A manifestação promovida pelo MBL serviu para provar que ele já teve os seus dias de glória quando colocava o povo nas ruas. Porém, Bolsonaro chegou e o movimento derreteu.
E o
MBL não derreteu sozinho, não! Levou consigo o Vem Pra Rua. Foram dois movimentos
de rua que só tiveram relevância na época do impeachment da Dilma. Em 2018,
fingiram dar apoio ao candidato Bolsonaro, no segundo turno, mas logo depois da
posse o abandonaram. De lá até o dia 12 de setembro, eles ficaram entrincheirados, jogando
pedras no presidente, esperando uma oportunidade para dar o bote. Mas se deram
mal, pois no dia 12 eles tiveram a certeza de que eles perderam o domínio e o
povo está mesmo é com Bolsonaro.   
Eram
movimentos contra o ex-presidente Lula, que estava envolvido em corrupção até a
alma. Eles realizaram frequentes protestos a favor do impeachment de Dilma
Rousseff e ações políticas em todo o país. Tiveram muita credibilidade nos
momentos de convocação do povo para manifestações contra alguém ou algum fato.
Levavam multidões às ruas. Mas foram hipócritas com o povo, e agora recebem o
troco!   
A
manifestação do 7 de setembro foi o termômetro dos próximos protestos. Ela foi
gigante, e por isso deixou a esquerda totalmente sem rumo e sem esperanças para
a próxima eleição. A busca pela terceira via durou pouco tempo. O dia 12 de
setembro foi a data de seu enterro definitivo. 
O dia
12 pode não ter sido nada bom para a esquerda, levando em consideração que não
conseguiu aglomerar nas ruas uma quantidade digna de uma foto, pois foi um
verdadeiro fiasco. Entretanto, conseguiram levar para o palanque, na Av. Paulista,
as figuras mais desprezíveis da política, como os possíveis presidenciáveis
Ciro Gomes, o "Fora de Si"; Mandetta, o "Fique em Casa";
Dória, o "Calcinha Apertada"; Amoêdo, o "Novo Extrema Esquerda",
e a senadora Simone Tebet. Também os coordenadores do MBL, tais como Kim
"Catacoquinho", Renan "Santinho do Pau Oco" e "Mamãe
Chorei". Todos ficaram com cara de palhaço diante da presença de poucas
dezenas de manifestantes. 
“Mamãe
Chorei” confessa o fracasso do MBL: "Hoje é um dia muito triste aqui. A
gente organizou esse caminhão e toda essa manifestação, e acabou não vindo
ninguém".
O
doutor Mandetta, aquele ministro da Saúde que recomendou ao povo "fique em
casa, a economia a gente vê depois", quebrou a sua própria regra e subiu
no palanque acreditando na popularidade do MBL. 
Até o
ministro Tarcísio de Freitas não deixou por menos: "Manifestação do MBL
está tão vazia que dá até pra asfaltar as ruas".  
A
próxima manifestação de rua deve ser programada pelo PT, contra a política
bolsonarista. O petista Ivan Valente afirma que "a próxima vai ser
GIGANTE, agora é preparar com força total para o dia 2 de outubro". Se ele
espera ser gigante, dá para imaginar a quantidade de mortadela encomendada nas
fábricas e de pães encomendados nas padarias, além dos refrescos e dos 50 reais
para cada um, e dos ônibus. Não sendo assim, vai ser o mesmo fiasco das
anteriores. Será que o Lula vai comparecer dessa vez?  
O
fiasco em todas as capitais representa claramente a fraqueza da esquerda no
atual cenário político, na figura do Movimento Brasil Livre-MBL, o qual não
consegue mais arrastar multidões como nos anos do combate à corrupção
petista.  
Esses
do palanque compareceram na esperança de que a manifestação do dia 12 seria
também gigante. A frustração foi total, a ponto de deixar a esquerda
desorientada. Tiveram a certeza de que o povo não está do lado deles. Foi a pá
de cal que estava faltando.
Os
movimentos MBL e Vem pra Rua foram traidores ao abandonar o apoio ao
Bolsonarismo e viraram oposição ao governo. Cometeram um verdadeiro suicídio
político.
É digno
de nota o fato de o movimento Nas Ruas - sua fundadora é a atual deputada
federal Carla Zambelli -, que luta contra a corrupção e a impunidade, continuar
seguindo ao lado do presidente Bolsonaro. Isso é fidelidade! O Nas Ruas ficou
famoso pelas apresentações de seus bonecos infláveis em Brasília. O coordenador
do movimento é o empresário Tomé Abduch. 
As
manifestações contra Bolsonaro representaram o fiel retrato do retumbante
fiasco que a esquerda sofreu. Se havia alguma dúvida, agora não há mais
nenhuma. Bolsonaro está sozinho para concorrer às eleições 2022.  
Dessa
vez, não deu nem para a Globo maquiar os vídeos dos protestos democráticos da esquerda, de tão pouca
gente que compareceu. 
Um
fiasco total.
Celso
Pereira Lara
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