Novamente é chegado o momento em que os eleitores de
Juiz de Fora cumprirão o compromisso de cidadania, depositando na urna
eletrônica o seu voto de confiança, desta vez em segundo turno, no candidato a
prefeito.
 A responsabilidade está sempre nas mãos do
eleitor, e cabe a ele depositar o voto na urna em favor daquele que seja melhor
para todos desta cidade. A oportunidade está posta! 
O mais votado será o chefe
do poder executivo municipal, a quem compete chefiar a administração e comandar
os serviços públicos.  Enfim, é o
responsável pelo atendimento das demandas da população e pelo crescimento
econômico e social da cidade.
Há que se considerar
que as receitas do município são ajustadas para movimentar a máquina pública, e
quase sempre o poder municipal depende de verbas federais para realizar
programas específicos. E em tempos de crise na esfera federal - justo no
momento em que a PEC 241, que limita gastos públicos por 20 anos, é aprovada em
primeiro turno na Câmara dos deputados -, as promessas de repasses não vão
passar de simples promessas. Este é o grande gargalo que os prefeitos terão de
enfrentar em sua administração. Se antes já não estava fácil, o que dizer daqui
pra frente? 
Vale lembrar que,
durante as campanhas, argumentos que insinuem desconstrução do adversário não
representam os interesses da população, pois não é justo enaltecer uma
candidatura aplicando deméritos à outra. O que está em jogo é a defesa de suas
propostas, é isso que o eleitor quer saber. 
O que se pretende nas
campanhas é levar até o eleitorado as propostas básicas e factíveis, que possam
de fato convencer a todos, ou seja, o candidato deve se valer apenas das ações
a que se propõe realizar no comando da Prefeitura. As pretensões devem ser
claras e objetivas. Isso basta! 
O eleitor, por sua
vez, deve entender que o ato de votar expressa a vontade de fazer progredir a
sua cidade e de melhorar as condições de vida da população. Essa é a essência
do voto consciente, e não aquele que visa objetivos específicos ou mesquinhos.
O voto será direcionado ao candidato que apresentar uma proposta convincente e
de possível realização. Nada de promessas eleitoreiras!
Embora o contexto
político nacional revele certa desilusão do povo com os políticos, os
resultados das urnas, nesse segundo turno, melhor dirão sobre o que pensam os
eleitores a respeito da valorização da sua cidade. E Juiz de Fora merece um
voto de confiança, apostando no seu desenvolvimento, apesar da crise. Acreditar
faz parte!
Os prefeitáveis estão
devidamente informados de sua missão e do peso da responsabilidade que, uma vez
eleito, terá de enfrentar, considerando que o caixa da Prefeitura não permite
gastos mirabolantes e que os repasses e convênios com o governo federal estão
sabidamente escassos. Afinal, prefeito não é mágico!
Que venha o candidato
que realmente se proponha a construir uma Juiz de Fora maior, mais atrativa,
uma cidade que, embora seja considerada interiorana, consiga desenvolver-se
gerando polos de emprego e renda, e acima de tudo mais segurança pública. E que
vença as eleições aquele que de fato seja do agrado do povo juiz-forano, e que
realmente possa cumprir tudo aquilo que foi prometido durante as campanha. 
Celso Pereira Lara
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