, e por serem intelectualmente despreparados, tornam-se presas fáceis. São vítimas da consciência coletiva.

Mídia Ninja – um jornalismo perigoso
O programa Roda Viva terminou da mesma forma como começou, sem que ninguém tivesse entendido nada da essência ou das finalidades do Coletivo Mídia Ninja ou “Mídia Ninja“. Se a entrevista não foi nada esclarecedora, tudo ficou ainda mais confuso. De fato, os dois rapazes não estavam lá para elucidar coisa alguma para ninguém. Pela intencional falta de clareza nas explicações e por serem tão sinistros seus propósitos, tudo acaba reforçando a ideia de que há uma possível ligação com os partidos da esquerda radical, principalmente o PT, que lembra um polvo com braços para todos os lados. Afinal, de onde vem exatamente o dinheiro que financia os ninjas e qual o seu “modelo de negócios”? Pablo Capilé disse que é o coletivo que banca a Mídia Ninja. Textos divulgados nas redes sociais acusam a organização de agir como uma seita e de promover uma escravidão "pós-moderna", por não remunerar artistas em eventos que são patrocinados com dinheiro público ou de investidores privados; não efetuam pagamentos a seus funcionários escravos; tentam desmoralizar as Polícias. Certamente que essas são as características do marxismo. Bruno Torturra é o fundador da Rede da Marina Silva, com muitas ligações com ela. Os rapazes Torturra e Capilé viveram momentos de  “celebridade” na mídia conservadora e na Rede Globo, por terem cedido flashes de cobertura dos vandalismos praticados nas manifestações de protestos em junho. Afinal, a Mídia Ninja seria mesmo independente? Bruno Torturra disse na entrevista: "E, quando arrumar tempo livre, vou tentar ver um filme, ler um livro, tomar LSD e falar sobre passarinho...". Talvez ele tenha dito que tomaria LSD somente para gerar polêmica. E, talvez, se algum curioso tivesse levantado a questão, ele poderia responder que LSD significa Leite de Soja Desnatado! Bruno Torturra & Pablo Capilé: os ditadores na nova geração revolucionária. E, por serem considerados vertentes do PSOL e do PT, são ninjas petralhas.

Grupo Black Bloc – coirmão da Mídia Ninja
Surgidos nos movimentos de junho, os Black Blocs vestem-se de preto, usam máscaras ou panos para esconder o rosto. O grupo tomou a linha de frente das manifestações, de forma anárquica, com enfrentamentos a policiais e atos de destruição a patrimônios públicos e privados.  "Nós lutamos contra tudo o que reprime, tudo o que nos aprisiona. Reivindicamos o direito da sociedade e damos voz e apoio ao povo", diz um membro do Black Bloc. A ideologia que seguem é o anarquismo, entretanto esses atos não foram contestados tanto por Capilé quanto por Torturra, durante a entrevista. Não responderam que não eram nem a favor nem contra os vandalismos. Lógico que violência fomentada pelos Black Blocs gera notícias para a Mídia Ninja, que sobrevive disso. E, possivelmente, os blocs devem ser financiados pelos ninjas. Por que, durante as manifestações, outros jornalistas foram expulsos pelos Black Blocs? Concorrência desleal, não é? E a democracia? 

Celso Pereira Lara 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

245- Partidos políticos brasileiros

Para que servem tantos partidos políticos?

A pluralidade partidária faz parte da democracia brasileira. São trinta legendas ativas, registradas no TSE. Trata-se de um verdadeiro emaranhado de siglas e nomenclaturas que, em sua maioria, são desconhecidas pelo eleitorado brasileiro. São muitos os partidos sem expressão política, sem vida útil, considerados “nanicos” e parasitas na esfera pública, que se prestam apenas a fazer coligações para sobreviverem. Eles não apresentam seus candidatos à Presidência da República, mas preferem fazer alianças com partidos grandes, para eleger um presidente e garantir a sua existência nos banquetes do governo. Por isso, são classificados, também, como partidos de aluguel. Os partidos raquíticos que não formaram aliança nas eleições, mas conseguiram eleger deputados ou senadores, têm grandes possibilidades de serem convidados pelo governo a integrar a base aliada e conseguir maioria para aprovação de seus projetos no Congresso. Atualmente, a base do governo congrega 22 partidos. É notório que muitas dessas facções são criadas por familiares, formando verdadeiros clãs, cujos indivíduos ocupam os cargos mais altos na hierarquia, tornando-se políticos profissionais com reduzida experiência e recebendo salários. Essa descomunal variedade partidária seria de fato interessante ao nosso processo democrático? Ou ela só serve de moeda para o comércio de interesses de grupos que visam o poder? A multiplicidade de ideias e ideologias só serve para confundir os eleitores. Nem tanto, nem tão pouco! O entendimento de que a exclusão dos partidos “nanicos” seria uma medida ditatorial poderia ser minimizado, se houvesse a proibição de alianças no primeiro turno das eleições. Isso seria possível na reforma política, mas não é conveniente aos legisladores. Esses partidos de terceira dimensão arrastam-se por longos anos, sobrevivendo do recebimento de dinheiro público do Fundo Partidário. Apesar dessa infinidade de agremiações, tudo se resume em dois grandes blocos: PT/PSDB e PMDB/PSB. A grande quantidade de siglas, ainda existentes, se deve à nova Constituição de 1988, que permitiu ampla liberdade de organização partidária. Em poucos anos 70 partidos registraram suas siglas, sendo a maioria deles de vida efêmera. Isso vem comprovar que o eleitor brasileiro não criou a devida identificação com a agremiação que mais representasse os seus interesses. O eleitorado continua, portanto, a acreditar muito mais em nomes do que em partidos, muito mais em carisma pessoal do que em instituições fortes. Partidos que sustentam ideologias revolucionárias antiburguesas, tão logo eles conquistem postos no Executivo ou no Legislativo, passam a viver o dilema natural da política: da integração à ordem burguesa que criticam. Agindo assim, frustram as expectativas do eleitorado. E isso acontece com os partidos grandes e pequenos, sem exceção. É normal a traição política, pois não vai acontecer nenhum tipo de punição ao partido, para infelicidade do povo. No período de propaganda eleitoral, os micropartidos se oferecem, generosamente, para compor aliança com o partido que tem maior potencial de conquistar o Planalto. Exemplo disso aconteceu na última eleição para Presidente da República, cuja candidata foi eleita com o apoio de dez partidos. Entretanto, para as próximas eleições, dificilmente o PT conseguiria a mesma quantidade de aliados, pois a atual conjuntura se apresenta totalmente diversa da de 2010. Então, a traição que antes aconteceu com os eleitores, poderá ocorrer com o próprio governo. Também faz parte da política. Quanto a isso, não há contraponto. 

Celso Pereira Lara 

244-Fezes de cães


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

242-Factoide da hora

Sem contraponto
  
Vamos continuar insistindo na reforma política, porque ela é o único factoide possível que temos até as eleições. Temos que mostrar serviço e passar a impressão de que estamos muito preocupados em atender à voz das ruas. Temos que mostrar, também, que os verdadeiros culpados estão no Congresso fazendo oposição às nossas propostas, impedindo o crescimento do país. Tudo que está parado, por falta de aprovação, desde o início do meu governo, terá que sair a toque de caixa ainda em agosto. Ou vai ou racha. Nem que custe a dissolução da base fora de época. Assim parece ser o pensamento que predomina no gabinete palaciano, tamanho o desespero da chefa de governo (e do PT). É preciso recuperar o tempo que foi perdido em preocupações com a reeleição. Temos que erradicar a miséria que ainda existe no norte do país, denunciada com exclusividade pelo Fantástico da Rede Globo. É preciso, também, recuperar a credibilidade do governo e a popularidade da Presidente (e do Lula). Temos que estar preparados para o enfrentamento das novas manifestações de descontentamentos que se anunciam para 28 de agosto, em Brasília, que seriam comandadas pela UNE (!). Temos, também, que estar preparados para a maior manifestação de todos os tempos, prevista para 7 de setembro, que está sendo organizada pelas redes sociais (não pelo Foicebook). Preparem-se mesmo porque desta vez a cobrança será muito maior, considerando que o povo já aprendeu o caminho das pedras. Possivelmente, já na primeira quinzena de agosto, os parlamentares do Congresso aprovariam de “qualquer maneira” as propostas de maior impacto e de resultados imediatos, para minimizar os prejuízos políticos. Entretanto, em nada adiantaria porque o estrago já está feito e não alteraria o “grau” de credibilidade que a população deposita neles. Portanto, a desvalorização atribuída ao atual governo é irreversível. Dada a atual conjuntura, dizer que todos deste governo estão condenados pelo povo poderia ser um pouco de exagero, mas é possível. Quanto a isso, não há contraponto. 

Celso Pereira Lara 

domingo, 4 de agosto de 2013

241-Retirada de traffic calming em JF

O que é bom para um, nem sempre é bom para o outro

A retirada, numa primeira etapa, de 14  traffic calming (elevações que funcionam como quebra-molas) das ruas e avenidas do centro da cidade de Juiz de Fora é o cumprimento do que foi prometido em campanha pelo novo prefeito. Na época das instalações, a insatisfação da população foi muito grande, por dois motivos: causou lentidão no trânsito (aumentando o caos) e prejudicou muito a manutenção dos veículos, na parte de balanceamentos e amortecedores (suspensão). Dessa forma, houve uma cobrança muito grande ao candidato a Prefeito, que acenou com a possibilidade de retirar os obstáculos. Prometeu e está cumprindo, considerando, ainda, que estudos realizados comprovaram a ineficácia dos equipamentos em determinados locais. Qualquer redutor de velocidade é sempre malvisto pelos proprietários de veículos de passeio, táxi, ônibus, caminhões, motos etc, ainda mais quando o quebra-molas é alto, o que prejudica os veículos e o tempo para percorrer as ruas e avenidas do Centro. Observa-se que os próprios pedestres, que também são passageiros de ônibus e de táxi, reclamam do tempo que se gasta para chegar ao destino e dos saltos e saculejos no interior dos veículos. Essa questão é muito polêmica, é muito dividida, na medida em que o que favorece a um prejudica ao outro. Acidentes também aconteceram após as colocações dos redutores. E os que vierem a acontecer após as retiradas possivelmente culpariam injustamente o prefeito por ter desfeito os serviços da administração anterior. O que agrada aos pedestres não agrada aos motoristas e vice-versa. O povo gostaria que existisse em cada esquina um sinal para os pedestres atravessarem as ruas, mas isso tornaria o trânsito de veículos inviável. O que os pedestres precisam mesmo é de paciência e prudência ao atravessarem as ruas. Da mesma forma, os motoristas ao conduzirem seus veículos. Tudo se resume em educação no trânsito! 

Celso Pereira Lara 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

240-Um governo virtual

Tudo se resume em promessas

Durante as manifestações de protestos, no mês de junho, a presidente se apresentou, em cadeia nacional, ao povo brasileiro, propondo soluções mirabolantes para atender à voz das ruas, que até hoje não se concretizaram. A primeira foi a polêmica proposta de convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva, que trataria da reforma política, através de um plebiscito. Depois de muitas discussões no Congresso e no meio jurídico, concluíram que seria impossível a convocação de uma constituinte exclusiva, pois não caberia ao Executivo, mas sim ao Legislativo essa iniciativa. Da mesma forma, o plebiscito foi indeferido pelo TSE, porque não haveria tempo hábil para que as decisões fossem sugeridas e aprovadas para valerem no prazo de um ano antes da eleição, como manda a Constituição. E este prazo é entendido como uma cláusula pétrea, que não pode ser alterado. O programa “Mais Médicos”, criado em julho por Medida Provisória, tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes, e permite a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior. A iniciativa de importar médicos cubanos provocou indignação na classe médica, que foi para as ruas das grandes cidades com faixas e cartazes contra a medida. A classe provou que o problema não está na quantidade de profissionais, mas sim nas precárias condições em que se encontram os hospitais públicos, sucateados na realidade. Além disso, e gravíssimo, estava clara a tentativa de trazer os médicos cubanos sem que precisassem revalidar seus diplomas. O governo recua da importação e, para não se declarar derrotado, apresenta outra proposta que se revela inconstitucional: aumentar em dois anos o curso de Medicina para que os alunos fizessem um estágio obrigatório como médicos do SUS. Inconformado, novamente, com a derrota, o governo apresenta outra proposta que demonstra interferência do Estado nas decisões individuais dos futuros médicos: que o primeiro ano de residência seja obrigatoriamente cumprido no atendimento de atenção básica e no serviço de urgência e emergência do SUS. Por acaso é assim mesmo que funciona um governo democrático? Para mostrar serviço ao povo, anunciou a contenção de gastos com o corte de 15 bilhões no orçamento, mas a contenção refere-se a despesas futuras! Quanto aos 39 ministérios, que mais parecem um conjunto habitacional "Minha Casa Minha Vida", apesar de muito criticado pela sociedade, a presidente já anunciou que eles são imprescindíveis, por isso são intocáveis. Ela sabe que em vespeiro não se mexe. A população está esperando até agora a redução do preço da carne, tão prometida pela presidente em cadeia nacional, ano passado, quando ainda em alto astral. A transposição do Rio São Francisco, que foi um fiasco no governo Lula - muitos milhões desviados -, ainda continua viva apenas como promessa de campanha. Aquilo é uma fábrica de votos e um grande motivo para desvio de verbas públicas. Deixa quieto. De concreto mesmo só as Arenas da Copa. 

Celso Pereira Lara