sábado, 2 de março de 2013

172-Lula admite rompimentos com o PT


Num ato de arrogância, o todo poderoso dá a entender que 
não precisa de alianças para a reeleição de Dilma

O ex-presidente Lula, cabo eleitoral da candidata Dilma, não se conteve com a articulação estratégica, partida de Eduardo Campos. Em vista disso, e com o objetivo de blindar a candidatura da petista, Lula prefere espalhar as brasas da fogueira, que já deu sinais de que elas poderão arder muito mais até o dia das eleições. Para isso, Lula utilizou-se de expediente, em forma de recado direto, direcionado ao forte candidato Eduardo Campos, numa reunião fechada do Diretório Nacional do PT, em Fortaleza: "Se alguém quiser romper conosco, que rompa".  É o Lula, do alto de sua arrogância, ameaçando que não mais aceita conviver com os pequenos partidos aliados, na medida em que estes já começam a incomodar. Lula mostra orgulho em governar com uma grandiosa base aliada, mas esquece que nas próximas eleições a tendência seria eleger candidatos e partidos políticos que não estejam envolvidos nos recentes escândalos no governo. E os movimentos populares pelo fim da corrupção já estão por toda parte do Brasil, para confirmar isso. É evidente que Campos necessita, primeiramente, romper com a coalizão do governo, para se lançar candidato à Presidência da República. Entretanto, pelos seus planos, somente em 2014 seria de fato lançada a sua candidatura, para então romper com o governo. É possível que, a partir desse momento, já que os ânimos estão exaltados, o futuro candidato pelo PSB, Eduardo Campos, possa antecipar a data do seu projeto de oficialização de sua própria candidatura.

Celso Pereira Lara

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