sábado, 9 de outubro de 2021

627-A CPI e a PGR

 O bloco formado pela esquerda oprime a sociedade em busca de causar desgastes ao presidente Bolsonaro.

Enquanto as vozes dos verdadeiros parlamentares conservadores não se fizerem ecoar no parlamento e na mídia, a oposição vai ficando cada vez mais forte e batendo com mais frequência. A união dos políticos bolsonaristas tem que se fazer presente a todo instante, combatendo as investidas dos opositores. Isso é fundamental para afastar os incômodos que eles vêm causando diariamente. O momento exige uma definição por parte deles. Sabemos que são poucos, mas eles têm que fazer presença, provocar barulho, contestando tudo o que venha da esquerda.

Observamos que o deputado federal Eduardo Bolsonaro tem sido muito combativo desde o início do governo. E, na CPI, o senador Marcos Rogério ganhou destaque na mídia, desde o primeiro momento do interrogatório. Os políticos Eduardo e Marcos são referências positivas na defesa intransigente do governo. Há também outros que se esforçam na defesa do presidente, mas o que se observa é que os demais têm medo de se expor contra seus pares, coisa que a esquerda jamais levou em consideração. O interesse da esquerda é arruinar o inimigo, e o que vale até as eleições é o confronto político.     

O interessante é que muitos daqueles que se elegeram sob o manto bolsonarista foram aos poucos pulando do navio em alto mar para se posicionarem contra o presidente Bolsonaro. Eles não eram conservadores, nem de direita de fato; eram esquerdistas em essência, daqueles que gostam de governos corruptos. São oportunistas e mau-caráter mesmo!

E por serem traidores, juntam-se aos inimigos do governo, para tentar derrubar o presidente. São sempre contrários a tudo que venha a favorecer o governo, e atrapalham o máximo que podem. Não escondem mais as caras, pois confiam que ao final da CPI sairá um relatório capaz de condenar os atos e omissões do governo. Contam com a derrota de Bolsonaro, na esperança de voltar os governos dos companheiros.

Todos assistimos o predomínio da barbárie jurídica, do supremo escárnio e da plena desfaçatez. E esse conjunto de insanidades político-jurídicas, reinante no país, nos deixaria um pouco oprimidos e quase sem esperanças, não fosse a competência e o enfrentamento de Bolsonaro à oposição!

O presidente conta com o povo, todavia os parlamentares bolsonaristas deveriam ser mais combativos, no presente momento, como forma de mostrar à oposição que o Bolsonaro conta com o apoio de parte do Congresso.       

Uma Comissão totalmente reprovada pela sociedade, cujo presidente e relator foram processados por injúria e difamação por vários depoentes, não pode ter seus trabalhos concluídos de forma confiável.

A CPI da Covid continua passando vergonha perante a sociedade, e seus senadores comandantes, na cara lavada, não se cansam de ser humilhados, ao vivo, por seus pares, no mesmo instante em que humilham os depoentes. Os senadores do G7 da CPI vão até o final, na tentativa de incriminar o presidente da República, por considerarem a única maneira de tentar afastar o Chefe da Nação.

Já em fase terminal, a CPI não passa de um amontoado de senadores ávidos por destruir a todos que lá comparecem para prestar esclarecimentos. O relator acusa o depoente, negam-lhe o direito de desmentir. Se o depoente insiste em responder, o carrasco mor - o "biticóio" - suspende o depoimento. Uma inquisição programada para destruir reputação dos bolsonaristas e atingir o presidente. Esses senadores da CPI são as próprias 'comorbidades' que vêm destruindo o Brasil há tempos. Contra eles, o único remédio está nas urnas.      

Todos sabemos que não há motivos concretos que possam incriminar Bolsonaro, mas ainda assim eles tentam buscar de forma sórdida qualquer fato ocorrido durante a pandemia - seja por suspeita de ação ou omissão - que possa torná-lo criminoso.

Renan Calheiros avisa que o Relatório da CPI a ser apresentado contém mais de 10 itens em desfavor de Bolsonaro. Admitir que o relatório vai ser a maior fake news da pandemia, isso todos concordamos. A grande dúvida está na avaliação a ser feita pela PGR. Será que ela vai mandar arquivar o relatório, o qual não passa de um grande golpe à democracia? Ou vai discordar de algumas partes, deixando o relatório prosseguir com o seu intento?

A democracia estará em jogo, a partir do dia 20 de outubro, quando então o relatório final da CPI será entregue à Procuradoria Geral da República para análise.

Em tempo: Votação do Relatório adiada para o dia 26.  

Será um momento muito tenso para a população, que espera da PGR uma decisão justa, com o arquivamento total do relatório.

Celso Pereira Lara

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