sexta-feira, 4 de junho de 2021

597-A esquerda apoia o Exército

É inacreditável ver a esquerda defendendo o regulamento disciplinar do Exército Brasileiro! Será que eles esqueceram-se da ditadura?

Subir em um caminhão de som, em manifestação promovida somente por patriotas, fora de período eleitoral - considerando que o presidente Bolsonaro não é filiado a um partido político -, e que durante as falas não se ouviu a palavra reeleição, não pode ser considerado um ato político partidário.

Não há como considerar que a presença do ex-ministro da Saúde tenha sido um ato de desrespeito às Forças Armadas, até porque ele não estava fardado nem fez discurso político. Apenas marcou presença ao lado do presidente e falou rapidamente ao microfone: “Parabéns a vocês, parabéns à galera que está aí prestigiando o presidente da República. Tamo junto”.

A esquerda defendendo as normas das Forças Armadas é algo difícil de acreditar, a menos que seja para complicar o momento político. Ela segue surpreendendo!

Jornalistas da Globo - emissora que defendia e dava ampla cobertura aos militares de 64, e há poucos anos passaram a odiar o regime militar, inclusive o presidente -, não perdem a oportunidade de atacar Pazuello, mesmo sabendo que estão a defender o Regimento do Exército. Hipocrisia!

Miriam Leitão, que sempre declarou ter sido torturada no período militar, agora passa a defender as normas do Exército, cobrando punição ao ex-ministro da Saúde, Gen. Pazuello. Diz ela: “Exército se submete ao bolsonarismo. Abre-se o espaço para que outros sigam esses passos. Esse é o caminho que eles sempre abominaram, o da anarquia militar.” Ela reconhece que a disciplina militar tem que ser rígida para os desrespeitosos, menos para ela naquele período.

Chega a ser surreal ver petistas e comunistas exigindo punição a Pazuello, por ter supostamente desrespeitado as regras disciplinares do Exército. Logo eles (terroristas) que foram duramente perseguidos durante o regime militar. Estariam, por acaso, acometidos pela Síndrome de Estocolmo?

Só não sabemos se a ex-presidente Dilma, a terrorista que também se diz torturada na ditadura militar, se pronunciou a respeito. Mas também que diferença faz, ninguém iria entender nada, mesmo. Ela não diz coisa com coisa!

Enganaram-se aqueles que pensavam que a OAB estava hibernando em berço esplêndido. Quando se trata de fatos que possam comprometer a governabilidade, ela se manifesta rapidinho dando o seu pitaco. Criticou a decisão do Exército de não punir Pazuello, mas quando se trata de interferência em outros poderes pelo STF, ela se curva e se esconde tal qual tatu.  

Foi preciso ver o Gen. Pazuello em cima de um caminhão de som, em ato pró-Bolsonaro, um evento realizado na Cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de maio, para termos a confirmação de que o Exército é uma instituição respeitada por todos os brasileiros.

Foi preciso instaurar a CPI da Covid e ter convidado a Dra. Mayra Pacheco, para sabermos que durante os governos do PT foram fechados 40 mil leitos de hospitais.

Foi preciso instaurar a CPI da Covid e ter convidado a Dra. Nise Yamaguchi, para ela ter a oportunidade de dizer em público que milhares de vidas poderiam ter sido salvas, se não tivesse acontecido uma campanha contra o tratamento precoce.

O julgamento: O Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo Gen. Pazuello, e não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar. Arquive-se, em 3 de junho de 2021.

A punição a Pazuello, tão esperada por todos aqueles que refutam o atual governo, não aconteceu. Houve uma frustração tão grande por parte da oposição, pois além de não ser punido ainda foi promovido: Pazuello assume a SAE-Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Enquanto os cães ladram, a caravana passa...

Celso Pereira Lara

Nenhum comentário:

Postar um comentário