O atual sistema eletrônico de votação não convence ninguém, a não ser os ministros da Suprema Corte. Sempre houve registros de falhas durante a votação, mas eles garantem que é seguro.
Há
confirmações de especialistas em informática e hackers de que as atuais urnas
podem ser hackeadas com facilidade e em poucas horas. Portanto, isso leva ao
descrédito os resultados das urnas, pois a confiabilidade não é cem por cento.
Quando
o resultado é questionável, inclusive as reclamações de erros surgidos durante
a votação, faz-se necessário uma auditória, coisa que o atual sistema não
permite. 
Voto
eletrônico com comprovante impresso permite o mesmo tempo do sistema antigo,
porém há que se considerar a possibilidade da recontagem física, quando
necessário. 
Vivemos
num país em que existe um Tribunal Superior Eleitoral e o voto eletrônico, mas
devido a suspeitas de fraudes ocorridas em várias eleições, o presidente do TSE passa a defender a lisura das urnas, por meio de campanhas na mídia. 
Muito
curioso é o fato de o ministro Barroso, presidente do TSE, ter afastado do
comando da Secretaria de Tecnologia do TSE um funcionário que trabalha há 15
anos no cargo. Os motivos de seu afastamento se devem aos casos que geraram
muita desconfiança por parte da sociedade, entre eles estão o atraso na
totalização dos votos, falhas no aplicativo do TSE, na prestação de contas dos
candidatos, além de um ataque hacker. Por que Barroso não fez isso logo assim que
tomou posse em maio de 2020?  
O
presidente do TSE mostra ao povo que tomou as devidas providências para arrumar
a casa, mas o principal problema permanece. Apenas retirou o bode da sala! Embora,
aparentemente, seja uma providência recheada de boas intenções, isso não basta
para convencer a sociedade, e, pelo contrário, acaba gerando mais desconfiança.
Não há dúvida de que dessa forma ocorrerão discrepâncias como nas eleições
anteriores, e talvez o candidato das pesquisas Datafolha seja eleito!    
Causa
muito mais espanto a campanha do TSE por voto eletrônico. Ela surge no exato
momento em que foi eleito o presidente da Comissão Especial, Paulo Martins, o
qual indicou Filipe Barros para ser o relator da PEC do Voto Auditável. Coincidência?
Por
que gastar tanto dinheiro público em propagandas, com o intuito de tentar
convencer a maior parcela da sociedade, se as urnas eletrônicas são confiáveis
e testadas pelo Supremo Tribunal Federal? Desperdício de dinheiro público? 
Se as
urnas oferecem de fato segurança no momento do voto, não haveria tantas
reclamações, inclusive durante a apuração. Esse tipo de votação não garante a
transparência que todos desejam, para que o processo democrático eleitoral seja
realizado nos moldes da confiabilidade total. Sem isso, a eleição passa a ser
considerada um golpe praticado por aqueles que anseiam o poder a qualquer
custo.      
Segundo
o Datafolha, as pesquisas indicam que o ex-presidente Lula – julgado, condenado,
preso e libertado a fórceps pelo STF - lidera as intenções de voto, chegando a
ganhar no segundo turno. Entretanto, o que se tem visto nas manifestações
petistas, nas ruas, não chega a cinquenta pessoas desinformadas, pagas para
levantar bandeiras vermelhas e gritar "Fora, Bolsonaro". Isso não
justifica as intenções de voto do Datafolha. Portanto, é uma farsa a ser
mantida até 2022. 
O
movimento em torno da eleição do próximo ano dá a exata dimensão do quanto a
oposição trabalha para minar a candidatura de Bolsonaro à reeleição. Lutam
diariamente com o objetivo de enfraquecer o governo, jornais apelam para fake news,
emissoras de TV produzem notícias de forma tendenciosa, rebuscam a todo
instante fatos que geraram polêmicas.    
A CPI
da Pandemia, cujo relator é o senador Renan Calheiros - conhecido de todos e
com mais de dez processos travados no STF -, foi criada para investigar ou
apurar possíveis omissões do governo federal no combate ao coronavírus. Mas o
que se observa é o claro propósito de incriminar algum secretário ou ministro,
na tentativa de puxar Bolsonaro para o centro da investigação. Entretanto,
rejeitam a ideia de que também deveriam ser investigados governadores e
prefeitos envolvidos na má gestão dos recursos bilionários que receberam para o
combate à pandemia.   
A
confiança no processo eleitoral é fundamental numa democracia. Não se pode
admitir que indícios de fraudes continuem a existir nas próximas eleições, e a
criação de um sistema realmente seguro e auditável é o anseio do povo
brasileiro. Que as eleições 2022 sejam o marco de uma nova fase de escolhas de
candidatos políticos de qualidade, envolvidos com a honestidade e o patriotismo
esperados.
A
única possibilidade de Lula vencer a eleição 2022 para presidente é na fraude,
disse Bolsonaro, e com toda razão! 
Celso
Pereira Lara
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