domingo, 29 de dezembro de 2019

549-Se eu fosse um petista...

Eu jamais teria a coragem de escrever ou falar algo contra o atual governo. Eu não teria moral para isso!
         
           Eu teria vergonha de falar mal do presidente Bolsonaro, sem ter sequer um argumento que o condenasse.
      
      Todos sabemos que o presidente tem uma vida política ilibada. Foi deputado federal por sete mandatos entre 1991 e 2018, sendo eleito através de diferentes partidos ao longo de sua carreira, sem nenhum envolvimento com a corrupção que tomou conta do Congresso, das estatais e das empreiteiras, todos dominados pelo tão querido ex-presidente Lula.

Eu teria vergonha de ofender os bolsominions, que defendem um presidente patriota, verdadeiramente humilde e defensor do povo brasileiro. E que, por ser tão honesto, pretendem matá-lo!

É preciso ser muito condescendente para defender aquele que te traiu e deixou o Brasil depenado. A narrativa de que Lula é inocente e perseguido político não se sustenta! São nove processos que pesam contra o ex-presidente com farta documentação comprobatória, que certamente o levarão para a cadeia, novamente. Somente os ministros do STF, indicados pelo PT, são capazes de tirá-lo da prisão.

Se Lula foi eleito com a promessa de acabar com a corrupção, e durante os 16 anos de governos petistas só fez malfeitos e malfeitos, permitindo que todos os seus companheiros se locupletassem com os recursos dos cofres públicos, não há por que não reconhecer em Bolsonaro o verdadeiro combatente da corrupção. Ou, então, eu me recolheria à minha insignificância e viveria no anonimato!

Lembram das promessas de transposição das águas do Rio São Francisco e muitas outras que enganaram os nordestinos?

Só em saber que o governo comemora um ano sem corrupção, e cumprindo as suas promessas de campanha, já é o suficiente para reconhecer que o atual presidente é um mito!

Calma, ainda faltam três anos de progresso para o país, e a vergonha dos opositores vai aumentar cada vez mais...  

Celso Pereira Lara


segunda-feira, 18 de novembro de 2019

548-Ministros da Suprema Corte

Alguns sequer foram juízes, mas mesmo assim foram indicados por ex-presidentes da República, sabe-se lá com quais intenções.

Lula foi solto em 8 de novembro – na marra – pelo STF, e completar o serviço é questão de poucos meses!

As manifestações do dia 17 de novembro tiveram a pauta única "impeachment de Gilmar Mendes". Ocorreram no domingo em muitas capitais e, no DF, na porta do STF. O recado foi dado à nação e ao ministro togado, que havia zombado dos manifestantes, chamando-os de robôs.

Contudo, Gilmar Mendes, que foi indicado por FHC, nem se importou com a ida de milhões de robôs às ruas, os quais pediam o seu impedimento como ministro da Suprema Corte. Nada representaram para ele, assim como para os políticos do Congresso as manifestações anteriores. Seguem com as suas maldades sem qualquer obstáculo pela frente! Gilmar não só não se importou com os protestos, como também provoca a todos os poderes ao declarar que pretende julgar Moro até o final do ano, no caso das conversas hackeadas ilegalmente. O objetivo é claro: anular o processo do tríplex no Guarujá, o qual condenou Lula e o levou à prisão.

O ministro togado, que nunca foi juiz, é insaciável, e enquanto não fizer o serviço completo, não faz sentido permanecer no Supremo! Numa outra etapa, ele pretende colocar em julgamento a lei da Ficha Limpa, que, se julgada inconstitucional, tornaria Lula elegível e candidato à presidência em 2022.

Parece que não estamos acreditando que esses fatos ocorrem com tanta clareza, mesmo diante dos nossos olhos. Vivemos hipnotizados por longos anos, sem que nos tenhamos dado conta disso. É tempo de acordar, de fazer as mudanças acontecerem. Ficarmos insistindo nas manifestações de rua, apenas pedindo a saída desse ou daquele malfeitor do governo, a tendência é deixar o país em piores condições entre os poderes.

O ministro Toffoli, que foi indicado por Lula, do alto de sua soberba, teve a capacidade de negar pedido da PGR para revogar solicitação de relatórios fiscais à Receita e ao COAF, contendo movimentações financeiras de 600 mil pessoas. Ele negou que a medida tenha sido "desproporcional e invasiva", e que o pedido foi feito no intuito de melhor instruir este recurso para julgamento no plenário”. Assim agindo, Toffoli assumiu o protagonismo da ditadura do STF. Nega o pedido de Aras e ainda faz diversos questionamentos a ele e nova solicitação à Receita. Toffoli nunca fez trabalho de investigação e muito menos foi juiz em sua vida. Como presidente do Supremo, ele teve o voto decisivo para soltura de Lula. Um verdadeiro absurdo o que vem ocorrendo nessa República!

Enquanto não houver uma manifestação exclusiva para clamar por intervenção das FFAAs no STF, ficaremos reféns das maldades criadas pela Suprema Corte.  A situação do país já chegou ao extremo, e se não estivermos preparados e decididos a ir pras ruas pedir socorro, adeus Brasil.

Só depende do povo. Veja o exemplo na Bolívia!

Celso Pereira Lara

Obs.: Após publicação deste texto, foi noticiado que Toffoli revogou a decisão que exigia apresentação de dados sigilosos de 600 mil pessoas.


domingo, 20 de outubro de 2019

547-À beira do caos

 Um país controlado por inimigos da República – eleitos pelo povo que se deixou enganar através de seu voto –, que atuam no Congresso, em conluio, impedindo o avanço dos planos do Executivo. Assim está o Brasil.

A oposição está com os seus canhões apontados e não se cansa de disparar suas maldades contra os alvos chaves do governo, com o objetivo de destruir a governabilidade de um presidente eleito democraticamente nas urnas. O inconformismo causado pela derrota não permite que os opositores fiquem acomodados até as próximas eleições. Para eles, resistir é o fundamental, e a resistência se encontra em todos os poderes da República! 

O que os parlamentares têm feito ultimamente é um verdadeiro acinte ao povo brasileiro de bem, ao utilizarem-se de artifícios asquerosos contra as pautas do governo, importantes para o país, como a reforma da Previdência e o Projeto Anticrime. Por outro lado, o PL Abuso de Autoridade – projeto cabuloso, apresentado no Senado por Renan Calheiros –, é nitidamente uma vingança contra a Operação Lava Jato! Numa tentativa de se defenderem, deputados aprovaram o texto de forma sorrateira, pois tinham a certeza de que as investigações chegariam também até eles.

E quando se pensa que as pedras de tropeço existem apenas do lado da oposição, eis que se constata que não é bem assim. Bastou o presidente Bolsonaro cobrar transparência em relação às contas do partido - que se abrisse a caixa-preta -, para que tudo se transformasse numa verdadeira Torre de Babel. As traições ao governo, dentro do próprio partido de sustentação, vieram à tona, e seus líderes ficaram nus. Quem diria, até a líder do governo no Congresso foi afastada do cargo por causa disso?

Mas, por que toda essa gritaria dentro da legenda do governo, se todos sabiam que o presidente Bolsonaro foi eleito com a bandeira do combate à corrupção, da defesa da transparência, de acabar com a velha política do “toma lá dá cá” e o Fundo Partidário? 

Não obstante todo esse confronto entre os parlamentares da própria legenda, retaliações não faltaram àqueles que se colocaram a favor da ala bolsonarista. A troca de farpas foi inevitável, e ainda vai render muito. O episódio serviu para alimentar ainda mais a balbúrdia que predomina na política dessa República. Haja resistência!

Por outro lado, a insegurança jurídica atormenta a todos os cidadãos de bem. Ministros togados julgam ao sabor de interpretações casuísticas, quando na verdade suas atribuições jamais poderiam se sobrepor ao império da lei.  Há uma quebra da ordem jurídica jamais vista neste país, praticam um totalitarismo na democracia que eles próprios afirmam defender, enfim, é muito assustador ver tudo isso acontecendo simultaneamente nos poderes legislativo e judiciário, com objetivos claros de rebaixar a governabilidade do presidente. Ainda há quem diga que temos instituições maduras, funcionando plenamente. Funcionando para quem?

Estão corroendo os pilares da democracia, e a paciência do povo já está atingindo o limite do suportável. E o pior é que as pressões das manifestações de rua e das redes sociais da internet já não surtem mais os efeitos desejados, tanto é que os opositores ao governo continuam agindo deliberadamente.

Resta saber até quando o governo ficará refém da maldade daqueles que presidem os poderes, se os golpes aplicados em nome da resistência estão cada vez mais ofensivos à democracia?  

Celso Pereira Lara

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

546-Pedir socorro é legítimo

Um país controlado por inimigos da República – eleitos pelo povo que se deixou enganar através de seu voto –, que atuam no Congresso, em conluio, impedindo o avanço dos planos do Executivo. Assim está o Brasil.

A oposição está com os seus canhões apontados e a disparar suas maldades contra os alvos chaves do governo, com o objetivo de destruir a governabilidade de um presidente eleito democraticamente nas urnas. O inconformismo pela derrota não permite que os opositores fiquem acomodados até as próximas eleições. Para eles, resistir é o fundamental, e a resistência se encontra em todos os poderes da República! 

O que os parlamentares têm feito ultimamente é um verdadeiro acinte ao povo brasileiro de bem, ao utilizarem-se de artifícios asquerosos contra as pautas do governo importantes para o país, como a reforma da Previdência e o Projeto Anticrime. Por outro lado, o PL Abuso de Autoridade – projeto cabuloso, apresentado no Senado por Renan Calheiros –, é nitidamente uma vingança contra a Operação Lava Jato! Fazendo-se de vítimas de perseguição política, deputados aprovaram o texto de forma sorrateira, pois tinham a certeza de que as investigações chegariam também até eles.

A insegurança jurídica atormenta a todos. Ministros togados julgam ao sabor de interpretações casuísticas, quando na verdade suas atribuições jamais poderiam se sobrepor ao império da lei.  Há uma quebra constitucional irreversível, praticam um totalitarismo na democracia que eles próprios afirmam defender, enfim, um golpe de estado consolidado! É muito assustador ver tudo isso acontecendo simultaneamente nos poderes legislativo e judiciário, com objetivos claros de rebaixar a governabilidade do presidente. Parece uma conspiração! Ainda há quem diga que temos instituições maduras, plenamente funcionando. Funcionando para quem? Estão corroendo os pilares da democracia, e a paciência do povo já está atingindo o limite do suportável. Até quando o governo ficará refém da maldade daqueles que presidem os poderes, se os golpes aplicados em nome da resistência estão cada vez mais ofensivos à democracia?  

Grande parte da população brasileira absorveu os efeitos pedagógicos daqueles que costumam dizer que ficam arrepiados só em pensar no tempo dos governos militares. Quanto mais quando se ouve alguém dizer que a intervenção militar se faz necessária na atual conjuntura. Tortura nunca mais, diriam eles convictos e raivosos, denunciados pela expressão facial e pelo tom das palavras! Golpistas e fascistas seriam gritados, certamente.

O regime militar pode ter sido tenebroso, sombrio para algumas centenas de militantes na política, diretórios acadêmicos, sindicatos e outras agremiações de domínio político-partidário, assim como os próprios parlamentares suspeitos de atuação em movimentos subversivos. Talvez tivessem sido vítimas de suas intenções nada democráticas, diferentemente do restante do povo brasileiro que seguia a vida normal, trabalhando e produzindo para o país, como se o regime “ditatorial” não existisse, apenas a ordem e o progresso. Essa é a grande diferença!

Na atual conjuntura, o Senado não ousaria impedir que o Supremo continue extrapolando de seus limites de maneira autoritária, e, dessa forma, a responsabilidade recairia sobre as Forças Armadas, que, dentre outras atribuições, destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Lembrando que, em 1968, o presidente Costa e Silva cassou três ministros do STF por concederem habeas corpus a criminosos comunistas.

As pressões das manifestações de rua e das redes já não surtem mais os efeitos desejados, tanto é que os opositores ao governo continuam agindo deliberadamente. Alguns se fazem de cegos e surdos; outros ousam debochar. Então, chegará o dia em que a população indignada, de tanto sofrer humilhação, vai clamar por socorro às forças federais, para restabelecer o verdadeiro estado democrático de direito.    

Celso Pereira Lara

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

545-O STF está nu e Lula não pode ser solto!

 Os perigosos focos de incêndio não estão na Floresta Amazônica – apesar de um alarde estrondoso por todo o mundo –, mas sim no Congresso e no STF, onde eles necessitam ser combatidos com urgência, antes que o país pegue fogo, de fato.

Dos ministros togados, três foram indicados por Lula e quatro por Dilma, e é inegável que eles estejam lá no Supremo somente para defender os ex-presidentes, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, conforme temos visto. Por isso, ficamos a assistir decisões estapafúrdias nunca antes proferidas, com o firme propósito de destruir a Operação Lava Jato! Tudo aquilo que é proferido hoje, amanhã não tem mais sentido. É assim que esses ministros decidem! Além de tudo, interferem em outros poderes como se eles não existissem! 

Ficarmos apenas reclamando desses desmandos não adianta! Para acabar com essa balbúrdia que o Congresso e o STF vêm causando nos últimos tempos, só depende de uma atitude radical do povo. Enquanto a população ficar acreditando que as manifestações de rua e redes sociais são capazes de solucionar os problemas do Brasil, a situação só vai piorando. Estamos observando isso desde a posse do presidente Bolsonaro. A oposição radicaliza em suas atitudes e o povo logo se mobiliza para ir às ruas em grandes manifestações com cartazes de diversos tipos: Fora isso, Fora aquilo, Fora aquiloutro. Entretanto, logo no dia seguinte, o Congresso e o STF continuam a cometer atos desmoralizantes à democracia e ao povo. Dessa forma, até quando ficaremos mergulhados nesse joguinho de faz de conta com os verdadeiros inimigos da Pátria?

O Gen. Mourão já reafirmou que "caso o STF não cumpra seu papel de combater a corrupção e a impunidade, o Exército deverá agir. Em havendo caos, só tem alguém que pode impedir isso: são as Forças Armadas". O recado está dado, e devemos dar nosso total apoio!

Não dá mais para acreditar que as coisas vão mudar a partir da próxima manifestação, por mais que ela esteja com milhões de manifestantes. Vai ficar tudo com a mesma condição de pressão e temperatura! Não é a quantidade que vai impressionar os inimigos do povo; é o conteúdo da reivindicação! Enquanto não radicalizarmos e clamarmos por intervenção militar, ficaremos nadando em alto mar na tempestade!

Caso não se consiga da primeira vez, precisamos fazer disso um objetivo a ser alcançado, uma meta a ser perseguida! Somente insistindo, através de um movimento coeso e crescente, com propósitos de buscar socorro das Forças Armadas, é que realmente estaremos no rumo certo das manifestações.

Sinceramente, não há outra maneira de dar um basta a tudo isso!

Intervenção, já!

         Celso Pereira Lara



sábado, 17 de agosto de 2019

544- Pedir socorro é um ato legítimo

Um país controlado por criminosos eleitos pelo povo, que atuam no Congresso acobertado pelo judiciário, sedentos pelo poder dessa República para acabar com o que ainda resta. Essa é a situação em que se encontra o Brasil.

A oposição está com a sua bateria em plena carga, com os seus canhões apontados e a disparar diariamente contra os alvos chaves do governo, com o objetivo de destruir a governabilidade de um presidente eleito democraticamente nas urnas. O inconformismo pela derrota não permite que eles fiquem acomodados até as próximas eleições. Resistir é a principal arma utilizada para lutar contra a direita instalada no poder, e a resistência se encontra em todas as instâncias do governo. São os falsos poderes da República atuando com revanchismo!

O que os parlamentares têm feito ultimamente é um verdadeiro acinte ao povo brasileiro de bem. Utilizam-se dos mais sórdidos artifícios de caráter prejudicial, seja ao protelar ou desidratar projetos de governo importantes para o país, como a reforma da Previdência e o Projeto Anticrime. Por outro lado, o Projeto de Lei de Abuso de Autoridade, criado pelo Senado, é nitidamente uma vingança contra a Operação Lava Jato! Fazendo-se de vítimas de perseguição política, deputados aprovaram o texto de forma sorrateira, pois tinham a certeza de que as investigações chegariam até eles. A todo instante se observa que os criminosos estão ficando cada vez mais blindados. Sabedores de que as investigações poderão chegar até eles, tentam de todas as maneiras aniquilar a maior ação de investigação sobre corrupção e crime organizado, conduzida até hoje no Brasil pela Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. Os ataques à Lava Jato são frequentes e cruéis, desde a sua criação!

Fala-se muito em harmonia e independência dos três poderes, exaltam muito o respeito à democracia, limites de competência, princípios constitucionais etc., entretanto, exorbitam dos seus próprios limites, com suas decisões autoritárias, como se fossem soberanos da nação. Tudo em nome da manutenção dos governos anteriores, onde a corrupção e lavagem de dinheiro predominavam. Atualmente, os verdadeiros inimigos são aqueles que combatem os crimes: a Lava Jato, a Receita Federal, a Polícia Federal, Procuradores da República e tantos outros. Esses são os verdadeiros perseguidos na nova República. O país da inversão dos valores, onde os criminosos querem prender os juízes.

A balbúrdia que os ministros do STF vêm causando ao país é algo surreal. Tomam decisões arbitrárias, estapafúrdias, agindo como se fossem verdadeiros déspotas, ao contrariar decisões de outros poderes da República, principalmente as da Lava Jato, causando insegurança jurídica. O Supremo pratica um governo paralelo, e a soltura de Lula é uma possibilidade que poderá ocorrer a qualquer instante, numa canetada autoritária do ministro Toffoli, para o qual já está em fase de conclusão um pedido de impeachment.

Falam muito em defender a democracia, mas eles são os primeiros a praticar atos antidemocráticos. É assustador ver tudo isso acontecendo simultaneamente nas esferas política e judiciária, com objetivos claros de rebaixar a governabilidade do presidente. As verdades ditas por Bolsonaro incomodam muito mais do que as mentiras ditas pela esquerda, e elas provocam pânico naqueles que fazem parte da resistência ao governo. O presidente Bolsonaro é militar, político e estrategista, ele sabe muito bem dos ataques que vem sofrendo. Ainda há quem diga que temos instituições maduras, plenamente funcionando. Funcionando para quem? Estão corroendo os pilares da democracia, e a paciência do povo já atingiu o limite do suportável. Para que esperar mais um pouco, se os golpes aplicados ao governo, em nome da resistência, estão cada vez maiores e mais sofisticados?  

Grande parte do povo brasileiro absorveu os efeitos pedagógicos daqueles que costumam dizer que ficam arrepiados só em pensar no tempo dos governos militares. Quanto mais quando se ouve alguém dizer que a intervenção militar se faz necessária na atual conjuntura. Tortura nunca mais, diriam eles convictos e raivosos, denunciados pela expressão facial e pelo tom das palavras! Golpistas e fascistas seriam gritados, certamente.

O regime militar pode ter sido tenebroso, sombrio para algumas centenas de militantes na política, diretórios acadêmicos, sindicatos e outras agremiações de domínio político-partidário, assim como os próprios parlamentares suspeitos de atuação em movimentos subversivos. Talvez tivessem sido vítimas de suas intenções nada democráticas, diferentemente do restante do povo brasileiro que seguia a vida normal, trabalhando e produzindo para o país, como se o regime “ditatorial” não existisse, apenas a ordem e o progresso. Essa é a grande diferença!

Talvez a oposição não acredite, mas tudo caminha para uma intervenção militar. Câmara, Senado e STF, em acordão ou complô, estão conspirando abertamente, sem o menor pudor, contra a Lava Jato e o governo Bolsonaro! Por causa disso, vários recados já foram dados ao Supremo pelos generais do Exército. Mais uma vez, a manifestação do dia 25 será a favor da Lava Jato e Dallagnol, e contra o STF. Temos que aproveitar o 25 de agosto - Dia do Soldado - para clamar por intervenção, pois essa é a melhor oportunidade! O Senado não tem moral suficiente para impedir que o Supremo continue extrapolando de seus limites, agindo de maneira autoritária, e, dessa forma, a responsabilidade passa a ser das Forças Armadas. As atribuições delas destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Por isso, teríamos que provocá-las com a presença de multidões nas ruas e porta de quartéis.  Lembrando que o STF já foi cassado em 1968, em favor da Segurança Nacional. O presidente Costa e Silva cassou três ministros do STF por concederem habeas corpus a criminosos comunistas. Clamar por socorro aos militares federais é um direito do povo.

Na próxima manifestação de rua, se não for para pedir intervenção militar, eu pretendo ficar em casa!

       Celso Pereira Lara

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

domingo, 28 de julho de 2019

542-As fake news em ação

O jornalismo sério está deixando de existir em alguns veículos de comunicação. A fabricação de notícias mentirosas ganha espaço na política e a desinformação parece ser a meta!


A extrema-imprensa, muito bem unida como nunca visto na história do jornalismo, perdeu o compromisso com a verdade dos fatos, quando deveria apresentá-los de forma imparcial, fundamental para levar as notícias ao público com bastante credibilidade. No momento, partiram para o tudo ou nada, sem se importarem com a forma de tentar convencer o povo a fazer do governo a ideia de uma gestão desacreditada, ainda que venha a acontecer uma possível falência de sua empresa de comunicação, causada pelos sucessivos cancelamentos de assinatura de jornais e revistas. Nitidamente, os fins justificam os meios! 

O último pleito elegeu um candidato legitimado pelo povo, sem ajuda financeira do governo, sem propagandas na TV e sem as monumentais campanhas eleitorais. As redes sociais foram as responsáveis pelo seu sucesso! Suas promessas atendiam perfeitamente os anseios do povo, inclusive sua postura de homem e político honrados, ficha-limpa e com ideais de direita. Foi eleito com grande margem, todavia, a esquerda não se conforma em ter sido derrotada. A vitória de Bolsonaro tem um significado muito maior, quando comparado apenas com o resultado das urnas. Ela representa a queda da esquerda e o possível afastamento definitivo do poder. Todo o trabalho de aparelhamento do Estado, realizado ao longo de dezesseis anos de governos petistas, está sendo desfeito aos poucos, e isso significa uma verdadeira tragédia para a esquerda. É a desconstrução de anos de conchavos, corrupção e doutrinação ideológica nas escolas e universidades públicas.

Por isso, os partidos políticos, em sua maioria, se uniram e prometeram resistência até o final do governo. O revanchismo é explícito em qualquer lugar, seja na Câmara, no Senado, nas entidades de classe, no meio artístico. No Congresso, há uma enorme dificuldade para que um projeto de suma importância para o Brasil seja aprovado. A protelação na aprovação ou a desidratação de uma proposta de reforma são as armas comumente utilizadas pelos parlamentares. E, em alguns meios de comunicação, as práticas de deturpação de matérias se fazem presentes. Aproveitam-se de qualquer fato, para transformá-lo em notícia espetaculosa, por meio de distorções intencionais, ao sabor de suas ideologias.

As fake news passaram a fazer parte do cotidiano jornalístico e da mídia, confundindo a todos com a maldosa intenção de prejudicar o presidente e a Lava-Jato. Poucos são aqueles que se propõem a publicar matérias com seriedade e revelar toda essa onda de mentiras. Geralmente são jornalistas e sites de direita! O público leitor, inocente ou que não acompanha notícias pelos sites de grande credibilidade, fica refém das publicações falsas e passa a ser inimigo do governo, concretizando, assim, os propósitos da imprensa mentirosa e tendenciosa.  


No caso atual dos hackers que invadiram os celulares de Moro e Dallagnol, parte da imprensa se prestou a conferir credibilidade ao jornalista Glenn – radicado no Brasil -, que já foi processado por pornografia no exterior, e agora vaza partes de conversas entre autoridades do governo brasileiro feitas no aplicativo Telegram. Inclusive, para surpresa de todos, com a prisão dos hackers, veio à tona a participação efetiva de uma militante do PCdoB, que fazia ponte entre os hackers e o próprio jornalista, um dos fundadores do site The Intercept Brasil. Aos poucos a teia vai sendo desfeita e muitas revelações ainda estão a caminho.

Portanto, o que se observa é que estão minguando as fontes confiáveis na mídia brasileira, pois algumas estão poluídas pela má-fé e pela militância em forma de jornalismo. A capacidade de publicar informação tendenciosa, por esses formadores de opinião, atingiu o clímax da falta de ética, onde o jornalismo sério passa ao largo das boas intenções.

Celso Pereira Lara

terça-feira, 18 de junho de 2019

541-Mensagens hackeadas


Quando se pensa que a vitória já está garantida, eis que aos 48 do segundo tempo surge o inesperado!

Se hoje o país atravessa uma grande crise na educação, na segurança pública e na saúde, fico a imaginar como estaria com a permanência dos governos petistas no poder, caso não existisse a Lava-Jato?

A Operação Lava-Jato, a despeito de sua indiscutível importância no combate à corrupção, mais parece um blindado de guerra, indestrutível, que por onde passa destrói os acampamentos inimigos. Um verdadeiro motor turbinado, sempre em funcionamento, a serviço de um Brasil mais próspero. Sem dúvida, tornou-se uma das maiores conquistas dos últimos tempos, quando se fala em combate ao crime organizado no governo. Chega a ser considerada um patrimônio histórico!

Os ataques a Moro e à Lava-Jato são incessantes desde a criação dessa Operação. O recente caso, noticiado Brasil afora, de captura de mensagens trocadas entre Moro e Dallagnol, teve início na atitude criminosa de um hacker que invadiu os celulares de autoridades públicas. O vazamento de trechos de supostas conversas divulgadas pelo site The Intercept, quando envolve autoridades que se dedicam exclusivamente no combate à corrupção, costuma causar um estrago muito maior do que o esperado! Um estrago provocado pela enxurrada de acusações levianas, sem que ao menos fosse checada a veracidade da fonte. Moro foi alvo das mais perversas críticas. Foi execrado pela mídia, pela extrema-imprensa, pelos comentaristas políticos e por alguns setores jurídicos. Consideraram até estarrecedor e repugnante o novo trecho de conversas vazadas, sem levar em conta que o cyber attack, na realidade, se trata de uma atividade ilícita, ao colocar a rapinagem em domínio público. A quem interessa essa espionagem?

Esse ato criminoso foi recebido com muita naturalidade por parte da esquerda, que, sem se preocupar em incriminar os autores, já saíram atacando os alvos do vazamento. Foi quase uma semana traçando meios de enquadrar Moro em algum artigo da lei, tentativas desesperadas e inócuas.

A figura do magistrado, nesse episódio, passou por uma das maiores provas de ataques infundados, onde as acusações se concentravam no olhar imparcial em relação a Lula, basicamente uma perseguição política, como sempre alegaram, apesar de o encarcerado na PF, em Curitiba, ter sido julgado e condenado em todas as instâncias.

Moro diz que “cometeu um descuido formal, mas não um ilícito”. Se a postura do ex-juiz não agradou aos que precipitadamente o acusaram de ter cometido algum crime ou irregularidade, ao falar com procuradores sobre assunto que envolve investigações em andamento, isso é somenos importante, visto tratar-se de caso corriqueiro no meio jurídico. O fato é que nada alterou o seu animus, pois a convicção em relação à sua lisura continua inabalada.

A divulgação orquestrada do hackeamento chegou a beirar o ridículo. Fizeram um tsunami com um crime em sua origem, e muito bem alimentado pela imprensa. Raros foram aqueles que apontaram que o ato violou as leis do país, ao expor conteúdos ilícitos. Isso é demonstração de que pretendem reverter os resultados dos processos já devidamente julgados e voltar às velhas práticas no poder. As mensagens não comprometem ninguém. O estardalhaço midiático só tem uma explicação: sepultar Moro e a Lava-Jato.

Foi um verdadeiro retrocesso! Tudo não passa de mais uma tentativa de golpe contra a Lava-Jato e contra aqueles que muito se destacam pela competência na condução de processos contra corruptos. A Lava-Jato já condenou mais de cem pessoas, mas será que somente Lula é o perseguido?

       A grande expectativa da população, no momento, é saber quando o tal Glenn Greenwald irá vazar as conversas secretas de Adélio Bispo com o seu advogado.

      Quando se observa uma parte da população lutando pela queda de Moro, é sinal de que ainda há muito a ser feito para acabar com a corrupção!

     Enfim, até agora nada mudou: Bolsonaro vai continuar presidente, Moro vai continuar ministro e Lula vai continuar preso!

Celso Pereira Lara





terça-feira, 4 de junho de 2019

segunda-feira, 20 de maio de 2019

539-Momento de traições


 Como é difícil lutar contra a corrupção!

Já bastam as traições daqueles que se promoveram à custa da campanha para presidente, no segundo turno das eleições 2018. 

Quase que simultaneamente fatos negativos ocorrem há uma semana da manifestação de protestos em defesa do governo.  Tudo leva para o caminho da conspiração, na tentativa de desestabilizar a governabilidade do presidente Bolsonaro.

Janaína Paschoal repercute na mídia, mas desta vez negativamente, pois não faltaram críticas ao seu clamor. Dia 19, ela disse no Twitter: “Eu não vou gravar áudios, nem vídeos, por uma razão: essas manifestações não têm RACIONALIDADE. O Presidente foi eleito para GOVERNAR nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá. Pelo amor de Deus, parem as convocações!”.

Com todo o respeito à opinião dela, não posso deixar de dar uma resposta ao seu pedido:
Acorda, Janaína!
A manifestação do dia 26 vai acontecer, sim, independente da sua opinião.
Saiba que não foi o Bolsonaro quem fez a convocação; foi o povo!
Será que ainda não percebeu que é impossível governar este país sem os conchavos costumeiros?
E que Bolsonaro foi eleito para fazer nova política?
E que as convocações para a manifestação do dia 26 são fundamentais para tentar afastar Rodrigo Maia, tentar garantir o Coaf com Moro, tentar garantir a Lava Jato, tentar fortalecer o presidente neste momento de tanta conspiração?
E que Maia impede a aprovação da MP870 (redução dos ministérios)?
E que o governo paralelo impede Bolsonaro de governar?
São tantos os motivos que justificam os protestos, que é impossível haver dúvida quanto à decisão de o povo ir para as ruas no dia 26. Uma atitude irreversível, pois o momento exige que a manifestação seja a maior da história.
É agora ou nunca! Não permitiremos que o Centrão volte ao poder. Não há diálogo com corruptos!

Outro fato surpreendente foi a forma de deixar de apoiar o governo pelo cantor Lobão. Ele soube muito bem tirar proveito, aproximando-se da direita, aliando-se a Olavo de Carvalho para poder reforçar seu falso apoio à candidatura de Bolsonaro. Entretanto, ele sai cuspindo no prato que comeu, ao atacar Olavo e condenar o presidente pela sua forma de conduzir o país, alegando que o governo vai ruir. Lobão segue rigidamente a música de sua composição "Vida Bandida".

O que menos causa surpresa foi o fato de o MBL ter deixado de apoiar o presidente. O MBL nunca enganou ninguém, pois seus membros sempre viveram na falsa direita republicana, mas no fundo eles são de esquerda. Não fosse a corrupção sistêmica, que arrastou os grandes partidos políticos, certamente estaria declarada a intimidade do MBL com o PSDB.

No segundo turno, já sabendo da possível vitória de Bolsonaro, flertaram com a sua campanha, posando nas fotos, para ganhar prestígio ou sobrevivência.

Agora, nessa mesma balada, resolvem desembarcar por causa da articulação política que Bolsonaro, com toda razão, não admite na presente conjuntura. E o MBL fez muito bem, porque traidores é o que não faltam na atual política.

Celso Pereira Lara

domingo, 5 de maio de 2019

538- Marcadores de velocidade


 Radar, lombada, drone e TruSpeed são algumas criatividades da engenharia eletrônica a serviço da sociedade e do aumento na arrecadação.

Há os que são favoráveis e os que são contra os marcadores de velocidade nas ruas e rodovias. Há também os que preferem que essas multas tenham seus valores bem elevados, mas uma coisa é certa: sensores não impedem que motoristas bêbados ou irresponsáveis dirijam no trânsito, nem evitam acidentes com vítimas fatais.

Com o aumento do número de pessoas habilitadas a dirigir e com a facilidade de financiamento nas vendas e revendas de carros, a circulação de veículos aumentou consideravelmente nos grandes centros urbanos. Prova disso é que observamos diariamente os engarrafamentos no trânsito e a superlotação nos estacionamentos de rua e garagem. A própria expansão da frota de veículos é fator de incremento nas estatísticas de acidentes, e, nesse sentido, é lamentável que as colisões e mortes no trânsito não sejam evitadas pelas criatividades eletrônicas.

Em sua grande maioria, os que são favoráveis a esses radares não possuem carro e sabem pouco das dificuldades para dirigir no trânsito caótico. E, logo que acontece um acidente, apontam que o veículo estava em alta velocidade, que o motorista é um irresponsável ou que haveria a necessidade de se colocar um sensor naquela área. E falam também em aumentar os valores das multas, porque somente assim iria “doer no bolso” e as infrações diminuiriam. As propostas são diversas, mas os acidentes são inevitáveis.

Mesmo sendo respeitador das leis de trânsito, é quase impossível um motorista passar pelas rodovias BR-040, RJ-106 ou RJ-124 até Região dos Lagos, sem incorrer ao menos em uma multa de radar, pois essas estradas asfaltadas mais parecem campo minado do que rodovias de livre trânsito de veículos. Sem contar com a traiçoeira fiscalização por radares móveis, que nada acrescenta para evitar sinistros ou resguardar a vida dos motoristas. A PRF diz que o número de mortos e acidentes graves foram menores em 12 anos no feriadão da Semana Santa. Em 4 dias, fizeram 35.077 autuações e 75.800 imagens capturadas pelos radares fotográficos por excesso de velocidade. Verifica-se que, no feriadão, acidentes estiveram em baixa e multas estiveram em alta!

Contudo, subiu 26% o número de infrações por beber e dirigir. Como prova da falta de consciência e de responsabilidade, há motoristas que dirigem até com garrafa de bebida etílica dentro do próprio veículo.  Esse é o problema mais preocupante na trajetória das estatísticas de acidentes graves. Quando se dirige com prudência, exceder a velocidade não significa que o desastre vai acontecer, mas quando se trata de motorista alcoolizado ou drogado, a possibilidade é muito grande.  

Atualmente, a evolução da eletrônica embarcada na indústria automobilística - como controles de estabilidade e tração, além de maior potência, velocidade e quantidade de airbags -, está a permitir segurança cada vez maior ao condutor, enquanto as ruas e rodovias não estão acompanhando o avanço dos recursos tecnológicos dos carros. Paga-se muito caro pelos veículos modernos, IPVA e seguradora, entretanto, não se tem a devida contrapartida para dirigir com tranquilidade, seja pela má conservação asfáltica ou pela velocidade máxima permitida.

Não por acaso o próprio governo federal acaba de lançar pacote para melhorar a infraestrutura e segurança nas rodovias, e o presidente já havia determinado o imediato cancelamento da instalação de 8.000 novos radares, considerando que a sua existência não condiz com a finalidade a que se propõe naqueles trechos, deixando transparecer que se trata de arrecadação pecuniária maldosa.

Celso Pereira Lara

quarta-feira, 10 de abril de 2019

quarta-feira, 27 de março de 2019

536- Governo não está em crise

O país continua nas mãos dos malfeitores, e eles se aproveitam do momento para atacar o governo.

A mídia de extrema-esquerda luta incansavelmente pela queda de Bolsonaro, porque ela sabe que vai perder os patrocínios milionários. Bolsonaro em sua campanha afirmava que a mamata iria acabar, e a partir de então os ataques a ele não pararam. Apelam até para fake news nos jornais impressos e televisivos. Perderam a vergonha!

      A oposição sabe que o aparelhamento do Estado está sendo afastado criteriosamente. É essencial o afastamento daqueles que foram indicados para ocupar cargos nas estatais e secretarias, para que os projetos do governo possam seguir o seu curso sem obstáculos propositais.

O presidente da Câmara se declara autoritário, ataca Moro e desqualifica o pacote anticrime que foi apresentado na CCJ, tudo para mostrar que a aprovação da reforma previdenciária não vai sair de graça. Rodrigo Maia não quer saber de dar seguimento à proposta, nem do pacote anticrime de Moro, sem antes fazer um acordo com o presidente Bolsonaro. Maia ainda acredita que ganhará essa batalha.

Bolsonaro em sua campanha afirmava que o balcão de negócios ou o toma-lá-dá-cá iria acabar em seu governo. Ele deixou essa promessa bem clara aos seus eleitores, e foi eleito também por isso. Portanto, Bolsonaro jamais se curvará a Maia cedendo cargos. Nem pensar.

Diante do impasse maldosamente criado por Maia, certamente a reforma ficará travada na Câmara, e isso não faz bem a ninguém. Se de todo a reforma não passar ou sofrer alterações que não agradem ao ministro da Economia, os mais prejudicados serão o Brasil e o povo.

Afinal, que democracia é essa? Bolsonaro está sendo vítima do maior complô da história. São inimigos da Nação!

Corruptos contam com a proteção de alguns desembargadores. No STF, alguns ministros seguem a linha ditatorial. No Senado, Alcolumbre arquiva pela 2ª vez tentativa de criação de CPI da Lava Toga.

Não há dúvida de que o presidente Bolsonaro está sendo vítima de um complô altamente organizado. Uma perseguição política de fazer inveja a Lula. Sindicatos e outras associações se organizam para um protesto contra a reforma da Previdência. Tudo faz parte da trama.

O governo não está em crise, pois o presidente e os ministros estão trabalhando e apresentando resultados em apenas 90 dias de mandato. O que ocorre é que estão fabricando uma crise, e ela não está nascendo dentro do governo ou do Planalto. Ela está sendo gestada dentro do Congresso.

Todos sabíamos que as dificuldades seriam grandes, e que a oposição não se dobraria facilmente. Os eleitores do presidente estão insatisfeitos com os acontecimentos que impedem a aprovação dos projetos do governo, e, por isso, já foi marcada uma mega manifestação de rua para o dia 7 de abril, cujo objetivo é pedir o afastamento de políticos e ministros do STF.

As manifestações de rua do dia 7 de abril têm que dar uma resposta à altura. Um basta!

Temos a obrigação moral de sair do computador e ocupar as ruas no dia 7. 

Celso Pereira Lara

sábado, 23 de março de 2019

535-Não há mais vergonha


Perderam a vergonha ou nunca a tiveram?

Ninguém acreditava que haveria mudanças radicais no rumo da nossa história!  O tempo é capaz de tudo, até de revelar o verdadeiro caráter daqueles que propugnam pela consideração dos valores morais, éticos ou princípios constitucionais. Desmascara as aparências, revelando a face cruel dos pensamentos doentios, deixando expostas as maldades praticadas conscientemente.

Faz tempo que a naturalização das coisas ilícitas nos governos vem se arrastando, e quebrar essa corrente exige cautela e persistência. Nada fácil terminar com um esquema criminoso que só serve para prejudicar a sociedade, porém, quando assistimos à condução de algum poderoso, político ou empresário, para a cadeia, a sensação é de vitória da população.  

O trabalho para combater toda essa onda de corrupção - espalhada na administração dos governos federal, estadual e municipal - exige um esforço conjunto, que depende de persistência, vigilância e afastamento imediato dos atores comprovados na participação de delitos. Vivemos um momento da nova política, portanto, não se admite a convivência com os conchavos naturais do passado e tão condenados no presente.

O processo de caça às bruxas tem sido a tônica das investigações da Operação Lava Jato, e isso é imprescindível conquanto fatos recentes se revelam assustadores. Afrouxar esse propósito significa contribuir para o crescimento dessa praga de malfeitores. Urge acelerar os processos da Lava Jato e prender os criminosos! O compromisso é com a Nação!

Dito isso, o que estaria acontecendo com as nossas autoridades públicas? 

No passado, as manifestações de solidariedade a uma determinada autoridade eram feitas por meio de abaixo-assinado, um tipo de documento coletivo, de caráter público, geralmente encaminhado por uma associação representativa da classe aos veículos jornalísticos. Atualmente, as manifestações de apoio contam com a presença física de seus participantes. Exemplo recente aconteceu no Rio de Janeiro, quando cerca de duzentos juízes e desembargadores, representados pela Associação de Magistrados, expressaram seu apoio ao ministro Moro. Durante o ato, foi lido um texto que denunciava a preocupação deles com a independência da Justiça.

Há também as manifestações de apoio, por parte de juízes, ao encarcerado ex-presidente Lula.  A participação de magistrados no ato “Boa noite, presidente Lula”, na sede da Polícia Federal, em Curitiba, é algo atípico na história da magistratura. Diria surreal.

O Executivo já encaminhou a proposta de reforma previdenciária, e quanto à sua aprovação - que é considerada essencial para o equilíbrio das contas públicas -, vale dizer que depende da redução dos ânimos exaltados do presidente da Câmara. De humor em baixa, é normal que a cada dia ele apresente uma nova "dificuldade" para atrasar o andamento da proposta, apesar de ele ter dito que é a prioridade na Casa.

O pacote anticrime encaminhado por Moro, que também exige muita urgência em sua aprovação, tem tudo para ser analisado, mas somente depois da votação da reforma da Previdência ou sei lá quando. Sem pressa, pois não interessa aprovar uma proposta que traria alterações nas leis, em detrimento dos parlamentares que se envolvem em maracutaias.

     O jogo político que prevalece no Congresso não corresponde aos anseios do povo. A temperatura está em alta, e nos últimos dias Rodrigo Maia tem andado agressivo e muito assustado com alguma coisa!

      No final dessas dissidências, a responsabilidade pela demora na aprovação dessas reformas deverá ser debitada na conta do presidente da República, o qual fez a sua parte celeremente, atendendo a sua promessa de campanha, todavia, foi prejudicado por interesses políticos mesquinhos na Câmara. O momento exige serenidade nas discussões - ponderação nas palavras e controle de ego -, deixando de lado a vaidade e a sede de poder, que só servem para prejudicar a governabilidade. Nada de protagonismo exacerbado!  

Celso Pereira Lara  

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

534- A Venezuela é mais uma vítima



Com as crises econômica e política na Venezuela, o governo entrou em colapso. A última eleição foi declarada fraudulenta pelo Parlamento venezuelano, portanto, Nicolás Maduro não tem legitimidade para governar.

É muito triste pensar que a Venezuela chegou a esse estágio de miséria de seu povo, enquanto ela é detentora das maiores reservas de petróleo do planeta. Lembrar que ela já teve o maior PIB per capita da América do Sul e que já esteve entre as quatro nações mais ricas do mundo nos leva a atribuir tais fatos às consequências advindas do regime de governo adotado. Mas o que aconteceu, de fato?

Claro que a ditadura de Maduro colocou a Venezuela no epicentro do problema, pois ela faz parte da agenda comunista do Foro de São Paulo, cujo objetivo seria formar um bloco socialista na América Latina.

Os métodos de governar aquele país foram os mesmos utilizados pelo PT no Brasil. A agenda é a mesma: partidos políticos apoderaram-se de grande parte dos recursos gerados nos acordos com companhias petrolíferas, além de outros golpes nos cofres públicos.  O PT é coerente ao reconhecer a ditadura venezuelana como governo legítimo!

A escalada do autoritarismo levou o ditador a cometer atrocidades contra os venezuelanos que não apoiam o governo. A Guarda Nacional Bolivariana, fiel escudeiro do ditador, atropela literalmente o povo nas manifestações de rua. A opressão é a maneira mais aplicada pelo governo daquele país para controlar a população.

A crise econômica - fruto da desvalorização da moeda e do descontrole inflacionário -, levou à falência muitas empresas, e o desabastecimento de alimentos e medicamentos foram inevitáveis. O recente fechamento de fronteiras com o Brasil e a Colômbia, Portos e Aeroportos, para impedir a chegada de ajuda humanitária, revela o quanto de crueldade existe na mente do tirano venezuelano. Dessa forma, os seus grandes aliados militares - Rússia e China – e a esquerda radical brasileira ficaram expostos à ácidas críticas.

Maduro conduz o governo com mão de ferro, seguindo rigidamente as técnicas políticas revolucionárias do tipo ”se controlarmos a comida do povo, controlamos o povo e ainda vão ficar agradecidos pelo pouco que damos". Requinte de crueldade a toda prova! A audácia de Maduro é de tal ordem que ele foi capaz de colocar na fronteira alguns canhões apontados estrategicamente para o lado brasileiro, deixando a entender que se fosse preciso lançaria mão desse armamento. Intimidações à parte, foi uma estratégia ridícula, diria insana, porquanto Maduro se mostra fora de controle da situação.

Em 2013, Lula fez campanha política para eleger Maduro, e em sua mensagem deixou uma frase de efeito: “Maduro presidente é a Venezuela que Chávez sonhou”. Pois bem, agora, não adianta dizer que é perseguição política, pois Lula tem parte da culpa na tragédia imposta à população daquele país.

O que dizer de uma pessoa que, submissa a um idealismo diabólico, manda queimar caminhões de comida dos famintos e remédios dos enfermos? O mundo assiste atônito à verdadeira face do regime socialista na Venezuela, mas os apoiadores do ditador não admitem uma intervenção naquele país. Idolatram a tirania de Maduro e desprezam o sofrimento do povo venezuelano. O socialismo é, além de cruel, o caminho para a morte.

Na realidade, a esquerda radical brasileira é cúmplice da crise na Venezuela e de todos os crimes praticados por Maduro. Tanto isso é verdade que diversos líderes políticos logo se apresentaram para manifestar apoio ao ditador.

O pior de tudo é que o governo venezuelano ainda comemora a vitória do bloqueio de ajuda humanitária. Maduro sente prazer em ver o seu povo na miséria, passando fome, e sente repulsa pelos países que tentam levar alimentos e remédios. Contudo, o ditador sanguinário parece ainda ter muitos admiradores pelo mundo.

Celso Pereira Lara

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019