domingo, 1 de agosto de 2021

614-Povo exige voto auditável

"É inconstitucional privar o cidadão comum do controle do voto", diz ex-juiz do TRESC.

Se o atual sistema de votação não é auditável, então não se pode comprovar fraudes. Diante disso, o TSE mantém a afirmativa de que o sistema de urnas eletrônicas é confiável, é seguro!

O regime democrático, em sua plenitude, exige votação transparente, confiável, segura em todos os aspectos. E o voto eletrônico auditável por meio de comprovante impresso satisfaz plenamente à verdadeira democracia. Um fato que jamais deveria ser motivo de debates. A concordância deveria ser unânime. Então, por que tanta resistência?  

A tentativa de mudança do sistema de votação tem causado frisson na esquerda, principalmente no presidente do TSE, que foi capaz de se expor, por meio de vídeos, garantindo que elas são seguras ou confiáveis. E não há ninguém que o convença a mudar de ideia. Isso já basta para convencer a população de que a fraude sempre existiu no atual sistema de urnas.

Há pelo menos 20 anos as urnas eletrônicas vêm favorecendo candidatos de esquerda, e a luta pela manutenção dessas urnas revela que elas realmente elegem os candidatos que interessam ao sistema corrupto. Basta ver as eleições dos governos Lula e Dilma! Haddad só não foi eleito por causa da grande diferença de votos a favor de Bolsonaro. Não fossem as fraudes, Bolsonaro teria sido eleito no primeiro turno com um percentual incrível de votos. 

A manifestação de hoje, 1º de agosto, foi gigante em todos os aspectos, confirmando as expectativas da sociedade. Em todas as capitais  e muitas cidades, a população foi às ruas para mostrar que não aceita as urnas eletrônicas fraudáveis para 2022. Ninguém concorda em fazer papel de bobo, votando em um candidato e o voto indo para a conta de outro já devidamente programado. Chegou o momento de dar um basta ao sistema que se acostumou a eleger candidatos corruptos, em detrimento da população que contribui com sacrifício para o pagamento de seus impostos.

Milhões de patriotas inundaram as ruas desse país e deram um forte recado ao legislativo: o povo exige transparência nas eleições, através da contagem pública dos votos. O objetivo das manifestações foi legitimar a demanda de uma eleição transparente, o que sustentaria a democracia em nossa República. Não precisaria de tanta discordância pela aprovação da PEC do voto auditável, pois trata-se do óbvio: a realização de eleições com a possibilidade de se fazer uma auditoria nos resultados. O povo não admitirá retrocesso nem sabotagem no processo eleitoral e com certeza voltará às ruas até que essa demanda seja aprovada no Congresso. Ou será que a voz das ruas já não vale mais nada? Se a vontade popular deixou de existir, então, não há mais democracia!

Referindo-se à aprovação da PEC do voto auditável, o presidente Bolsonaro voltou a afirmar, na manifestação de hoje, em Brasília, que sem eleições limpas e democráticas não haverá eleição!

Dois dias antes, o presidente Bolsonaro fez um pronunciamento histórico, longo e contundente, mostrando as fraudes que aconteceram nas eleições anteriores, com a presença de peritos em informática e demonstrações de vídeos com relatos gravados no exato momento das fraudes. Os peritos confirmaram as possibilidades de alterar os resultados por meio de invasão no sistema eleitoral. 

O silêncio estarrecedor da mídia denuncia que o discurso de Bolsonaro foi irretocável em sua plenitude, e que as verdades ali expostas são fatos que não admitem argumentos. Foi um discurso contundente, porque atingiu diretamente os magistrados oposicionistas ao governo e, principalmente, a todos aqueles que se opõem à aprovação da PEC do voto impresso auditável. Ele apresentou os indícios de que as eleições passadas foram fraudadas. Apresentou, também, relatórios da Polícia Federal em que recomendam o voto impresso auditável, para que possam ser investigados em todas as suas etapas.

Contundente, porque ele conseguiu desmontar toda a farsa utilizada pelo ministro Barroso, presidente do TSE, que teve a petulância de apresentar defesa das urnas fraudáveis em três vídeos gravados em línguas estrangeiras, e ele foi mais longe ao se reunir com líderes de partidos de esquerda no Congresso para impedir o andamento da PEC.   

Arrasador, porque mostrou o seu inconformismo com a soltura de Lula, pelo STF, numa decisão totalmente autoritária, desconsiderando todos os julgamentos de juízes e desembargadores que condenaram à prisão o ex-presidente corrupto por natureza. A interferência entre poderes se fez presente, num desrespeito gritante!

Bombástico, porque abalou o poder legislativo com a revelação dos fatos ocorridos com as urnas fraudáveis nas eleições passadas, e porque fez outras declarações com muita firmeza, durante todo o discurso. Estremeceu a todos os opositores ao governo, mas em contrapartida deixou a população de alma lavada. Exatamente o que o povo gostaria de ouvir, e isso foi motivo para o comparecimento com mais disposição, contribuindo sobremaneira para o aumento significativo de manifestantes nas ruas.    

Um pronunciamento presidencial que acirra os ânimos da oposição e inaugura uma nova fase de ataques radicais. Agora, surgiu a crise pós discurso-Bolsonaro. Na comissão especial da Câmara, a possibilidade de a PEC não passar ficou maior, porque a oposição vai radicalizar suas atitudes contra Bolsonaro. A situação política acaba de se transformar num campo de batalha, numa luta do bem contra o mal, onde vale tudo para que o mal possa vencer. E nessa esteira, TSE e STF formam uma dupla antidemocrática e preparam ofensivas contra o presidente Bolsonaro.

Nunca, na história, se viu tanta perseguição a um presidente da República, que tem patriotismo nas veias e demonstra ser defensor da liberdade em todos os sentidos. A perseguição que vem sofrendo é porque ele é honesto e não permite que haja desvios de recursos públicos ou corrupção em seu governo. Essa é a principal causa de todo o sistema se voltar contra ele.   

A maneira pela qual os opositores depositam suas esperanças na volta do governo petista é baseada no conjunto de fatores nitidamente programados para vencer Bolsonaro nas eleições 2022: Libertação do Condenado + Pesquisas Mentirosas + Voto Eletrônico Não Auditável + TSE + STF. Um verdadeiro plano maquiavélico projetado para eleger na marra um presidente que é rejeitado e odiado pela maioria da população brasileira. E, se eleito, não adiantará recorrer à Justiça por causa das evidentes fraudes, porque todos sabemos que não há como auditar os votos e os recursos seriam arquivados.     

Apesar de o presidente Bolsonaro ter esclarecido à sociedade, por meio de sua live muito esperada por todos, que o atual processo de votação não permite auditagem dos resultados, e sobretudo ter apresentado as falhas que indicam possíveis fraudes, ainda assim é de se imaginar que as autoridades do legislativo não irão se convencer disso, e certamente continuarão a fazer o possível para derrubar a PEC tão desejada pelo povo ou mesmo provocar instabilidade entre os poderes. A manutenção do status quo é fundamental para eles, e, por ela, eles são capazes de tudo, até de fazer o diabo.

As retaliações contra Bolsonaro devem atingir um novo patamar, seguindo mais fortes e com possibilidades de se buscar um impeachment na marra, num jogo pesado e antidemocrático, passando por cima do pouco que ainda resta da Constituição. É o ódio do bem em ação! Os portais de direita, defensores do presidente, deverão ser perseguidos, cruelmente, sofrer devassas e prisões arbitrárias, na tentativa de afastá-los das mídias e redes sociais.    

Bolsonaro já deixou um novo recado: Se a PEC não for aprovada, ele vai precisar do povo na Av. Paulista, para que seja decidido que providência ele deve tomar. 

A garantia de normalidade no transcorrer das eleições 2022 fica por conta de decisão do presidente Bolsonaro.

       Celso Pereira Lara

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