Avanços, retrocesso, mudanças. Palavras
muito utilizadas pelo governo petista, mas não passam de encenações, de velhos
artifícios.
Que avanços aconteceram no
governo do PT, a não ser na área de escândalos sucessivos? Foi o maior número
de corrupções na história do Brasil. O que justifica qualificar de retrocesso as
críticas feitas pela oposição, se o país não avançou e corre sério risco de uma
ditadura comunista? Basta observar diariamente os comentários políticos. Como
acreditar em mudanças, se o país atravessa crises na segurança pública, na
educação, na saúde, na habitação, nas rodovias federais, nas instituições
militares, agravadas pelo próprio governo durante as três últimas gestões? 
   Um governo que
fomenta as invasões de terra e a violência nas ruas, para depois tentar,
através de programas sociais eleitoreiros, minimizar essas questões e ganhar
louros pela iniciativa, alardeando que houve avanços sociais. 
O aumento da violência se
deu nesse período de doze anos de governo despreparado por conveniência, porque
os criminosos têm a certeza da impunidade e conta com a proteção das
organizações dos direitos humanos. São dezenas de entidades que se destinam a
proteger os infratores, e que os defendem com antigos chavões, afirmando ser
produto do sistema, da sociedade consumista. Outra verdade é que os delinquentes
são protegidos pelos partidos políticos socialistas e são compelidos a praticar
atos criminosos, seguindo os exemplos que vêm de dentro do próprio governo.
Isso é fomentar a luta de classes, pois é de interesse do projeto petista. 
Que avanços aconteceram, se
as promessas de campanha dos três recentes governos não saíram do papel, e
certamente farão parte da plataforma de governo nas próximas campanhas?
Considerar avanço social o fato de promover à classe média, ardilosamente, uma
camada da população mergulhada na baixa renda, é desconsiderar a inteligência
do povo brasileiro. O PT maldosamente considerou que, para subir na escala
social bastava que o cidadão ultrapassasse certa renda, ridiculamente baixa.
Uma escala manipulada, rebaixada. Lógico que esse novo estrato social,
falsamente promovido, continuará a sofrer as mesmas carências de habitação,
saúde, educação. Não é verdade que tal promoção interesse a essa falsa classe
média que figura na base da classificação. Interessa, sim, ao governo, para
fazer a divulgação do "avanço social" realizado no Brasil. Isso é um
projeto eleitoreiro e uma forma de engrandecer o governo petista aos olhos das comunidades
estrangeiras. 
Classe média é aquela que se
situa na região intermediária da distribuição normal de renda de um país.
Trata-se, portanto, de um conceito estatístico. Os governos petistas vendem a
imagem de que os brasileiros tiveram melhoria do seu status econômico-social, o
que não é verdadeiro. O que houve foi uma reclassificação estatística e nada
mais. Enfim, é uma invencionice petista a história da nova classe média, com
renda entre R$ 291,00 e 1.019,00. Só se o PT está levando em consideração a
renda de Cuba, o país queridinho dos companheiros. Consideraram o aumento de
consumo, através de endividamento dessa parcela da população, e não o aumento efetivo
de sua renda, o que na realidade não passa de uma bolha. Como é fácil manipular
dados, criar ilusões coletivas, tergiversar sobre verdades que não podem ser
explicitadas para não prejudicar as campanhas nos palanques.  
O perigoso PNDH3 (Plano Nacional de Desenvolvimento Humano) é um plano aprovado pelo Decreto nº
7.037, de 21.12.2009, no governo Lula, que apresenta centenas de itens que
poderão ser legalizados, deixando de lado a Constituição. Uma aprovação
maldosa, feita ao apagar das luzes, sem discussão com a sociedade e sem
transparência alguma, como sempre. São propostas bolivarianas que conduzirão o
Brasil ao descontrole social, às lutas de classes, do jeito que o marxismo
ensina, com proteção total aos baderneiros.
Alguns itens constantes do
plano: regulamentar a taxação do imposto
sobre grandes fortunas previsto na Constituição; realizar ações permanentes de
estímulo ao desarmamento da população; propor a criação de marco legal nos
serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou
autorizados. 
O PT no
poder é a consolidação do projeto autoritário, criado no Foro de São Paulo, que
está muito próximo de tornar realidade o sistema comunista no Brasil. O governo
totalitário do PT, por não gostar da democracia, aproveita-se da fragilidade
dela para colocar em prática seus planos para a tomada de poder, na “marra”.
Afinal, não foi o Partido dos Trabalhadores que votou contra a aprovação da
Constituição de 1988?  
Invasões incentivadas de
terras e propriedades particulares, urbanas ou não, fazem parte do plano do PT,
pois o MST recebe verbas do governo para sustentar essas ações. As invasões a
propriedades privadas são "justificadas" pelos delírios dos poderosos
governistas - em nome das desigualdades extremas de propriedade - alegando que os
imóveis não estão cumprindo sua função social. A que ponto chegou a petulância
petista! Democracia é a garantia da propriedade privada. 
O governo demonstra
incompetência para liquidar o déficit habitacional, mas se mostra poderoso em
solucionar esse problema pela via mais simples, porém antidemocrática, das
invasões. Isso é a prova de que o Minha Casa Minha Vida é apenas um projetinho
eleitoreiro, sem a menor intenção de acabar com o problema dos realmente sem-teto.
Então, como explicar as invasões incentivadas e financiadas com dinheiro
público?
O plano satânico contempla o
controle da comunicação, que seria nos moldes do praticado na Venezuela, ou
seja, através de um organismo controlador de rádio e TV, proibindo algumas
notícias e autorizando as que poderiam ser levadas ao conhecimento do público,
inibindo o direito de opinar, de livre expressão, de liberdade de informação. É
o governo colocando régua nas palavras do jornalismo. Que tipo de democracia é
essa?      
Todos percebem que as
reformas e mudanças estão voltadas somente para fortalecer o poder
governamental, ao mesmo tempo em que retiram a liberdade da população em geral.
Os partidos comunistas e socialistas se destacam muito bem nessa engenharia
maquiavélica. Mas não há mal que sempre dure, e - graças à livre comunicação
que ainda subsiste -, o povo já está acordando, embora muito lentamente, da
letargia política em que estava mergulhado. A população, finalmente, está
constatando que o rei está nu.     
O retorno do tema reforma
política é um engodo à população. Por causa das manifestações de rua, ocorridas
em junho, o governo tentou impor uma reforma política bem à sua moda,
entretanto, foi rejeitada por todos e continua na estaca zero. Lógico, reforma
política nesse governo não interessa ao povo. Então, ela servirá novamente de combustível
nas campanhas do governo. 
O que dizer de parlamentares
que protegem malfeitos, condenados no processo do mensalão ou envolvidos no
escândalo da Petrobras, e dificultam a CPI dessa estatal aos olhos de todos os
brasileiros? Há os que acham tudo normal saquear os cofres públicos em nome da
causa. Para esses, os fins justificam os meios. Assim é a política que o PT
impõe em nome da democracia. Um socialismo bolivariano, uma degradação moral. Mudar
isso é impossível. Poderia ser comparado a um compartimento que só pode ser
aberto pelo lado de dentro. E os que estão no seu interior, blindados, não
demonstram o menor interesse na promoção de mudanças, apenas fingem. Abrir pelo
lado de fora, só tem um jeito: usando as urnas nas próximas eleições. Somente
dessa forma é que o povo poderá fazer a reforma política à sua moda.
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