Em início de mandato, o ajuste dos
cargos em 
comissão na Prefeitura se faz necessário
comissão na Prefeitura se faz necessário
Os cargos em comissão nas esferas municipal, estadual e
federal sempre foram motivo de preocupação para os seus detentores. A cada
eleição, uma nova preocupação. Na área federal nem tanto, pois além de manter
nos cargos todos os comissionados do governo anterior, a presidenta Dilma criou
ainda mais secretarias e departamentos, numa verdadeira festa com o dinheiro
público. Quanto a isso, percebe-se que no governo federal, nos últimos dez
anos, não há esse tipo de preocupação para contenção de gastos. As nomeações
para os cargos, por serem de caráter político, flutuam ao sabor das
circunstâncias ou dos interesses da administração, sem garantia de permanência
até o final de cada gestão. E os detentores de função comissionada ou
gratificada sabem perfeitamente disso. No presente caso, o prefeito Bruno, que
acaba de tomar posse, cumpriu o seu papel de administrador do município ao
exonerar 590 cargos comissionados. Todavia, além dos secretários, já estão
nomeados 56 novos titulares. A expectativa dominante é de que, para execução
dos projetos de maior interesse, haverá necessidade de medidas severas para
conter os gastos durante esse governo, o que implicaria a efetiva redução de
cargos. Possivelmente, a resposta que se aguarda do secretário da Fazenda
quanto à saúde financeira do município não deverá ser nada agradável, o que
deixaria o prefeito mais à vontade para extinguir muitas gratificações e muitos
cargos.
Celso Pereira Lara
Celso Pereira Lara
Texto publicado na seção "Dos Leitores" da Tribuna de Minas de 05.01.2013.
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