sábado, 19 de junho de 2021

600-A CPI desmoralizada

O relator Renan Calheiros, aquele conhecido da Lava-Jato, insiste no fato de que o presidente Bolsonaro está sempre causando aglomeração e participando dela sem máscara. Narrativa muito repetida na imprensa.

        Para os donos da CPI da Covid, Bolsonaro é um genocida, apesar de todas as narrativas negacionistas contra o tratamento da Covid-19 terem sido desmentidas pelos verdadeiros entendidos em Ciências Médicas, em seus depoimentos.

Quem estiver com sintomas da Covid-19, já pode procurar os doutos senadores Omar e Renan lá no Senado. Eles sabem tudo a respeito da doença!

A tentativa de inculpar o presidente pelas 500 mil mortes, contabilizadas sabe-se lá como na conta da Covid-19, é uma história sem fundamentos sólidos, o que não justifica responsabilizar alguém por essas mortes. Se há culpados, com certeza o chefe do Executivo não é um deles. Os 17 milhões que foram curados pelo tratamento precoce, com a hidroxicloroquina e Ivermectina, não são levados em consideração pelos opositores ao governo.

Desde quando um investigador se nega a ouvir o depoimento de um convocado? A menos que o relatório conclusivo já esteja pronto, lógico. Isso compromete muito o objeto da Comissão de apurar os verdadeiros fatos. Já não há mais suspeitas. Não há outra explicação!

A verdade é que essa CPI não quer apurar quem roubou os repasses bilionários do governo federal aos estados, caso contrário os primeiros a serem presos seriam eles mesmos.

Percebendo que não havia argumentos para formular perguntas aos dois médicos presentes à CPI da Covid, cientistas que defendiam com bases técnicas a Cloroquina e tratamento precoce, o relator e senador Renan Calheiros preferiu abandonar a Comissão, juntamente com os seus companheiros da Casa Legislativa. Renan se recusa a questionar os defensores do tratamento precoce. A tentativa de esvaziamento do Senado foi um fracasso retumbante que Renan não contava.

Ao abandonar os depoimentos, Renan se mostra negacionista confesso, pois ele não entende nada de medicina científica para tentar condenar qualquer médico. Seu papel como relator transcende o ridículo de um político e senador do Brasil. Talvez seja doutor em corrupção!

O presidente e o relator da CPI só não contavam que existiam ótimos senadores presentes, para contestá-los e mostrar o verdadeiro caráter deles dois. A troca de farpas havidas foi necessária para expor os podres dessa quadrilha que comanda a Comissão. O presidente da CPI, senador Omar Aziz, é investigado por desvio de recursos para a saúde no Amazonas. Inclusive a esposa e os três irmãos do senador foram presos em operação da Polícia Federal. O relator Renan Calheiros, grande freguês da Lava-Jato, responde a 17 inquéritos parados no STF. Isso é o bastante para que a CPI da Covid seja tornada sem efeito. Além de tudo, eles ainda são os legisladores da Nação. Uma abominação jurídica!

Para os arrogantes, que posam de mestres da ciência naquela CPI ardilosa do Senado, é muito mais importante para o Brasil criminalizar a cloroquina do que apurar com rigor a roubalheira causada por prefeitos e governadores.

A desmoralização às médicas depoentes transcendeu os limites de qualquer ataque pessoal. Não à toa que a Dra. Nise Yamaguchi entrou na Justiça contra Omar e Otto. Ela foi massacrada moralmente em cadeia nacional de TV e na mídia. A falta de respeito aos médicos vem desde o início da CPI. Esse processo, os dois senadores merecem.

O que assistimos até agora foram atos desrespeitosos a todos os depoentes, com exceção ao ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, a quem Omar e Renan dispensou tratamento vip e perguntas quase elogiosas. Isso mostra bem o quanto eles se entendem no quesito roubalheira. Witzel, com garantias do STF, também abandonou a CPI no momento em que começou a ser perguntado pelos senadores que não concordam com a corrupção. Um vexame total.

O que incomoda demais a Renan é o fato de a CPI não ter poderes para intimar o presidente da República. É justamente esse ponto que eles tentam burlar, contando com uma ajudinha dos ministros da Suprema Corte. Possivelmente, o golpe já está na agenda deles. Se tentarem, a relação não vai ficar nada harmônica entre os poderes.

Diante de tanta gravação de apoio popular escondida pelas TVs, mas muito compartilhado nas redes de internet, o desespero dos opositores em criar qualquer fato contra o Presidente Jair Bolsonaro não é à toa. A CPI da Covid é a maior prova de uma luta do mal contra o bem, onde corruptos declarados transformam convidados em investigados e pedem a quebra do sigilo fiscal, telefônico e bancário de depoentes honestos. Tudo para tentar comprometer o presidente da República.

Celso Pereira Lara

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