Universitários veteranos desafiam as medidas 
adotadas pela UFJF
Os veteranos
universitários demonstram que estão dispostos a desafiar as normas internas e
as campanhas que a UFJF vem desenvolvendo, inteligentemente, contra os trotes
estudantis. Eles ainda não perceberam que a prática desses eventos é um
contraste com a evolução do homem. Nunca na história das universidades os
calouros pediram aos mais antigos para que fossem humilhados e maltratados,
como forma de recepção. O trote, em sentido amplo, é o maior e mais explícito
saco de maldades que ainda existe. E a sua prática maquiavélica nunca foi uma
brincadeira saudável. A alegação
de que o trote é uma tradição, e que por isso não poderia ser extinto, conta
com o apoio da maioria dos universitários, veteranos e calouros, que
sobreviveram a esses massacres. Inclusive, muitos pais também apoiam essa forma
de recepcionar a calourada. Em nome da tradição, praticam-se os mais cruéis
atos de humilhação e barbárie contra o seu semelhante ou colega universitário.
E quando acontece alguma tragédia, apenas lamentam!
Celso Pereira Lara
Celso Pereira Lara
Texto publicado na seção "Dos Leitores" da
Tribuna de Minas de 09.05.2013.
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