segunda-feira, 13 de setembro de 2021

624-Manifestação do dia 12

 A manifestação promovida pelo MBL serviu para provar que ele já teve os seus dias de glória quando colocava o povo nas ruas. Porém, Bolsonaro chegou e o movimento derreteu.

E o MBL não derreteu sozinho, não! Levou consigo o Vem Pra Rua. Foram dois movimentos de rua que só tiveram relevância na época do impeachment da Dilma. Em 2018, fingiram dar apoio ao candidato Bolsonaro, no segundo turno, mas logo depois da posse o abandonaram. De lá até o dia 12 de setembro, eles ficaram entrincheirados, jogando pedras no presidente, esperando uma oportunidade para dar o bote. Mas se deram mal, pois no dia 12 eles tiveram a certeza de que eles perderam o domínio e o povo está mesmo é com Bolsonaro.  

Eram movimentos contra o ex-presidente Lula, que estava envolvido em corrupção até a alma. Eles realizaram frequentes protestos a favor do impeachment de Dilma Rousseff e ações políticas em todo o país. Tiveram muita credibilidade nos momentos de convocação do povo para manifestações contra alguém ou algum fato. Levavam multidões às ruas. Mas foram hipócritas com o povo, e agora recebem o troco!  

A manifestação do 7 de setembro foi o termômetro dos próximos protestos. Ela foi gigante, e por isso deixou a esquerda totalmente sem rumo e sem esperanças para a próxima eleição. A busca pela terceira via durou pouco tempo. O dia 12 de setembro foi a data de seu enterro definitivo.

O dia 12 pode não ter sido nada bom para a esquerda, levando em consideração que não conseguiu aglomerar nas ruas uma quantidade digna de uma foto, pois foi um verdadeiro fiasco. Entretanto, conseguiram levar para o palanque, na Av. Paulista, as figuras mais desprezíveis da política, como os possíveis presidenciáveis Ciro Gomes, o "Fora de Si"; Mandetta, o "Fique em Casa"; Dória, o "Calcinha Apertada"; Amoêdo, o "Novo Extrema Esquerda", e a senadora Simone Tebet. Também os coordenadores do MBL, tais como Kim "Catacoquinho", Renan "Santinho do Pau Oco" e "Mamãe Chorei". Todos ficaram com cara de palhaço diante da presença de poucas dezenas de manifestantes.

“Mamãe Chorei” confessa o fracasso do MBL: "Hoje é um dia muito triste aqui. A gente organizou esse caminhão e toda essa manifestação, e acabou não vindo ninguém".

O doutor Mandetta, aquele ministro da Saúde que recomendou ao povo "fique em casa, a economia a gente vê depois", quebrou a sua própria regra e subiu no palanque acreditando na popularidade do MBL.

Até o ministro Tarcísio de Freitas não deixou por menos: "Manifestação do MBL está tão vazia que dá até pra asfaltar as ruas". 

A próxima manifestação de rua deve ser programada pelo PT, contra a política bolsonarista. O petista Ivan Valente afirma que "a próxima vai ser GIGANTE, agora é preparar com força total para o dia 2 de outubro". Se ele espera ser gigante, dá para imaginar a quantidade de mortadela encomendada nas fábricas e de pães encomendados nas padarias, além dos refrescos e dos 50 reais para cada um, e dos ônibus. Não sendo assim, vai ser o mesmo fiasco das anteriores. Será que o Lula vai comparecer dessa vez? 

O fiasco em todas as capitais representa claramente a fraqueza da esquerda no atual cenário político, na figura do Movimento Brasil Livre-MBL, o qual não consegue mais arrastar multidões como nos anos do combate à corrupção petista. 

Esses do palanque compareceram na esperança de que a manifestação do dia 12 seria também gigante. A frustração foi total, a ponto de deixar a esquerda desorientada. Tiveram a certeza de que o povo não está do lado deles. Foi a pá de cal que estava faltando.

Os movimentos MBL e Vem pra Rua foram traidores ao abandonar o apoio ao Bolsonarismo e viraram oposição ao governo. Cometeram um verdadeiro suicídio político.

É digno de nota o fato de o movimento Nas Ruas - sua fundadora é a atual deputada federal Carla Zambelli -, que luta contra a corrupção e a impunidade, continuar seguindo ao lado do presidente Bolsonaro. Isso é fidelidade! O Nas Ruas ficou famoso pelas apresentações de seus bonecos infláveis em Brasília. O coordenador do movimento é o empresário Tomé Abduch.

As manifestações contra Bolsonaro representaram o fiel retrato do retumbante fiasco que a esquerda sofreu. Se havia alguma dúvida, agora não há mais nenhuma. Bolsonaro está sozinho para concorrer às eleições 2022. 

Dessa vez, não deu nem para a Globo maquiar os vídeos dos protestos democráticos da esquerda, de tão pouca gente que compareceu.

Um fiasco total.

Celso Pereira Lara

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