sábado, 28 de agosto de 2021

619-Está impossível governar

Comandante do Exército reafirma defesa da Pátria e a garantia da Constituição.

Bolsonaro, em pronunciamento na cerimônia do Exército, em Goiânia (GO): "Não temos vaidades, ambições ou sede do poder, mas temos uma inabalável vontade e disposição para que a nossa Constituição, a nossa democracia e a nossa liberdade sejam mantidas a qualquer preço".

A manifestação do 7 de setembro será basicamente a favor da democracia e contra a ditadura do judiciário. Porém, a mídia oportunista insiste em dizer que se trata de um protesto por uma "ruptura institucional". Ora, a ruptura institucional começou com aqueles que rasgaram a Constituição lá atrás, no impeachment da Dilma e ainda segue com todas as ameaças à liberdade individual. A deterioração institucional está nas mãos dos supremos togados, não nas mãos do povo. Eles foram indicados por ex-presidentes corruptos e a esses prestam serviços.

O impeachment tão desejado pelo povo não prosperou. Por motivos pouco técnicos e muito mais políticos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, rejeitou e arquivou o pedido de impeachment feito pelo presidente da República, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Pacheco argumentou que "é preciso haver adequação do fato ao que prevê a lei para se dar andamento” e "há também o lado político de uma oportunidade para restabelecer a boa relação entre os Poderes”. Quanta hipocrisia!

Afinal, o Senado é um colegiado, não é justo nem coerente que apenas a vontade do presidente do Senado prevaleça. O pedido de impeachment deveria ter sido levado adiante, para votação no Plenário. Mais uma barbaridade praticada aos olhos de todos. O Senado, que deveria apurar as decisões inconstitucionais da Suprema Corte, acabou se tornando o supremo protetor dos ministros do STF. Senado + STF, um casamento perfeito! A crise no Brasil é produto dessa indecência!

O senador Pacheco preocupa-se principalmente com a sua permanência no poder, não em garantir a ordem constitucional. Soube obedecer muito bem a uma determinação do ministro Barroso para que o Senado instalasse a CPI da Covid, com vistas a comprometer o presidente Bolsonaro. Acatou mesmo sabendo do grave precedente que poderia criar com a interferência do STF na Casa Legislativa. Independência entre os poderes deixou de existir, nesse momento, por interesse de Pacheco. Ficou bem claro quem são os inimigos da Nação.

Restou apurado que, durante o atual governo, o STF emitiu 123 decisões arbitrárias, muitas das quais prejudicando a governabilidade. Isso dá em média uma por semana. OAB e Senado fingem não ver. Enquanto o presidente Bolsonaro cumpre agenda em Goiânia (GO), e é recebido calorosamente pela população, inclusive com extensa motociata pelas ruas, o ministro Alexandre afasta delegado da Polícia Federal da investigação sobre suposta interferência de Bolsonaro na corporação. Dessa forma, passam de 123 para 124 as decisões de cunho político saídas da Suprema Corte em detrimento da relação entre os poderes.

A farsa do diálogo amigável não convence ninguém. Preocupados com a crise, governadores defendem diálogo entre os Poderes. E solicitam uma agenda com o presidente da República, cujo objetivo é criar um ambiente de confiança que permita a atração de novos investimentos. Em suma, criar um clima apaziguador. Buscam um diálogo entre os poderes para reduzir as tensões atuais que eles mesmos criaram. Um falso diálogo escarnecedor do povo brasileiro.  Dá para acreditar numa coisa dessas? Dialogar com as raposas seria muita ingenuidade por parte do presidente. Lógico, não faz sentido que esse diálogo venha a acontecer. Eles mesmos criaram o caos, e agora vem com essa conversa de inocentes e carinhas de santo para tentar limpar os pecados. São hipócritas em essência e maquiavélicos quando estão em apuros. Não é por falta de diálogo, mas sim por falta de caráter.

A manifestação do dia 12 de setembro, agendada pela esquerda, tem o caráter muito significativo. Ela depende do resultado da manifestação do dia 7. Não se trata de um protesto contra alguma medida do governo, mas sim para provocar o caos ou terrorismo como sempre fizeram.

A presença da extrema-esquerda nos atos de vandalismo praticados recentemente revela o quanto de vontade existe para destruir a Nação. Seguindo as ordens, sabe-se lá de quem, pois são vários os que já disseram que iriam incendiar o país, vândalos atearam fogo na estátua de Pedro Álvarez Cabral, no Rio de Janeiro, e o ato foi ainda comemorado pela deputada federal, do PSOL, Talíria Petrone. É dessa forma que eles dizem defender a democracia: incentivando a destruir patrimônio cultural.

Surreal é ouvir a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, convocando os militantes petistas a irem para a rua, no 7 de setembro, com a bandeira do Brasil, para defender a democracia e retirar Bolsonaro da presidência pelo impeachment ou pelo processo eleitoral. Essa foi de lascar!

Grupos indígenas protestam em Brasília e da mesma forma que o MST, ateiam fogo em pneus, em frente ao Palácio do Planalto. Aprenderam rápido o vandalismo praticado pela esquerda radical. Será que foram orientados a fazer isso ou foi feito por infiltrados do MST nesses grupos? Tudo indica que daqui para frente o país irá enfrentar uma onda de manifestações terroristas.

Os governadores dos estados do Pará, São Paulo e Ceará já se manifestaram pela repressão ao povo no dia 7 de setembro, para impedi-lo de ir às ruas. Não devemos recuar, o direito de ir e vir está previsto na Constituição. Comemorar o 7 de setembro é um ato de patriotismo, e disso não podemos abrir mão.  

A manifestação do dia 7 é fundamental para esclarecer de uma vez por todas que o povo apoia o presidente Bolsonaro em todas as suas atitudes. Mas, se houver fracasso, a possibilidade de tentarem o impeachment do presidente, no curto prazo, existe.

O presidente disse que iria nas manifestações de Brasília e São Paulo. Conforme ele afirmou várias vezes, só depende da presença expressiva da população. Ele vai atender a vontade do povo. Que assim seja!

Não se sabe se a cobra vai fumar ou se a onça vai beber água. Fato é que o clima está favorável a uma medida radical de proteção à democracia e acima de tudo de salvaguarda da Pátria.  Dessa vez, a missão do povo na manifestação é atender ao chamado do presidente, que espera receber dos milhões de apoiadores uma resposta firme para o enfrentamento da crise política pela qual o país vem passando.  O momento é oportuno, sim, e não dá para esperar mais.  Alea jacta est.

Celso Pereira Lara      

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