A
Presidência da República será ocupada por aquele que com suas promessas conseguir
convencer os eleitores. Óbvio, mas nem tanto!
Eleições à vista, e
isso é ótimo para um país onde a democracia ainda existe! Lembrando que o
sistema democrático é o que trouxe os maiores avanços na civilização humana.
Não foi o comunismo, o fascismo nem outro regime ditatorial, pois estes
acumulam fracassos e, atualmente, com posturas flexibilizadas, se rendem ao
mundo capitalista.  
As eleições se
aproximam, e, da mesma forma que nas anteriores, os candidatos se apresentam
como uma tábua de salvação para os graves problemas do Brasil. 
Os problemas
brasileiros aumentaram por falta de investimentos internos nos pontos de maior
relevância, e para solucioná-los exige-se cada vez mais qualificação dos
candidatos políticos. O povo exige honestidade, empenho, competência, ética.
Exige também o cumprimento das promessas apresentadas durante as campanhas
eleitorais, respeito com os recursos públicos e com as instituições nas esferas
de poder. 
O povo indignado
precisa de um presidente que tenha vontade política de fazer o país crescer,
trazendo de volta a confiança entre os investidores estrangeiros e sendo
reconhecido mundialmente como um país sério, sem maquiagens em suas estatísticas
e contas públicas. 
Mais do que nunca, a
população sofrida necessita de um presidente de verdade, que reconheça e atenda
aos seus mínimos apelos. 
O novo presidente
encontrará a Casa desarrumada e com um quadro de funcionários em cargo de
confiança muito além do desejável - produto do Estado aparelhado - e o trabalho
para recolocá-la no caminho certo exigirá muita firmeza, em retribuição a
confiança depositada pelo povo nas eleições. 
Que tenha disposição
para reduzir à metade a escandalosa quantidade de ministérios, contribuindo
assim para a redução dos gastos públicos e para a redução da desmoralização
política.
A exigência maior é que
o novo presidente apresente projetos consistentes nas áreas de Educação,
Segurança, Saúde, Transporte e Habitação. Que não sejam projetinhos
eleitoreiros nem paliativos, que só servem para causar indignação ao povo.
Que reconheça as
injustiças praticadas contra os aposentados de uma forma geral - e contra os
que passaram a contribuir para a Previdência Social após a aposentadoria – e que
tenha a coragem de reverter essa situação.  
O Brasil precisa de
um presidente qualificado, urgentemente, enquanto ainda há esperanças de salvar
o país do profundo poço de lama, no qual se encontra mergulhado de ponta-cabeça.
Que seja um chefe de
Estado que abrace as causas justas dos brasileiros, mas que não seja
subordinado aos ditames de líderes de países comunistas ou socialistas, nem
seja tão generoso a ponto de doar bilhões de dólares para salvar esses países
de suas falências. Nem apoie os atos desses líderes.
Os brasileiros
anseiam pelo crescimento econômico e pela geração de renda e emprego, que foram
o combustível das promessas das três últimas campanhas, todavia, sem efeito prático
nenhum. 
Necessita-se de um
presidente que mantenha relação respeitosa com os poderes constituídos e
relações diplomáticas de diálogos proveitosos com outros países. 
Que esteja sempre pronto
para tomar conhecimento dos fatos escandalosos que, porventura, venham a
ocorrer no Palácio do Planalto ou nos gabinetes ministeriais, e que se empenhe decisivamente
em tomar providências que possam contribuir para a apuração da verdade. Que não
seja um presidente negligente, para depois não ter que dizer que “não sabia de
nada”. 
Que não necessite
recorrer a expedientes paralelos do tipo “mumunhas, mutretas ou maracutaias” ao
apresentar projetos para aprovação no Congresso, nem recorrer à prática de
alianças espúrias, tão condenadas pelo povo. 
Que consiga erradicar
a maldita corrupção endêmica, a qual é fruto de um premeditado saqueamento aos
cofres públicos pelos governos que não têm o menor compromisso com o Brasil. 
Que saiba aplicar a
Lei de Acesso à Informação (Lei da Transparência) conforme a ética de um
governo democrático, trazendo maior transparência aos cartões corporativos, e
que a classificação de documentos sigilosos não se refira a transações
suspeitas.
Um presidente que se
empenhe na melhoria da educação escolar, levando o ensino básico ao interior do
país, para tirar milhões de brasileiros do analfabetismo produzido pela irresponsabilidade
dos recentes governos, sabido que a deterioração do ensino público é
intencional porque conduz a população à ignorância e serve aos interesses
eleitoreiros dos políticos.
Que possa administrar
a economia do país de forma a gerar aumentos reais da produção e do emprego. A
retomada do crescimento econômico é fundamental para ajudar na questão da
distribuição de renda e para o bem estar da sociedade.
Que seja um PIB decente.
Que saiba manter o
controle da inflação, sem precisar se utilizar de subterfúgios que acabem
ocasionando prejuízos aos cofres públicos. 
Que traga de volta a
tranquilidade nas ruas, praças e praias, combatendo energicamente e sem tréguas
o tráfico de armas e drogas, principal motivo do aumento da criminalidade. Que
haja segurança a serviço do povo.
Um chefe de nação
que consiga melhorar a infraestrutura dos postos de atendimentos médicos nas
capitais e no interior do país, e que promova concursos públicos para
profissionais da medicina, fazendo com que todos os médicos cubanos retornem ao
país de origem.
Que seja patriota e
tenha respeito pela soberania nacional, e que assuma a responsabilidade de
cumprir tudo quanto foi prometido em campanha, para que não se iguale aos
governos demagógicos. Mas que adote decisões respeitando-se as leis; que não
sejam na “marra”!
Um chefe de governo
que possua moral suficiente para não se embriagar literalmente no exercício da
presidência, nos churrascos ou nas bacalhoadas, e não sair nas notícias de
jornais, revistas e TVs, nacionais e internacionais, e redes sociais da
internet, para não ser motivo de chacota e desprezo pelos brasileiros e
estrangeiros. 
Que não mantenha
ligações com a turminha da guerrilha, mas que seja um verdadeiro estadista, com
capacidade suficiente para conduzir o Brasil livre de manifestações de
descontentamento nas ruas, sem revolta da população. 
Um presidente que
resolva os problemas das estradas federais, que tanto causam transtornos ao
escoamento da produção. Que também consiga melhorar a mobilidade e a qualidade
dos transportes urbanos.
Que possa solucionar
os problemas de saneamento básico nas regiões carentes, e minimizar o déficit
habitacional que ainda permanece elevado. 
Que seja discreto em
todos os projetos governamentais realizados, sem estardalhaços de marketing
político eleitoral, e que não se julgue o melhor dos presidentes, mesmo o
sendo, para não cair na tentação de dizer "nunca antes na história deste
país...".  
Que haja motivos de
sobra para que, no final do mandato, os eleitores votem pela reeleição,
dignamente. Mas, sem que o Palácio da Alvorada seja transformado em extensão de
partido ou comitê de campanha eleitoral, em horário de expediente ou fora dele.
Sem que os pronunciamentos em cadeia nacional sejam transformados em discursos apelativos
ou eleitoreiros. 
Enfim, precisa-se de
um Presidente da República verdadeiramente comprometido com o Brasil, que seja
desprovido de ideais comunistas, e que possua o caráter de um bom presidente e
que saiba conduzir esta República pelos legítimos caminhos da democracia, sem
demagogias, servindo exclusivamente aos interesses da nação. 
Celso Pereira
Lara    
Olá Celso, parabéns pelo texto! está perfeito.
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