É inacreditável ver a esquerda defendendo
o regulamento disciplinar do Exército Brasileiro! Será que eles esqueceram-se da ditadura?
Subir
em um caminhão de som, em manifestação promovida somente por patriotas, fora de
período eleitoral - considerando que o presidente Bolsonaro não é filiado a um
partido político -, e que durante as falas não se ouviu a palavra reeleição,
não pode ser considerado um ato político partidário.
Não há
como considerar que a presença do ex-ministro da Saúde tenha sido um ato de
desrespeito às Forças Armadas, até porque ele não estava fardado nem fez
discurso político. Apenas marcou presença ao lado do presidente e falou rapidamente
ao microfone: “Parabéns a vocês, parabéns à galera que está aí prestigiando o
presidente da República. Tamo junto”. 
A
esquerda defendendo as normas das Forças Armadas é algo difícil de acreditar, a
menos que seja para complicar o momento político. Ela segue surpreendendo! 
Jornalistas
da Globo - emissora que defendia e dava ampla cobertura aos militares de 64, e
há poucos anos passaram a odiar o regime militar, inclusive o presidente -, não
perdem a oportunidade de atacar Pazuello, mesmo sabendo que estão a defender o
Regimento do Exército. Hipocrisia! 
Miriam
Leitão, que sempre declarou ter sido torturada no período militar, agora passa
a defender as normas do Exército, cobrando punição ao ex-ministro da Saúde,
Gen. Pazuello. Diz ela: “Exército se submete ao bolsonarismo. Abre-se o espaço
para que outros sigam esses passos. Esse é o caminho que eles sempre
abominaram, o da anarquia militar.” Ela reconhece que a disciplina militar tem
que ser rígida para os desrespeitosos, menos para ela naquele período. 
Chega a
ser surreal ver petistas e comunistas exigindo punição a Pazuello, por ter supostamente
desrespeitado as regras disciplinares do Exército. Logo eles (terroristas) que
foram duramente perseguidos durante o regime militar. Estariam, por acaso, acometidos
pela Síndrome de Estocolmo?
Só não
sabemos se a ex-presidente Dilma, a terrorista que também se diz torturada na
ditadura militar, se pronunciou a respeito. Mas também que diferença faz,
ninguém iria entender nada, mesmo. Ela não diz coisa com coisa! 
Enganaram-se
aqueles que pensavam que a OAB estava hibernando em berço esplêndido. Quando se
trata de fatos que possam comprometer a governabilidade, ela se manifesta
rapidinho dando o seu pitaco. Criticou a decisão do Exército de não punir
Pazuello, mas quando se trata de interferência em outros poderes pelo STF, ela
se curva e se esconde tal qual tatu.  
Foi
preciso ver o Gen. Pazuello em cima de um caminhão de som, em ato pró-Bolsonaro,
um evento realizado na Cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de maio, para termos
a confirmação de que o Exército é uma instituição respeitada por todos os
brasileiros.
Foi
preciso instaurar a CPI da Covid e ter convidado a Dra. Mayra Pacheco, para
sabermos que durante os governos do PT foram fechados 40 mil leitos de
hospitais.
Foi
preciso instaurar a CPI da Covid e ter convidado a Dra. Nise Yamaguchi, para ela ter a oportunidade de
dizer em público que milhares de vidas poderiam ter sido salvas, se não tivesse
acontecido uma campanha contra o tratamento precoce.
O julgamento: O Comandante do Exército analisou
e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo
Gen. Pazuello, e não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar.
Arquive-se, em 3 de junho de 2021.
A punição a Pazuello, tão esperada por todos
aqueles que refutam o atual governo, não aconteceu. Houve uma frustração tão
grande por parte da oposição, pois além de não ser punido ainda foi promovido: Pazuello
assume a SAE-Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da
República. 
Enquanto os cães ladram, a caravana passa... 
Celso
Pereira Lara
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