quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

157-A temporada dos enganos

A prática dos equívocos nos governos
quase sempre não convence

Equívoco 1 - Prefeita nomeia marido

Logo no início do ano, precisamente no dia 10 de janeiro, a prefeita reeleita de Guarujá-SP nomeou o próprio marido, com quem se casara em 15 de dezembro de 2012. Em nota, a prefeitura afirmou que em razão do elevado número de nomeações realizadas na referida data, quando foram publicadas 271 portarias, a prefeita não percebeu a indicação do próprio marido. Logo que teve conhecimento do ato administrativo, a prefeita determinou sua imediata revogação, com efeitos retroativos, o que será devidamente publicado na próxima edição do Diário Oficial.


Equívoco 2 - PPS pede informações ao Planejamento sobre nomeação na Funpresp

O PPS apresentou nesta terça-feira, dia 15, um requerimento em que pede informações à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a nomeação do economista Humberto Pires Grault Vianna de Lima para a diretoria de investimentos da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp). A assessoria do partido afirmou que o documento foi protocolado na Comissão Representativa do Congresso Nacional, colegiado que representa o parlamento durante o recesso legislativo. O partido toma como base reportagem da revista "Época". Segundo o PPS, além de ser ligado ao PT, Humberto Pires é acusado pelo BANCO CENTRAL de desviar R$ 4,6 milhões do banco BVA, instituição financeira a qual está sob intervenção do BC. Com base na reportagem, o PPS afirmou que "as ligações de Pires com o PT garantiram a ele a construção de uma rica carreira por fundos de pensão estatais nos últimos 11 anos". Pires também teria ajudado a criar a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, que promoveu um calote a três mil associados da entidade e um rombo de R$ 100 milhões, dinheiro que teria abastecido os cofres do PT. O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), apontou que o economista tem um passado "suspeito" e questionou o risco da sua nomeação para o cargo. "Mais uma vez o PT está fazendo aparelhamento estatal e, o mais grave, nomeando uma pessoa com um currículo extremamente suspeito. As denúncias que a revista Época faz são sérias. Não podemos aceitar o Funpresp, que dentro de 20 anos terá um patrimônio de R$ 160 bilhões, sendo administrado por qualquer um, muito menos por alguém como essa pessoa", disse Rubens.

Equívoco 3 - Ambulância é flagrada fazendo mudança em Brasília

A ausência de médicos nos plantões e a falta de ambulâncias nos hospitais são graves fatores que contribuem para o aumento da crise na saúde. De Taguatinga-DF para São Paulo-SP, dia 15 de janeiro, uma ambulância percorreu quase 2 mil km para fazer a mudança de uma suposta paciente, com autorização do Secretário de Saúde do Distrito Federal. No seu interior não havia nenhum equipamento para atendimento médico e sim algumas peças como roupas, sacolas e malas. O Ministério público irá fazer as sindicâncias para apurar o caso.

Celso Pereira Lara

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