O poste caiu, levando consigo o ex-presidente e o
Congresso
Na realidade, durou apenas metade do tempo a vida útil a que teria direito a presidente Dilma. O
poste caiu de podre! E não foi sozinho: caiu arrastando o ex-presidente que não sabe de nada, mesmo estando ainda comandando ao lado dela, e todos os políticos da megabase aliada ou alugada. O termômetro que registra o grau de incompetência da
presidente revelou que o índice de 70%, por enquanto, ainda está muito bom para
ela. Agradeça, porque ainda tem margem para subir! E não será diferente para o ex-presidente,
porque o índice de 60% atribuído ao Lula poderá subir bem mais rápido, devido
aos processos de improbidade administrativa instaurados contra ele, e que estão  em andamento na justiça. Os dois resultados,
neste momento, representam a rejeição explícita do povo. São índices que não
causam espanto a ninguém, principalmente aos que vêm acompanhando as notícias
do dia a dia neste país. Esses números são fruto da conscientização da população
com os assuntos políticos e econômicos, que culminou na insatisfação levada às
ruas pelas manifestações de protestos em junho. Embora muito tardiamente, o
povo percebe que vem sendo ignorado pelos seus eleitos durante esses longos
dez anos. A facilidade criada pelo governo para obtenção de créditos junto ao
comércio só serve para proporcionar maior endividamento das classes baixas, para
mais tarde tornarem-se inadimplentes. Não adianta fazer mágica com o parco dinheiro
do povo. Afinal, por onde anda a geração de renda e emprego tão divulgada em
sua campanha eleitoral? Atualmente se observa o contrário: queda de renda e
desemprego! O que as pessoas querem é emprego digno; que os produtos tenham
seus preços estabilizados pelo controle da inflação; que os impostos e taxas
não sejam tão extorsivos, enfim, que a política econômica esteja realmente sob
rígido controle, funcionando sem artifícios contábeis que só servem para
encobrir os erros das políticas do governo. Com a inflação presente no bolso do
povo, o nível de endividamento cresceu assustadoramente, sendo que os prejuízos
decorrentes do descontrole governamental são contabilizados a débito na
conhecida conta "credibilidade do governo", que automaticamente reflete
em outra conta chamada “popularidade da presidente”. Com tudo isso, não há
poste que resista em pé. 
Celso
Pereira Lara
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