Embora
muito sugestivo para nome de dupla sertaneja, Zapzap e belezura são termos
utilizados frequentemente pela população plugada na internet.
"Beleza
pura" é um termo antigo e ainda muito utilizado dentre os muitos outros de
mesmo significado tipo "show de bola" e por aí vai. Entretanto, os
termos também sofrem mutações na voz do povo.
Eis que durante o
Mundial de Jogos surge mais uma pérola do dicionário da novilíngua petista:
"belezura". É a fusão de "beleza pura". O neologismo bem
popular foi usado na véspera da eliminação do Brasil, em um bate-papo com
internautas. Ao responder ao agradecimento de uma eleitora, que disse que a
realização do Mundial é uma "belezura", contra "tanto urubu
agourento no caminho", a presidente afirmou: "Belezura mesmo. Azar
dos urubus". Haja criatividade no campo dessa linguagem!
Nessa corrida
eleitoral, Rui Falcão, o coordenador da campanha da candidata à reeleição
montou uma estratégia para usar as redes sociais, no sentido de divulgar as
'ações'. Bem compatível com a forma de governança petista, a candidata, longe
da rua, resolve criar uma conta no Zapzap. Criado em abril, o novo aplicativo é
uma espécie de versão brasileira do WhatsApp, que pode ser usado via smartphone
e navegador em qualquer PC, para usuários do Android. Para a candidata, a
finalidade é manter contato com os pretensos eleitores, através de troca de
mensagens com os representantes da campanha. Lógico, não seria diretamente com
a candidata, mas para os que não sabem é como se fosse! Em seu site vinculado à
campanha, encontra-se o hiperlink do Zapzap. Pronto, falei. Está feita a sua
propaganda!  
O início de julho não
foi nada bom para o governo, nem para os brasileiros. Aconteceram fatos nem
tanto surpreendentes, mas não é o caso de repetir as palavras de Júlio César,
goleiro da seleção: "como explicar o inexplicável?". Conforme muitos
artigos publicados na mídia, antes e durante a Copa, essas tragédias, de uma
forma ou de outra, já eram esperadas. Então, há explicações!
Com a criação do
Programa de Aceleração das Catástrofes, quatro ações aconteceram em apenas 10
dias: a primeira, no dia 3 de julho, pela queda trágica de um viaduto em
construção, na véspera de sua inauguração, na região da Pampulha-BH; a
seguinte, ocorrida no dia 8, pela derrota inesquecível da Seleção Brasileira
para a Alemanha, com o placar 7x1; a terceira, no dia 10, outro viaduto também
em construção desaba em Cubatão-SP; a última, no dia 12, outra derrota da
Seleção Brasileira para a Holanda, com o placar 3x0, o que fez com que o Brasil não
conseguisse nem a terceira colocação no Mundial. 
Pela sequência dos
acontecimentos, tudo indica que o governo continua caminhando firmemente no
sentido da desconstrução do país. O que não vale é prometer as reconstruções
dos viadutos, fazendo disso mote de campanha eleitoral. O que o programa só não
prevê é um fato político que irá acontecer em 5 de outubro: a queda de um poste.
Celso Pereira Lara 
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