Ainda não apareceu um bom candidato.
Há um mineiro que parece estar sendo frito até o dia das
eleições.
A batata quente está nas mãos do
Procurador Geral da República, Roberto Gurgel. É que em 31 de maio de 2011 os
deputados Rogério Correia, Sávio Souza Cruz e Antonio Júlio entregaram pessoalmente
ao procurador outra denúncia, pois a primeira havia sido arquivada pelo
procurador estadual em Minas Gerais. Todavia, a nova denúncia ainda está
dormitando na gaveta de Gurgel há 22 meses e 17 dias. Na denúncia, há relatos
de fatos comprovados que incriminam Aécio Neves e sua família. Nas acusações
encontram-se recusa de teste de bafômetro em blitz de trânsito e apreensão da
carteira de habilitação vencida, fato ocorrido em abril 2011. Por isso, levou
duas multas. “Como em 2010 Aécio se tornou oficialmente sócio da rádio
Arco-Íris, cujo valor de mercado é de R$ 15 milhões, se tinha patrimônio total
declarado de R$ 617.938,42?”, questiona Sávio Souza Cruz, vice-líder do MSC.
“Como Aécio viajava para cima e para baixo em jatinho da Banjet, cujo dono
preside a Codemig e é dono de empresas que prestam serviços ao governo de
Minas? Por que Aécio indicou Oswaldinho para presidir a Codemig?” Rogério Correia
denuncia: “Há fortes indícios de ocultação de patrimônio e sonegação fiscal.
Aécio se recusa a prestar esclarecimentos sobre o seu patrimônio. Andrea
destinou dinheiro público para empresas da família. Isso é improbidade
administrativa!”. A denúncia apresenta uma série enorme de fatos
irregulares,  comprovados, ocorridos na
gestão do então governador de Minas, Aécio, no período de janeiro de 2003 a
abril de 2010. “Se o Gurgel não abrir inquérito contra o Aécio, estará
prevaricando”, afirma deputado.
Celso Pereira Lara
Celso Pereira Lara
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