Não mais se pode emitir uma opinião, pois logo aparece a patrulha da censura. A liberdade de expressão é uma conquista apenas figurativa na Constituição brasileira.
Na
prática, as liberdades individuais deixaram de ser garantidas pela Carta Magna,
passando a ser ofensa ou ataque à democracia quando definida por um juiz
supremo. Entretanto, esses que se intitulam defensores do estado democrático de
direito são os que mais praticam barbaridades contra a democracia.
Vivemos
um tempo em que o medo tomou conta de grande parte da população e dos comentaristas
políticos. Um tempo em que até para pensar exige cautela. Quanto mais para
criticar algum ministro do STF pelas redes sociais.
O
único direito de liberdade do povo de bem é a mordaça. É a chamada
"censura do bem", aquela punição que acontece quando alguém fala a
verdade. A verdade fere! O direito de se expressar passou a ser considerado delito,
e como tal merece uma punição por crime de opinião. Algo asqueroso que vem
acontecendo no Brasil, ultimamente!
O que
o povo quer não é uma Intervenção Militar que destitua do cargo o presidente da
República, para depois convocar novas eleições. Isso é coisa do passado! É por
uma intervenção que destitua do cargo os onze ministros da Suprema Corte; é por
uma intervenção que consiga afastar da política os verdadeiros corruptos e os
verdadeiros traidores da Pátria.
Enquanto
isso não acontecer, a República vai sendo corroída em todos os sentidos. Os
inimigos estão dispostos a destruir o país e arrancar, na marra, da presidência
da República, aquele que trabalha pelo combate à corrupção.
Enquanto
Lula e Haddad sonhavam em realizar o controle da mídia, caso algum deles fosse
eleito presidente da República, tal proposta já se concretizou por outra
instância de poder. Visando manter a
proteção, a Suprema Corte do Brasil acaba de regular as redes sociais, criando
um sistema para perseguir quem pensa diferente deles. Ultrapassaram os limites
do absurdo, novamente! No momento em que o povo se indigna com as palavras de
Lula sobre o controle da mídia, recentemente, o STF acaba de criar o ministério
da verdade, um programa de combate à desinformação e definição do que é verdade
e do que não é. Os ministros do STF decidem o que é verdade ou mentira, o que é
certo ou errado, e com base nisso poderão prender seus oponentes, satisfazendo
seus egos.
Em
nome da proteção da Corte, seus ministros, por meio desse ilegal ministério da
verdade, poderão perseguir a bel prazer as pessoas que os criticam e puni-los
sem a necessidade de apresentação de defesa ou recursos, considerando que o STF
é a última instância da Justiça. Dessa forma, fica criado um filtro para a
liberdade de comunicação. Para os supremos togados, aqueles que falam bem deles
ou da Corte jamais serão incomodados, mas os que se manifestam com
"discursos de ódio" ou "práticas de desinformação", estarão
sujeitos a uma investigação pelo esdrúxulo ministério da verdade. E certamente
serão condenados e presos. E ainda contam com a ajuda do TSE para a
desmonetização de canais de mídia conservadores. Um arranjo perfeito para
combater os aliados do presidente Bolsonaro. Isso é democracia?
De
novo o STF deixa de lado as suas atribuições legais para legislar em causa
própria. Ele atrai para si poderes extra supremos, que afrontam a democracia
que eles tanto dizem defender; afrontam a Constituição já rasgada por eles
mesmos; afrontam mais uma vez o povo brasileiro que, de tanto assistir a
decisões insanas dos ministros togados, estará presente nas manifestações do 7
de setembro. Ela vai ser gigante, sim, por causa do descontrole dos atos dos
políticos e dos atos da Suprema Corte. A situação chegou a um estágio
insuportável, e a população brasileira pede socorro ao Chefe da Nação. Da mesma
forma, o presidente - que de tanto sofrer ataques do establishment, que tem por
objetivo afastá-lo do poder - pede socorro ao povo, para juntos decidirem o que
pode ser feito no dia 7, para resolver de uma vez por todas a situação política
do Brasil.
Pelo
que se tem visto, diariamente, os preparativos para a manifestação do 7 de
setembro prometem lotar o centro de São Paulo e de Brasília. Dessa vez, a
aglomeração vai ser gigante ao máximo para mostrar ao mundo que o povo não está
satisfeito com as arbitrariedades praticadas pelos ministros da Suprema Corte
em suas decisões, e pelo fato de a PEC 135/19, do Voto Impresso Auditável, ter
sido derrotada na Câmara dos deputados, por ter sofrido pressão do togado
Barroso, do STF. Sabido que o atual sistema de votação permite fraudes na
apuração de votos – fato comprovado por vários especialistas em computação de
dados -, ainda assim a PEC foi derrotada. Um jogo sujo, que favorece a volta de
Lula e do sistema corrupto.
O
cumprimento do que será decidido na manifestação de Brasília e São Paulo é a
única chance de salvar o país e o povo desse jugo comunista que impera no
momento. Prisões arbitrárias e sem prova de crime tem sido a tônica dos
poderosos togados. E quando não há mais respeito à Constituição, e quando o
presidente do Senado não se manifesta contra isso, é sinal de que já está na
hora de o presidente Bolsonaro tomar a atitude tão desejada por ele e pelo povo.
Se não
há mais condições de governar na democracia, é porque o inimigo já tomou conta
dos poderes.
A hora
é agora!
Celso Pereira Lara
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