Na política, ser honesto é ser inconveniente! E a
intenção dos políticos é justamente afastar essa figura do meio deles.
Já são mais de 60 o número de pedidos de impeachment do
presidente Bolsonaro, os quais estão dormindo na mesa do presidente da Câmara
por falta de quórum e principalmente por falta de apoio popular, fundamental
para desencadear o processo. Ou será que alguém acredita que, se houvesse um
clima favorável, o Maia não teria dado prosseguimento? Lógico que sim! Então,
dezenas de aproveitadores pedem impeachment apenas para causar a sensação de
que o presidente é corrupto, ou suspeito da prática de crime, ou de conduta
inadequada para o cargo, ou incompetente para gerir a pandemia no Brasil, mas
na realidade não se tem a materialidade dos fatos.
As carreatas dos dias 23 e 24 de janeiro, que pediam
“impeachment, já!”, “Fora, Bolsonaro!” e “Vacina, já!”, como sempre, não passam
de pingados militantes, provando o fracasso do movimento que não tem “cheiro de
povo”. Calcula-se que mais da metade dos manifestantes eram militantes de
partidos políticos da esquerda radical, da UNE, do MTST, MBL, Vem Pra Rua e de
outros movimentos sociais. Em Brasília, não chegou a 500 veículos; em São
Paulo, um pouco mais, e nas outras capitais foi um fiasco, evidenciando o
vexame da baixa participação popular e comprovando que a maioria do povo está a
favor do Governo. No entendimento dos líderes do movimento, “o descaso com a
Covid-19 e a crise econômica aumentam possibilidade de impeachment de
Bolsonaro”.
Entretanto eles não levam em consideração que a crise econômica
não foi causada pelo presidente. Foram bilhões de reais enviados pelo Governo
federal a governadores e prefeitos, mas a consequência do caos deixado por eles
é maldosamente debitada na conta do Bolsonaro. Fingem não entender e aproveitam
para cobrar do presidente.
A pandemia veio para mostrar o quão as pessoas são mal
intencionadas. Poucos dias após a entrega, surgiram denúncias de sumiço de 60
mil doses da vacina Coronavac no Amazonas. Criminosos não querem saber de
salvar vidas – nunca se importaram com isso -, mas sim de se aproveitarem da
situação. São oportunistas em essência!
Pessoas ligadas a políticos preferiram fazer uso desse
prestígio para furar filas de vacinação. Um gesto típico de querer se dar bem,
sem se preocupar com quem mais necessita da vacina. Uma atitude condenável do
ponto de vista humanitário. Farinha pouca, meu pirão primeiro!
O governador Doria deixou a vergonha de lado e assumiu o protagonismo de competir com o presidente do Brasil, valendo-se de qualquer oportunidade para se promover e buscar reconhecimento. O oportunismo ficou claro quando foi exibido o vídeo em que Doria estava ao lado da enfermeira que tomava a primeira dose da Coronavac no Brasil, no mesmo instante em que a vacina estava sendo aprovada pela Anvisa! Além de garoto-propaganda da Coronavac, foi um marketing político, visando colher dividendos para a sua candidatura à Presidência, em 2022. Mas, cá pra nós, aumentar impostos no Estado de São Paulo, durante a pandemia, e aplicar lockdown parcial, que prejudica ainda mais as atividades comerciais, não estariam a revelar o fracasso de sua administração nessa crise? Agindo assim, Doria não seria eleito síndico de prédio nem aqui nem na China!
Na pandemia, não se admite o pânico causado pela manipulação da mídia, que sordidamente prefere esconder os números de doentes recuperados e revelar de forma hitchcockiana o aumento das mortes e dos novos casos da doença. Diariamente, vários noticiários deprimentes – seguidos de ataques maldosos a Bolsonaro – são vistos por aqueles que assistem a essas emissoras de TV. A impressão que dá é que, pelo estardalhaço das notícias, já morreu metade da população brasileira! E isso tudo com a intenção de jogar na conta do presidente. Todavia o próprio Bolsonaro vem desfazendo as fake news em sua live diária.
Celso Pereira Lara
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