sexta-feira, 21 de março de 2014

326- Volta Lula ou continua Dilma?

Pesquisa IBOPE revela congelamento nas intenções de voto

A candidata à reeleição venceria se as eleições fossem hoje. Mas isso é porque ela está jogando sozinha na campanha antecipada. Recente pesquisa, na qual a presidente com 40% garantiria sua vitória no primeiro turno, parece não interessar muito aos petistas mais participativos.
A corrente que insiste no "Volta, Lula" estaria disposta a usar uma possível queda da presidente para reforçar o discurso da troca de candidato, sobretudo depois das notícias envolvendo a Petrobras.
É certo que os episódios não chegaram a ser aferidos pela pesquisa, mas a estabilidade da presidente garante que não faz sentido a campanha pelo retorno do ex-presidente. Seria necessário esperar a próxima pesquisa para uma decisão mais acertada, entretanto, vai depender muito dos "fatos desagradáveis" que ainda poderiam surgir ou dos que poderiam ser ressuscitados na justiça, para desespero dos dois petistas.
Ao que tudo indica, dadas as atuais circunstâncias e os inesperados desdobramentos dos bilionários prejuízos causados à Petrobras, a presidente deve estar torcendo para que o seu tutor seja mesmo o candidato às próximas eleições. Lembrando que a campanha eleitoral ainda não começou, apesar de a presidente ter saído na frente há dois anos.
Ultimamente, o governo do Brasil tem sido muito bonzinho com os governos de países socialistas e comunistas, a ponto de secar os recursos do BNDES através de ajudas bilionárias para a construção do Porto de Mariel, em Cuba, e do aeroporto em Havana; do metrô em Caracas; da entrega, sem qualquer reação, da bilionária refinaria da Petrobrás na Bolívia; dos sucessivos perdões de dívidas milionárias dos países africanos. É uma generosidade inigualável, mas, internamente, os problemas sociais continuam aumentando, e as dívidas arrastando-se na justiça por longos anos.  
É fácil observar que o Brasil é inegavelmente o país do calote, seja no campo governamental ou particular. E essa realidade se estende desde a época do Império, mas devemos lembrar que ainda em nossos tempos tivemos calotes de vários planos econômicos, e podemos citar alguns: Collor, Bresser, Cruzado e Precatórios (dívidas dos estados e municípios).  A triste constatação é que a todo custo aplicam-se os calotes internos – que são nossos –, para solucionar os problemas externos – que não são nossos –, através de doações e perdões de dívidas.
Atualmente, encontramo-nos diante de um governo, cuja ideologia oscila ao sabor dos ventos da democracia petista, afrontando a boa índole e menosprezando a inteligência do povo brasileiro, o qual deveria ser ao menos respeitado.  
É esse mesmo governo que assina com Cuba - um país cuja política nunca respeitou os direitos dos cidadãos - um contrato de um programa chamado ideologicamente de "Mais Médicos". Dessa forma, atropela visivelmente a própria CLT, aos olhos da mais alta Corte da magistratura brasileira, no que se refere a "cargos iguais, salários iguais". Houve, portanto, a quebra do princípio da isonomia. Por ironia da política, a Consolidação das Leis do Trabalho foi rasgada pelo próprio Partido dos Trabalhadores! Não se trata de ser contra o programa, mas sim contra a maneira dissimulada, escravagista e antirrepublicana como foi feito o projeto.
É nítido o processo de ajuda financeira a Cuba em detrimento da Saúde no Brasil, além de outras implicações. O caminho do inferno está cheio de boas intenções, e, sendo assim, os irmãos Castro, donos da ilha do Caribe, satisfeitíssimos, só têm a agradecer: viva PT!  Só está faltando a anexação de Cuba ao país irmão Brasil. Assim, poderíamos chamar o nosso país de Brasil cubano.
O “Mais Médicos”, por ser um projeto petista tão ultrajante, certamente seria o caso de fazer a nossa Princesa Isabel revirar no túmulo. Se aprendemos que o mau exemplo vem de cima, como se pode esperar que o cidadão seja honesto e cumpridor dos seus deveres? A única maneira realmente democrática de mudança neste país será na hora do voto. Viva o Brasil!


Celso Pereira Lara

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