terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

169-Candidato à presidência da República

Ainda não apareceu um bom candidato. Há um mineiro que parece estar sendo frito até o dia das eleições.

A batata quente está nas mãos do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel. É que em 31 de maio de 2011 os deputados Rogério Correia, Sávio Souza Cruz e Antonio Júlio entregaram pessoalmente ao procurador outra denúncia, pois a primeira havia sido arquivada pelo procurador estadual em Minas Gerais. Todavia, a nova denúncia ainda está dormitando na gaveta de Gurgel há 22 meses e 17 dias. Na denúncia, há relatos de fatos comprovados que incriminam Aécio Neves e sua família. Nas acusações encontram-se recusa de teste de bafômetro em blitz de trânsito e apreensão da carteira de habilitação vencida, fato ocorrido em abril 2011. Por isso, levou duas multas. “Como em 2010 Aécio se tornou oficialmente sócio da rádio Arco-Íris, cujo valor de mercado é de R$ 15 milhões, se tinha patrimônio total declarado de R$ 617.938,42?”, questiona Sávio Souza Cruz, vice-líder do MSC. “Como Aécio viajava para cima e para baixo em jatinho da Banjet, cujo dono preside a Codemig e é dono de empresas que prestam serviços ao governo de Minas? Por que Aécio indicou Oswaldinho para presidir a Codemig?” Rogério Correia denuncia: “Há fortes indícios de ocultação de patrimônio e sonegação fiscal. Aécio se recusa a prestar esclarecimentos sobre o seu patrimônio. Andrea destinou dinheiro público para empresas da família. Isso é improbidade administrativa!”. A denúncia apresenta uma série enorme de fatos irregulares,  comprovados, ocorridos na gestão do então governador de Minas, Aécio, no período de janeiro de 2003 a abril de 2010. “Se o Gurgel não abrir inquérito contra o Aécio, estará prevaricando”, afirma deputado.

Celso Pereira Lara

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