quinta-feira, 30 de outubro de 2014

387-Vitória questionável

A vitória apertada do PT na eleição para a Presidência da República não representa a vontade do povo. A legitimidade da vitória de Dilma é questionável.

Um governo marcado por corrupções; que não cumpre o que promete; que se preocupa muito mais com os países socialistas, como Venezuela e Cuba, ajudando-os com recursos bilionários e sigilosos; que produz decretos bolivarianos para governar; que tem o Estado aparelhado; que foi delatado pelo doleiro Youssef na operação Lava-Jato; que foi eleito com as urnas eletrônicas sob suspeitas; com pedidos de impeachment em andamento. Enfim, um governo eleito apenas pelos beneficiários do Bolsa Família!

Temos que resistir, novamente. O cenário parece se repetir. Não podemos concordar com o diálogo proposto pela presidente, porque não concordamos com a forma com que os governantes petistas conduziram este país nestes doze anos. Não podemos admitir cumplicidade, se não aprovamos os métodos bolivarianos praticados aqui. Não podemos fingir que está tudo bem, quando tudo vai de mal a pior. Não acreditamos em mudança, pois o tempo foi suficiente e nada foi feito. A governabilidade está inviável.

A aprovação nas urnas não reflete as reais intenções de voto da população. Não representa verdadeiramente a vontade popular. O que se viu foi uma expressiva votação praticada pelos beneficiários do Bolsa Família, programa de transferência de renda muito bem alimentado pelos governos do PT. A utilização da máquina pública foi o ponto alto durante a campanha, e o resultado nas urnas não poderia ser diferente.

O surgimento de notícias sobre fraudes nas urnas, a partir do dia 26, não causa surpresa, pois já havia acontecido caso semelhante no primeiro turno. As urnas eletrônicas brasileiras colocam em xeque a credibilidade do resultado das eleições, isto porque surgiram muitas denúncias de que o voto já havia sido registrado por alguém, antes mesmo de o eleitor passar pelo mesário, assim como veio à tona o registro de 30 votos para um título cujo eleitor ainda não havia votado.  Também houve casos em que as urnas foram repassadas aos mesários já contendo uma boa quantidade de votos registrados em favor de Dilma. Com um histórico de polêmicas, a segurança nas urnas eletrônicas já foi apontada por inúmeros especialistas como questionável. Graves denúncias de ex-funcionário da fabricante das urnas eletrônicas brasileiras aumentam o descrédito na vitória de Dilma. A desconfiança é o tema em todas as conversas sobre política.

Por outro lado, o candidato da oposição se viu prejudicado na campanha, quando os correios deixaram de entregar milhares de correspondências solicitando votos para ele.

Uma auditoria completa do processo eleitoral eletrônico é uma reivindicação de 50% dos eleitores brasileiros, os quais estão inconformados com a série de notícias sobre fraudes nas urnas, e por causa de haver uma diferença muito pequena na contagem dos votos.

Por ser considerado um resultado duvidoso, a transparência se faz necessária e ajuda a fortalecer a confiabilidade nas eleições. Por isso, uma recontagem de votos, quando solicitada por motivos justificados, merece respeito das instituições democráticas, e o atendimento consolida o regime democrático.


Celso Pereira Lara 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

386-A valorização do voto

A cotação do voto dispara a cada divulgação de resultado das pesquisas pelos institutos especializados, principalmente por conta do DatafAlha  

Apesar de ter reflexos imediatos na Bolsa de Valores, na cotação do dólar e no Bolsa Família, os resultados das pesquisas influenciam também na alta do preço do voto ou na sua valorização. O temor é a principal causa.

Mais do que escolher um candidato ou partido político, o que está em jogo mesmo é que tipo de Brasil nós queremos. E que seja uma ótima escolha e para sempre! Estamos a três dias do pleito mais decisivo da nossa história política. Mais decisivo porque as circunstâncias não são as mesmas das eleições anteriores, quando a derrota ou a vitória de um candidato pouco fazia diferença. Diferentemente, e muito diferente mesmo, é a atual situação em que se encontra o país, onde muitos brasileiros estão à beira de um ataque de nervos. E o próximo dia 26 representa um puxar de descarga para levar para o inferno o entulho governamental que está fétido há muito tempo.

O voto nas urnas decide o que queremos fazer do Brasil: um país socialista nos moldes do bolivarianismo da Venezuela ou de Cuba, ou pretendemos continuar a fazer parte dos países em desenvolvimento, lembrando que chegamos a ocupar a sexta posição com muito orgulho.
Atualmente, o Brasil representa a sétima maior economia do mundo. Estamos diante de uma decisão da maior importância, por isso os votos nunca foram tão valorizados, estando fora da meta.

Lula, parecendo um alucinado e faminto pela permanência no poder, sai vociferando estultices pelos palanques da vida, em defesa da reeleição de sua estátua. Neste momento vale tudo: palavrões, mentiras, ofensas, baixarias ao extremo. A ordem é atropelar o adversário a qualquer custo, e fazer o diabo para justificar os fins. É a campanha de nível mais baixo da história deste país, talvez do mundo.

Do programa de governo de Dilma, ou do projeto petista, três pontos deverão ser implantados, caso reeleita, e merecem destaque:
1) Lutar para mudar a Constituição ao introduzir as intituladas consultas populares e plebiscitos, enfiando os chamados "movimentos sociais" na estrutura do estado.
2) Lutar para mudar o sistema jurídico, para os casos em que uma propriedade privada tiver sido invadida, ela só poderá ser recuperada depois de ouvir os "movimentos sociais".
3) Lutar pelo controle popular dos meios de comunicação, para impedir as TVs, rádios e jornais de se auto organizarem, da mesma maneira praticada na politica argentina, com a atual presidente Cristina.

Somente esses três pontos maquiavélicos do projeto de governo são suficientes para esclarecer as reais intenções do petismo. A decisão, portanto, está em nossas mãos. Se de fato preferirmos que o Brasil volte a crescer e ocupar a sexta maior economia do mundo, com democracia plena (liberdade de imprensa ou expressão) e sem aparelhamentos, então não devemos votar no PT nem fazer um protesto burro, anulando o voto.

O caráter inercial da reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo, pois se não há interesse em reconhecer os erros, muito menos em aprender com eles. O que se pode concluir é que, caso reeleita, o próximo mandato seria totalmente desastroso para o país e para os brasileiros. Definitivamente, eu não quero isso!
      

Celso Pereira Lara

domingo, 19 de outubro de 2014

385-A vitória será do Brasil

Um país sufocado pelos grandes escândalos de corrupção, causados principalmente pelo aparelhamento da máquina pública, e pela incapacidade dos governantes em promover o crescimento econômico e o controle das contas públicas.

Ainda faltam sete longos dias para este país comemorar a tão desejada libertação das garras do poder petista. Foram três governos consecutivos, em que muitos membros do partido abandonaram a militância, por discordarem da forma como estavam sendo conduzidas as práticas políticas neste país. Desvirtuado dos propósitos originais, o partido concentrou-se apenas em levar adiante os ideais marxistas para garantir a permanência no poder. Essa foi uma das causas do enfraquecimento do governo do PT. Não houve oxigenação na governança, e, em função disso, as dificuldades começaram a surgir.

De longa data, resiste a defesa do mote petista de transformar o Brasil num país dos sonhos, onde poderia imperar o socialismo democrático, para a transformação de uma sociedade mais justa. Um país sem desigualdades e um povo vivendo as maiores felicidades. A maioria da população acreditou e espera até hoje morar nesse país da fantasia petista. Pura ilusão tentar convencer os defensores dos ideais democráticos, apresentando um silogismo hipotético. O socialismo é cruel, assassino e inimigo da liberdade; a democracia é a maior forma de expressão da liberdade entre todos os regimes de governo do mundo, e a sua soberania é exercida pelo povo. Portanto, o socialismo democrático não pode servir de modelo político no Brasil, pois são vertentes antagônicas em essência. E não se pode negar que o PT, inicialmente, lutou pela liberdade de expressão, pela democracia e contra a corrupção neste país. Se as suas reais intenções eram outras, grande parte do povo até hoje não acredita. Ou finge não ver que foi traído e não ouve o que os outros falam. Não aceita a realidade dos fatos e prefere seguir petista até sabe-se lá quando!

Os casos surgidos, ultimamente, que favorecem o governo podem ser considerados como avanços. Na quinzena que antecedeu as eleições, os agentes dos Correios foram vistos distribuindo cinco milhões de panfletos da candidata à reeleição pelas cidades da Grande São Paulo e interior do Estado. Os Correios consideraram uma ação de caráter excepcional, pois o material não estava identificado como parte de uma postagem oficial, ou seja, sem a menor identificação do remetente. Isso só ocorre no país de governo do PT.

Outro caso sugerindo aparelhamento veio à tona recentemente, a dez dias da eleição do segundo turno. Trata-se de proibição da publicação de um estudo técnico com dados sobre miséria social no Brasil. Isso gerou enorme desconforto na diretoria colegiada do Ipea, porque um diretor discordou do veto e gostaria que fosse feita a publicação, independente de estar em período eleitoral. Por causa disso, ele colocou o seu cargo à disposição do órgão, mas não por acaso o estudo revela o crescimento da pobreza e da miséria no Brasil.

Assim como na Petrobras, IBGE, Embrapa, Eletrobras, Correios e Ipea, outras instituições de poder decisório na justiça também sofrem de influências do aparelhamento perverso desse governo. Os tentáculos do petismo tomaram conta do Estado nacional, para levar adiante o seu projeto totalitário ditado pelo Foro de São Paulo.

Não só isso, mas outros casos também geram indignação na sociedade. "irmão de Dilma é funcionário fantasma do PT de Minas desde 2003, ganhando sem trabalhar". O povo não sabia e essa revelação aconteceu no debate do segundo turno. Falta de palavra e mentiras sobressaíram nessas eleições. "Dilma se recusa a assinar carta com compromisso de combater a corrupção". Muito divulgado em suas campanhas a afirmativa de que não dará trégua no combate à corrupção, mas na hora de assinar esquiva-se. Estão fazendo o diabo, cumprindo uma promessa!

Sem contar o descontrole em seus programas exibidos como vitrine, como no caso do Pronatec. A CGU, em seu relatório, aponta descontrole dos gastos públicos porque os alunos desistentes continuam sendo contabilizados, gerando remuneração às instituições, já que "não existe processo de prestação de contas nem análise e aprovação do cumprimento das vagas pactuadas com os ofertantes". Da mesma forma, ocorre no Bolsa Família e afins. Um governo descontrolado.

Os fatos comprovam que a era petista chegou ao fim, sucumbiu para desespero de Lula e seus fiéis seguidores. Podemos dizer, sem medo de errar, que tudo o que foi bom para o PT foi ruim para o país. Lembrando que roubar em nome da causa é uma justificativa inadmissível, pelo menos numa democracia legítima.

Para alívio do povo brasileiro, o PSDB, apesar dos pesares, ainda é um partido genuinamente de oposição, e devemos atribuir uma grande importância a isso, para que ele não venha a seguir os passos do PMDB. Tanto é verdade que, neste momento, votar num candidato do PSDB, qualquer que seja ele - sem entrar no mérito das qualidades do político Aécio - é uma obrigação do eleitor que deseja o melhor para o país e pretende se livrar das amarras tirânicas do petismo.

Assim considerando, votar em Aécio é depositar a confiança nesse candidato, para que consiga ser eleito e trazer de volta a paz que a população deste país tanto sonha. É dar poderes para que ele consiga acabar com o medo que aterroriza os brasileiros mais atentos. Votar em Aécio é ter a esperança de rever o Brasil moralizado, e principalmente significa a verdadeira expressão de repúdio à impunidade e à roubalheira que tomou conta desse país durante os três governos petistas. Se Aécio for eleito Presidente, a vitória será do Brasil com as suas cores originais na bandeira e no centro o lema Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes. Viva o nosso Brasil democrático!


Celso Pereira Lara

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

384- A oportunidade de restaurar a democracia

Agora não dá mais para inventar. As promessas de 2010 não foram cumpridas e prometer de novo não convence a ninguém.


A política do PT é comprovadamente uma doença degenerativa, pois está acabando lentamente com as estruturas do país. O remédio para estancar esse mal está na digitação e confirmação de dois algarismos na hora do voto. O Brasil não quer mais essa sigla que há muito está ultrapassada como partido político, indecente por natureza. O prazo já expirou, a estrela se apagou, a cor se desbotou e tudo ficou nebuloso. É assim que o PT é visto pela maioria dos brasileiros no presente momento. O que deixou de ser feito não foi por falta de tempo. Afinal, doze anos é tempo bastante para a realização de muitas das promessas. O que deixou de ser feito também não foi por falta de dinheiro. Afinal, alguns bilhões foram enviados secretamente para países comunistas.

       O Brasil já repassou 6 bilhões de dólares às ditaduras comunistas de Cuba e Angola. O atual governo financiou estradas na Bolívia, metrô na Venezuela, reforma em aeroporto de Cuba e perdoou uma dívida de quase 2 bilhões de reais de países africanos. Alguém tem dúvida que o Brasil vai amargar esses calotes? A preocupação maior do governo petista foi com os companheiros socialistas, esquecendo-se das necessidades mais importantes do Brasil. O que será da ilha dos irmãos Castros, se não houver a reeleição petista? Ainda bem que mensalmente eles recebem do Brasil quase 80% dos pagamentos pelos serviços prestados ao Mais Médicos, o que não deixa de ser uma excelente contribuição para eles e uma condenada escravidão aos médicos, um grande legado do governo petista, que deve ser corrigido pelo próximo governo. Afinal, Cuba vive da exploração e da exportação de médicos cubanos para os países socialistas da América Latina. O Brasil é exceção.

     Também não foi por falta de dinheiro porque as notícias de corrupção estão aí mesmo para mostrar a enorme quantidade de recursos desviados dos cofres públicos. Não há como discordar da incapacidade gerencial do governo, ao longo desses doze anos. Foi um desastre monumental nunca antes visto na história deste país! São imperdoáveis os "malfeitos" praticados por membros da cúpula do PT durante os três governos seguidos. Agora, a candidata à reeleição faz questão de divulgar em sua campanha, numa imagem onde Collor posa sorridente ao seu lado, que o seu governo vai combater "sem trégua" a corrupção. Dá pra entender?

     Com o aumento do nível de preços dos produtos e serviços, com um crescimento econômico chegando ao patamar zero, sem perspectivas de mudanças em curto prazo, o governo do PT chega ao fim do mandato quase que pedindo pra sair. Caso a presidente venha a ser reeleita, 2015 será um ano trágico para os brasileiros e para o país. Ninguém escapa. No momento, a recomendação do governo à população é substituir carne por ovo, num claro reconhecimento de que os preços dos alimentos voltaram a subir sem controles, e que os mais prejudicados são sempre os mais pobres. Afinal, não estaríamos muito longe de nos tornarmos uma Venezuela, se considerarmos as aprovações de várias medidas de caráter totalitário, próprias do socialismo bolivariano, além da invasão silenciosa de militares no programa Mais Médicos. Exagero ou não, tudo que vem acontecendo neste governo salta aos olhos dos mais atentos e a indignação e o medo passam a fazer parte do cotidiano.

     Entretanto, a maior parte do povo é desinformada, sem alcance para compreender o que se passa no meio político, e alienada das verdadeiras informações contidas nos blogs e revistas. Essa percepção é nítida quando se ouve uma conversa sobre política na condução ou nas ruas. Os indicadores econômicos e sociais apontam para um horizonte sombrio. As expectativas de mudanças na política fazem com que os grandes investidores fiquem atentos às eleições no Brasil. A confiança no novo presidente eleito é a principal causa para que eles voltem a investir neste país.

    O dia 26 de outubro será marcado pela única oportunidade capaz de reverter o atual quadro. A cumplicidade está em jogo e o eleitor não poderá dizer que não sabia. O PT vem tentando a todo custo tornar o Brasil um país socialista, onde predomina a anarquia e a corrupção. Definitivamente, não é isso que os brasileiros estão querendo. A democracia ainda é a melhor forma de governo para um povo que deseja liberdade de expressão, sem as atuais perseguições a jornalistas. É chegado o momento de decidir pelo destino do país, votando no candidato que seja capaz de apresentar as mudanças necessárias ao crescimento do país em todos os sentidos. E o que se espera é que voltemos a comer carnes e ovos, um bom "bife a cavalo". Vale lembrar uma citação encontrada na internet: "Aceitar as atrocidades do governo do PT só porque ele tem alguns programas voltados aos pobres é como uma mulher aceitar apanhar do marido porque ele coloca alguma comida na mesa".

    O Brasil necessita de uma formatação e instalação de um sistema operacional mais inteligente. O governo do PT quebrou todas as regras éticas e morais, fundamentais para a sustentação dos pilares da democracia. Votar nulo não isenta ninguém da cumplicidade com os atos insanos praticados pelo atual governo.


     No segundo turno dessas eleições, cumprindo um dever cívico, comparecerei às urnas para mais uma vez registrar o meu voto. A necessidade de mudanças impõe que eu confirme um número válido para presidente. Posso garantir que, com o PT no governo, não dá mais!

Celso Pereira Lara


sábado, 11 de outubro de 2014

383-Aceitar ou não, eis a questão!

Entre cair no canto da sereia e confiar na raposa dentro do galinheiro não existe diferença. Melhor seria se afastar dos dois.

O país está totalmente cupinizado (ou pt-tizado), podre em suas estruturas. Nas estatais, quanto mais mexe, mais corrupção aparece. No caso da Petrobras, os petistas afirmam que não houve petrolão, assim como não houve mensalão, não houve operação Lava-Jato, nem superfaturamento na Abreu e Lima. Nos Correios, cujo presidente foi flagrado fazendo campanha pela reeleição da presidente, os santinhos - quase cinco milhões de panfletos pedindo votos para Dilma - foram distribuídos sem remetente e sem registro obrigatório da chancela ou estampa digital, com filmagens dessa distribuição. O Ministério Público Federal, atendendo a denúncias da oposição, concedeu um prazo de trinta dias para que a presidenciável e o presidente dos Correios se explicassem. Ambos negaram irregularidades! Para a presidente petista, a denúncia foi um "equívoco monumental". Portanto, para ela, não houve improbidade administrativa. Assim considerando, é normal utilizar-se da máquina pública para fazer campanha do governo.

A certeza da impunidade pelo TSE é um padrão dos políticos governistas. No entendimento dos petistas, o caso dos Correios não passa de um factóide criado pela oposição para prejudicar a campanha eleitoral da presidenciável. O surgimento de um factóide com todas as provas ao alcance da população e da Justiça é uma rotina no atual governo. Dilma diz que a oposição usa o caso Petrobras para dar golpe no país. Isso é uma declaração muito genial, de sua lavra! A cada dia, ela não só surpreende a todos como também a si própria. O governo acusa a oposição daquilo que vem praticando há tempos, e a sua campanha está muito focada nos temas impunidade e combate a corrupção. Pasmem!

Os avanços acabaram ficando comprometidos. O governo petista concentrou seus esforços apenas nos programas garantidores de poder. A politicagem praticada com os países comunistas foi a única meta atingida deste governo, esquecendo-se de que os problemas internos estavam crescendo a passos largos, e conduzindo o país ao caos econômico, social e político. Os avanços ficaram por conta de programas assistencialistas mal geridos, repletos de desvio de recursos públicos, hoje considerados fracassados. A inflação, sem dúvida, foi uma grande conquista do governo Dilma. Estamos falando do retorno.

Na atual campanha eleitoral, a candidata Dilma não tem nada novo a apresentar ou prometer, assim como não tem nada a comemorar de seus feitos. Os itens da lista de malfeitos não param de crescer, e já passam dos cem. As novidades surgidas recentemente são dignas de risadas, pois são cômicas e não passam de piadas para aqueles que acompanham as notícias. A primeira delas, a presidente diz que o combate à corrupção é prioridade em seu governo. Ela afirma que não há ninguém que não seja corrupto. Dilma tem tolerância zero para com a corrupção!  A outra, ela pediu mudanças na legislação para permitir o fim da impunidade. São ou não piadas para provar que o povo, ou o seu eleitorado, é realmente alienado, e que acredita cegamente em tais promessas? Agora, em horário eleitoral de TV, do nada Dilma acusa o governo FHC de haver aparelhado o Ministério Público, ofendendo toda uma categoria de servidores concursados do Estado. Ela está totalmente perdida, despreparada, e desesperada com a possível derrota do PT. Justo nesta campanha tais fatos acabam virando excelente combustível para o opositor. O que o PT mais sabe fazer é criticar os governos, daí ter surgido a sua ascensão ao poder.  Como o governo petista já está no seu terceiro mandato, quais argumentos teriam seus governantes para condenar os anteriores, se eles próprios estão há doze anos no poder? Por causa disso, a presidenciável não tem o que criticar, para justificar o fracasso de seu governo. Ficou demonstrado que o país foi muito mal administrado em todo esse período. E nesse caso não cabe imputar a culpa a terceiros, até porque a base aliada estava lá para facilitar a governabilidade. Isso tudo justifica o fracasso nas eleições.

Por outro lado, Marina corre o risco de afundar de vez, a menos que ela corra para os braços aconchegantes do PT. Todos sabem que em suas veias corre muito sangue petista, e que também ao final das contas ela vai se aliar a Dilma. Isso é previsível e inevitável. Nem a Rede nem Marina confirmaram apoio a Aécio. O grupo político de Marina recomenda aos seus militantes o voto em branco, nulo ou no candidato do PSDB. Portanto, seria uma posição pessoal e não de caráter partidário. Então, a Rede, ainda não registrada, não está negociando suas posições com a candidatura Aécio, e Marina deve agir conforme sua consciência. As exigências de Marina em troca de apoio a Aécio são de lascar. Ela empurra para cima dele os principais pontos do programa dela, forçando o PSDB a dar uma guinada bem mais para a esquerda, onde todos se confundem: PT e REDE.

Marina encontrou facilidade em apoiar Campos do PSB por causa das proximidades de seus programas e da certeza de que poderia ocupar o posto de vice na chapa. Mas no caso de Aécio, não existe essa proximidade de programa nem a possibilidade de vir a ocupar a Vice-presidência. Na realidade, Marina está blefando com o tucano. Ela está fazendo uma imposição inaceitável, visando sair-se bem diante do povo, e colocando Aécio como egoísta ou mau negociador, o que poderia justificar uma corrida de votos para Dilma. Entretanto, é lógico que o candidato tucano não vai aceitar tal proposta, vai sair sem o apoio dela, e Marina novamente ficará a ver navios. Mas, como ex-petista que ainda tem muito sangue do PT correndo em suas veias, ela não vai deixar escapar a oportunidade de se aliar à candidata Dilma. Até aí nenhuma novidade.

Para o PT e a REDE, o problema maior está na possível vitória do tucano, mesmo sem o declarado apoio de Marina. Isso significa o fortalecimento do PSDB, como sendo o partido que representa a vontade popular, e que tem um programa de governo palpável. Deve-se considerar, ainda, que a Presidência da República poderá ser ocupada por um político que reúne as qualidades essenciais para o cargo, e com possibilidades de restabelecer a credibilidade do Brasil no exterior, através das políticas econômicas e sociais previstas em seu programa de governo.

Celso Pereira Lara

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

382-Por um Brasil melhor

Deixar-se levar por interesses próprios e mesquinhos, acreditando nas promessas de políticos, é alimentar a fonte de corrupção instalada neste governo.

O Brasil necessita de políticos que tenham intenções voltadas realmente para modificar o status quo e resgatar a credibilidade junto ao povo e às comunidades internacionais. O descrédito neles é geral e somente as urnas poderão refletir esse sentimento. A cumplicidade está em jogo!

As lembranças das manifestações de rua, de junho 2013, que trouxeram ares de esperança ao povo brasileiro para que o Brasil voltasse aos trilhos da prosperidade socioeconômica, permitem concluir que elas não foram suficientes para ao menos intimidar os governantes desse trem louco, desgovernado e resguardado pela maior base aliada do mundo. Houve muito estardalhaço para pouco resultado. O governo fez-se de mouco, encastelou-se em sua arrogância e levou adiante seus propósitos nada democráticos, enquanto a voz silenciosa prevalece nas ruas. Então, comprovadamente, o gigante não adormeceu. Ele morreu, foi cremado e suas cinzas lançadas no esgoto.

Dentre as reivindicações surgidas dos protestos, uma foi a exigência de respeito à democracia. Tudo inutilmente. Os escândalos de corrupção continuam aparecendo, envolvendo a cúpula petista e do governo, sem que se veja alguma atitude séria da governanta toda poderosa. Palavrórios não resolvem!

As políticas de interesse do país e do povo sumiram de cartaz, perderam o rumo, enfim, motivos não faltam. Em outras épocas, por muito menos, o povo cobrou impeachment do presidente.

Com a chegada das eleições, e sem que tenha havido outra manifestação do povo nas ruas, das duas, uma faz sentido: ou o governo da presidente vem satisfazendo os anseios de grande parte da população brasileira, conforme resultados crescentes das pesquisas - e por isso merece ser reeleita -, ou, então, o povo prefere demonstrar a sua insatisfação no silêncio das urnas. Talvez este seja o caminho mais democrático, sem a interferência dos black blocs!

O mais importante no dia 5 de outubro é que o resultado reflita realmente a preferência dos eleitores pelos seus candidatos, já que todos têm a oportunidade de votar de forma livre e consciente. O cuidado deve ser grande com as indecentes promessas, tipo construir mais portos em Cuba, trem bala ou transposição do São Francisco. E também muita atenção para não se deixar levar pela emoção ou sentimentalismo externado por alguns candidatos. Ou mesmo pela empolgação, não se deixando vender por uma dentadura!

O que conta, nesse momento, não são os interesses próprios de um eleitor, mas a possibilidade de realização das propostas anunciadas, levando em consideração o que diz respeito ao crescimento do país de uma forma geral e aos benefícios que poderão chegar ao povo brasileiro. Os avanços não podem ficar limitados apenas aos bolsos dos corruptos.   

Feliz a nação cujo povo sabe votar e se sente verdadeiramente representado por políticos honestos!

Celso Pereira Lara