Um país controlado por
criminosos eleitos pelo povo, que atuam no Congresso acobertado pelo
judiciário, sedentos pelo poder dessa República para acabar com o que ainda
resta. Essa é a situação em que se encontra o Brasil.
A oposição está com a
sua bateria em plena carga, com os seus canhões apontados e a disparar
diariamente contra os alvos chaves do governo, com o objetivo de destruir a
governabilidade de um presidente eleito democraticamente nas urnas. O
inconformismo pela derrota não permite que eles fiquem acomodados até as
próximas eleições. Resistir é a principal arma utilizada para lutar contra a
direita instalada no poder, e a resistência se encontra em todas as instâncias
do governo. São os falsos poderes da República atuando com revanchismo! 
O que os parlamentares
têm feito ultimamente é um verdadeiro acinte ao povo brasileiro de bem.
Utilizam-se dos mais sórdidos artifícios de caráter prejudicial, seja ao
protelar ou desidratar projetos de governo importantes para o país, como a
reforma da Previdência e o Projeto Anticrime. Por outro lado, o Projeto de Lei
de Abuso de Autoridade, criado pelo Senado, é nitidamente uma vingança contra a
Operação Lava Jato! Fazendo-se de vítimas de perseguição política, deputados aprovaram o
texto de forma sorrateira, pois tinham a certeza de que as investigações chegariam
até eles. A todo instante se
observa que os criminosos estão ficando cada vez mais blindados. Sabedores de
que as investigações poderão chegar até eles, tentam de todas as maneiras
aniquilar a maior ação de investigação sobre corrupção e crime organizado,
conduzida até hoje no Brasil pela Polícia Federal e a Procuradoria-Geral
da República. Os ataques à Lava Jato são frequentes e cruéis, desde a sua
criação! 
Fala-se muito em
harmonia e independência dos três poderes, exaltam muito o respeito à
democracia, limites de competência, princípios constitucionais etc.,
entretanto, exorbitam dos seus próprios limites, com suas decisões
autoritárias, como se fossem soberanos da nação. Tudo em nome da manutenção dos
governos anteriores, onde a corrupção e lavagem de dinheiro predominavam.
Atualmente, os verdadeiros inimigos são aqueles que combatem os crimes: a Lava Jato,
a Receita Federal, a Polícia Federal, Procuradores da República e tantos
outros. Esses são os verdadeiros perseguidos na nova República. O país da
inversão dos valores, onde os criminosos querem prender os juízes. 
A balbúrdia que os
ministros do STF vêm causando ao país é algo surreal. Tomam decisões
arbitrárias, estapafúrdias, agindo como se fossem verdadeiros déspotas, ao
contrariar decisões de outros poderes da República, principalmente as da Lava
Jato, causando insegurança jurídica. O Supremo pratica um governo paralelo, e a
soltura de Lula é uma possibilidade que poderá ocorrer a qualquer instante,
numa canetada autoritária do ministro Toffoli, para o qual já está em fase de
conclusão um pedido de impeachment. 
Falam muito em defender
a democracia, mas eles são os primeiros a praticar atos antidemocráticos. É
assustador ver tudo isso acontecendo simultaneamente nas esferas política e
judiciária, com objetivos claros de rebaixar a governabilidade do presidente.
As verdades ditas por Bolsonaro incomodam muito mais do que as mentiras ditas
pela esquerda, e elas provocam pânico naqueles que fazem parte da resistência
ao governo. O presidente Bolsonaro é militar, político e estrategista, ele sabe
muito bem dos ataques que vem sofrendo. Ainda há quem diga que temos
instituições maduras, plenamente funcionando. Funcionando para quem? Estão corroendo
os pilares da democracia, e a paciência do povo já atingiu o limite do
suportável. Para que esperar mais um pouco, se os golpes aplicados ao governo,
em nome da resistência, estão cada vez maiores e mais sofisticados?   
Grande parte do povo
brasileiro absorveu os efeitos pedagógicos daqueles que costumam dizer que
ficam arrepiados só em pensar no tempo dos governos militares. Quanto mais
quando se ouve alguém dizer que a intervenção militar se faz necessária na
atual conjuntura. Tortura nunca mais, diriam eles convictos e raivosos,
denunciados pela expressão facial e pelo tom das palavras! Golpistas e
fascistas seriam gritados, certamente. 
O regime militar pode
ter sido tenebroso, sombrio para algumas centenas de militantes na política,
diretórios acadêmicos, sindicatos e outras agremiações de domínio
político-partidário, assim como os próprios parlamentares suspeitos de atuação
em movimentos subversivos. Talvez tivessem sido vítimas de suas intenções nada
democráticas, diferentemente do restante do povo brasileiro que seguia a vida
normal, trabalhando e produzindo para o país, como se o regime “ditatorial” não
existisse, apenas a ordem e o progresso. Essa é a grande diferença!
Talvez a oposição não
acredite, mas tudo caminha para uma intervenção militar. Câmara, Senado e STF, em
acordão ou complô, estão conspirando abertamente, sem o menor pudor, contra a
Lava Jato e o governo Bolsonaro! Por causa disso, vários recados já foram
dados ao Supremo pelos generais do Exército. Mais uma vez, a manifestação do
dia 25 será a favor da Lava Jato e Dallagnol, e contra o STF. Temos que
aproveitar o 25 de agosto - Dia do Soldado - para clamar por intervenção, pois
essa é a melhor oportunidade! O Senado não tem moral suficiente para impedir que
o Supremo continue extrapolando de seus limites, agindo de maneira autoritária,
e, dessa forma, a responsabilidade passa a ser das Forças Armadas. As
atribuições delas destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Por
isso, teríamos que provocá-las com a presença de multidões nas ruas e porta de
quartéis.  Lembrando que o STF já foi
cassado em 1968, em favor da Segurança Nacional. O presidente Costa e Silva
cassou três ministros do STF por concederem habeas corpus a criminosos comunistas.
Clamar por socorro aos militares federais é um direito do povo.
Na próxima
manifestação de rua, se não for para pedir intervenção militar, eu pretendo ficar
em casa!
       Celso
Pereira Lara