sexta-feira, 2 de abril de 2021

585-A pandemia sem fim

A parte que compete ao governo, no enfrentamento da pandemia, está sendo realizada a contento.

Num país onde o vírus não encontra resistência, por parte dos políticos e da mídia, o campo se torna fértil para aterrorizar o povo e facilitar as manobras para desgastar o governo.  

Do jeito que a maioria dos governadores e prefeitos está conduzindo o pretenso combate à pandemia, a disseminação do vírus levará anos. A manutenção desse processo é de grande interesse para eles, principalmente porque conta com o apoio da imprensa e emissoras de TV.

Um terço dos governadores brasileiros não respondeu a um pedido de esclarecimentos da PGR sobre a instalação dos hospitais de campanha para tratamento da Covid-19 no Brasil. Não foi por falta de dinheiro, pois o governo federal repassou a eles verbas bilionárias para o combate à pandemia. A transparência nos gastos públicos é fundamental no momento das eleições. Da mesma maneira, informar ao Ministério da Saúde a quantidade de vacinas aplicadas.

O total de doses distribuídas pelo governo federal aos estados gira em torno de 35 milhões, enquanto as doses efetivamente aplicadas ainda estão em torno de 20 milhões. Aquela gritaria que havia na cobrança do governo pelas vacinas está se esvaindo, e agora o número de vacinados não acompanha o ritmo das vacinas disponíveis. Então, é o fim da narrativa "Vacina, já!". Se a vacinação é lenta nos estados, a culpa não é do Bolsonaro. E fica a pergunta: Que diabos foi feito com 15 milhões de vacinas?

Repressão aos trabalhadores, proibição a médicos de tentar salvar vidas por meio de tratamento precoce, reprimir o direito de ir e vir, entre tantas outras barbaridades que deixam a população acuada e aterrorizada, fazem parte dos planos da oposição ao governo.

Contudo, sem a menor vergonha, seis pretensos candidatos à presidência 2022 apelam para um "Manifesto Pela Consciência Democrática", encabeçado por Ciro Gomes. O presidente não é citado no manifesto, todavia percebe-se o pavor de um possível golpe que ele possa dar, após a troca de ministros das Forças Armadas. O texto cita: “A democracia é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores”.   Afinal, que raios de democracia é essa que eles tanto dizem defender? 

Genocida é quem manda bilhões para a saúde ou quem rouba os bilhões da saúde?

Negacionismo é fingir que não vê que o PT saqueou o país inteiro, durante 16 anos, e ainda querer que os ladrões voltem ao poder.

Negacionista é quando um presidente quebra a corrente do mal, impedindo a roubalheira.

A imposição do medo, produzido pelas mentiras diárias durante a pandemia do coronavírus, tem o condão de preparar a população a concordar com tudo o que é dito pelos defensores do lockdown.

A manipulação por parte da imprensa de slogans e narrativas já desmascaradas, beira o cúmulo da insensatez e da falta de propósitos que ajudem a combater a pandemia. Massacram o povo de forma cruel e insana, ao mesmo tempo em que fingem estar contribuindo para o salvamento de vidas.

Não é noticiando diariamente enterros e o desespero de familiares de vítimas da Covid que vai fazer com que as pessoas concordem com o fechamento de comércios.

As emissoras de TV continuam contribuindo de forma radical para que o lockdown total ou nacional se estabeleça no país. Insistem numa narrativa que não deu certo em lugar nenhum, nem há comprovação científica para o seu desespero.

O povo não quer saber de terrorismos provocados agora pela nova cepa; o povo aguarda notícias boas, como a distribuição de milhões de vacinas aos estados; que a previsão de produção delas será capaz de atender à população inteira em poucos meses; que vários tipos de vacinas já foram aprovados pela Anvisa e logo serão produzidos no Brasil; que milhões de brasileiros já foram vacinados, melhoraram o seu humor e adquiriram mais confiança no enfrentamento da doença.

O lockdown complementado pelo toque de recolher com sirenes é a maneira mais cruel de tratar o povo, uma demonstração de tirania nunca vista no Brasil. Nem no regime militar, tão condenado pela esquerda, se viu tamanha atrocidade com a população.     

Não é impondo o medo pela morte que fará com que todos sejam trancafiados em sua própria residência. Isso leva à depressão, fome e até suicídio. Não é dessa forma que se combate a pandemia. Isso é tentativa de escravização do povo, moldando-o para a implantação do comunismo.

      Celso Pereira Lara

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