segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
323-Médicos e Professores passam a vítimas
Da
mesma forma que os médicos trabalham sem infraestrutura nos postos de saúde, os
professores encontram dificuldades para lecionar nas escolas.
A que ponto chegou a
situação do professor e do médico! Se for verdade que havia muito respeito pela
figura deles, isso, então, faz muito tempo. Saudades desses bons tempos! Os
pacientes recorriam aos postos de atendimentos com a devida educação e respeito
aos profissionais da medicina. Por serem considerados doutores ou salvadores de
vidas, prestavam-lhe o devido reconhecimento. Igualmente, os professores eram
os profissionais da educação, aqueles que ensinavam a ler e escrever, e por
isso eram reconhecidos como verdadeiros mestres. 
Acontece que hoje em
dia a manutenção das escolas e dos hospitais públicos tem deixado muito a
desejar, por falta de materiais necessários ao bom desempenho das atividades
dos profissionais. 
A contratação altamente
suspeita, e na “marra”, de médicos cubanos, com precários conhecimentos da
medicina e da língua portuguesa, só serviu para criar um clima de
descontentamento na classe médica brasileira. Observa-se que a cooperação do
governo é no sentido de sucatear esses serviços. São os sinais da política do quanto
pior, melhor.
Além disso, verifica-se
com frequência nos postos de saúde a ocorrência de fatos desagradáveis, como agressões
ou constrangimentos, por parte dos acompanhantes dos enfermos. Eles chegam ao
posto e querem ser atendidos imediatamente, pois não admitem a espera. A
situação piora quando não há médico de plantão. Mas, em parte, eles não deixam
de ter razão, pois os postos deveriam funcionar sempre com a presença de
médicos. Plantão na casa do profissional não é plantão médico! Entretanto, não
deveriam partir para o quebra-quebra, agressões físicas nem ofensas morais. A
falta de infraestrutura aliada aos episódios de agressões  e calúnias são dificuldades que a classe
médica enfrenta no cotidiano.
Na mesma linha, a
situação em que o professor brasileiro se encontra é vergonhosa! Passam por
constrangimento, submissão e exploração, e além do mais são responsabilizados
por tudo de ruim que há na educação. São profissionais da educação, e como tal
deveriam ser respeitados não só pelos alunos como também pelos próprios responsáveis.
Talvez o aumento desses fatos encontre explicação no desmantelamento das
instituições, agravado pelo total abandono na área de Educação, ao longo dos
últimos anos. Só falta o governo determinar a contratação de professores
cubanos! Como é possível falar em capacitação e qualificação da mão de obra sem
que haja condições adequadas para o professor lecionar? Por enquanto, o Brasil
ocupa o penúltimo lugar no ranking global de educação, em que foram
selecionados 40 países, mas, com um pouco mais de esforço do governo, a
possibilidade de conquistar o último é muito grande. A falta de infraestrutura
nas escolas públicas já é fator desmotivante a quem pretende fazer um curso de
especialização. Há casos de alunos que agrediram educadores, inclusive os
próprios responsáveis partiram para a agressão física e xingamentos. Desse
jeito, estamos vivendo os tempos primitivos, da barbárie. Ainda no caso dos
professores, a situação é muito preocupante, porque envolve menores que são
protegidos pelo ECA, enquanto o Estado finge que cuida. O pior é que o poder da
escola pública é insuficiente para expulsar um aluno violento, e, pelo andar da
carruagem, brevemente deverão ser instaladas UPPs dentro das escolas e dos
postos de saúde, para conter, inclusive, os atos de vandalismo. 
Celso Pereira
Lara   
sábado, 15 de fevereiro de 2014
322- As promessas que se repetirão
A
pressa desesperada do atual governo pelas propagandas eleitorais 2014 está evidente.
Entretanto, são muitos os programas ainda em andamento e nenhum concluído.
Agora, o Brasil tem pressa! Tanto é assim que
o governo anuncia que vai lançar o PAC 3, sem ter concluído o primeiro. Com um discreto atraso de seis anos nas obras dos programas anteriores, o governo
apressa-se, justo agora, em promover um novo ciclo de investimento: o
lançamento, em abril, do terceiro Programa de Aceleração do Crescimento, a ser
executado a partir de 2015. Preocupada mais com as campanhas eleitorais de sua
reeleição do que propriamente com o crescimento do país, a presidente sabe que o
momento exige estratégias políticas que convençam os eleitores que ainda se
encontram no grupo dos indecisos. São esses que decidirão as eleições, por
isso, o momento para lançar programa voltado para obras de caráter social e
urbano teria que ser agora. O tempo é o fator principal nessa corrida
eleitoral, e tudo o que ainda falta (ou está faltando quase tudo) deve ser
apresentado como promessa de realização no próximo governo. Isso conta muito na
campanha de propaganda do governo na mídia, embora sejam aquelas mesmas ainda
não realizadas, as quais seus fiéis eleitores haverão de engolir novamente. Não
há, portanto, novidade no front. E o novo ciclo de investimento do governo
coincide com o período de campanhas eleitorais. Pura coincidência, não? 
Na área de investimentos no Brasil, nada foi
concluído e alguns sequer saíram do papel. A patinação das obras do PAC é o
principal problema desde o início, e isso vem acarretando prejuízos bilionários
aos cofres públicos. A isso se chama fracasso do governo petista. 
Os programas do PAC 1 e PAC 2 não conseguiram
atingir suas metas. O programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, é um deles. Foram
contratadas mais de 3,4 milhões de moradias, e apenas 1,5 milhão delas foram
colocadas à disposição da população, ficando, portanto, em menos de 50% do
previsto. O déficit habitacional no Brasil continua alto, na casa dos 8 milhões
de moradias. A isso se chama fracasso do governo petista. 
O Arco Rodoviário do Rio, previsto para
conclusão em 2010, no PAC 1, iniciado no governo Lula, hoje está previsto para
conclusão em 2016. A isso se chama fracasso do governo petista. 
O Trem de Alta Velocidade ou trem-bala,
previsto para conclusão antes da Copa 2014, iniciado também no governo Lula,
até hoje não saiu do papel. A isso se chama fracasso do governo petista. 
A transposição das águas do Rio São Francisco
está sempre a um passo da inauguração, e já foram gastos bilhões,
inutilmente.  A isso se chama fracasso do
governo petista. 
Na área de investimentos feitos no exterior, convém
citar alguns que trouxeram prejuízos aos cofres públicos: doação de 60 milhões
para a Bolívia, para o enfrentamento do déficit energético naquele país,
enquanto no Brasil a população sofre com alguns apagões e, certamente, os
consumidores de energia haverão de arcar com os investimentos extras via
aumento na conta de luz; empréstimos secretos para Cuba e perdão da dívida para
Angola, que juntos chegam a mais de dois bilhões de dólares. A ajuda financeira
que o governo brasileiro solidariamente presta a Cuba impressiona a todos os
países não comunistas. A generosidade do governo brasileiro, com os países
comunistas, não tem limites, mesmo com o próprio Brasil passando por uma longa
crise interna, seja política, institucional ou econômica. São fatos cujas
explicações deveriam ser duramente cobradas deste governo pela oposição durante
as campanhas. Para conquistar a classe dos eleitores jovens, o governo promete
também, e novamente, porque ainda não cumpriu, o aumento da oferta (expansão da
banda larga) e a velocidade da internet. A isso se chama fracasso do governo
petista. 
Pelo visto, no balanço governamental, a “mãe
do PAC” não tem nada a comemorar, pois não há nada que tenha sido executado de
maneira completa durante o seu governo. Nada atingiu a meta. O governo só
cumpre a meta quando se trata de reduzir despesas de custeio ou verba do SUS.  Por falta de tempo (7 anos), as obras das arenas
ou estádios vêm sendo tocadas de qualquer maneira, e os aeroportos brasileiros
possivelmente mostrarão o caos em que se encontram as suas reformas para a Copa.
Em alguns aeroportos, até “puxadinhos” serão feitos! Possivelmente, o forte da
campanha estaria concentrado nas promessas de atendimento das manifestações de
rua, ocorridas em junho de 2013. Em nome das pressões populares, o governo
decide apresentar propostas de solução para os problemas acumulados que
envolvem melhorias nos serviços públicos, como transporte. Isso após um ano das
manifestações! Da mesma forma que na campanha de 2010, a mobilidade urbana
seria o destaque da campanha de 2014. E, claro, não poderiam ficar de fora os
enaltecimentos ao Bolsa Família, programa eleitoreiro em essência, acompanhado
de uma nova promessa de abraçar um número bem maior de participantes, se
eleita! Portanto, até agora nada evoluiu concretamente nesta Terra Brasilis,
seja na área social ou na de crescimento do país, a não ser no desmonte das
instituições brasileiras e na baixa credibilidade dos investidores
estrangeiros. Em Wall Street, por exemplo, há um forte pessimismo com o Brasil
por causa da manipulação de alguns indicativos (contabilidade criativa), da
falta de reformas e da possibilidade de o país ser rebaixado pelas agências de
classificação de risco. Portanto, é muito difícil mudar essa percepção num
curto prazo. Se a oposição é taxada de pessimista por criticar os programas do
governo ou torcer contra o Brasil, nas palavras da presidente, e, se de fato, não
houve conquistas de grande valia no período petista, então, é porque tudo não passou
de promessas e promessas. A isso se chama fracasso do governo petista. 
Celso Pereira Lara 
domingo, 9 de fevereiro de 2014
321-Lixo não agrada a ninguém
As
sujeiras em locais públicos são nossas, sim, mas temos que adquirir a
consciência de que somente deveríamos descartá-las em locais apropriados, e
fazer disso um hábito.
O que se observa na maioria das cidades
brasileiras é um retrato do mau hábito de descartar lixo em local impróprio,
ainda tão inserido na população, com as suas consequências para as finanças
municipais e para o ambiente de uma forma geral. No período de Carnaval, por
exemplo, a quantidade do que é jogado nos logradouros e espaços públicos, sem a
menor timidez, deveria impressionar a todos. São toneladas de lixos, espalhados
pelas cidades! Carnaval sem sujeira, em todos os sentidos, é impossível, mas
deveria ser bem melhor se não fosse a falta de bom senso dos muitos carnavalescos.
Atribuir somente ao poder público a responsabilidade pela limpeza urbana é uma
forma simplista de encarar o problema. Mas também não há necessidade de lei
punitiva, se não houver efeito prático! O combate à causa implica necessariamente
em conscientização do povo. Não há como se eximir dessa responsabilidade, quando
somos os verdadeiros produtores dos lixos nas vias públicas. Se quisermos realmente
uma cidade limpa, que tenha qualidade de vida, então, devemos contribuir com o
nosso empenho, fazendo com que o lixo chegue ao destino adequado. Isso é educação,
é cidadania, é respeito ao futuro da nossa cidade, e assim o meio ambiente gentilmente
agradece. As nossas sujeirinhas diárias deveriam seguir para os locais certos,
e não para os espaços públicos e bueiros. Devemos fazer disso um hábito. Que
maravilha, se assim fosse! O grande impacto da sujeira para o orçamento fez com
que o poder municipal de algumas cidades chegasse a uma atitude extrema: a de
multar aqueles que jogarem lixo nas ruas. Entretanto, não devemos confiar que
essa atitude venha trazer a solução para esse complicado problema, que só
aumenta e que envolve a educação ou conscientização desses infratores. Também
não devemos considerar a punição como a única maneira de educar. O que conta, na
realidade, é estimular o interesse pela vivência em ambientes mais limpos e
saudáveis, despertando a consciência de que os cidadãos também têm deveres. E
descartar o lixo corretamente é um deles. Quem não gostaria de encontrar as
vias, calçadas e praças bem limpas? Não se trata de querer isentar o poder
público de suas obrigações, pois compete às autoridades modernizar os sistemas
de coletas, de forma que acompanhem o aumento da produção desse material
descartável. O lixo nosso de cada dia é, portanto, um problema de todos, e cabe
a cada um fazer a sua parte, com consciência, com responsabilidade, enfim, com
prazer. Cidade limpa, povo civilizado!  
Celso Pereira Lara    
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
319-Arrecadômetro petista
Petistas
condenados causam surpresa a todos: ao STF, à população e aos próprios
petistas!
As multas fixadas pelo Supremo Tribunal
Federal, na condenação dos réus petistas no julgamento do mensalão, por terem
sido tão amigáveis ou insignificantes, foram motivo de frustração da parte dos
próprios juízes da Suprema Corte. Fato é que um petista (ex-tesoureiro do
partido) condenado à prisão e ao pagamento de multa no valor de 466 mil
conseguiu arrecadar, em poucos dias e por uma campanha divulgada na internet, a
importância de um milhão em forma de doações. Anteriormente, um ex-presidente
do Partido dos Trabalhadores, também condenado por formação de quadrilha e
corrupção ativa, conseguira arrecadar mais de 700 mil, o suficiente para cobrir
a multa no valor de 468 mil. O arrecadômetro petista como sempre não só
surpreende a todos, como também à cúpula do PT. Um verdadeiro sucesso de
arrecadação. Dinheiro não é problema! Em ambos os casos, as doações atingiram
quase o dobro do necessário para quitar suas dívidas financeiras com a justiça.
Por enquanto, só não é permitido, por lei, arregimentar alguns militantes
petistas para ficar no lugar desses condenados, cumprindo a pena de prisão. Mas,
certamente, se fossem convidados, não faltariam companheiros. As doações foram em
média acima de um mil reais, e envolve a participação de militantes e políticos
que apoiam o governo. A demonstração de solidariedade e companheirismo, fidelidade
a toda prova, pelos militantes do partido, serve para ajudar os
correligionários condenados por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no
governo petista. Lembrando tratar-se de o maior escândalo de corrupção da
história política do Brasil, e, não obstante, as ajudas financeiras aos
condenados servem para comprovar que a intenção é, mesmo, trazê-los de volta à
vida política. O PT, antes, lutava pela ética e era contra a corrupção nos
governos! Hoje, é um orgulho petista saber que os companheiros estão aí coniventes
com essa turma de criminosos, condenados pelo STF. Apesar de não ser proibida
essa forma de arrecadação, as autoridades fiscais alertam que as doações terão
de ser informadas à Receita Federal nas declarações de Imposto de Renda. Segundo
os condenados privilegiados, o excedente da arrecadação será colocado à
disposição de outros companheiros condenados que também terão multa pecuniária.
Essa tática audaciosa, típica do petismo, só serve para aumentar a indignação
da população e do poder legiferante, que afinal de contas clamam por justiça. 
Celso Pereira Lara
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