quarta-feira, 30 de outubro de 2013

288-Reflexões sobre a maioridade penal

A sociedade caminha insegura e conta com a própria sorte


O aumento visível da criminalidade em todo o país não poderia estar acontecendo, porque os presidentes dos cinco últimos mandatos se comprometeram em acabar com a miséria, com o problema dos menores abandonados nas ruas e com a criminalidade de uma forma geral. Entretanto, todas não passaram de promessas e agora servem apenas de combustível para as próximas campanhas eleitorais. São iniciativas que deveriam ter sido executadas com determinação e responsabilidade, para não deixar chegar ao estágio em que todos percebem. Se houve, de fato, durante esses vinte anos, um comprometimento voltado para resolver essas questões, então, pode-se dizer que as ações são insuficientes. Daí infere-se que a realização de maior rigor na legislação e a redução da maioridade penal são uma necessidade imediata. Alguns entendem que reduzir a maioridade para 16 anos é apenas uma perfumaria, para dar satisfação à opinião pública, sem eficiência prática, já que não iria resolver o problema. Por outro lado, nas ruas, o clamor por endurecimento das medidas protetivas ganhou corpo. A discussão sobre o envolvimento de adolescentes e até crianças em atos conflitantes com a lei é recorrente, mas não avança. As corporações protetoras dos menores infratores são acusadas de ser muito benevolentes com os envolvidos, e elas se defendem, alegando que se não houver inquéritos sólidos e provas robustas o acautelamento não poderá ser executado, pois não sendo assim estariam contrariando o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Embora seja um programa, criado em 1990, que carrega em sua essência ótimas intenções para solucionar os problemas das crianças e dos adolescentes, o ECA não consegue mostrar os resultados esperados. E as suas instalações físicas e as acomodações são precárias e sem a manutenção necessária para acolher os adolescentes com a dignidade proposta no Estatuto. Surge também o problema do comprometimento da base educacional e de famílias desestruturadas, incapazes de gerenciar seus primeiros passos, deixando essa missão para a própria rua. E, nesse momento, chega a droga como um perigoso componente. Parece um conflito em que todos têm razão, mas uma coisa também é certa: a questão não se fecha em nenhum desses pontos, já que o fenômeno tem outras e muitas implicações. A indignação da sociedade é o motor que deve levar as autoridades a sair da sua inércia e dos palanques, uma vez que o Estado tem suas responsabilidades objetivas, sobretudo por não dar oportunidade para quem busca e quer sair do atual status. Também falha ao não proporcionar, a contento, outros serviços, como Saúde e Segurança, deixando todos à mercê da própria sorte. 

Celso Pereira Lara

287-Redução da maioridade penal

Os adolescentes de hoje não respeitam mais nada

Assim como a reforma política não consegue avançar nos pontos mais críticos, porque os parlamentares não votariam a favor de algo que lhes traria perda de conquistas, poderes e benesses, a redução da maioridade penal não encontra acolhida por parte das corporações protetoras dos menores. No primeiro caso, o que conta é a manutenção dos privilégios ou interesses políticos; no outro, não deveria haver discordância, considerando que a população vem sofrendo os mais diversos tipos de violência praticada por criminosos com idades que variam entre 12 e 18 anos. O ingresso de adolescentes no mundo do crime está cada vez maior, e é sabido que esses menores delinquentes recebem instruções dos adultos envolvidos com a criminalidade, e que essa parceria tem sido muito comum nos anos recentes. Inclusive os próprios menores tomam a iniciativa de praticar assaltos à mão armada com a certeza da impunidade, e ainda dizem acintosamente com todas as letras: sou “di-menor". Por isso, está cada vez mais difícil acreditar nas propostas apresentadas pelas autoridades e especialistas no assunto "delinquência infantil". Temos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069/1990), sempre dependente de implementação e de ajustes, há 23 anos, o qual entrou em vigor quando os adolescentes menores não eram tão perigosos e não cometiam crimes tão graves quanto os menores dos dias de hoje. O objetivo primordial dessa lei é proteger integralmente todos os menores de dezoito anos, os quais necessitam de uma política de atendimento específica, para que eles tenham um desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. Mas até quando ficaremos subjugados a esses menores infratores, que estão conscientes de suas ações, debochando de todos ao serem apreendidos e logo em seguida estão nas ruas praticando os mesmos crimes? O sistema atual de medidas socioeducativas, desenvolvido pelas políticas públicas, já deu mostras de sua ineficiência e há necessidade, com urgência, de realização de um plebiscito que contemple as idades de 12, 14 e 16 anos para definição da nova condição de maioridade penal, para efeitos criminais no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, na maioria dos seus Estados, os adolescentes com mais de 12 anos podem ser submetidos aos mesmos procedimentos dos adultos, inclusive com a imposição de pena de morte ou prisão perpétua. O Brasil precisa mesmo é de uma legislação mais rigorosa, adequada à nossa realidade, e de uma urgente redução da maioridade, para conter o avanço da criminalidade. Senão, até quando ficaremos reféns de uma impunidade que beneficia os adolescentes delinquentes? 

Celso Pereira Lara


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

285-Reativação dos POVs



284-O Estado aparelhado

Os dados divulgados pelo governo são contestados por organismos internacionais

O aparelhamento do Estado é um dos fundamentos da política do PT. Afinal, são 12 anos montando as estruturas dos órgãos públicos e escolhendo a dedo os seus respectivos dirigentes. Os institutos de pesquisa servem para divulgar, à população, os dados estatísticos de interesse do governo, dentre eles temos o IBGE, IPEA e tantos outros institutos que se encarregam de calcular os índices que medem e auxiliam o desempenho da economia brasileira. A partir deste período de campanha eleitoral antecipada (fora da lei eleitoral) até as vésperas da eleição serão divulgados muitos índices favoráveis às políticas governamentais. Entretanto, o relatório do FMI sobre o Brasil, divulgado dia 23, afirma que o "excessivo microgerenciamento na política fiscal enfraqueceu a credibilidade do modelo fiscal de longo prazo" e reduz a expectativa de crescimento potencial. E cita especificamente “estímulos tributários do governo e manobras com receitas extraordinárias e outros ajustes (“contabilidade criativa”) para mitigar os custos desses estímulos e fechar a conta do superávit fiscal”, fato este que abalou a credibilidade do país no exterior, forçando como consequência o afastamento de muitos investidores. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é um órgão de cooperação internacional, composto por 34 países, com sede em Paris desde 1960, que também divulgou um relatório sobre o Brasil criticando o financiamento do BNDES com endividamento do Tesouro e uso de fórmulas não usuais de contabilidade pública. Além do mais, os estudos da OCDE revelam o retrato de distorções econômicas do Brasil e esse enorme risco que o país enfrenta. É bom registrar que a presidente da Petrobras garantiu que o caixa da estatal está "muito bem". Ela destacou ser possível pagar os R$ 6 bilhões de bônus do campo de Libra sem aporte do Tesouro Nacional. E sinalizou: "sem reajuste dos combustíveis". 

Celso Pereira Lara

283-Quadrilha policial



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

278-Leilão do Campo de Libra

Sindicatos petistas não apoiam o leilão do Campo de Libra

Alguns sindicatos, mesmo os aparelhados pelo PT, vêm, ultimamente, tomando atitudes incompreensíveis. É uma coisa meio maluca:  é sabido que a Petrobras é totalmente aparelhada pelo PT, no entanto os petroleiros, por seu sindicato, estão em greve contra o leilão do Campo de Libra e pela campanha salarial. A greve, aprovada por tempo indeterminado, quer impedir que os campos sejam gerenciados por empresas privadas, considerando que Libra é o maior campo petrolífero até hoje descoberto na região do pré-sal. Movimentos sociais e outros sindicatos também se mostram contra a realização do leilão, pelo menos é o caso do Sindsep que já se declarou publicamente. Significa dizer que os sindicatos que apoiam o governo são contra o governo, mas votarão pela sua reeleição! Nessa segunda-feira, 21, as manifestações contrárias ao leilão irão acontecer com bastantes bandeirinhas vermelhas tremulando em todas as capitais brasileiras, e a concentração maior será na Barra da Tijuca-RJ, local em que será realizado o leilão. A grande preocupação do Planalto é que o Rio de Janeiro está passando por um período de manifestações em que há protestos pacíficos acabando em vandalismo e guerra contra os policiais. Daí as prisões a granel, aleatoriamente, para intimidar os próximos protestos. E na Barra não será diferente. Além do mais, a presidente deve estar muito apreensiva, pois dependendo da intensidade dos protestos e de suas consequências, a repercussão recairá negativamente sobre o índice de popularidade. Para garantir a ordem e a realização do leilão, ela pediu ajuda a diversas forças policiais, incluindo a PM do Cabral e aquela massacrada pela Comissão da Verdade! Só faltou convocar as Farcs para o reforço armado. Afinal, a presidente costuma fazer do jeito que ela quer e assim terá que ser, doa a quem doer e custe o que custar, pois os fins justificam os meios. 

Celso Pereira Lara


277-Comércio acuado



276-A Educação em pauta


domingo, 6 de outubro de 2013

274-PSB cresce com Marina

A grande preocupação estaria no artificialismo da união

O indecoroso troca-troca de partidos mostra claramente a fragilidade do sistema político brasileiro, e para estancar essa brincadeira por falta de fidelidade partidária o caminho seria o da reforma política em curso no Congresso, que está sem possibilidades de se concretizar neste governo. A reforma, nesse sentido, não passa de uma falácia a cada mandato, porque não há avanços significativos onde prevalecem os interesses dos parlamentares. A cada eleição presidencial fica mais caracterizado que os novos partidos políticos só servem mesmo para abrigar aqueles que se tornam dissidentes por interesse, a cada final de governo. É como renovar a roupa: cansou de usar, troca-se por outra nova. A fidelidade partidária não existe, e eles se filiam aos novos partidos, sejam de aluguel ou filhotes programados, com o objetivo de permanecer junto ao poder, refastelando-se do banquete alheio. Exemplos: PROS e SOLIDARIEDADE. Ambos surgiram sem candidatura própria à Presidência, e apenas esperam filiações de dissidentes ou oportunistas, e depois integram-se à base do governo. Na realidade, tal fato existe porque o TSE entendeu que as regras de perda de mandato para candidatos que mudam de legenda não se aplicam nos casos em que a migração é feita para um partido novo. Dos novos, o único partido que teria chances de concorrer fortemente à Presidência seria o REDE, que não obteve aprovação do TSE por falta de comprovação do número de assinaturas de apoio previsto em lei. Esse fato foi a grande e momentânea alegria do governo petista, que comemorou discretamente o fracasso de Marina, o que se poderia considerar uma reeleição garantida ao PT, ainda mais pelo fato de ela ter afirmado que não haveria um "plano B" e, assim, daria para concluir que não apoiaria ninguém, novamente, nessas eleições. Entretanto, dois dias após a rejeição de seu partido, Marina roubou a cena e conseguiu surpreender a todos, deixando os petistas profundamente preocupados até as eleições. Embora tivesse recebido o assédio de vários partidos, Marina tomou uma decisão muito lógica, portanto, acertada: filiou-se ao PSB, em apoio à candidatura de Eduardo Campos.  O artificialismo dessa união é que preocupa muito a todos. Como dissidente do PT em 2009, Marina filiou-se ao PV, mas não chegou ao segundo turno em 2010. Desta vez, na ótica da lógica, ela deveria seguir como vice na chapa de Campos, arrastando consigo 20 milhões de votos, o que faria do PSB um grande partido nesta competição. Além disso, o PSB busca partidos que estejam dispostos a uma coligação. Por outro lado, ainda falta definir o candidato que representaria o partido para concorrer nas eleições. A posição de Campos, dentro do partido, passaria a ficar ameaçada pela possível pressão para que Marina seja a candidata ideal a concorrer pelo PSB. E poderia ocorrer uma inversão na chapa, sendo Marina a candidata e Campos o vice, mesmo considerando um pouco absurda, essa possibilidade não poderia ser descartada. Além do mais, o partido poderia sofrer uma possível ameaça de racha, tendo em conta que ainda falta um bom tempo para a definição de candidaturas. É nesse ponto que o PT vai investir com todas as suas armas, forçando uma divisão no partido e fazendo com que os votos de Marina fiquem novamente pulverizados, em que muitos até favoreceriam a reeleição da presidente. Mas se de fato isso acontecer, Marina seria responsabilizada pela reeleição do PT, logo ela que tentou criar o REDE com fortes pretensões de encerrar o ciclo petista. Portanto, ela só tem uma chance mesmo: permanecer de bem com todos dentro do PSB, sendo ou não indicada para vice. Nesse cenário, há muitas possibilidades de surpresas acontecerem: José Serra poderia assumir a candidatura de Aécio, no PSDB; o PMDB poderia milagrosamente sair do armário e romper com o governo, aliando-se ao PSB para formar o terceiro bloco tão esperado. A única certeza é que até lá muita água vai rolar. Marina, quando saiu do PT, agarrou-se ao PV simplesmente para disputar as eleições como candidata à Presidência, depois lutou para implodir o partido hospedeiro. Com a decisão de Marina em buscar abrigo no PSB -- porque ela não se conforma com os desgovernos petistas e sua forma ditatorial de governar, e por isso pretende quebrar esse ciclo --, a competição eleitoral passaria a ter outra dimensão, porque a candidatura de Campos ficaria muito mais forte. Por outro lado, o Rede poderia estar com a falência decretada, porque Marina passaria a fazer parte de um projeto onde estarão Campos, Roberto Freire, Aécio, Serra e outros. Seus projetos, portanto, ficariam de lado.  

Celso Pereira Lara   

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

271-Impostos inevitáveis

Somente no Brasil, a classe que mais contribui para o governo é justamente a mais penalizada

Nesses meses finais de 2013, não só a pré-campanha eleitoral já deu sinais de vida, mas também o festival de aumento de impostos, taxas e tarifas, que já começaram a chegar ao bolso do contribuinte. Alguns valendo a partir de 2014, outros já passam a valer agora. As tarifas de ônibus interestaduais e internacionais, por exemplo, em percursos superiores a 75 quilômetros da origem, tiveram aumento de 7%, a partir de quinta-feira, dia 3. Em São Paulo, a fúria pela arrecadação fez a Prefeitura beneficiar-se do aumento de IPTU, ou, tecnicamente, da elevação provocada pela revisão do valor venal dos imóveis em 2014. São reajustes que variam entre 20% e 30% para um terço dos imóveis regularmente cadastrados, além dos sessenta mil imóveis que hoje são isentos e passarão a pagar IPTU. Haddad, petista muito querido pela sua classe política, é o prefeito de São Paulo que, em junho, disse que de jeito nenhum abriria mão do aumento das tarifas de ônibus, entretanto, durante as fortes manifestações de protestos, ele se viu obrigado a recuar de sua decisão. Segundo ele, um dos destinos do IPTU é manter o subsídio ao transporte, para manter a tarifa no ano que vem. Falta a decisão da Câmara de Vereadores. O que significa o aumento do IPTU para a classe pobre, aquela que é beneficiada pelos bolsas? Ou o que significa esse aumento para a classe rica, aquela que recebe benefícios fiscais, dentre outros, do governo? Pobre classe média, que como sempre assume os sacrifícios impostos pelos desgovernos e ainda mantém a economia em movimento. Se os aumentos de impostos não interferem na vida dos beneficiários dos projetos bolsa, então os votos estariam garantidos nas eleições. E olha que são em torno de 30% dos eleitores. Possivelmente, o aumento do IPTU seria motivo para constar nos cartazes e faixas nas próximas manifestações em São Paulo. No mesmo embalo, o reajuste do preço da gasolina, que a Petrobras já não consegue mais segurar, seria a grande notícia a sair nos próximos dias. E mais uma vez os preços dos produtos e serviços sofreriam também, sem a menor ponderação, os devidos reajustes, que no final das contas recairiam no bolso do contribuinte da tão odiada classe média, aquela que mais contribui para o governo.  

Celso Pereira Lara   

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

270-Carta de repúdio de um universitário

A respeito da carta de repúdio de um universitário

Interessante notar que a carta de repúdio ao filósofo Karl Marx, escrita por um universitário de apenas 22 anos, revela o sentimento de milhões de brasileiros, inconformados com a forma petista de governar esse país. As universidades brasileiras estão impregnadas de ideias e ideais marxistas até a alma. Respiram diariamente os métodos de revolução comunista, tais quais são praticados no Brasil durante essa década. A ousadia desse estudante merece ser seguida por todos os alunos que não se conformam com essa dominação ideológica nas universidades. A indignação dele representa a indignação do povo que clama por uma democracia legítima, mas que não seja esta que o governo tanto defende e enaltece. Constantemente aparece uma carta de repúdio a esse governo, mas a desse estudante tem um significado maior, porque ela partiu de dentro de uma universidade, onde o ambiente é sufocado por acadêmicos seguidores do marxismo, e isso não é do conhecimento do povo. O que aconteceu foi um desejo de sair do eixo dominante e revelar ao mundo o que se passa na mente dos educadores e dos alunos universitários, assim como na mente dos políticos da esquerda radical e comunista que conduzem este país ao caos. Basta observar que o decálogo de Lenin já está em prática no Brasil há 11 anos.
Celso Pereira Lara

Íntegra da carta
Caro professor,
Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras.
Me é uma pressão terrível, escrever sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais velhos, etc. Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de ‘’educação libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita.
Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais. As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias da Revolução’’, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam ‘’crimes contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.
Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo sofrido.


Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin:
1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa;
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Obrigado, caro professor, pela compreensão.
Ass.: João Victor Gasparino da Silva

terça-feira, 1 de outubro de 2013

269-Radicalizar, jamais!

Vazamento de informações sigilosas é fato muito antigo

Que a presidente tem se mostrado de pavio curto, ultimamente, isso todos já perceberam. Tudo começou a partir das manifestações de junho, que produziram a queda de sua popularidade, e, mais recentemente, o episódio do vazamento de informações sigilosas suas e da Petrobrás, que a levou a tomar decisões radicais, quebrando agenda internacional, em retaliação ao Chefe da nação americana. Contudo, a intenção de levar adiante uma novela que a presidente gostaria de encenar com Obama, de olho apenas no palanque eleitoral de 2014, parece não ter prosperado, porque nem chegou ao ponto de rascunhar a introdução do script. É que a presidente aparentemente perdeu ao decidir cancelar o convite do Chefe norte-americano para uma reunião em Washington, no dia 23 de outubro, ou seja, cancelou uma visita de Estado, um tipo de encontro entre autoridades que tem o grau de importância mais alto na diplomacia. Lembrando que nem Lula recebeu a honraria. O último líder brasileiro a fazer uma visita assim foi Fernando Henrique, em 1995, portanto o governo petista ainda não participou desse encontro, na Casa Branca, com os rivais imperialistas. Na política internacional, saber administrar o diálogo cordial com o presidente de superpotência é fundamental para a diplomacia de qualquer nação, a fim de evitar uma possível crise diplomática e, na sequência, comprometer as relações bilaterais. Radicalizar, jamais! Todos sabem que a espionagem existe desde sempre e que não seria resolvida com tecnologia ou legislação, porque é um problema político internacional, onde o mais forte sempre sai ganhando. Aqui, na América Latina, por exemplo, sempre houve espionagem aos países vizinhos, portanto somos os próprios imperialistas, com práticas que tanto condenamos nos outros. Mas, nessa queda de braço, proposta pela presidente, todo mundo sabe que é o Brasil quem vai sair perdendo, inegavelmente. Assim como acredita que está fazendo um bom governo, a presidente deve acreditar, também, que o Brasil cresceu tanto a ponto de se tornar uma potência independente economicamente e capaz de enfrentar qualquer inimigo. Isso até pode ser real para ela, entretanto não se deve esquecer que os Estados Unidos continuam sendo a maior economia do mundo, queiram ou não seus inimigos. A presidente, cujo discurso na ONU não teve a menor repercussão nos EUA (“O Brasil sabe proteger-se, repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas”), voltou para casa achando que tinha "arrasado", o que está muito distante da realidade. Sua fala pode ter feito muito sucesso entre os petistas e aliados, mas não no mundo. Talvez, no dia 23, nem percebam a ausência da Chefa brasileira na reunião na Casa Branca. 

Celso Pereira Lara    

268-Insegurança no Parque Halfeld