terça-feira, 6 de julho de 2021

607-Momento crítico

Já dá para imaginar o fervor das campanhas eleitorais em 2022: muita tensão pela expectativa de uma virada tão desejada pela esquerda nos rumos do governo.

Só não dá para imaginar uma eleição sem tumultos ou provocações, criados pela oposição justamente para tentar impedir que haja eleições pacificadas. Isso se não houver algum fator desencadeante capaz de interromper o governo democrático de forma radical.

No presente momento, há sinais fortes de que a oposição está unida, trabalhando para tentar derrubar o presidente Bolsonaro. E a CPI da Covid é a grande arma disponível que foi prorrogada por mais noventa dias para ajudar na tentativa de detonar o presidente da República. Mesmo sem provas concretas, os donos da CPI tentam incriminar ministros do governo para enfraquecer o nível de aprovação do governo.

Os preparativos para facilitar a volta da esquerda ao poder são bem visíveis, quando observarmos o que a Suprema Corte tem feito ao longo dos últimos dois anos. O STF proíbe a punição de governadores; tenta limpar a ficha de Lula; prepara a fraude nas urnas; prende apoiadores de Bolsonaro. Por outro lado, a CPI da Covid tenta achar algum fato para incriminar Bolsonaro, contando com o apoio dos supremos togados. Tudo combinado! 

Além do mais, os supremos togados não escondem que estão a serviço de partidos políticos. Estão em pleno exercício de atividade político-partidária, servindo de protetores de políticos corruptos, condenados ou não pela Justiça. A defesa intransigente dispensada ao ex-presidente Lula é um registro de crime praticado pelos ministros da mais alta Corte do país. Não há dúvidas quanto a isso, e eles prosseguem firmes com esse tipo de trabalho, pois nenhum órgão legislativo do governo federal é capaz de detê-los. Não há, portanto, a quem recorrer.    

Até o senador Pacheco, presidente do Senado, defende a manutenção do atual sistema eletrônico de votação. Para ele, não há indício algum de fraude nos resultados, e que por isso confia na Justiça eleitoral.

Tudo não passa de um golpe muito bem arquitetado para derrubar o presidente. São constantes ataques feitos pela imprensa, pelas notícias de TVs, por políticos, por comentaristas de TVs e outros tantos jornalistas. Um verdadeiro bombardeio e ele ainda permanece altivo, como se nada o atingisse. Bolsonaro é além de tudo invencível, e isso faz com que os seus seguidores patriotas compareçam às manifestações com muito orgulho.

Diante da pressão cada vez maior, o presidente Bolsonaro, em sua live, deixou um recado bem explícito: “Alguns querem que eu tome medidas drásticas. Olha, eu não vou chutar o pau da barraca, mas se chutarem, eu acho que a força é muito maior para o nosso lado. Se jogarem fora das quatro linhas da Constituição, entramos no vale-tudo no Brasil. E no vale-tudo, vale tudo para os dois lados", diz ele, referindo-se à possível investigação e prisão de seus filhos e esposa. O recado já foi dado e não há quem diga que não sabe do que se trata!

As manifestações de rua dos partidos de esquerda, principalmente as ocorridas em São Paulo, dia 3 de junho, deram uma pequena mostra de como serão as próximas. A tendência é aumentar o quantitativo de antifas no meio dos militantes. Eles fazem todo tipo de vandalismo, sem a menor interferência do Estado. Estão bem protegidos!  

Manifestantes da esquerda apresentam-se sem a menor vergonha, ostentando bandeiras vermelhas de partidos comunistas, com estampas de rostos de Karl Marx, Lenin, Stalin, Che Guevara e outros assassinos conhecidos da história. São jovens ingênuos, orientados pelos professores universitários maldosos, que defendem bandeiras condenadas pelos países de regime democrático. Nos protestos do dia 3, na Av. Paulista, ficou nítido que a defesa intransigente da implantação do comunismo no Brasil é fator importante para a esquerda na atual conjuntura.  

A certeza que temos é que já deixamos de viver em um regime democrático, desde a posse de Bolsonaro. Não que tenha sido ele o autor das decisões antidemocráticas, mas sim e exclusivamente por causa das determinações dos ministros da Suprema Corte. A Constituição brasileira deixou de ser obedecida e passou a ser ultrajada constantemente pela ilegal supremacia de um dos poderes da República, em detrimento do estado democrático de direito fixado por ela própria. Onde está a independência entre os poderes?

Se a ruptura institucional ainda não ocorreu, devemos agradecer ao presidente e às Forças Armadas, pelo excesso de prudência e responsabilidade na preservação da democracia. Bolsonaro entende que o momento ainda não chegou, e por isso ele é visto como medroso pela excessiva tolerância com os vermelhos e com os corruptos. Dizem que o presidente está demorando demais, e que ele foi eleito para consertar o país, e não permitir que a corrupção prospere, nem deixar que a esquerda se reorganize para o golpe.

Bolsonaro faz tudo para arrastar o governo até as eleições, porque ele entende que é muito grande a possibilidade de ele ser reeleito. Mas, para isso, há necessidade de que as urnas eletrônicas com voto impresso auditável sejam implantadas pelo TSE no prazo legal. Há uma corrida contra o tempo, pela aprovação desse projeto, na Câmara dos deputados, todavia a resistência oferecida por uma parte da oposição, no sentido de não aprovar o projeto, fato que se consumado prejudicaria a total transparência para os resultados das votações. Uma vez aprovado, seria uma excelente contribuição para a democracia. A esquerda fala tanto em defender a democracia, mas nesse momento de defender o voto impresso auditável eles são capazes de votar contra. A esquerda é uma piada!     

  O presidente, sempre que possível, comenta sobre as fraudes ocorridas nas votações das urnas eletrônicas nas eleições anteriores. E ele é muito criticado por isso, apesar de vários renomados especialistas em informática terem demonstrado a facilidade de burlar o sistema de votação. Mas nem assim foi possível convencer as autoridades responsáveis pelo processo eleitoral.

Para tentar convencer a todos dessa possibilidade de fraude nas eleições, o presidente prometeu que fará live com hackers para provar que é possível invadir o sistema. Ele pretende fazer uma demonstração pública, via redes sociais, sobre a fragilidade do sistema de segurança das urnas.  

Esperamos que a live que o presidente pretende realizar seja um excelente motivo de convencimento a todos, o que poderia facilitar a aprovação do projeto do voto impresso auditável na Câmara dos deputados.

Celso Pereira Lara

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