É chegado o momento de rever as 
formas de educação
no trânsito
As infrações registradas por radares e agentes de trânsito devem ser reavaliadas
em suas metodologias. Não basta dizer que o infrator só aprende quando dói no
bolso. Os métodos de educação no trânsito devem ser revistos. A manutenção dos
radares é fator preponderante para a redução de acidentes. Isso é fato
constatado. Mas é preciso deixar claro que os aparelhos não foram instalados
apenas para punir os infratores e engordar as receitas do DETRAN. No passado,
existia uma forma cruel de pagamento firmado no contrato com a empresa
responsável pelos equipamentos: eram cobrados do poder público um percentual
sobre as multas. Quanto mais escondido o radar, maior a arrecadação para os
dois lados. O objetivo principal é conscientizar os motoristas do excesso de
velocidade nas vias públicas. Para isso é necessário que os radares estejam bem
visíveis para os motoristas, inclusive com faixas horizontais nas pistas. Da
mesma maneira, os agentes de trânsito deveriam estar mais presentes, posicionando-se
de forma que todos o vissem em atividade orientadora, oferecendo maior segurança
aos pedestres, e não como autoridade escondida que só sabe apitar e anotar as
placas de veículos.
Celso Pereira Lara
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