quarta-feira, 1 de maio de 2013

186-Idade penal

 O povo não aguenta mais tanta impunidade

Há muito se discute a idade ideal para penalizar um jovem infrator. Alguns consideram que, com a idade entre 14 e 16 anos, o adolescente ainda é muito criança para assumir os seus atos. Outros, nem tanto. Fato é que o povo não aguenta mais tanta impunidade. A redução da maioridade penal seria uma contribuição para frear o avanço da criminalidade, assim como a formulação de uma legislação mais rigorosa. Há um consenso, entre os brasileiros, de que a idade para se estabelecer a imputabilidade penal não pode ficar restrita aos maiores de 18 anos. Os adolescentes de antigamente não são iguais aos adolescentes de hoje, que têm ao seu alcance os avanços tecnológicos, como celulares, tv a cabo, computadores, internet  e academias diversas. As notícias chegam ao conhecimento deles de forma muito rápida, além de serem orientados pelos delinquentes adultos, e assim adquirem a certeza de que a lei os protege até a maioridade. Os noticiários de crimes bárbaros mostram que eles foram praticados por menores, bem conscientes de seus atos, a ponto de, ao serem apreendidos, ainda fazerem gestos obscenos, zombando das autoridades policiais e da sociedade em geral. Nas atuais condições, o problema do aumento de crimes hediondos cometidos por jovens parece não ter solução. O sistema atual de medidas socioeducativas já deu mostras de sua ineficiência e há necessidade, com urgência, de realização de um plebiscito que contemple as idades de 12, 14, 16 e 18 anos para definição da nova condição de maioridade penal, para efeitos criminais no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, na maioria dos seus Estados, adolescentes com mais de 12 anos podem ser submetidos aos mesmos procedimentos dos adultos, inclusive com a imposição de pena de morte ou prisão perpétua. O Brasil precisa de uma legislação mais rigorosa, adequada para conter o avanço da criminalidade. O que não se pode é ficar refém de uma justiça que protege a poucos delinquentes e desprotege a população. Dessa forma, assassinos não mais seriam chamados carinhosamente de “menores infratores”. A preocupação é de todos e tem que haver uma grande cobrança dos políticos por essa iniciativa. Plebiscito já!   

Celso Pereira Lara

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