A
responsabilidade está nas mãos do eleitor, e cabe a ele depositar o voto na
urna em favor do candidato que seja melhor para todos.
Novamente é chegado o momento em
que os eleitores cumprirão o direito constitucional, depositando na urna
eletrônica o seu voto de confiança no candidato a prefeito. O mais votado será
o chefe do poder executivo municipal, a quem compete chefiar a administração e
comandar os serviços públicos.  Enfim, é
o responsável pelo atendimento das demandas da população e pelo crescimento
econômico e social da cidade. 
Há
que se considerar que as receitas do município são ajustadas para movimentar a
máquina pública, e quase sempre dependem de verbas federais para realizar
programas específicos. E em tempos de crise na esfera federal, as promessas de
repasses não passam de promessas. Esse é o grande gargalo que os prefeitos têm enfrentado
em sua administração nos últimos governos.
Na
luta pela vitória nas urnas, candidatos que se valem de argumentos apoiados
apenas na desconstrução do adversário, não representam dignamente os interesses
da população, pois deixa claro que o empenho para alcançar o poder é bem maior que
qualquer outra forma de luta. Não seria justo enaltecer uma candidatura
aplicando deméritos a outro candidato. Valer-se dessa artimanha já é mau
começo! 
Faz
lembrar até pouco tempo quando acusavam FHC de ser o responsável pelos desastres
nos governos do PT.  Elegem e reelegem Lula,
elegem e reelegem Dilma, mas agora a culpa é do Temer. A culpa é sempre do
outro! 
A
cultura de apontar os malfeitos de outrem tem sido uma constante no meio
político, como se isso significasse que aquele que faz acusações representa o candidato perfeito. O pior de tudo é quando as denúncias são feitas de forma
leviana, numa politicagem rasa, cujo objetivo é apenas execrar o concorrente e
levá-lo a patamares inferiores e irreversíveis. As maldades vêm à tona justo
nos momentos de eleição. Comentários estapafúrdios sempre aparecem no “boca-a-boca”,
denegrindo a imagem do opositor. Surge até vídeo, editado meticulosamente, com propósito
único de destruir a reputação do adversário. 
Prefeitável que se vale de campanha sórdida não merece voto. 
No
afã de se promoverem, os candidatos despejam, nas propagandas eleitorais de TV
e mídia, uma coleção de ações maldosas, que supostamente poderiam gerar perda
de votos para o opositor. Dá a impressão de que, nesse vale tudo pela conquista
do eleitorado, o candidato que mais desqualificar seu
concorrente deverá receber mais votos, posto que suas propostas de governo não
são suficientes para convencer os seus pretensos eleitores. Trata-se de uma
jogada de marketing político, maldosa e maquiavélica, quando na realidade os
candidatos poderiam se valer apenas das ações a que se propõem realizar no
comando da Prefeitura. As pretensões devem ser claras e objetivas. Isso basta!  
Os
prefeitáveis estão conscientes de sua missão e do peso da responsabilidade que
terão de enfrentar, considerando que o caixa da Prefeitura não permite gastos
mirabolantes e que os repasses e convênios com o governo federal estão sabidamente
escassos. Prefeito não é mágico! 
Que
venham candidatos que realmente se proponham a construir uma cidade melhor,
mais atrativa, uma cidade que consiga desenvolver-se gerando polos de renda e
emprego, e acima de tudo mais segurança pública. E que vença as eleições aquele
que de fato seja do agrado do povo, aquele que realmente possa cumprir tudo
aquilo que foi prometido, independente de filiação partidária.
Celso Pereira Lara
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