A democracia não
aceita eleições suspeitas.
Muita
expectativa, muita confiança de que o candidato à reeleição ganharia no
primeiro turno. Todas as viagens feitas Brasil afora mostravam a tamanha
popularidade do presidente da República. De acordo com a cidade, preparavam
carreata, motociata ou encontro de jet ski, e a quantidade de apoiadores nas
ruas era sempre impressionante. Por onde ele passava, arrastava multidão! Era
um verdadeiro show que sinalizava uma vitória no primeiro turno. O povo estava muito
confiante disso!
 As
pesquisas DataFolha - do mesmo jornal que em 2018 afirmava que Bolsonaro
perderia a eleição - anunciavam a todo instante que Lula ganharia a Eleição
2022. Entretanto, Lula sequer podia sair às ruas, pois logo era xingado. As
manifestações a seu favor não passavam de poucos militantes pagos.
 O
debate na Globo serviu para impulsionar Bolsonaro, o que daria para liquidar a
eleição logo no primeiro turno. Essa foi a impressão que se podia ter do
debate. Ficou claro que Lula estava desesperado, porque os seus argumentos não
eram suficientes para convencer os opositores e o seu eleitorado. Então, no dia
do pleito, a derrota de Lula seria inevitável.
 Os
pedidos de auditoria das urnas, durante 2022, eram sempre postergados e negados
pelo TSE/STF, de tal forma que não pudessem ser atendidos antes da eleição. O
presidente do TSE sempre afirmando que as urnas eram confiáveis, e que o
resultado não poderia ser contestado em nome da democracia.
 Entretanto,
a população não confia no resultado das urnas, desde os pleitos de 2014 e 2018.
A realização de auditoria por uma firma especializada e pelos militares das
FFAA poderia ter acabado com essa suspeita há bastante tempo. Então, por que os
ministros do TSE/STF não admitiram que as urnas fossem submetidas à auditoria?
Afinal, onde está a transparência? A democracia tão defendida pelo STF não
serve para o Brasil.
 Qualquer
um pode observar que tudo isso faz parte de uma trama. As pesquisas DataFolha
sempre favoráveis ao candidato petista; o comportamento de Lula ao divulgar
partes ácidas de seu projeto de poder, como se já tivesse a certeza da vitória;
a defesa intransigente da segurança das urnas eletrônicas; a descondenação de
Lula.
 Depois
de tudo isso que foi feito para preparar o retorno do descondenado ao poder, é
lógico que eles contam com a certeza do resultado favorável das urnas. E não
deu outra: Lula venceu no primeiro turno! Venceu sem sequer divulgar as suas
propostas de governo, e disse que mostraria tudo após a eleição.
 No
segundo turno não será diferente, pois a salvadora urna eletrônica dará a
vitória ao petista, novamente. Nenhuma novidade, até então!
 Bolsonaro
sempre veio jogando dentro das quatro linhas, e teve que suportar todas as
maldades jurídicas praticadas contra ele. Um dia após a eleição do primeiro
turno, Bolsonaro chegou a comentar, no Twitter, que se ele jogar fora das
quatro linhas, as FFAA saberão agir.
 Vamos
esperar o segundo turno.
         Celso Pereira Lara
 
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