Inculpar o presidente da República por crimes durante a pandemia é tentar salvar-se dos próprios crimes.
Quando
a Suprema Corte determinou que a administração da pandemia fosse de
responsabilidade dos chefes de estados e municípios - sem a participação da
União -, a oposição aplaudiu e se regozijou pelo fato de que o presidente
Bolsonaro perdeu o comando daquilo que era de sua competência. Governadores e
prefeitos poderiam definir serviços essenciais para combater o coronavírus na
pandemia, como isolamento social, fechamento de comércio, lockdown, toque de
recolher, prisões nas praias e praças, além de outras torturas e cerceamentos
do direito de ir e vir previsto na Constituição brasileira. Definiram, cada um
a seu gosto, o que podia e o que não podia funcionar no comércio, sem se
importar com a falência das empresas e o desemprego crescentes, inclusive o
descontrole da economia. Tudo isso em sintonia com o ministro da Saúde,
Mandetta, que insistentemente pedia ao povo para "ficar em casa, pois a
economia a gente vê depois". Nem por isso o presidente ficou de braços
cruzados. Ele providenciou o repasse de verbas bilionárias aos governos
estaduais, cujos governadores, em conluio, souberam muito bem aproveitar-se do
momento para destinar tais recursos a outros fins nada republicanos. Veja o
Consórcio Nordeste! 
Retiraram
os poderes do Chefe da Nação, porque consideram que a concentração de poderes é
coisa de governos ditatoriais, e sendo assim os opositores não admitem quando
não estão no poder. De que forma, então, Bolsonaro teria culpa pelas mortes
nessa pandemia?      
Mandetta
também tem grande parcela de culpa pelas mortes na pandemia. Como ministro da
Saúde, ele recomendava para procurar os hospitais somente nos casos em que o
doente apresentasse falta de ar. Ele era totalmente contra o tratamento precoce
nos primeiros sintomas, alegando que os remédios (Cloroquina e Ivermectina) não
tinham comprovação científica para o tratamento do coronavírus. Todavia, restou
comprovado que milhares de pacientes receitados com tais remédios no início da
doença foram curados, o que evitou uma catástrofe muito maior. Porém, esses
números não foram computados nas estatísticas da pandemia, porque, em sua
maioria, foram tratados por médicos particulares. Há relatos de que a
quantidade de mortes pela Covid tenha sido superestimada, pois em vários estados
parentes dos falecidos denunciavam que tinham morrido por causa de outras
doenças. Houve muita má-fé por interesses políticos.
Também
sabemos que o presidente fez tudo o que podia, e que estava ao seu alcance,
para debelar a pandemia e salvar a vida de muitos brasileiros. Inclusive, em
razão da crise sanitária provocada pela pandemia, o governo estabeleceu um
auxílio emergencial às pessoas diretamente afetadas – como desempregados,
trabalhadores informais e autônomos –, tendo como objetivo a proteção das
pessoas que tiveram sua renda perdida ou diminuída. Portanto, foram adotadas
medidas de cunho humanitário e de solidariedade social, voltados à proteção dos
menos favorecidos nos momentos em que eles mais necessitam. Não se trata de
práticas eleitoreiras ou interesses políticos como acontecia nos governos de
passado recente. 
O
governo federal vem promovendo diversas medidas de apoio a estados brasileiros
desde o início da crise sanitária da Covid-19. Já foram repassados mais de R$
420 bilhões direto aos caixas dos governos estaduais. Além disso, o governo
federal suspendeu as dívidas dos estados com a União. Tudo isso conta, e muito,
no enfrentamento à Covid. 
A CPI
da Covid foi a Comissão mais esdrúxula criada no âmbito do Senado! Seus
comandantes, algozes que compõem o G7 - alguns envolvidos em maracutaias e
outros apenas suspeitos -, espernearam incessantemente enquanto tentavam
incriminar suas vítimas durante depoimentos, em detrimento do presidente do
Brasil.         
O
presidente Bolsonaro tem a convicção de que fez a coisa certa desde o primeiro
momento pandêmico. Segundo ele, "seria bom se aquela CPI estivesse fazendo
algo de produtivo para o nosso Brasil". De fato, houve um desperdício
milionário de recursos públicos para formar um verdadeiro tribunal de
inquisição e de torturas aos depoentes inocentes, médicos, ministros e
secretários de governo, que foram acusados de forma leviana, ofendendo a sua
honra médica e integridade moral. Não à toa que os senadores torturadores estão
sendo processados por alguns depoentes na Justiça. 
Celso
Pereira Lara
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