sexta-feira, 19 de julho de 2013

234-O "poste" caiu

O poste caiu, levando consigo o ex-presidente e o Congresso

Na realidade, durou apenas metade do tempo a vida útil a que teria direito a presidente Dilma. O poste caiu de podre! E não foi sozinho: caiu arrastando o ex-presidente que não sabe de nada, mesmo estando ainda comandando ao lado dela, e todos os políticos da megabase aliada ou alugada. O termômetro que registra o grau de incompetência da presidente revelou que o índice de 70%, por enquanto, ainda está muito bom para ela. Agradeça, porque ainda tem margem para subir! E não será diferente para o ex-presidente, porque o índice de 60% atribuído ao Lula poderá subir bem mais rápido, devido aos processos de improbidade administrativa instaurados contra ele, e que estão  em andamento na justiça. Os dois resultados, neste momento, representam a rejeição explícita do povo. São índices que não causam espanto a ninguém, principalmente aos que vêm acompanhando as notícias do dia a dia neste país. Esses números são fruto da conscientização da população com os assuntos políticos e econômicos, que culminou na insatisfação levada às ruas pelas manifestações de protestos em junho. Embora muito tardiamente, o povo percebe que vem sendo ignorado pelos seus eleitos durante esses longos dez anos. A facilidade criada pelo governo para obtenção de créditos junto ao comércio só serve para proporcionar maior endividamento das classes baixas, para mais tarde tornarem-se inadimplentes. Não adianta fazer mágica com o parco dinheiro do povo. Afinal, por onde anda a geração de renda e emprego tão divulgada em sua campanha eleitoral? Atualmente se observa o contrário: queda de renda e desemprego! O que as pessoas querem é emprego digno; que os produtos tenham seus preços estabilizados pelo controle da inflação; que os impostos e taxas não sejam tão extorsivos, enfim, que a política econômica esteja realmente sob rígido controle, funcionando sem artifícios contábeis que só servem para encobrir os erros das políticas do governo. Com a inflação presente no bolso do povo, o nível de endividamento cresceu assustadoramente, sendo que os prejuízos decorrentes do descontrole governamental são contabilizados a débito na conhecida conta "credibilidade do governo", que automaticamente reflete em outra conta chamada “popularidade da presidente”. Com tudo isso, não há poste que resista em pé. 

Celso Pereira Lara

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