Um país controlado por inimigos da
República – eleitos pelo povo que se deixou enganar através de seu voto –, que
atuam no Congresso, em conluio, impedindo o avanço dos planos do Executivo. Assim
está o Brasil.
A oposição está com os
seus canhões apontados e não se cansa de disparar suas maldades contra os alvos
chaves do governo, com o objetivo de destruir a governabilidade de um presidente
eleito democraticamente nas urnas. O inconformismo causado pela derrota não permite que
os opositores fiquem acomodados até as próximas eleições. Para eles, resistir é
o fundamental, e a resistência se encontra em todos os poderes da República! 
O que os parlamentares têm feito ultimamente é um verdadeiro acinte ao
povo brasileiro de bem, ao utilizarem-se de artifícios asquerosos contra as
pautas do governo, importantes para o país, como a reforma da Previdência e o
Projeto Anticrime. Por outro lado, o PL Abuso de Autoridade – projeto cabuloso,
apresentado no Senado por Renan Calheiros –, é nitidamente uma vingança contra
a Operação Lava Jato! Numa tentativa de se defenderem, deputados aprovaram o
texto de forma sorrateira, pois tinham a certeza de que as investigações
chegariam também até eles.
E quando se pensa que
as pedras de tropeço existem apenas do lado da oposição, eis que se constata
que não é bem assim. Bastou o presidente Bolsonaro cobrar transparência em
relação às contas do partido - que se abrisse a caixa-preta -, para que tudo se
transformasse numa verdadeira Torre de Babel. As traições ao governo, dentro do
próprio partido de sustentação, vieram à tona, e seus líderes ficaram nus. Quem
diria, até a líder do governo no Congresso foi afastada do cargo por causa disso?
Mas, por que toda essa
gritaria dentro da legenda do governo, se todos sabiam que o presidente
Bolsonaro foi eleito com a bandeira do combate à corrupção, da defesa da
transparência, de acabar com a velha política do “toma lá dá cá” e o Fundo
Partidário? 
Não obstante todo esse
confronto entre os parlamentares da própria legenda, retaliações não faltaram
àqueles que se colocaram a favor da ala bolsonarista. A troca de farpas foi
inevitável, e ainda vai render muito. O episódio serviu para alimentar ainda
mais a balbúrdia que predomina na política dessa República. Haja resistência! 
Por outro lado, a
insegurança jurídica atormenta a todos os cidadãos de bem. Ministros togados
julgam ao sabor de interpretações casuísticas, quando na verdade suas
atribuições jamais poderiam se sobrepor ao império da lei.  Há uma quebra da ordem jurídica jamais vista
neste país, praticam um totalitarismo na democracia que eles próprios afirmam defender,
enfim, é muito assustador ver tudo isso acontecendo simultaneamente nos poderes
legislativo e judiciário, com objetivos claros de rebaixar a governabilidade do
presidente. Ainda há quem diga que temos instituições maduras, funcionando plenamente.
Funcionando para quem? 
Estão corroendo os
pilares da democracia, e a paciência do povo já está atingindo o limite do
suportável. E o pior é que as pressões das manifestações de rua e das redes sociais da internet já
não surtem mais os efeitos desejados, tanto é que os opositores ao governo
continuam agindo deliberadamente. 
Resta saber até quando
o governo ficará refém da maldade daqueles que presidem os poderes, se os
golpes aplicados em nome da resistência estão cada vez mais ofensivos à
democracia?   
Celso
Pereira Lara 
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