Já dá para imaginar o fervor das campanhas eleitorais em 2022: muita tensão pela expectativa de uma virada tão desejada pela esquerda nos rumos do governo.
Só não dá para
imaginar uma eleição sem tumultos ou provocações, criados pela oposição justamente
para tentar impedir que haja eleições pacificadas. Isso se não houver algum
fator desencadeante capaz de interromper o governo democrático de forma radical.
No presente
momento, há sinais fortes de que a oposição está unida, trabalhando para tentar
derrubar o presidente Bolsonaro. E a CPI da Covid é a grande arma disponível
que foi prorrogada por mais noventa dias para ajudar na tentativa de detonar o
presidente da República. Mesmo sem provas concretas, os donos da CPI tentam
incriminar ministros do governo para enfraquecer o nível de aprovação do
governo. 
Os preparativos
para facilitar a volta da esquerda ao poder são bem visíveis, quando
observarmos o que a Suprema Corte tem feito ao longo dos últimos dois anos. O
STF proíbe a punição de governadores; tenta limpar a ficha de Lula; prepara a
fraude nas urnas; prende apoiadores de Bolsonaro. Por outro lado, a CPI da
Covid tenta achar algum fato para incriminar Bolsonaro, contando com o apoio
dos supremos togados. Tudo combinado!  
Além do mais, os
supremos togados não escondem que estão a serviço de partidos políticos. Estão
em pleno exercício de atividade político-partidária, servindo de protetores de
políticos corruptos, condenados ou não pela Justiça. A defesa intransigente
dispensada ao ex-presidente Lula é um registro de crime praticado pelos
ministros da mais alta Corte do país. Não há dúvidas quanto a isso, e eles
prosseguem firmes com esse tipo de trabalho, pois nenhum órgão legislativo do governo
federal é capaz de detê-los. Não há, portanto, a quem recorrer.    
Até o senador
Pacheco, presidente do Senado, defende a manutenção do atual sistema eletrônico
de votação. Para ele, não há indício algum de fraude nos resultados, e que por
isso confia na Justiça eleitoral. 
Tudo não passa de
um golpe muito bem arquitetado para derrubar o presidente. São constantes
ataques feitos pela imprensa, pelas notícias de TVs, por políticos, por
comentaristas de TVs e outros tantos jornalistas. Um verdadeiro bombardeio e
ele ainda permanece altivo, como se nada o atingisse. Bolsonaro é além de tudo
invencível, e isso faz com que os seus seguidores patriotas compareçam às
manifestações com muito orgulho. 
Diante da pressão
cada vez maior, o presidente Bolsonaro, em sua live, deixou um recado bem
explícito: “Alguns querem que eu tome medidas drásticas. Olha, eu não vou
chutar o pau da barraca, mas se chutarem, eu acho que a força é muito maior
para o nosso lado. Se jogarem fora das quatro linhas da Constituição, entramos
no vale-tudo no Brasil. E no vale-tudo, vale tudo para os dois lados", diz
ele, referindo-se à possível investigação e prisão de seus filhos e esposa. O
recado já foi dado e não há quem diga que não sabe do que se trata! 
As manifestações de
rua dos partidos de esquerda, principalmente as ocorridas em São Paulo, dia 3
de junho, deram uma pequena mostra de como serão as próximas. A tendência é
aumentar o quantitativo de antifas no meio dos militantes. Eles fazem todo tipo
de vandalismo, sem a menor interferência do Estado. Estão bem protegidos!   
Manifestantes da
esquerda apresentam-se sem a menor vergonha, ostentando bandeiras vermelhas de
partidos comunistas, com estampas de rostos de Karl Marx, Lenin, Stalin, Che
Guevara e outros assassinos conhecidos da história. São jovens ingênuos,
orientados pelos professores universitários maldosos, que defendem bandeiras
condenadas pelos países de regime democrático. Nos protestos do dia 3, na Av.
Paulista, ficou nítido que a defesa intransigente da implantação do comunismo
no Brasil é fator importante para a esquerda na atual conjuntura.   
A certeza que temos
é que já deixamos de viver em um regime democrático, desde a posse de
Bolsonaro. Não que tenha sido ele o autor das decisões antidemocráticas, mas
sim e exclusivamente por causa das determinações dos ministros da Suprema
Corte. A Constituição brasileira deixou de ser obedecida e passou a ser
ultrajada constantemente pela ilegal supremacia de um dos poderes da República,
em detrimento do estado democrático de direito fixado por ela própria. Onde
está a independência entre os poderes? 
Se a ruptura
institucional ainda não ocorreu, devemos agradecer ao presidente e às Forças
Armadas, pelo excesso de prudência e responsabilidade na preservação da
democracia. Bolsonaro entende que o momento ainda não chegou, e por isso ele é
visto como medroso pela excessiva tolerância com os vermelhos e com os
corruptos. Dizem que o presidente está demorando demais, e que ele foi eleito
para consertar o país, e não permitir que a corrupção prospere, nem deixar que
a esquerda se reorganize para o golpe. 
Bolsonaro faz tudo
para arrastar o governo até as eleições, porque ele entende que é muito grande
a possibilidade de ele ser reeleito. Mas, para isso, há necessidade de que as
urnas eletrônicas com voto impresso auditável sejam implantadas pelo TSE no
prazo legal. Há uma corrida contra o tempo, pela aprovação desse projeto, na
Câmara dos deputados, todavia a resistência oferecida por uma parte da
oposição, no sentido de não aprovar o projeto, fato que se consumado prejudicaria
a total transparência para os resultados das votações. Uma vez aprovado, seria
uma excelente contribuição para a democracia. A esquerda fala tanto em defender
a democracia, mas nesse momento de defender o voto impresso auditável eles são
capazes de votar contra. A esquerda é uma piada!      
  O presidente, sempre que possível, comenta
sobre as fraudes ocorridas nas votações das urnas eletrônicas nas eleições
anteriores. E ele é muito criticado por isso, apesar de vários renomados especialistas
em informática terem demonstrado a facilidade de burlar o sistema de votação. Mas
nem assim foi possível convencer as autoridades responsáveis pelo processo
eleitoral. 
Para tentar
convencer a todos dessa possibilidade de fraude nas eleições, o presidente
prometeu que fará live com hackers para provar que é possível invadir o
sistema. Ele pretende fazer uma demonstração pública, via redes sociais, sobre
a fragilidade do sistema de segurança das urnas.   
Esperamos que a
live que o presidente pretende realizar seja um excelente motivo de
convencimento a todos, o que poderia facilitar a aprovação do projeto do voto
impresso auditável na Câmara dos deputados.
Celso Pereira Lara
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