quarta-feira, 14 de julho de 2021

610-Cuba, paraíso rejeitado

 O comunismo só existe enquanto houver ajuda financeira e econômica de seus pares. Sempre foi assim.

Cuba, a ilha caribenha outrora tão próspera, foi tomada na marra e foi instaurado o governo revolucionário, em 1959, liderado Fidel e Guevara. Adotando um modelo marxista-leninista de desenvolvimento, Fidel Castro converteu Cuba em uma ditadura do proletariado sob comando do Partido Comunista. E como não poderia deixar de ser, o comunismo sobrevive do controle estatal, acompanhado da supressão da liberdade de imprensa e de expressão, e da inibição da dissidência interna.

No início, parecia que tudo eram flores para o grande líder! A URSS deu apoio econômico e militar ao novo governo. Mas, logo, os americanos, em represália, adotaram medidas radicais de sanções. Cuba, então, passou a sofrer um embargo econômico por parte dos EUA, e tal medida ainda existe. Isso explica o ódio de Fidel pelos yankees ou imperialistas, ou mesmo pelo capitalismo americano.

Com o fim da URSS, em 1991, determinado pelo desgaste do sistema socialista que levou a crises econômicas e políticas, Cuba sentiu a perda de uma grande ajuda que sustentava a sua economia. E a partir daí, a miséria foi tomando conta da ilha. Importante observar que não havia grandes construções que mostravam a pujança da economia na época da ajuda.

Entretanto, como os presidentes petistas são muito bonzinhos com os países comunistas, o ex-presidente e ex-presidiário, Lula, conseguiu que o Grupo Odebrecht de Engenharia construísse um novo porto em Cuba - Porto Mariel -, por meio de aporte do BNDES no valor estimado de 1 bilhão de dólares. Dilma, que esteve na inauguração da primeira fase do porto, em 2014, foi também muito boazinha em suas declarações: "o investimento brasileiro é um símbolo da amizade duradoura entre os governos do Brasil e de Cuba, bem como um importante passo para a integração latino-americana". E no Brasil, apenas construíram estádios de futebol, onde a propina correu solta. Dilma se orgulha da inauguração das seis arenas da Copa das Confederações. Dezesseis anos de governos petistas somente para isso.        

Cuba viveu um dia histórico no domingo (11). Manifestações inéditas aconteceram em todo o país, com os cubanos protestando aos gritos de "liberdade" e "abaixo a ditadura". Na ilha, dirigida pelo partido comunista há várias décadas, as manifestações são proibidas, mas nesse domingo a crise atual levou as pessoas a superarem as interdições e o medo, como última forma de sobrevivência. A crise, a fome, a epidemia da Covid-19, e o desejo de liberdade são os fatores que, acumulados, levaram os cubanos às ruas de Cuba. “Basta de repressão e fome”, dizem os cubanos que prometem continuar manifestações inéditas contra o governo. O primeiro passo já foi dado com sucesso, com a presença de milhares de manifestantes.

E ainda há quem defenda o Comunismo! O que estamos vendo em Cuba é algo sem precedentes, é a luta do povo contra o sistema. Não se iludam que isso só esteja acontecendo em Cuba, pois deve estar acontecendo no mundo todo, em alguns lugares de forma menos expressiva porque o povo ainda está iludido com a falsa liberdade ou com um pouco de dinheiro a mais no bolso que os cubanos.

O regime comunista quer engolir o mundo, com sua tirania e o seu totalitarismo. Agora, através de Cuba podemos observar como esse regime é letal para a sociedade. Quando olhamos para a quantidade de pessoas desaparecidas nos últimos dias, entre jovens, jornalistas, blogueiros e cidadãos comuns percebemos que estamos em perigo constante. E não devemos subestimá-lo!

O PT de Lula mandando mensagem de apoio ao regime comunista de Cuba não é novidade. Se o Haddad tivesse ganhado as eleições em 2018, estaria mandando bilhões do nosso dinheiro para financiar a ditadura cubana, como Lula e Dilma fizeram. Isso é inegável. Atenção, Lula: o povo cubano está nas ruas em revolta contra o comunismo que você financiou por vários anos!

O ditador cubano Miguel Díaz em um discurso na televisão pediu aos revolucionários para ir às ruas. “Vamos defender a Revolução Cubana a qualquer preço”. O desespero tomou conta do regime opressor e Miguel não vai entregar o poder sem que haja muitas mortes em nome da revolução.

Apesar de reconhecer algumas dificuldades no país, Miguel acusou o inimigo de sempre, os Estados Unidos, de serem os instigadores das manifestações. Ainda bem que ele não disse que a culpa é do Bolsonaro!

Os Estados Unidos alertaram Cuba sobre o uso desproporcional da violência contra os manifestantes: “Reconhecemos o desejo legítimo da sociedade cubana por remédios, alimentos e liberdades fundamentais".

A ditadura socialista de Cuba parece estar chegando ao fim. A Venezuela deixou de ser a sua fonte e a queda de Lula foi a tragédia que eles não esperavam. Com a chegada do governo Bolsonaro - que representa a pá de cal na crise cubana -, não há a menor chance de uma pequena ajuda brasileira. O choro é livre!  

Celso Pereira Lara

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