sexta-feira, 22 de outubro de 2021

629-A República indo para o brejo

 É muito difícil governar um país, democraticamente, quando se tem os poderes aparelhados. Em conluio, eles não permitem a governabilidade de um presidente eleito nas urnas.

Se alguém achava que a Declaração à Nação feita pelo presidente Bolsonaro, logo após os atos de 7 de setembro, fosse surtir algum efeito na relação entre os poderes, enganou-se redondamente. Eles se fazem de surdos e cegos!

A Carta de Bolsonaro, feita com a ajuda do ex-presidente Temer, teve vida muito curta, talvez pouco mais de 30 dias. Os líderes dos poderes - Congresso e STF - não se intimidaram, e continuaram no ataque sem fronteiras. O único que continua respeitando as quatro linhas é o presidente da República, e, portanto, não faz mais sentido emitir outra Declaração de Paz. A corda ruiu de vez. O momento é muito crítico para ficar atirando rosas àqueles que lhe jogam pedras constantemente.

O dia 26 será palco de dois eventos históricos em desfavor do presidente da República: No Senado, acontece a votação do relatório da CPI da Covid. No TSE, o julgamento da chapa Bolsonaro-Mourão.

Políticos do Senado prometem fazer pressão na Procuradoria pela aprovação integral do relatório. Também pretendem recorrer à instância internacional, caso necessário. O relatório de Renan contém acusações de vários crimes imaginariamente praticados por Bolsonaro e seus filhos. O senador Renan garante que os crimes elencados foram comprovados, mas a sociedade do bem não acredita, ainda mais por se tratar de um político envolvido em vários processos de corrupção dormindo a sono profundo na Suprema Corte.

Magistrados do Tribunal Superior Eleitoral realizarão no dia 26 o julgamento de ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2018. Em suma, estarão julgando ações baseadas em fake news montadas por partidos de oposição.

Enquanto isso, a perseguição aos defensores do governo Bolsonaro continua em evidência. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva do jornalista e bolsonarista Allan dos Santos. O magistrado ainda pediu que o Ministério da Justiça inicie imediatamente o processo de extradição do jornalista - fundador do Terça Livre -, que atualmente está com visto vencido nos Estados Unidos.

Não satisfeito, Moraes ordenou que a Polícia Federal inclua o mandado de prisão na lista da Interpol, para garantir que Allan seja capturado e retorne ao Brasil. Também foi acionada a embaixada dos Estados Unidos. Será que o ministro Alexandre pensa que o jornalista Allan é um elemento de alta periculosidade para a sociedade?

A perseguição a bolsonaristas virou uma doença incurável. A lista é extensa de acusados de participar de milícia digital ou de fake news. E o ministro do mal só vai sossegar quando prender todos da lista. Mas, para desgosto dele, ultimamente tem surgido novos bolsonaristas terrivelmente defensores do presidente. A lista não termina nunca. Ainda bem!      

Quando se fala em corrupção, o PT está presente! Onde há petróleo, pode contar com a mãozinha esperta do PT. O Petrolão do Brasil e o Petrolão da Venezuela identificaram o financiamento de campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores, para eleger Lula à presidência. O fato que envolve o ex-presidente Lula deveria ter ampla divulgação na imprensa e nas emissoras de TV, da mesma forma que fizeram com o presidente Bolsonaro durante a pandemia.

Tudo começou em 2007, quando um empresário venezuelano, vindo de Caracas, chegou a Buenos Aires e foi detido pela alfândega. Dentro de sua mala havia 800 mil dólares que seriam para a campanha presidencial de Cristina Kirchner, na Argentina.

Eis que na semana passada surgem novas revelações do Petrolão venezuelano! A ditadura de Chaves financiava eleições nos países ligados ao Foro de São Paulo, e o Brasil de Lula não poderia ficar de fora. Na delação aparece o nome do ex-presidente Lula da Silva como beneficiado pelo esquema.

Esse acontecimento é muito grave, a mídia esquerdista mantém o silêncio, mas ainda há muito a ser apurado! Na ditadura chavista, mandar dinheiro para o PT era uma coisa muito natural. Lula só não contava que isso viria à tona justamente no momento em que ele seria a única esperança da extrema esquerda nas eleições de 2022.

Não bastasse tudo isso, a deputada federal Carla Zambelli já se adiantou e pediu à PGE investigação e cassação de registro do PT, sobre o recebimento de recurso financeiro ilegal, de origem estrangeira, pelo PT, em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda há muito a ser apurado nesta história, mas causa estranheza o silêncio da mídia esquerdista em torno de um assunto de extrema gravidade.

Será que o Superior Tribunal Eleitoral vai mandar investigar? E a Suprema Corte, que adora tomar iniciativas fora de sua competência, vai mandar investigar o caso, conforme tem feito ultimamente com os jornalistas bolsonaristas? Seria bom para o Brasil.    

O ministro Alexandre de Moraes deveria determinar a prisão preventiva do ex-presidiário Lula da Silva, da mesma forma que está fazendo com o jornalista Allan dos Santos. O caso de Lula é muito mais grave e envolve “graves implicações à soberania nacional”, conforme disse Carla Zambelli em seu pedido de investigação à PGE. Ou será que vai fingir que não viu nem ouviu?

Tudo contribui para o enfraquecimento da democracia brasileira, quando os rumos não são corrigidos a tempo. A política no Brasil já está no fundo do poço, levando consigo a nossa República.

Paulatinamente estamos sendo engolidos pelo comunismo, com financiamentos patrocinados pelo narcotráfico.

Lamentável.

Celso Pereira Lara

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