O projeto habitacional oferecido à
população
de baixa renda seria uma farsa?
Confirmado. As obras do projeto
habitacional, do governo Dilma, não têm o menor compromisso com a qualidade dos
serviços, muito menos com a segurança dos usuários, pois as casas
recém-construídas já oferecem perigo de desabamento. São muitos os problemas
que as famílias contempladas vêm enfrentando. Muitas moradias apresentam
rachaduras, tanto nas paredes quanto no solo. Quando chove muito, escorre água
pelas paredes. Quando acontece ventania, várias telhas são perdidas. A fiação
elétrica é precária e passa pelo forro da casa. Os riscos são evidentes e são
muitos. Dilma falou que não houve nenhum projeto habitacional no governo de
Fernando Henrique, tentando desviar o foco dos problemas. Mas, em compensação,
no governo FHC não foram gastos bilhões de reais com esses projetos
eleitoreiros, que oferecem mini casas descartáveis ao povo necessitado. A todo
instante surgem notícias de desvio de verbas desse projeto. Fernando Henrique
errou ao sancionar a reforma da previdência. Lulla errou mais ainda ao sancionar
a segunda parte da reforma criada por FHC. Ambas foram inconstitucionais. Como
eles conseguiram maioria no Congresso para aprovação dessas duas reformas? FHC
deixou a economia organizada, com inflação controlada e moeda forte. Agora, em
2013, a economia está desorganizada, com inflação em alta, e o pobre cada vez
mais pobre. As construções das casas do projeto Minha Casa, Minha Vida são
feitas para abrigar famílias de baixa renda, que se encontram sem condições de
adquirir um imóvel. Mas a preocupação com a qualidade e com a segurança das
famílias fica relegada a terceiro plano, tendo em vista que a economia nos
materiais de construção é ponto chave para os lucros das construtoras. Dessa
forma, não há a menor garantia de uma casa própria consistente, duradoura, que
possa ser considerada um imóvel valorizável e que traga satisfação, e não
problemas aos mutuários. Assim fica difícil acreditar nesse projeto
habitacional problemático, que mais parece uma farsa.    
Celso
Pereira Lara
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