A missão da Suprema Corte deixou
de existir durante os governos petistas. Contudo, a missão passou a ser outra,
desde que Bolsonaro foi eleito! E quanto à OAB, ninguém sabe para que serve.
Está aberta
a temporada de inquéritos, feitos pelo STF, para investigar os que são
defensores de Bolsonaro e os que atacam os ministros da Suprema Corte,
inclusive, para investigar qualquer ato do presidente da nação, em busca de um
possível deslize para enquadramento na lei. Uma perseguição explícita, ideológica,
sem se importarem com os desvios de competência da mais alta instância do poder
judiciário brasileiro. Não é para isso que o Supremo Tribunal Federal foi
criado! As suas atribuições não devem ultrapassar os seus limites constitucionais
e invadir as dos outros poderes. 
À medida em
que se aproxima novembro, mês em que o ministro Celso de Mello deixará o cargo
no Supremo, maior é a sua volúpia em fragilizar o poder que existe em torno de
Bolsonaro. A luta para derrubar o atual governo conta com o apoio da grande
maioria de políticos de esquerda, da imprensa, da mídia e outros setores de
formação de opinião. E, dessa forma, o togado do STF lança mão de todos os recursos
possíveis para poder se afastar do Judiciário com êxito em sua empreitada nada
democrática. Agora, passou a ser um questão de honra tentar desmontar o governo,
sem se importar com a sua já carcomida biografia.      
A reunião
ministerial do dia 22 de abril teve o seu sigilo quebrado pelo supremo ministro
da hora, sem levar em consideração que se tratava de uma reunião privada, longe
dos holofotes e das câmeras de TVs. Além disso, o perseguidor de Bolsonaro,
baseado no que viu e ouviu do vídeo, aproveitou-se para cometer mais uma
investida fora da lei contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, porque
este havia sugerido mandar prender os ministros do STF. 
Custe o que
custar, o destemperado não sossegará! O ministro em sua perseguição insana não se conteve
com o que estava no vídeo que ele mesmo quebrou o sigilo e mandou divulgar. Agora,
ele quer assistir, na integralidade da gravação original, com o objetivo de encontrar
um possível indício de irresponsabilidade por parte do presidente ou de algum de
seus ministros. Isso porque o conteúdo do vídeo foi um grande sucesso diante da
opinião pública, inclusive no exterior, e o suficiente para garantir a
reeleição do presidente. O tiro no próprio pé não convenceu o togado!
A soltura
de presos, pelo STF, durante a pandemia, faz sentido nesse momento em que a PF
inicia a operação COVIDÃO. A abertura de espaços nas cadeias tem um propósito:
a entrada do novo contingente de governadores presos pela PF. Até que enfim uma
decisão tomada pelo STF faz sentido! 
Enquanto
não sai a vacina contra a Covid-19, o remédio mais eficaz para os contaminados pela corrupção é a Polícia Federal. E quem imaginaria que a prisão de
governadores, envolvidos em superfaturamento de respiradores e outras
maracutaias, seria a solução para o combate ao coronavírus? Um probleminha tão
fácil de ser resolvido, sem a necessidade de contar com a ajuda da Ciência!
Os
defensores de Bolsonaro estão cada vez mais convictos de que a defesa
intransigente ao presidente se faz necessária, e o crescimento da adesão pela
reeleição, por parte dos indecisos, é bem visível nas redes sociais. Não à toa
que o mito escreveu em sua página nas redes: “Reitero minha lealdade e compromisso
com os valores e ideais democráticos que me conduziram à Presidência da
República. Sempre estarei ao seu lado e jamais desistirei de lutar pela
liberdade e pela democracia."
Pelo andar
da carruagem, Bolsonaro não terá concorrente nas eleições 2022.  
Celso
Pereira Lara
Nenhum comentário:
Postar um comentário