quinta-feira, 21 de outubro de 2021

628-Bolsonaro é inculpável

Inculpar o presidente da República por crimes durante a pandemia é tentar salvar-se dos próprios crimes.

Quando a Suprema Corte determinou que a administração da pandemia fosse de responsabilidade dos chefes de estados e municípios - sem a participação da União -, a oposição aplaudiu e se regozijou pelo fato de que o presidente Bolsonaro perdeu o comando daquilo que era de sua competência. Governadores e prefeitos poderiam definir serviços essenciais para combater o coronavírus na pandemia, como isolamento social, fechamento de comércio, lockdown, toque de recolher, prisões nas praias e praças, além de outras torturas e cerceamentos do direito de ir e vir previsto na Constituição brasileira. Definiram, cada um a seu gosto, o que podia e o que não podia funcionar no comércio, sem se importar com a falência das empresas e o desemprego crescentes, inclusive o descontrole da economia. Tudo isso em sintonia com o ministro da Saúde, Mandetta, que insistentemente pedia ao povo para "ficar em casa, pois a economia a gente vê depois". Nem por isso o presidente ficou de braços cruzados. Ele providenciou o repasse de verbas bilionárias aos governos estaduais, cujos governadores, em conluio, souberam muito bem aproveitar-se do momento para destinar tais recursos a outros fins nada republicanos. Veja o Consórcio Nordeste! 

Retiraram os poderes do Chefe da Nação, porque consideram que a concentração de poderes é coisa de governos ditatoriais, e sendo assim os opositores não admitem quando não estão no poder. De que forma, então, Bolsonaro teria culpa pelas mortes nessa pandemia?     

Mandetta também tem grande parcela de culpa pelas mortes na pandemia. Como ministro da Saúde, ele recomendava para procurar os hospitais somente nos casos em que o doente apresentasse falta de ar. Ele era totalmente contra o tratamento precoce nos primeiros sintomas, alegando que os remédios (Cloroquina e Ivermectina) não tinham comprovação científica para o tratamento do coronavírus. Todavia, restou comprovado que milhares de pacientes receitados com tais remédios no início da doença foram curados, o que evitou uma catástrofe muito maior. Porém, esses números não foram computados nas estatísticas da pandemia, porque, em sua maioria, foram tratados por médicos particulares. Há relatos de que a quantidade de mortes pela Covid tenha sido superestimada, pois em vários estados parentes dos falecidos denunciavam que tinham morrido por causa de outras doenças. Houve muita má-fé por interesses políticos.

Também sabemos que o presidente fez tudo o que podia, e que estava ao seu alcance, para debelar a pandemia e salvar a vida de muitos brasileiros. Inclusive, em razão da crise sanitária provocada pela pandemia, o governo estabeleceu um auxílio emergencial às pessoas diretamente afetadas – como desempregados, trabalhadores informais e autônomos –, tendo como objetivo a proteção das pessoas que tiveram sua renda perdida ou diminuída. Portanto, foram adotadas medidas de cunho humanitário e de solidariedade social, voltados à proteção dos menos favorecidos nos momentos em que eles mais necessitam. Não se trata de práticas eleitoreiras ou interesses políticos como acontecia nos governos de passado recente.

O governo federal vem promovendo diversas medidas de apoio a estados brasileiros desde o início da crise sanitária da Covid-19. Já foram repassados mais de R$ 420 bilhões direto aos caixas dos governos estaduais. Além disso, o governo federal suspendeu as dívidas dos estados com a União. Tudo isso conta, e muito, no enfrentamento à Covid.

A CPI da Covid foi a Comissão mais esdrúxula criada no âmbito do Senado! Seus comandantes, algozes que compõem o G7 - alguns envolvidos em maracutaias e outros apenas suspeitos -, espernearam incessantemente enquanto tentavam incriminar suas vítimas durante depoimentos, em detrimento do presidente do Brasil.         

O presidente Bolsonaro tem a convicção de que fez a coisa certa desde o primeiro momento pandêmico. Segundo ele, "seria bom se aquela CPI estivesse fazendo algo de produtivo para o nosso Brasil". De fato, houve um desperdício milionário de recursos públicos para formar um verdadeiro tribunal de inquisição e de torturas aos depoentes inocentes, médicos, ministros e secretários de governo, que foram acusados de forma leviana, ofendendo a sua honra médica e integridade moral. Não à toa que os senadores torturadores estão sendo processados por alguns depoentes na Justiça.

Celso Pereira Lara

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