Quando não se tem uma Suprema Corte que age dentro de seu quadrado, o que se pode esperar de um país?
Aos poucos, o Supremo Tribunal Federal conseguiu avocar as atribuições
do Poder Executivo, que antes conferiam ao presidente da República eleito pelo
voto popular nas urnas. 
O STF, cuja maioria dos ministros foi escolhida por Lula e Dilma, ambos
do PT, age nos limites que não competem a uma Suprema Corte de países
democráticos. Seus togados se prestam a trabalhar como verdadeiros guardiões de
medidas ditatoriais e a colocá-las em prática sempre que acharem o melhor
momento. Os ministros não se sentem envergonhados nem se intimidam em emitir
decisões antidemocráticas, pois têm a certeza de que nada lhes acontecerá.
Julgam-se blindados pela Constituição do Brasil que eles mesmos fazem questão
de não cumprir, mas que a todo instante recorrem a ela para engrossar seus
argumentos. 
Praticam a todo instante atos ditatoriais que nem se viam no regime
militar, mas em nome da democracia tudo é normal. Nas emissoras de TV, ou na
mídia em geral, não se ouve noticiários espantosos da mesma forma quando se
referem aos atos do presidente da República. Transmitem as notícias de forma
natural, como se tudo estivesse dentro dos parâmetros da Carta Magna.
Entretanto, quando se trata da fala de Bolsonaro, tentam encontrar uma palavra-chave,
inventam um contexto para inseri-la, a fim de produzir notícias de caráter
escandaloso. 
Nunca se viu a Suprema Corte brasileira trabalhar tanto em favor do
crime organizado. Cometem as maiores barbaridades jurídicas, sem que haja contestação
de algum ministério público que possa reverter suas decisões. Emitem liminares
estapafúrdias a todo instante, na certeza de que elas serão confirmadas por
seus pares no Plenário. Cada ministro faz o que quer, de forma não republicana,
e tem a garantia de ser acobertado pelos seus parceiros togados. 
Recentemente, após muitas tentativas, os supremos ministros conseguiram
destruir toda a estrutura jurídica do país. A intenção de tornar Lula livre das
condenações era o objetivo maior dos ministros indicados pelo PT, nem que isso
custasse passar por cima do Estado Democrático de Direito. Dane-se a
democracia, o que interessa são os fins. E conseguiram! Lula ficou livre das
condenações e pode se candidatar às eleições 2022. O primeiro objetivo já foi
alcançado: Lula tornou-se elegível. 
A próxima investida dos ministros intocáveis do STF é tentar afastar o
presidente da República de suas funções. Agora, farão valer todas as formas de
traição ao país ou à Constituição, mais uma vez, contando com a subserviência
dos parlamentares corruptos da Câmara e do Senado. 
A certeza de que os ministros apontarão as suas lanças em direção ao
presidente é inegável. O momento é propício para isso.  
As manifestações populares deveriam acontecer com milhões de pessoas nas
ruas, não só pela indignação em relação às decisões do STF, como também para
demonstrar que a permanência de Bolsonaro na presidência da República é algo de
maior importância para o Brasil, e que disso não se pode abrir mão. O momento
atual exige uma resposta do povo nas ruas no 1º de maio. Espera-se que essa
manifestação em apoio ao presidente seja a maior já realizada!
Bolsonaro, em vídeo, mandou recado pela segunda vez que está disposto a tomar providências, mas depende apenas de uma sinalização do povo, a respeito das consequências econômicas causadas pela pandemia da Covid-19.
“Só Deus me tira da cadeira presidencial. E me tira, tirando a minha vida”, diz Bolsonaro.
Agora, é com o povo!
Celso Pereira Lara
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