A política do salve-se quem puder
ainda predomina na Câmara
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E a festa com o dinheiro público continua.
Cinco dos 19 vereadores de Juiz de Fora usaram parte da verba indenizatória
para pagar aluguel e despesas de escritório de representação parlamentar,
valendo-se do projeto de resolução, aprovado no início da atual legislatura,
que permite o ressarcimento também nos casos de locação de imóveis. Já
começaram o ano muito bem. A cada mês nova notícia dando conta de que os
interesses próprios dos reeleitos ainda prevalecem na Câmara, apesar da nova
legislatura. Quanto mais se aproximam dos porões do Legislativo, novas
descobertas são reveladas. Quatro vereadores acumulam funções e salários no
Executivo. O acúmulo de cargos na administração pública, embora haja algumas
brechas na lei, nunca foi uma prática aceita do ponto de vista moral e ético.
Não se pode chupar cana e assobiar ao mesmo tempo. Há o conflito de horário nos
serviços. A opção para se candidatar a Vereador já seria motivo de afastamento do
cargo em serviço público. Por que alguns providenciaram o afastamento? Cabe aos
legisladores, em nome da moralidade, regularizar essa distorção, solicitando o imediato
licenciamento de suas atividades anteriores. A transparência que antes era tão
falada pelos vereadores até agora não se concretizou. Puxa, como está difícil a
situação política neste país! E nesse contexto a cidade de Juiz de Fora não é
exceção. Quando se pensa que as eleições de 2012 marcaram o início de um novo
rumo na política, logo em seguida chega a frustração ao constatar que nada
mudou. A prevalência de atitudes mesquinhas, em benefício próprio, não condiz
com a natureza ética. Enfim, são os eleitos pelo povo. 
Celso Pereira Lara
Texto publicado na seção "Dos Leitores" da Tribuna de Minas de 20.03.2013.
Celso Pereira Lara
Texto publicado na seção "Dos Leitores" da Tribuna de Minas de 20.03.2013.
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