O comunismo só existe enquanto houver ajuda financeira e econômica de seus pares. Sempre foi assim.
Cuba, a ilha
caribenha outrora tão próspera, foi tomada na marra e foi instaurado o governo
revolucionário, em 1959, liderado Fidel e Guevara. Adotando um modelo marxista-leninista de desenvolvimento, Fidel
Castro converteu Cuba em uma ditadura do proletariado sob comando do Partido
Comunista. E como não poderia deixar de ser, o comunismo sobrevive do controle
estatal, acompanhado da supressão da liberdade de imprensa e de expressão, e da
inibição da dissidência interna. 
No início, parecia
que tudo eram flores para o grande líder! A URSS deu apoio econômico e militar
ao novo governo. Mas, logo, os americanos, em represália, adotaram medidas
radicais de sanções. Cuba, então, passou a sofrer um embargo econômico por
parte dos EUA, e tal medida ainda existe. Isso explica o ódio de Fidel pelos
yankees ou imperialistas, ou mesmo pelo capitalismo americano.
Com o fim da URSS,
em 1991, determinado pelo desgaste do sistema socialista que levou a crises
econômicas e políticas, Cuba sentiu a perda de uma grande ajuda que sustentava
a sua economia. E a partir daí, a miséria foi tomando conta da ilha. Importante
observar que não havia grandes construções que mostravam a pujança da economia
na época da ajuda. 
Entretanto, como os
presidentes petistas são muito bonzinhos com os países comunistas, o
ex-presidente e ex-presidiário, Lula, conseguiu que o Grupo Odebrecht de
Engenharia construísse um novo porto em Cuba - Porto Mariel -, por meio de
aporte do BNDES no valor estimado de 1 bilhão de dólares. Dilma, que esteve na
inauguração da primeira fase do porto, em 2014, foi também muito boazinha em
suas declarações: "o investimento brasileiro é um símbolo da amizade
duradoura entre os governos do Brasil e de Cuba, bem como um importante passo
para a integração latino-americana". E no Brasil, apenas construíram estádios
de futebol, onde a propina correu solta. Dilma se orgulha da inauguração das
seis arenas da Copa das Confederações. Dezesseis anos de governos petistas
somente para isso.        
Cuba viveu um dia
histórico no domingo (11). Manifestações inéditas aconteceram em todo o país,
com os cubanos protestando aos gritos de "liberdade" e "abaixo a
ditadura". Na ilha, dirigida pelo partido comunista há várias décadas, as
manifestações são proibidas, mas nesse domingo a crise atual levou as pessoas a
superarem as interdições e o medo, como última forma de sobrevivência. A crise,
a fome, a epidemia da Covid-19, e o desejo de liberdade são os fatores que,
acumulados, levaram os cubanos às ruas de Cuba. “Basta de repressão e fome”,
dizem os cubanos que prometem continuar manifestações inéditas contra o
governo. O primeiro passo já foi dado com sucesso, com a presença de milhares
de manifestantes.
E ainda há quem
defenda o Comunismo! O que estamos vendo em Cuba é algo sem precedentes, é a
luta do povo contra o sistema. Não se iludam que isso só esteja acontecendo em
Cuba, pois deve estar acontecendo no mundo todo, em alguns lugares de forma
menos expressiva porque o povo ainda está iludido com a falsa liberdade ou com
um pouco de dinheiro a mais no bolso que os cubanos.
O regime comunista
quer engolir o mundo, com sua tirania e o seu totalitarismo. Agora, através de
Cuba podemos observar como esse regime é letal para a sociedade. Quando olhamos
para a quantidade de pessoas desaparecidas nos últimos dias, entre jovens,
jornalistas, blogueiros e cidadãos comuns percebemos que estamos em perigo
constante. E não devemos subestimá-lo!
O PT de Lula
mandando mensagem de apoio ao regime comunista de Cuba não é novidade. Se o
Haddad tivesse ganhado as eleições em 2018, estaria mandando bilhões do nosso
dinheiro para financiar a ditadura cubana, como Lula e Dilma fizeram. Isso é
inegável. Atenção, Lula: o povo cubano está nas ruas em revolta contra o
comunismo que você financiou por vários anos!
O ditador cubano
Miguel Díaz em um discurso na televisão pediu aos revolucionários para ir às
ruas. “Vamos defender a Revolução Cubana a qualquer preço”. O desespero tomou
conta do regime opressor e Miguel não vai entregar o poder sem que haja muitas
mortes em nome da revolução.
Apesar de
reconhecer algumas dificuldades no país, Miguel acusou o inimigo de sempre, os
Estados Unidos, de serem os instigadores das manifestações. Ainda bem que ele
não disse que a culpa é do Bolsonaro!
Os Estados Unidos
alertaram Cuba sobre o uso desproporcional da violência contra os
manifestantes: “Reconhecemos o desejo legítimo da sociedade cubana por
remédios, alimentos e liberdades fundamentais".
A ditadura
socialista de Cuba parece estar chegando ao fim. A Venezuela deixou de ser a
sua fonte e a queda de Lula foi a tragédia que eles não esperavam. Com a
chegada do governo Bolsonaro - que representa a pá de cal na crise cubana -,
não há a menor chance de uma pequena ajuda brasileira. O choro é livre!   
Celso Pereira Lara
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