sábado, 8 de outubro de 2016

466-Segundo turno - JF

Novamente é chegado o momento em que os eleitores de Juiz de Fora cumprirão o compromisso de cidadania, depositando na urna eletrônica o seu voto de confiança, desta vez em segundo turno, no candidato a prefeito.

 A responsabilidade está sempre nas mãos do eleitor, e cabe a ele depositar o voto na urna em favor daquele que seja melhor para todos desta cidade. A oportunidade está posta!

O mais votado será o chefe do poder executivo municipal, a quem compete chefiar a administração e comandar os serviços públicos.  Enfim, é o responsável pelo atendimento das demandas da população e pelo crescimento econômico e social da cidade.

Há que se considerar que as receitas do município são ajustadas para movimentar a máquina pública, e quase sempre o poder municipal depende de verbas federais para realizar programas específicos. E em tempos de crise na esfera federal - justo no momento em que a PEC 241, que limita gastos públicos por 20 anos, é aprovada em primeiro turno na Câmara dos deputados -, as promessas de repasses não vão passar de simples promessas. Este é o grande gargalo que os prefeitos terão de enfrentar em sua administração. Se antes já não estava fácil, o que dizer daqui pra frente?

Vale lembrar que, durante as campanhas, argumentos que insinuem desconstrução do adversário não representam os interesses da população, pois não é justo enaltecer uma candidatura aplicando deméritos à outra. O que está em jogo é a defesa de suas propostas, é isso que o eleitor quer saber.

O que se pretende nas campanhas é levar até o eleitorado as propostas básicas e factíveis, que possam de fato convencer a todos, ou seja, o candidato deve se valer apenas das ações a que se propõe realizar no comando da Prefeitura. As pretensões devem ser claras e objetivas. Isso basta!

O eleitor, por sua vez, deve entender que o ato de votar expressa a vontade de fazer progredir a sua cidade e de melhorar as condições de vida da população. Essa é a essência do voto consciente, e não aquele que visa objetivos específicos ou mesquinhos. O voto será direcionado ao candidato que apresentar uma proposta convincente e de possível realização. Nada de promessas eleitoreiras!

Embora o contexto político nacional revele certa desilusão do povo com os políticos, os resultados das urnas, nesse segundo turno, melhor dirão sobre o que pensam os eleitores a respeito da valorização da sua cidade. E Juiz de Fora merece um voto de confiança, apostando no seu desenvolvimento, apesar da crise. Acreditar faz parte!

Os prefeitáveis estão devidamente informados de sua missão e do peso da responsabilidade que, uma vez eleito, terá de enfrentar, considerando que o caixa da Prefeitura não permite gastos mirabolantes e que os repasses e convênios com o governo federal estão sabidamente escassos. Afinal, prefeito não é mágico!

Que venha o candidato que realmente se proponha a construir uma Juiz de Fora maior, mais atrativa, uma cidade que, embora seja considerada interiorana, consiga desenvolver-se gerando polos de emprego e renda, e acima de tudo mais segurança pública. E que vença as eleições aquele que de fato seja do agrado do povo juiz-forano, e que realmente possa cumprir tudo aquilo que foi prometido durante as campanha. 

Celso Pereira Lara

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