É muito difícil governar um país, democraticamente, quando se tem os poderes aparelhados. Em conluio, eles não permitem a governabilidade de um presidente eleito nas urnas.
Se
alguém achava que a Declaração à Nação feita pelo presidente Bolsonaro, logo
após os atos de 7 de setembro, fosse surtir algum efeito na relação entre os
poderes, enganou-se redondamente. Eles se fazem de surdos e cegos! 
A
Carta de Bolsonaro, feita com a ajuda do ex-presidente Temer, teve vida muito
curta, talvez pouco mais de 30 dias. Os líderes dos poderes - Congresso e STF -
não se intimidaram, e continuaram no ataque sem fronteiras. O único que
continua respeitando as quatro linhas é o presidente da República, e, portanto,
não faz mais sentido emitir outra Declaração de Paz. A corda ruiu de vez. O
momento é muito crítico para ficar atirando rosas àqueles que lhe jogam pedras
constantemente. 
O dia
26 será palco de dois eventos históricos em desfavor do presidente da
República: No Senado, acontece a votação do relatório da CPI da Covid. No TSE, o
julgamento da chapa Bolsonaro-Mourão.
Políticos
do Senado prometem fazer pressão na Procuradoria pela aprovação integral do
relatório. Também pretendem recorrer à instância internacional, caso
necessário. O relatório de Renan contém acusações de vários crimes
imaginariamente praticados por Bolsonaro e seus filhos. O senador Renan garante
que os crimes elencados foram comprovados, mas a sociedade do bem não acredita,
ainda mais por se tratar de um político envolvido em vários processos de
corrupção dormindo a sono profundo na Suprema Corte. 
Magistrados do Tribunal Superior Eleitoral realizarão no dia 26 o julgamento de ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2018. Em suma, estarão julgando ações baseadas em fake news montadas por partidos de oposição.
Enquanto
isso, a perseguição aos defensores do governo Bolsonaro continua em evidência. O
ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva do
jornalista e bolsonarista Allan dos Santos. O magistrado ainda pediu que o
Ministério da Justiça inicie imediatamente o processo de extradição do
jornalista - fundador do Terça Livre -, que atualmente está com visto vencido
nos Estados Unidos.
Não
satisfeito, Moraes ordenou que a Polícia Federal inclua o mandado de prisão na
lista da Interpol, para garantir que Allan seja capturado e retorne ao Brasil.
Também foi acionada a embaixada dos Estados Unidos. Será que o ministro
Alexandre pensa que o jornalista Allan é um elemento de alta periculosidade
para a sociedade? 
A
perseguição a bolsonaristas virou uma doença incurável. A lista é extensa de
acusados de participar de milícia digital ou de fake news. E o ministro do mal
só vai sossegar quando prender todos da lista. Mas, para desgosto dele,
ultimamente tem surgido novos bolsonaristas terrivelmente defensores do
presidente. A lista não termina nunca. Ainda bem!       
Quando
se fala em corrupção, o PT está presente! Onde há petróleo, pode contar com a
mãozinha esperta do PT. O Petrolão do Brasil e o Petrolão da Venezuela
identificaram o financiamento de campanha eleitoral do Partido dos
Trabalhadores, para eleger Lula à presidência. O fato que envolve o
ex-presidente Lula deveria ter ampla divulgação na imprensa e nas emissoras de
TV, da mesma forma que fizeram com o presidente Bolsonaro durante a pandemia.
Tudo
começou em 2007, quando um empresário venezuelano, vindo de Caracas, chegou a
Buenos Aires e foi detido pela alfândega. Dentro de sua mala havia 800 mil
dólares que seriam para a campanha presidencial de Cristina Kirchner, na
Argentina. 
Eis
que na semana passada surgem novas revelações do Petrolão venezuelano! A
ditadura de Chaves financiava eleições nos países ligados ao Foro de São Paulo,
e o Brasil de Lula não poderia ficar de fora. Na delação aparece o nome do
ex-presidente Lula da Silva como beneficiado pelo esquema. 
Esse
acontecimento é muito grave, a mídia esquerdista mantém o silêncio, mas ainda
há muito a ser apurado! Na ditadura chavista, mandar dinheiro para o PT era uma
coisa muito natural. Lula só não contava que isso viria à tona justamente no
momento em que ele seria a única esperança da extrema esquerda nas eleições de
2022. 
Não
bastasse tudo isso, a deputada federal Carla Zambelli já se adiantou e pediu à
PGE investigação e cassação de registro do PT, sobre o recebimento de recurso
financeiro ilegal, de origem estrangeira, pelo PT, em benefício do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
Ainda
há muito a ser apurado nesta história, mas causa estranheza o silêncio da mídia
esquerdista em torno de um assunto de extrema gravidade. 
Será
que o Superior Tribunal Eleitoral vai mandar investigar? E a Suprema Corte, que
adora tomar iniciativas fora de sua competência, vai mandar investigar o caso,
conforme tem feito ultimamente com os jornalistas bolsonaristas? Seria bom para
o Brasil.     
O
ministro Alexandre de Moraes deveria determinar a prisão preventiva do
ex-presidiário Lula da Silva, da mesma forma que está fazendo com o jornalista
Allan dos Santos. O caso de Lula é muito mais grave e envolve “graves
implicações à soberania nacional”, conforme disse Carla Zambelli em seu pedido
de investigação à PGE. Ou será que vai fingir que não viu nem ouviu? 
Tudo
contribui para o enfraquecimento da democracia brasileira, quando os rumos não
são corrigidos a tempo. A política no Brasil já está no fundo do poço, levando
consigo a nossa República. 
Paulatinamente
estamos sendo engolidos pelo comunismo, com financiamentos patrocinados pelo
narcotráfico. 
Lamentável.
Celso
Pereira Lara
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